1. Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4484 de “a defesa” – N.º 19 – 2.ª Série – Évora, Julho - Outubro 2010
CHAMA ENCONTRO DA MIUZELA
LASISTA Em pleno mês de
Agosto, no período
Aqui nos encontramos de novo, tradicionalmente
após o período estival, para “dar dedicado às férias,
conta”, não já dos “Encontros os sacerdotes da zona
Regionais”, mas dos “Encontros de Riba-Côa da nossa
de Cursos”, que tem sido uma das Arquidiocese, que
“apostas” ganhas pela LASE! De também aproveitam
entre estes salientamos, com muita para gozar uns dias
alegria, as BODAS DE OURO na sua terra natal na
do Curso de 1960-61, que foram companhia dos seus
celebradas, festivamente, no dia 11 familiares e amigos,
de Setembro, em Vila Viçosa, sob a encontraram-se no
presidência do arcebispo de Évora, já habitual convívio
D. José Alves. junto ao rio Côa.
Aprazado sempre
para a segunda
quarta-feira do mês, a não ser que vinda de um restaurante. Ao longo da
coincida com um dia já muito avançado, tarde alguns aproveitaram para “bater
o encontro decorreu, este ano, no dia uma sueca” ali à sombra dos pinheiros,
11 de Agosto. Aqueles que são naturais outros visitaram a ponte Sequeiros, ex-
da região e os que se lhes têm juntado -libris do lugar e outros ainda continua-
nos últimos anos, já mantêm esse dia ram em amena cavaqueira, refrescando
reservado na sua agenda para almoçar as gargantas até ao final da tarde.
e conviver naquele lugar aprazível, Dos cerca de trinta elementos presentes
propriedade da família do P José Morais
. pertencentes à hierarquia, salienta-se
Palos. Os anfitriões também já marcam as a presença do nosso Arcebispo, D. José
suas férias para estar disponíveis nestes Alves, que, há quase duas décadas,
dias e acolher, com muita alegria e estima, participa activamente neste encontro;
todos os sacerdotes e outros amigos, do senhor Bispo da Guarda, D. Manuel
naquele que ali já se convencionou Felício, que também já mantém esse dia
chamar “o dia dos padres”. sempre reservado; e do senhor Bispo de
A organização do encontro, para Siguenza-Guadalajara, em Espanha,
além de contar com uma equipa local, amigo pessoal de D. José, que ainda
que já está rodada nestas actividades, tem raízes familiares naquela região, e
está sempre a cargo de uma “mordomia” que também já se habituou, com muito
nomeada de ano para ano e que suporta entusiasmo, a estes “combébios”. Quem
a maior parte das despesas. Este ano não pôde estar presente, com muita pena,
os mordomos foram os padres António pois foi o primeiro ano que faltou e por
Queremos também destacar Pereira Sanches, Moisés Janela Antunes motivo de uma intervenção cirúrgica, foi
a reunião do Curso de 1973-74 e Carlos Manuel Silva Terras da Fonte. o nosso presidente da Direcção, P António
.
em Fátima que, sendo dos mais Aos sacerdotes também se juntam Fernando Marques.
novos, quiseram fazer este primeiro outros amigos, mormente um grupo que Para o ano já ficou nomeada a nova
“Encontro” preparatório de muitos vai de Montemor-o-Novo, onde o anfitrião mordomia, constituída pelos padres
outros no futuro. é pároco, e que também já não dispensa Joaquim Chorão Lavajo e Manuel Lopes
Aqui desafiamos, mais uma vez, a deslocação à Miuzela nesse dia. Botelho, que celebram o seu jubileu
os outros Cursos que ainda não se Este ano o programa incluiu a oração sacerdotal, e o encontro, que promete
da Hora Sexta por volta do meio-dia, mais coisas, será dia 10 de Agosto, a tal
(Continua na pág. 4) os aperitivos e o almoço, em parte segunda quarta-feira do mês.
confeccionado no local e outra parte P. José Morais
2. Encontros de Cursos
Fátima (1973-74)
Decorreu em Fátima, no dia 24 de Julho passado, o primeiro bem mais de 30 anos (os que saíram logo nos primeiros anos).
encontro do curso de 1973/1974. Depois de um almoço de Ficou a promessa de se repetir este encontro todos os anos,
convívio, teve lugar uma visita de comboio por Fátima, se- sendo o próximo em Vila Viçosa, em data a designar.
guida de uma visita ao Santuário, que cada um aproveitou de Estiveram presentes: Amílcar Francisco Pereira da Costa,
forma livre. Todos os antigos alunos dos Seminários de Vila Vi- esposa e filhas (Canadá); António José Martins Afonso, esposa
çosa e Évora presentes aproveitaram da melhor forma o pouco e filha (Guarda); Carlos Manuel Ferreira Afonso, esposa e filho
tempo em que estiveram juntos para matar saudades dos (Estarreja); Donaciano Marques de Matos e esposa (Estarreja);
tempos de Seminário, pois que alguns não se encontravam há Elias Martins Castanheira e esposa (Suíça); Francisco José
Marques Viana Azevedo, esposa e filhos
(Estarreja); Joaquim Fernando da Silva Oliveira
(Avanca); José António Pereira Dias, esposa e
filhos (Corroios); José Maria Sobreira Martins
e esposa (Suíça) e Rui Manuel Pacheco Duarte,
esposa e filhas (Coimbra).
