SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
.
ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: Informática e Internet
PROFESSOR: Leandro Libério
TUTORES: Lídia Gonçalves Martins, Elizete
Guedes dos Santos, Eugênia Maria dos Santos,
Michelle Érica Pereira
ALUNA: MARIA LETÍCIA CELESTINO
Aula – 3º ano do Ensino Médio
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
Gêneros textuais, suas aplicações e
implicações diante do conhecimento
Trabalhando com os gêneros
textuais
“... Havia a vontade de desamarrar os nós,
entrar em acordo com o desconhecido,
(...) diminuir o tamanho do mistério, abrir
portas para receber novas lições,
destramelar as janelas e espiar mais
longe. Tudo me encantava.”
Bartolomeu Campos Queirós
Reflexões iniciais
 Para textos informativos Antes "
Mobilizar conhecimentos / Antecipar
conhecimentos.
 Durante " Sublinhar cada parte
(parágrafo, capítulo) representar em
uma palavra ou frase.
 Depois " Elaborar perguntas / Desenho,
resenha, esquema, comentário, crítica.
4. Texto → eixo estruturador do trabalho
pedagógico em Língua Portuguesa
 Texto → Ponto de partida / chegada
 Interação:
TEXTO
/ 
AUTOR LEITOR
• Que textos? Tipos / gêneros
• Por quê? Circulação social
Tipos ≠ gêneros textuais
( seg. Marcuschi )
 Tipo textual: “uma espécie de seqüência
definida pela natureza lingüística de sua
composição...”: narração / descrição /
argumentação / exposição / injunção.
ATENÇÃO! O tipo textual é uma seqüência
lingüística que ocorre no interior dos gêneros
textuais.
Ex.: Conto (gênero) → pode predominar uma
seqüência narrativa (tipo) ou pode alternar
seqüências narrativas, descritivas,
argumentativas, etc..
 Gêneros textuais: “textos materializados que
encontramos em nossa vida diária e que
apresentam características sociocomunicativas
definidas por conteúdos, propriedade
funcionais, estilo e composição característica.”:
• bilhete, carta, conto, crônica, telefonema,
reportagem, receita, aula virtual, edital de
concurso, piada, horóscopo, lista de
compras, artigo científico, e-mail, telegrama,
cartaz, diário, poema, notícia, entrevista,etc..
 São dinâmicos
 Escolha→ depende da situação de produção:
finalidade; interlocutores; suporte.
 Poema
• Estrutura: versos; estrofes; rima (ou apenas
versos brancos)
• Ritmo: alternância de sílabas fortes / fracas
• Linguagem: conotativa (figurada) →metáfora,
comparação, personificação, onomatopéia, etc..
• Recursos musicais (sonoridade das palavras)
• O eu lírico (voz que fala)
 Carta pessoal
• Estrutura padrão: local e data; vocativo* ( nome
do destinatário+ palavras de cortesia); texto**
(corpo, mensagem); despedida; assinatura
* Seguido de : ou , ou sem pontuação
** Começa com letra maiúscula, mesmo
após vírgula
• Variedade lingüística (linguagem formal ou
informal): adequada aos interlocutores (idade,
grau de intimidade)
• Envelope: frente(destinatário; endereço
completo); verso (remetente; endereço
completo)
 E-mail (correio eletrônico)
• Designa tanto a mensagem enviada pela Internet quanto o
endereço
Ex.: leticia@oi.com.br
(usuário; informação ao computador; provedor;
comercial)
• Estrutura → semelhanças:
- memorando: campos De / Para (gerados
automaticamente )
- carta: fórmulas de abertura/fechamento; corpo
- conversa telefônica: rapidez; possibilidade de contato a
distância
• Linguagem: adequada ao interlocutor. Valem abreviações
(vc, bjs, q), exceto em notícia, carta do leitor, texto de
opinião, conto, etc..
 Diário
• Registro de fatos do cotidiano, impressões,
idéias, opiniões, desejos, desabafos, segredos.
• Leitor: o próprio autor
• Escrito em 1ª pessoa
• Escrito por períodos longos ou curtos
• Páginas geralmente datadas
• Dirigido ou não a alguém (real ou fictício)
• Assinado ou não
• Linguagem: espontânea; informal; coloquial
 Relato pessoal, memórias
•Narrativas de fatos reais ocorridos na vida de uma
pessoa
• São comuns: descrição de pessoas, lugares,
objetos; indicação de tempo e lugar
• Variedade padrão da língua (formal ou informal):
adequada à situação relatada e aos leitores
• Verbos predominantemente no passado, 1ª
pessoa
 Texto de divulgação científica
• Finalidade: transmitir saberes historicamente construídos
pela humanidade; expor um conteúdo de natureza
científica
• Apresenta conceitos e terminologia científica
• Estrutura: não é rígida, mas, geralmente, traz
- idéia principal ( afirmação ou conceito), no
1º ou 2º parágrafo;
- desenvolvimento, nos parágrafos seguintes: exemplos,
comparações, resultados de experiências, dados
estatísticos, etc..
- às vezes, opinião do autor
• Linguagem: impessoalidade; variedade padrão formal;
adequada ao interlocutor e ao suporte
• Verbos: predominantemente no presente do indicativo
 Receita
• Texto instrucional; objetivo: instruir, orientar o
leitor na realização de uma ação determinada
• Suportes: embalagens de alimentos, folhetos,
cadernos de receitas familiares, jornais, revista,
livros
• Estrutura:
- título
- partes essenciais: ingredientes
modo de fazer
• Linguagem: variedade padrão; subjetiva
• Verbos no imperativo (ou infinitivo) → orientação
 Cartaz
• Finalidade: informar; sensibilizar; conscientizar
• Suportes: paredes, murais (lugares públicos)
• Linguagem: verbal (simples, direta; texto curto) e