Marcaram ainda presença: o Américo Farinha
Castanheira e esposa, o Acácio da Costa e esposa
(Curso de 1972-73) e uma das irmãs religiosas
que exercia funções na lavandaria do Seminário
de Vila Viçosa, tia do Amílcar e do Acácio.
Para um primeiro encontro, com a falta de
experiência da organização e a dificuldade em
contactar todos, foi uma experiência bastante
gratificante, que, por certo, terá cada vez mais
participantes nos próximos anos.
António José M. Afonso
Coruche (1968-69)
Realizou-se, em Coruche, no passado dia 2 de Outubro, o que, eventualmente, podem ter conduzido a mal-entendidos.
2.º “Encontro” de antigos seminaristas de Vila Viçosa e Évora Alimentados o espírito e a alma, chegou a vez do corpo.
do curso de 68/69. O encontro iniciou-se com a chegada dos Dirigimo-nos para o restaurante “Ó Manel”, aonde se nos
colegas, que quiseram e puderam estar presentes, ao Parque juntou o Pároco de Coruche, Padre Elias S. Martins, que nos
Sorraia, na entrada de Coruche. acompanhou no almoço, bem servido e saboroso, que terminou
Depois dos cumprimentos e do primeiro “matar saudades”, com os habituais licores de noz e poejo, oferecidos pelo Sr.
todos se dirigiram para a Igreja de S. João Cónego Fernando.
Batista (Matriz) para as boas-vindas a
cargo do Rev. Cónego Fernando Marques,
Presidente da Direcção da Lase e antigo
perfeito deste curso, em Évora, que veio
acompanhado pelo delegado para o
Alentejo, António J. Costa Braga.
E s t a v a m p r e s e n t e s : A l b e r t o P.
Rodrigues e filho, António José Brotas e
esposa, António Manuel P Silva e esposa,
.
Domingos B. Lopes e esposa, João S. R.
Cosme e esposa, José M. Costa e esposa,
Manuel P A. Pedrico e esposa e Rui M.
.
M. Sousa e esposa.
Nesta pequena reunião houve
oportunidade para transmitir mensagens
de alguns colegas, que não puderam
estar presentes fisicamente, de outros de
quem nada se sabia, bem como pequenos
apontamentos sobre a vida de colegas,
que já não se viam há cerca de quarenta
anos. Foram momentos que reforçaram os O resto da tarde serviu para “pôr a conversa em dia”, ali
laços de união e que nos irão motivar a continuar com estes mesmo na sala do restaurante, relembrar boas memórias do
encontros. passado, contar umas anedotas, trocar umas receitas, como as
Seguiu-se a Eucaristia presidida pelo Sr. Cónego Fernando senhoras gostam e até cantar umas cantigas.
Marques, que na homilia, e a propósito da parábola do Filho E chegou a hora das despedidas. Depois destas, uma certeza,
Pródigo, realçou a importância da valorização de factos e motivos para o ano há mais. Até lá.
que nos unem em detrimento de acontecimentos do passado António José Brotas
2 “a defesa” - “ECOS DA LASE”
3. Encontros de Cursos
Mourão (1969-70)
O Curso de entrada no Seminário de Vila Viçosa em 1969-70, curiosidade, admirando a fantástica paisagem alentejana e as
realizou o seu sétimo “encontro” na Zona de Mourão, no passado suas belezas naturais. Este passeio fluvial deu para ter uma ideia
dia dois de Outubro, tendo como anfitrião o Artur Domingues, da imensidão do espaço e de água, que esta barragem comporta.
que com a ajuda do Miguel Borrecho, de Évora, organizou um Chegados a Monsaraz, visitámos o conjunto Megalítico da
belo dia de convívio turístico-cultural. Herdade do Xerez (Foto) e a histórica Vila Medieval, tendo como
cicerones o José Cunha e o Manuel
Ventura, que nos descreveram ao
pormenor, as histórias da História desta
Vila. Apesar do avançado da hora e das
despedidas de uns, outros ainda foram
até Mourão, saborear as delícias, que o
anfitrião nos proporcionou, no lanche
ajantarado.
E assim se deu por terminada
mais uma jornada de convívio para
os dezassete elementos deste Curso
de Seminário e alguns familiares,
que estiveram presentes: Adão Silva,
Valongo; Alberto Meliço, Odivelas; Artur
Domingues, Mourão; António Caçador,
Amadora; Miguel Borrecho, Évora;
Ezequiel Gomes, Brandoa; Joaquim
Paula, Lameiras-Sabugal; Joaquim
Adriano, Paúl-Covilhã; P Jorge Matos,
.
Évora; José Alberto Vieira, Newark
(EUA); José Cunha, Paço de Arcos; P .
José Morais Palos, Montemor-o-Novo;
José Fernando Lage, Cabeceiras de
Depois da concentração junto a Monsaraz, partimos em Basto; Manuel Ventura, Évora; Raúl Oliveira, Avanca; Salvador
autocarro que a Câmara Municipal de Reguengos colocou à Saruga, S. Bento do Cortiço-Estremoz; e o Vítor Brotas, Lisboa.
disposição, para nos levar ao local do almoço, na Amieira. No Ficaram já marcados os próximos “Encontros”: 1 de Outubro
percurso fizemos uma breve visita à Adega Cooperativa de de 2011 (Avanca-Estarreja); 2012 (Lisboa) e 2013 (Valongo).
Reguengos de Monsaraz, que nos proporcionou uma prova Finalmente, como pioneiro destas jornadas, quero deixar, em
de vinhos, tendo alguns aproveitado para adquirir o precioso meu nome pessoal e no de todos os presentes, os nossos sinceros
néctar. agradecimentos aos organizadores e, particularmente, ao Senhor
Chegados à Amieira, foi-nos servido o almoço de forma Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz,
aligeirada, findo o qual nos deslocámos para a Marina, pois o pela cedência do autocarro, que nos transportou. Até para o ano.
barco tinha a partida marcada para as 14H30. No percurso até
Monsaraz, durante cerca de 2H30 pudemos dar largas à nossa P. Jorge Matos
Oeiras (1945-46)
Teve lugar no passado dia 2 de Outubro,
a reunião anual dos alunos do Curso de
1945/46,do Seminário de Vila Viçosa.
A organização deste ano coube ao
colega João Martins Farinha, que se
tinha oferecido para nos receber na sua
casa de campo, em S. Miguel de Rio
Torto-Abrantes, mas que, por motivos de
saúde, se viu obrigado a alterar o local para
Oeiras, onde reside.
Efectivamente, reunimo-nos na Praia
da Torre, em Oeiras, tendo ao lado as
ondas azuis do Oceano e o majestoso
Forte de S. Julião da Barra. Ao fundo, em
paisagem deslumbrante, acenáva-nos o
Cabo Espichel e a sempre romântica e
encantadora Serra da Arrábida, que poetas,
como Frei Agostinho da Cruz e Sebastião
(Continua na página seguinte)
3 “a defesa” - “ECOS DA LASE”
4. Encontros de Cursos
Oeiras (1945-46)
(Continuação da página anterior) connosco através da amizade, do abraço e dos cumprimentos
amigos.
da Gama, entre outros, tão bem souberam cantar, através dos Embora o tempo disponível nestas reuniões, não seja muito,
seus inesquecíveis e maravilhosos poemas! há sempre a preocupação de enriquecer estes encontros com
Foi na esplanada do Restaurante Torremar, em dia radioso uma nota cultural. Daí a possibilidade de uma visita ao Parque
de Sol, que se trocaram os primeiros abraços e se recordaram dos Poetas, em Oeiras, no final do almoço.
aquelas inesquecíveis histórias e peripécias vividas na infância Como preparação desta visita foi oferecida a todos os
dos nossos 11,12 e 13 anos... presentes uma brochura, edição da Câmara de Oeiras, onde
Seguiu-se o almoço no referido restaurante,
onde o principal objectivo destes encontros -
O CONVÍVIO - foi uma das iguarias que
nos acompanhou, sempre no decorrer desta
agradável refeição.
Presentes: João Martins Farinha - o
anfitrião - mulher, filha, genro e a netinha
Catarina; Luís Lopes Pelicano, José Augusto
de Pinho Neno e mulher, António Ascensão e
mulher, Domingos António Barroco e mulher,
Manuel Herculano Valente da Silva e mulher,
Elísio da Silva Gama, mulher e filha, Rui
Metelo Pina Serra Pedro e mulher, que não
pertencendo a este curso, nos tem honrado
com a sua presença e Manuel Fernandes
Rodrigues Reis.
Indicámos o Rodrigues Reis em último
lugar, para podermos salientar a alegria
que tivemos com a presença, este ano, deste
colega. Reside longe, em Oliveira de Azeméis,
mas veio e a todos encantou com as histórias
que recordou e, sobretudo, com a amizade que nunca esqueceu! se pode apreciar todo o projecto da 1.ª fase deste magnífico
Outros quiseram vir, mas, por circunstâncias diversas, não espaço cultural. Foram ainda oferecidos mais 2 livros, um sobre
puderam estar presentes. Estão neste caso o Manuel Joaquim Sebastião da Gama, com referência no Parque, e ainda a última
Gabriel, o Abel Gonçalves Santos Brás, Pe. Adriano Chorão publicação do nosso colega Pinho Neno, com que nos sentimos
Lavajo, Manuel Pereira Cabaços, José Pereira Pinto Cabaços e muito honrados, com o título “Jesus de Nazaré e as Fábulas do
Pe. António Ribeiro Lobo que, de Londrina-Brasil, onde trabalha, Cristianismo - Dois milénios de Mitos e Fantasias”. Esta obra,
teve a amabilidade de telefonar ao Manuel Herculano, pedindo em poesia, de 223 páginas teve a sua primeira apresentação em
que o representasse neste encontro, pois, dizia, queria estar Braga, no Conservatório Calouste Gulbenkian, no passado dia
24 de Setembro do corrente ano.