visual (não-verbal → imagens que devem
apoiar o texto verbal e conferir ao cartaz um
aspecto atraente)
- Variedade padrão da língua
- Adequada ao público-alvo
 Texto teatral
• Texto para ser encenado
• Finalidades: ensinar; provocar; fazer refletir
( a “idéia-teatro” )
• Estrutura:
- apresenta fatos, personagens, tempo, lugar
- quando é longo: divisão em atos e em cenas
- ausência de narrador
- discurso direto (diálogos)
- conflito (prender a atenção do leitor
- rubricas (em itálico; informam o cenário, a
movimentação / interpretação dos atores)
• Linguagem: adequada aos personagens / contexto
Variedade lingüística coloquial, regionalismos, gíria, etc..
 Entrevista
• Basicamente, gênero oral transcrito para a linguagem
escrita
• Finalidade: veicular informações sobre determinado
assunto
• Estrutura:
- título
- texto de apresentação(assunto e
entrevistado)
- seqüência de perguntas / respostas
(identificadas pelos nomes de quem as
formula)
• Linguagem: adequada ao perfil dos leitores e ao gênero
textual
Reprodução do diálogo → mantém a linguagem do
entrevistado, mas evita as marcas da linguagem oral
 Notícia
• Finalidade: informar fatos atuais, verídicos e relevantes
• Estrutura:
- título (manchete) → é a chave para causar impacto;
verbo no presente
- título auxiliar (subtítulo) → complementa o principal,
acrescenta informações
- lead (lide) = 1º § → respostas às perguntas básicas
do jornalismo: o quê? quem? quando?
onde? como? por quê?
- corpo → detalhamento do lead; novas informações;
citação de falas (entre aspas)
• Linguagem: impessoal, clara, objetiva, direta, acessível a
um público amplo
Variedade lingüística padrão
Verbos: predomínio do tempo passado
 Reportagem
• Finalidade: veicular informações, opiniões e pontos de vista
diferentes sobre um assunto(não necessariamente novo)
• Narrativa expositiva, interpretativa e opinativa
• Portadores: jornais, revistas, tv
• Estrutura:
- título
- texto principal
- boxes: textos complementares; gráficos; mapas; estatísticas;
entrevistas; foto com legenda; citações do discurso de pessoas
envolvidas no assunto em questão.
• Linguagem: clara, objetiva, direta, tendendo à impessoalidade,
acessível, embora evidencie as opiniões dos jornalistas
• Variedade lingüística: língua padrão
• Verbos: predomínio do presente do indicativo
• NOTÍCIA (diz-nos no mesmo dia ou no dia seguinte se o
acontecimento entrou para a história; e esgota-se no anúncio. ≠
REPORTAGEM (mostra-nos como isso se deu; só se esgota no
desdobramento, nos pormenores.)
 Artigo de opinião
• Finalidade: manifestar um ponto de vista do autor
sobre determinado tema.
• Texto persuasivo
• Estrutura:
- título
- tese ( 1º §
- argumentos
- conclusão
• Linguagem:
Variedade lingüística: norma padrão formal
Adequada ao gênero e ao público-alvo
 Fábula
• Finalidade: transmitir um ensinamento
• Gênero narrativo popular que retrata idéias
morais do homem comum
• Estrutura:
- curto; único conflito
- personagens: geralmente, animais
- termina com uma mensagem moral
 Apólogo
• semelhante à fábula
• Personagens: seres inanimados. Ex.: A agulha e
a linha (Machado de Assis)
 Conto
• Finalidade: narrar fatos fictícios
• Estrutura:
- curto; um só conflito
- Poucos personagens
- Foco narrativo ou ponto de vista: 1ª
pessoa(narrador-personagem) ou 3ª
pessoa(narrador-observador)
- Tempo e espaço reduzidos
• Partes: apresentação (situação inicial);
complicação; clímax (ponto máximo de tensão
da narrativa); desfecho
• Linguagem: formal ou informal
 Anedota
• Finalidade: entreter o interlocutor por meio de
uma crítica sutil
 Cartum
• Espécie de anedota gráfica sobre o
comportamento humano
• Finalidade: satirizar os costumes humanos
• Aborda situações universais e atemporais
• Personagens: homens comuns
• Linguagem: verbal e não-verbal
 Charge
• Finalidade: criticar um fato ou acontecimento
específico
• Aborda temas sociais, econômicos, políticos
• Personagens: personalidades públicas (políticos,
artistas)
• Linguagem: verbal* e não-verbal
* texto curto e objetivo
 História em quadrinhos
• Narrativa visual
• Finalidade: expressar a língua oral
• Linguagem: verbal (enredo curto) e não-verbal
• Elementos:
- localização dos balões: indica a ordem das falas (cima
→ baixo; direita → esquerda)
- contorno dos balões: linha contínua (fala); linhas
interrompidas (sussurro); ziguezague (grito; fala alta; som
de rádio,); nuvem(pensamento).
• Sinais de pontuação: reforçam sentimentos e dão maior
expressividade à voz do personagem
• Onomatopéias: conferem movimento à história
ambientais: crash; buummm; humanos: zzz, psiu
animais: rrrr / au-au
 Carta do leitor
• Finalidade: comentar, criticar ou elogiar uma
matéria publicada em edições anteriores
• Seções: Painel do leitor; Cartas de leitor; Cartas;
Cartas à Seções: Painel do leitor; Cartas de
leitor; Cartas; Cartas à Redação;
• Estrutura = carta pessoal
• Linguagem: varia conforme o perfil dos leitores
da publicação.
• Atenção! A equipe do jornal adapta-a ao seu
estilo e a reduz, para adequá-la ao espaço;
mantém apenas uma parte do corpo.
• As cartas do leitor se reúnem em blocos, por
assunto; cada bloco recebe um título
“O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem..”
Guimarães Rosa