O próximo “Encontro”, a realizar no primeiro sábado de
Outubro do próximo ano, ficou marcado para Colares - Sintra
CHAMA LASISTA e terá como anfitrião e organizador o nosso colega Domingos
António Barroco.
(Continuação da primeira página) Manuel Herculano
reuniram nenhuma vez, para que se aventurem a fazê-
-lo começando por descobrir o nome e a morada de
todos os colegas de Seminário. Garanto-lhes que vale a CONVÍVIOS DO NATAL
pena todo o trabalho e paciência, que serão largamente
compensados pelo “reencontro” festivo, depois de tantos Como já vai sendo tradição, a “Ceia de Natal” em
anos de afastamento físico! Évora e o “Almoço de Natal” na zona Norte, aqui estamos
Também recordamos o “Encontro Nacional de Fátima” a recordar a todos os que queiram participar nestes
que ocorreu no dia 25 de Setembro. Continuamos a lutar “convívios natalícios”, que reservem, quanto antes, essa
para que esta reunião seja para todos os lasistas o “coroar” data, que vai ser, segundo o calendário das actividades da
das actividades lasistas do ano. LASE para 2010, no dia 11 de Dezembro, em:
Damos igualmente notícia do “Encontro da Miuzela” - Évora: 19 horas – Eucaristia na capela de N.ª S.ª da
onde participam maioritariamente, sacerdotes das dioce- Purificação, Seminário Maior, seguida de jantar e convívio.
Contactar o delegado António Joaquim C. Braga: Telf. 266
ses da Guarda e de Évora naturais das Terras de Riba-Côa.
702 725; Telm. 964 256 403; email: a.j.c.braga@hotmail.com.
Saudamos, particularmente, todos os lasistas, familiares - Paços de Ferreira: 12,30 horas - Almoço na “Casa do
e amigos que quiseram participar nestes vários “eventos Campo”, rua de S. Tiago, 148, Figueiró. Contactos: Maria
lasistas” e lançamos o desafio a todos os outros, que não Augusta P Correia (Mariazinha): Tel. 224 224 398; 968 065
.
tiveram essa oportunidade, que não deixem apagar a 420; email: jpintocorreia@netcabo.pt; Albino C. da Rocha
“chama lasista” que neles ainda fumega e a venham avivar – Telf. 224 211 224; Telm. 965 485 984; email: albino449@
em futuros “Encontros”! gmail.com; ou delegado Albino Pereira - Telf. 255 649 154;
O Presidente da Direcção Telm. 917 549 273; email: a_j_pereiraleo@hotmail.com.
4 “a defesa” - “ECOS DA LASE”
5. Recordações de factos de há 40 anos...
Na sequência do que publicados os textos, para aprovação, e só permitia a publica-
publicámos no último ção dos que fossem considerados não desfavoráveis ao regime.
número de ECOS DA LASE, Só que os censores, foram tão castrados mentais, que não
recebemos do Manuel conseguiram perceber a evidência do conto. O conto publicou-se
Relvas o texto intitulado: e na manhã seguinte deu-se a tempestade.
“MEMÓRIA de OS EU- Aquele texto, que eu escrevera por minha iniciativa e
NUCOS”. autonomia, sem ter mostrado a ninguém, a não ser ao P. Alves
“Em 1970, a grande Gomes, foi no fundo o trunfo que os políticos locais da situação
maioria dos jovens não precisavam. Confirmou para eles, a sua tese absurda, da
tinha informação nem existência de uma célula comunista no Seminário. Um deputado
formação política. Havia de Évora da Assembleia Nacional gritava no paço episcopal:
um mal-estar geral e uma “Sr. Arcebispo, exijo uma inspecção médica para saber se eu
desaprovação do regime sou castrado”. (Ele não sabia dizer esta palavra, dizia outra).
político, sopravam fortes E as consequências foram as que eles queriam: o P. Alves
ventos de mudança, mas Gomes destituído do jornal Defesa; os Superiores do Seminário
era reduzida a intervenção substituídos.
política. Por estranho que pareça, eu não sofri consequências, a não
Évora era uma cidade de província fechada e conservadora, ser nunca mais conseguir publicar nada nos jornais. Fui seguido,
apesar de alguns focos de abertura. até ao 25 de Abril, pela Pide, mas não fui perseguido”.
Na própria Igreja sentiam-se os efeitos do Vaticano II, com
Manuel Relvas
resistências de alguns.
Foi nesse ano que, sem pensar e com ingenuidade política,
fui a ocasião de uma tempestade política (dizer terramoto será
demais), na pacata cidade de Évora, de onde era o Ministro do
Interior (Gonçalves Rapazote).
Eu tinha publicado um conto semita, na Defesa, a propósito
PADRE CASIMIRO
de umas críticas que tinham aparecido em meios eclesiásticos,
à “demasiada abertura” dos Superiores do Seminário Maior. FERREIRA ALVES
Ninguém mo pedira, nem eu o disse a ninguém, mas de facto
publiquei o conto. O ter sido publicado e nada me ter acontecido
da parte dos Superiores do Seminário era mesmo um sinal de No seguimento da
abertura. Passou algo despercebido, mas o P. Alves Gomes, gostou publicação da notícia da
e disse-me: “Tens de publicar mais. Vamos fazer uma série de ocor rência das Bodas de
contos.” Ouro Sacerdotais do Padre
E a ocasião para o segundo conto (e último) estava a Casimiro Ferreira Alves, nos
proporcionar-se. últimos ECOS DA L ASE,
O Silvestre (Cónego) e eu, como pré-finalistas, tínhamos recebemos dele uma amável
de organizar a festa dos finalistas: Júlio Roxo, José Gusmão e carta e da qual tomo a ousadia
Raúl Mendes. Na divisão de tarefas, como eu tinha, na casa, de publicar alguns extractos:
experiência de teatro, fiquei com a organização do espectáculo. “...Tenho a agradecer-te
Resolvi propor a vinda do P. Francisco Fanhais, que era conhecido o envio de “Ecos da Lase”, que
como o Padre Cantor de protesto contra o regime. E aqui houve me chamou a atenção de “a defesa”, cuja apresentação
mais um sinal de abertura dos Superiores de então, a quem e conteúdo me cativaram e que desconhecia. Pedi ao
eu sem querer acabei por pregar uma partida: os então Padres Cónego Barros para me inscrever como assinante.
Manuel Madureira, José Fernandes e Francisco Sanches Alves. Parabéns pelos teus suculentos artigos. Lê-los, aprende-se
Não só aprovaram a ideia, como eles próprios se dispuseram a e fica-se preso pelo estilo simples, fluente e harmonioso.
falar e a convidar o P. Fanhais, que aceitou (eu até hoje, nunca vi Não consigo digerir a prosa do Saramago, nem com molho
ou falei com o P. Fanhais). Com o espectáculo garantido, informo de tomate vermelho!
o P. Alves Gomes, que publica na defesa, um quadradinho a
Gostava de concretizar um velho sonho, que as
noticiar que o P. Fanhais actuará na Festa dos Finalistas.
contingências da vida me têm feito adiar: inscrever-me
E aí começa a política. As autoridades locais, escandalizadas
na LASE. Não prometo participar em “Encontros”, porque
e assustadas, conseguiram que o Sr. Arcebispo não permitisse
a vinda do P. Fanhais. Os Superiores do Seminário, sentindo-se em dias em que as actividades pastorais não o permitem.
desautorizados, comprometeram-se perante o Sr. Arcebispo e Junto já um pequeno cheque. Considero meu dever que,
conseguiram que ele consentisse, de novo, na vinda do Cantor de infelizmente, não tenho cumprido. Peço perdão...Se não
Protesto. Mas uns dias antes da Festa, as forças políticas foram me esquecer, vou falar nisto mesmo ao Jerónimo (colega de
mais fortes e o P. Fanhais foi mesmo proibido de vir. curso). Mantemos correspondência, pois a saúde e a idade
A data da festa foi mudada, eu escrevi um jogral (Sonhei não me permitem conduzir para além do reduto onde vivo.
que Abraçava o Mundo) onde defendia que a missão do padre ...Aceita um abraço amigo, repleto de muitas
também era defender e estar com os oprimidos, onde lamentava saudades deste que muito te estima, admira e
que as guerras dos grandes se fizessem nos países pobres e agradece”.
subdesenvolvidos e coisas do género. A Festa fez-se sem o P.
Fanhais, mas tivemos o “prazer” de ter Pides a assistir. NOTA: Agradeço as palavras amigas do Padre
E eu tinha matéria para o segundo conto semita: Os Eunucos. Casimiro F. Alves, assim como o “pequeno cheque”, que
De facto, os subservientes servidores do regime, só poderiam ser é de 250 €, para a LASE e contamos com ele num dos
castrados mentais, fanáticos de vistas curtas e limitadas. próximos “Encontros”, perto do seu “reduto” – P Fernando
.
E saiu o conto na Defesa. Para quem não saiba, havia
uma censura a quem tinham de ser enviados, antes de serem
5 “a defesa” - “ECOS DA LASE”
6. Encontro de Fátima
(Continuação da página 8) do Rosário tendo presentes as intenções particulares de cada um
dos presentes, não esquecendo também os lasistas ausentes.