Contenu connexe

Tendances

Texto de divulgação científica
Texto de divulgação científicaTexto de divulgação científica
Texto de divulgação científicaJosiele Dognani
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textualISJ
 
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaOficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaJosilene Borges
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerenciasilnog
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaismarlospg
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros TextuaisEdna Brito
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slideJaciara Mota
 
Slide introdução à literatura
Slide introdução à literaturaSlide introdução à literatura
Slide introdução à literaturafabrinnem
 
Tipos de argumentos
Tipos de argumentosTipos de argumentos
Tipos de argumentosAna Castro
 
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAAULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAaulasdejornalismo
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordelGracita Fraga
 
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAAULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAMarcelo Cordeiro Souza
 
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...Carlos Fabiano de Souza
 

Tendances (20)

Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Texto de divulgação científica
Texto de divulgação científicaTexto de divulgação científica
Texto de divulgação científica
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
 
Modalizadores
ModalizadoresModalizadores
Modalizadores
 
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaOficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
 
Generos textuais
Generos textuaisGeneros textuais
Generos textuais
 
Pronomes
PronomesPronomes
Pronomes
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros Textuais
 
Estrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opiniãoEstrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opinião
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slide
 
Slide introdução à literatura
Slide introdução à literaturaSlide introdução à literatura
Slide introdução à literatura
 
Tipos de argumentos
Tipos de argumentosTipos de argumentos
Tipos de argumentos
 
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIAAULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
AULA 3 - COESÃO E COERÊNCIA
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 
4. generos textuais aula 3
4. generos textuais   aula 34. generos textuais   aula 3
4. generos textuais aula 3
 
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAAULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
 
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...
 