Por volta das 12,30 horas dirigimo-nos para a igreja onde E depois de uma última fotografia tendo como pano de fundo
participámos na eucaristia presidida pelo Presidente da a altaneira torre e a basílica do Santuário, despedimo-nos até
Direcção, concelebrada pelo Padre António Ramiro Salgueiro e ao próximo “Encontro lasista”.
animada musicalmente pelo Lourenço Bandeiras. Estiveram presentes: Albino Joaquim Pereira e Esposa,
O almoço decorreu com muito apetite e animação e Fornelos (CNF); Alcino Pereira Carlos, São Bernardo (Aveiro);
durante o qual foram tiradas muitas fotografias. No final houve Amílcar Gomes Gonçalves, Caneças; Pe. António Fernando
tempo para algumas cantigas e muita animação. Marques, Évora; António Joaquim Costa Braga e Esposa, Évora;
Da parte da tar- António José de Mira
de o Programa con- Geraldo e Esposa,
vidava-nos a visitar Belas; Pe. António
uma interessante Ramiro Salgueiro,
“Exposição” sobre Pe d r o g ã o ( To r r e s
a vida da vidente N o v a s ) ; Au g u s t o
mais nova “Jacinta: da Silva Jacinto e
candeia que Deus E s p o s a , Pr o e n ç a -
acendeu”, com três -a-Nova; Eduardo
núcleos: “Jacinta, a Manuel Gomes Pina,
criança de Aljustrel”, Vi l a Vi ç o s a ; E l ó i
“Jacinta, a pastori G o n ç a l v e s Pa r d a l
nha vidente” e e Esposa, Lisboa;
“Jacinta, a beata Joaquim Inácio
de Nossa Senhora”, Cordeiro Coelho e
patente na cripta da Esposa, Embra;
nova igreja da San- Joaquim Merca da
t í s s i m a Tr i n d a - Silva Maia e Esposa,
de, no primeiro cen- Évora; Lourenço
tenário do seu nas- Ribeiro Bandeiras,
cimento (11.3.1910). Riachos; Luís António
Em seguida, visi- Pedrico, São João
támos o interior da da Talha; Manuel
grandiosa igreja, referência incontornável dum moderno templo António Antunes e Esposa, Sabugal; Manuel Ferreira Patrício,
sagrado tão apreciado por muitos e contestado por alguns. Montargil; Manuel Nunes da Fonseca, Tarouquela (CNF); Mário
Não podíamos terminar o nosso “Encontro” sem dar de Ascensão Louro, Turquel e Mário Simões Dias, Coimbra.
cumprimento a uma das principais recomendações de Nossa Um agradecimento ao Mário Louro que, tão generosamente,
Senhora aos três pastorinhos: “a reza do terço”. Assim, reunidos preparou este “Encontro”, assim como uma saudação especial
mesmo em frente da imagem da jovem Maria de Nazaré, junto ao decano dos presentes – Padre António Ramiro Salgueiro, pela
ao Presbitério, rezámos e meditámos sobre os “mistérios gloriosos” sua presença amiga, apesar dos problemas de saúde.
Publicações lasistas
1) Armando Lencastre: “Da Física e Metafísica à Boa Dividiu o livro em três Partes: Física – O Hino à Matéria de
Nova de Jesus de Nazaré – Reflexões: Ciência, Filosofia, História... Teilhard de Chardin; Metafísica – A palavra “Deus” – de Fernando
Fé”- Universidade Nova de Lisboa (2007). Pessoa; A Boa Nova de Jesus de Nazaré.
O livro foi enviado ao Delegado da LASE em Lisboa, Francisco Na frase final da capa reconhece: “A Igreja não é só o Papa.
Ricardo, aquando do último “Encontro Regional” em Sintra, no É também uma plêiade dos que heroicamente praticaram a lei
dia 9 de Maio de 2010, justificando a sua ausência. do Amor, alguns dos quais fizeram história (Santo Agostinho, S.
Armando Monteiro Soares Lencastre, nascido em Maio de Bento, S. Francisco, S. João de Deus...a Madre Teresa de Calcutá),
1924, em Alverca da Beira (Pinhel), frequentou o Seminário de e que fermentaram uma Sociedade que, passados muitos séculos,
Évora integrado no grupo de Seminaristas da diocese de Beja e proclamou a ‘Declaração Universal dos Direitos do Homem’. Onde
do qual saiu em 1940. haja caridade e amor, aí habita Deus”.
Segundo as suas palavras, na capa do seu livro, é: “um
cristão por educação, tradição e convicção; casado com bodas de 2) Alfredo R. N. Polho: “Voz do Povo Beirão” (1999).
ouro e pai de três filhos, por amor e avô de seis netos, com amor; Este livro foi enviado não pelo próprio, uma vez que já havia
engenheiro civil-hidráulica, por vocação; agricultor e silvicultor, por falecido em 2.000, mas sim pela sua irmã Maria Alice Nabais,
gosto e para ‘honrar pai e mãe’, mantendo e transmitindo raízes”. aquando da sua recente vinda a Évora.
Engenheiro civil diplomado (IST); Investigador (LNEC); Doutor Alfredo dos Reis Nabais Polho nasceu em Vale de Espinho
(FE/UP); Agregado (FCT/UNL); Sócio efectivo da Academia das (Sabugal), em 6/1/1926, frequentou o Seminário de Vila Viçosa
Ciências de Lisboa; Doutor Honoris Causa (IST/-1996); Presidente integrado no Curso de 1938-39. Professor do Ensino Primário,
Emérito da Academia de Engenharia. leccionou em várias escolas: Quintas de S. Bartolomeu
Na “Nota Prévia”, o autor afirma que: “Este livro não é um trata- (Sabugal), Bombarral, Coruche, Salgueiro (Fundão) e Manteigas.
do, nem um compêndio, nem sequer um ensaio. Para tanto não me Para lá deste livro com 1.250 quadras populares recolhidas nas
creditava o meu currículo. É simplesmente um livro de Reflexões, Beiras Baixa e Alta, com realce para o Sabugal, escreveu: “Sol da
de vivências pessoais que uma extensa bibliografia, a minha manhã”; “Rebola, minha bola”; “Joaninha, voa...voa”; “É sempre
vida profissional e a minha idade poderão ajudar a credenciar”. Primavera”.