Aula de redacao
Aula de redacaoAula de redacao
Aula de redacao
 

Similaire à Gêneros textuais para 3º ano do ensino médio

Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textualLuis Carlos Santos
 
Pnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritosPnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritosClaudio Pessoa
 
Generostextuais3serie
Generostextuais3serieGenerostextuais3serie
Generostextuais3serieutencilio
 
Pet português instrumental e e geraldino r cunha
Pet português instrumental e e geraldino r cunhaPet português instrumental e e geraldino r cunha
Pet português instrumental e e geraldino r cunhaMariaLusadeJesusRodo1
 
Sessões de questionamento
Sessões de questionamentoSessões de questionamento
Sessões de questionamentoRosemary Batista
 
GENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptx
GENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptxGENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptx
GENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptxMoneliseVilela
 
Redação- texto expositivo
Redação- texto expositivoRedação- texto expositivo
Redação- texto expositivoJaicinha
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativodoryoliveira
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativodoryoliveira
 

Similaire à Gêneros textuais para 3º ano do ensino médio (20)

Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
 
Pnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritosPnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritos
 
Psicogênese da língua escrita
Psicogênese da língua escrita Psicogênese da língua escrita
Psicogênese da língua escrita
 
Generostextuais3serie
Generostextuais3serieGenerostextuais3serie
Generostextuais3serie
 
Pet português instrumental e e geraldino r cunha
Pet português instrumental e e geraldino r cunhaPet português instrumental e e geraldino r cunha
Pet português instrumental e e geraldino r cunha
 
Aula 01 redação
Aula 01 redaçãoAula 01 redação
Aula 01 redação
 
Escrita e interação
Escrita e interaçãoEscrita e interação
Escrita e interação
 
Tipos de textos moderna
Tipos de textos   modernaTipos de textos   moderna
Tipos de textos moderna
 
PortifóLio
PortifóLioPortifóLio
PortifóLio
 
Sessões de questionamento
Sessões de questionamentoSessões de questionamento
Sessões de questionamento
 
GENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptx
GENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptxGENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptx
GENEROS E TIPOS TEXTUAIS PPT.pptx
 
394624.pptx
394624.pptx394624.pptx
394624.pptx
 
394624.pptx
394624.pptx394624.pptx
394624.pptx
 
Texto e linguagem
Texto e linguagemTexto e linguagem
Texto e linguagem
 
Gêneros textuais anos inicias
Gêneros textuais   anos iniciasGêneros textuais   anos inicias
Gêneros textuais anos inicias
 
Redação- texto expositivo
Redação- texto expositivoRedação- texto expositivo
Redação- texto expositivo
 
Generos textuais
Generos textuaisGeneros textuais
Generos textuais
 
Projeto Família: Relações,valores e vida
Projeto Família: Relações,valores e vidaProjeto Família: Relações,valores e vida
Projeto Família: Relações,valores e vida
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
 
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao   texto dissert.-argumentativoAula de redacao   texto dissert.-argumentativo
Aula de redacao texto dissert.-argumentativo
 

Dernier

Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 

Dernier (20)

Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 

Gêneros textuais para 3º ano do ensino médio

  • 1. . ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO DISCIPLINA: Informática e Internet PROFESSOR: Leandro Libério TUTORES: Lídia Gonçalves Martins, Elizete Guedes dos Santos, Eugênia Maria dos Santos, Michelle Érica Pereira ALUNA: MARIA LETÍCIA CELESTINO
  • 2. Aula – 3º ano do Ensino Médio LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Gêneros textuais, suas aplicações e implicações diante do conhecimento
  • 3. Trabalhando com os gêneros textuais “... Havia a vontade de desamarrar os nós, entrar em acordo com o desconhecido, (...) diminuir o tamanho do mistério, abrir portas para receber novas lições, destramelar as janelas e espiar mais longe. Tudo me encantava.” Bartolomeu Campos Queirós
  • 4. Reflexões iniciais  Para textos informativos Antes " Mobilizar conhecimentos / Antecipar conhecimentos.  Durante " Sublinhar cada parte (parágrafo, capítulo) representar em uma palavra ou frase.  Depois " Elaborar perguntas / Desenho, resenha, esquema, comentário, crítica.
  • 5. 4. Texto → eixo estruturador do trabalho pedagógico em Língua Portuguesa  Texto → Ponto de partida / chegada  Interação: TEXTO / AUTOR LEITOR • Que textos? Tipos / gêneros • Por quê? Circulação social
  • 6. Tipos ≠ gêneros textuais ( seg. Marcuschi )  Tipo textual: “uma espécie de seqüência definida pela natureza lingüística de sua composição...”: narração / descrição / argumentação / exposição / injunção. ATENÇÃO! O tipo textual é uma seqüência lingüística que ocorre no interior dos gêneros textuais. Ex.: Conto (gênero) → pode predominar uma seqüência narrativa (tipo) ou pode alternar seqüências narrativas, descritivas, argumentativas, etc..
  • 7.  Gêneros textuais: “textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedade funcionais, estilo e composição característica.”: • bilhete, carta, conto, crônica, telefonema, reportagem, receita, aula virtual, edital de concurso, piada, horóscopo, lista de compras, artigo científico, e-mail, telegrama, cartaz, diário, poema, notícia, entrevista,etc..  São dinâmicos  Escolha→ depende da situação de produção: finalidade; interlocutores; suporte.
  • 8.  Poema • Estrutura: versos; estrofes; rima (ou apenas versos brancos) • Ritmo: alternância de sílabas fortes / fracas • Linguagem: conotativa (figurada) →metáfora, comparação, personificação, onomatopéia, etc.. • Recursos musicais (sonoridade das palavras) • O eu lírico (voz que fala)
  • 9.  Carta pessoal • Estrutura padrão: local e data; vocativo* ( nome do destinatário+ palavras de cortesia); texto** (corpo, mensagem); despedida; assinatura * Seguido de : ou , ou sem pontuação ** Começa com letra maiúscula, mesmo após vírgula • Variedade lingüística (linguagem formal ou informal): adequada aos interlocutores (idade, grau de intimidade) • Envelope: frente(destinatário; endereço completo); verso (remetente; endereço completo)
  • 10.  E-mail (correio eletrônico) • Designa tanto a mensagem enviada pela Internet quanto o endereço Ex.: leticia@oi.com.br (usuário; informação ao computador; provedor; comercial) • Estrutura → semelhanças: - memorando: campos De / Para (gerados automaticamente ) - carta: fórmulas de abertura/fechamento; corpo - conversa telefônica: rapidez; possibilidade de contato a distância • Linguagem: adequada ao interlocutor. Valem abreviações (vc, bjs, q), exceto em notícia, carta do leitor, texto de opinião, conto, etc..
  • 11.  Diário • Registro de fatos do cotidiano, impressões, idéias, opiniões, desejos, desabafos, segredos. • Leitor: o próprio autor • Escrito em 1ª pessoa • Escrito por períodos longos ou curtos • Páginas geralmente datadas • Dirigido ou não a alguém (real ou fictício) • Assinado ou não • Linguagem: espontânea; informal; coloquial
  • 12.  Relato pessoal, memórias •Narrativas de fatos reais ocorridos na vida de uma pessoa • São comuns: descrição de pessoas, lugares, objetos; indicação de tempo e lugar • Variedade padrão da língua (formal ou informal): adequada à situação relatada e aos leitores • Verbos predominantemente no passado, 1ª pessoa
  • 13.  Texto de divulgação científica • Finalidade: transmitir saberes historicamente construídos pela humanidade; expor um conteúdo de natureza científica • Apresenta conceitos e terminologia científica • Estrutura: não é rígida, mas, geralmente, traz - idéia principal ( afirmação ou conceito), no 1º ou 2º parágrafo; - desenvolvimento, nos parágrafos seguintes: exemplos, comparações, resultados de experiências, dados estatísticos, etc.. - às vezes, opinião do autor • Linguagem: impessoalidade; variedade padrão formal; adequada ao interlocutor e ao suporte • Verbos: predominantemente no presente do indicativo