6 “a defesa” - “ECOS DA LASE”
7. BODAS DE OURO DO CURSO DE 1960-61
Domingos Curto Vaz e esposa (Aldeia do
Bispo - Penamacor), Eduardo Manuel Gomes
Pina (V.Viçosa), Elias Bernardo e esposa
(França), Francisco António Barreto Fortunato
e esposa (Feijó),Francisco António Ferro
(Évora), Joaquim António Ramalho Amaral
e esposa (Barreiro), Joaquim da Conceição
Mochila Poeiras (Corroios), Joaquim Maria
Melo de Sousa Lima (Coimbra), Joaquim
Maria Ferreira Russo e esposa(Setúbal), José
Joaquim Palma Baião e esposa (Lisboa), José
Pinto Andrade e esposa (Canhoso), Leopoldo
Soares Santos (Fundão), Libório Casimiro
Gonçalves (Setúbal),Luís José Ambrósio
Madalena e esposa (Lisboa), Manuel da
Costa Vaz Rodrigues (Lisboa), Manuel da Cruz
(Continuação da página 8)
Ferreira e esposa (Azambuja), Manuel Esteves
arcebispo de Évora e do seu antecessor, D. Maurílio Gouveia. Leitão e esposa (Algueirão) e Nuno da Silva Pinheiro (Évora),
Aos dois o nosso agradecimento pela honra que nos deram com a quem temos que agradecer a organização do encontro.
a sua presença e companhia. Joaquim A. Ramalho Amaral
Passámos então ao visionamento das fotografias daquele
primeiro ano que nos uniu num laço que ainda permanece bem
vivo nos nossos corações. Foi interessante identificar a fisionomia
de cada um dos presentes, bem como dos ausentes, tarefa esta
bem mais difícil em alguns casos.
Delegado
Com atraso significativo em relação ao programa do encontro,
dirigimo-nos então às magníficas instalações da Pousada D. João da Zona das Beiras
IV, localizada nas antigas instalações do Convento das Chagas,
visitando demoradamente os espaços outrora utilizados por nós, No dia 24 de Agosto, festa de S. Bartolomeu, a Dele-
revivendo acontecimentos, histórias e peripécias que cada um gação das Beiras teve uma reunião-convívio na Rebolosa
mantém na sua memória. Foi mais um momento para tirar uma (Sabugal), com o objectivo de reflectir sobre o “Grupo”
mão cheia de fotos dos cantos, recantos e encantos que ficarão que irá assumir a responsabilidade de dinamizar esta
como registo de um dia inesquecível. vasta Região.
Aqueles que não estavam tão pressionados pelo regresso às Participaram neste jantar-convívio o Presidente da Di-
suas residências, deslocaram-se ainda ao santuário de Nossa recção, cónego Fernando Marques, o Delegado Manuel
Senhora da Conceição, que estava prestes a encerrar. António Antunes (eleito no Encontro das Beiras, no dia
Estiveram presentes: D. José Francisco Sanches Alves 12 de Junho) e os lasistas António Manuel Marques Ja-
(Évora), D. Maurílio Gouveia (V. Viçosa), Pe. António Fernando nela e Joaquim Paula.
Marques (Évora), Pe. António Gata Lavajo Simões (V. Viçosa),
Pe. Júlio Luís Esteves (Estremoz), Abílio Dias (Póvoa de Santo
Adrião), António Fernando Bernardino Landeiro (Amora),
António Joaquim Costa Braga (Évora), António José de Mira
Geraldo (Belas), António Manuel Nabais Robalo e esposa
(Covilhã), António Rocha Fernandes e esposa (Pêraboa),
Custódio João Conceição Costa e esposa (Mina do Bugalho),
FALECIMENTOS
- No pretérito dia 19 de Junho, faleceu no hospital de
Évora, o lasista ELVINO ANTÓNIO PINTO ORVALHO, do
curso 1951/52.
- MÁRIO DA ASCENSÃO LOURO (Curso de 1950-51),
delegado da Zona Centro, encontra-se de luto pela morte
do seu filho, falecido em 6 de Agosto, em Turquel, com 42 Nesta reflexão foi recordada a existência de largas
anos de idade, deixando viúva e 2 filhos menores. centenas de antigos alunos dos Seminários de Évora e
a necessidade de os contactar e sensibilizar para a reali-
- JOSÉ JOAQUIM CALEÇO ROSA (Curso de 1961-62) dade lasista e daí a importância de um grupo de lasistas,
e CARLOS ALBERTO CALEÇO ROSA (Curso de 1962-63), que queira assumir essa missão em cada uma das várias
encontram-se de luto pela morte da sua mãe, ocorrida em zonas beiroas. Foram sugeridos alguns nomes que depois
Vila Viçosa seriam contactados para o efeito.
Foi também discutida a melhor data para o “Encontro
A Lase envia as mais profundas condolências a estes Regional” e por unanimidade foi escolhido o 3.º sábado
lasistas e a suas famílias. de Junho, em substituição do 2.º sábado.
7 “a defesa” - “ECOS DA LASE”
8. BODAS DE OURO DO CURSO DE 1960-61
Passados 50 anos, eis-nos de volta ao
saudoso Seminário de S. José, em Vila Viçosa.
Foi no dia 11 de Setembro de 2010,
que com enorme emoção, pouco a pouco
foram chegando os vários colegas, mais
descontraídos uns, os que tinham estado
presentes no encontro do ano passado, com
um ar mais perscrutador os outros, os que
há quase 50 anos não rumavam àquelas
paragens.
As marcas do tempo dificultaram algumas
identificações à primeira vista, mas enunciado
o nome e a terra natal de cada um, emergiu
imediatamente das profundezas de meio
século a imagem do jovem que a nossa
memória se recusou em apagar. “Aquele”
abraço selou cada um dos reencontros e deu
início à inevitável frase, “lembras-te….”
Foi em agradável cavaqueira que
rapidamente se aproximou a hora marcada
para a Santa Missa, na Capela do Convento das Chagas.
que certamente tocou cada dos presentes, trazendo à memória
Infelizmente o Pe. Júlio Esteves teve de se ausentar, devido a
tantos momentos passados naquela Capela, em que se respira
compromissos paroquiais inadiáveis, mas foi uma grata surpresa
uma atmosfera verdadeiramente particular.
saber que a mesma seria presidida pelo senhor arcebispo
No seminário dos Agostinhos já nos aguardava o almoço
de Évora, D. José Alves, também ele antigo aluno do nosso
que rapidamente acalmou alguns estômagos mais famintos,
seminário.
aproveitando-se a oportunidade para reforçar a confraternização
Assim, pelas 12h30 deu-se início à celebração da eucaristia,
entre todos, incluindo as esposas presentes.
presidida pelo Sr. D. José Alves e concelebrada pelo Pe. Fernando
No final do apetitoso repasto, foram impostos os emblemas
Marques e Pe. António Lavajo Simões, tendo sido lembrados os
da Lase a todos os colegas presentes, pelas mãos do actual
colegas e docentes já falecidos, bem como todos os colegas que
não puderam estar presentes. Foi uma cerimónia muito bonita (Continua na pág. 7)
Encontro de Fátima
No dia 25 de Outubro lasista que, desde a
de 2010 ocorreu em Fátima fundação da LASE, tem
o “Encontro” destinado sido como que a “coroa”
a todos os lasistas de e o encerramento das
norte a sul de Portugal. reuniões lasistas ao longo
Infelizmente, o número do ano. Mais uma vez se
de participantes não reflectiu sobre as causas
foi numeroso, mas nele do reduzido número de
estavam representadas participações lasistas
todas as Regiões nacionais neste “Encontro” de cariz
e todos os Órgãos Sociais nacional. O Elói Pardal
da LASE. (vindo de Lisboa) fez um
Por volta das 11 horas apelo à Direcção para
começaram a afluir, com que faça alguma coisa
manifestações de alegria para atrair os mais novos,
e de amizade, os lasistas uma vez que os habituais
defronte da entrada prin- participantes começam a
cipal do Seminário Mis- faltar devido à idade ou à
sionário da Consolata. doença.
Depois dos habituais O Presidente da Di-
cumprimentos e abraços, recção concordou com
fomos até a uma sala do Seminário onde, após a saudação e o desafio mas acrescentou que ele era dirigido todos, pois é
palavras de “Boas-vindas” do Delegado Mário da Ascensão obrigação de cada um nós motivar mais algum a comparecer!
Louro, houve oportunidade para informações e alguns Tentando voltar à razão de ser inicial desta reunião de Fátima,
testemunhos lasistas. O Delegado deu informações sobre a UASP foi proposto e aceite por unanimidade, que a data passasse para
(União das Associações de Antigos Seminaristas de Portugal) e a segunda quinzena de Outubro, tendo ficado indigitado o dia
sobre as reuniões em que tem participado, em nome da LASE. 15 (3.º sábado) para o próximo ano de 2011.
À pergunta se todos os presentes concordavam com a adesão da Antes da conclusão da reunião foi confirmado o Professor
LASE a esta União, ouviu-se a resposta afirmativa, desde que Hernâni Cidade como o “lasista ilustre”, que será homenageado
não fossem alterados os Estatutos próprios da LASE. na reunião da Assembleia Geral do próximo ano.
O Presidente da Direcção da LASE, Cónego Fernando
Marques, manifestou a alegria de participar nesta reunião (Continua na pág.6)
8 “a defesa” - “ECOS DA LASE”