  • 14.  Receita • Texto instrucional; objetivo: instruir, orientar o leitor na realização de uma ação determinada • Suportes: embalagens de alimentos, folhetos, cadernos de receitas familiares, jornais, revista, livros • Estrutura: - título - partes essenciais: ingredientes modo de fazer • Linguagem: variedade padrão; subjetiva • Verbos no imperativo (ou infinitivo) → orientação
  • 15.  Cartaz • Finalidade: informar; sensibilizar; conscientizar • Suportes: paredes, murais (lugares públicos) • Linguagem: verbal (simples, direta; texto curto) e visual (não-verbal → imagens que devem apoiar o texto verbal e conferir ao cartaz um aspecto atraente) - Variedade padrão da língua - Adequada ao público-alvo
  • 16.  Texto teatral • Texto para ser encenado • Finalidades: ensinar; provocar; fazer refletir ( a “idéia-teatro” ) • Estrutura: - apresenta fatos, personagens, tempo, lugar - quando é longo: divisão em atos e em cenas - ausência de narrador - discurso direto (diálogos) - conflito (prender a atenção do leitor - rubricas (em itálico; informam o cenário, a movimentação / interpretação dos atores) • Linguagem: adequada aos personagens / contexto Variedade lingüística coloquial, regionalismos, gíria, etc..
  • 17.  Entrevista • Basicamente, gênero oral transcrito para a linguagem escrita • Finalidade: veicular informações sobre determinado assunto • Estrutura: - título - texto de apresentação(assunto e entrevistado) - seqüência de perguntas / respostas (identificadas pelos nomes de quem as formula) • Linguagem: adequada ao perfil dos leitores e ao gênero textual Reprodução do diálogo → mantém a linguagem do entrevistado, mas evita as marcas da linguagem oral
  • 18.  Notícia • Finalidade: informar fatos atuais, verídicos e relevantes • Estrutura: - título (manchete) → é a chave para causar impacto; verbo no presente - título auxiliar (subtítulo) → complementa o principal, acrescenta informações - lead (lide) = 1º § → respostas às perguntas básicas do jornalismo: o quê? quem? quando? onde? como? por quê? - corpo → detalhamento do lead; novas informações; citação de falas (entre aspas) • Linguagem: impessoal, clara, objetiva, direta, acessível a um público amplo Variedade lingüística padrão Verbos: predomínio do tempo passado
  • 19.  Reportagem • Finalidade: veicular informações, opiniões e pontos de vista diferentes sobre um assunto(não necessariamente novo) • Narrativa expositiva, interpretativa e opinativa • Portadores: jornais, revistas, tv • Estrutura: - título - texto principal - boxes: textos complementares; gráficos; mapas; estatísticas; entrevistas; foto com legenda; citações do discurso de pessoas envolvidas no assunto em questão. • Linguagem: clara, objetiva, direta, tendendo à impessoalidade, acessível, embora evidencie as opiniões dos jornalistas • Variedade lingüística: língua padrão • Verbos: predomínio do presente do indicativo • NOTÍCIA (diz-nos no mesmo dia ou no dia seguinte se o acontecimento entrou para a história; e esgota-se no anúncio. ≠ REPORTAGEM (mostra-nos como isso se deu; só se esgota no desdobramento, nos pormenores.)
  • 20.  Artigo de opinião • Finalidade: manifestar um ponto de vista do autor sobre determinado tema. • Texto persuasivo • Estrutura: - título - tese ( 1º § - argumentos - conclusão • Linguagem: Variedade lingüística: norma padrão formal Adequada ao gênero e ao público-alvo
  • 21.  Fábula • Finalidade: transmitir um ensinamento • Gênero narrativo popular que retrata idéias morais do homem comum • Estrutura: - curto; único conflito - personagens: geralmente, animais - termina com uma mensagem moral  Apólogo • semelhante à fábula • Personagens: seres inanimados. Ex.: A agulha e a linha (Machado de Assis)
  • 22.  Conto • Finalidade: narrar fatos fictícios • Estrutura: - curto; um só conflito - Poucos personagens - Foco narrativo ou ponto de vista: 1ª pessoa(narrador-personagem) ou 3ª pessoa(narrador-observador) - Tempo e espaço reduzidos • Partes: apresentação (situação inicial); complicação; clímax (ponto máximo de tensão da narrativa); desfecho • Linguagem: formal ou informal
  • 23.  Anedota • Finalidade: entreter o interlocutor por meio de uma crítica sutil  Cartum • Espécie de anedota gráfica sobre o comportamento humano • Finalidade: satirizar os costumes humanos • Aborda situações universais e atemporais • Personagens: homens comuns • Linguagem: verbal e não-verbal
  • 24.  Charge • Finalidade: criticar um fato ou acontecimento específico • Aborda temas sociais, econômicos, políticos • Personagens: personalidades públicas (políticos, artistas) • Linguagem: verbal* e não-verbal * texto curto e objetivo
  • 25.  História em quadrinhos • Narrativa visual • Finalidade: expressar a língua oral • Linguagem: verbal (enredo curto) e não-verbal • Elementos: - localização dos balões: indica a ordem das falas (cima → baixo; direita → esquerda) - contorno dos balões: linha contínua (fala); linhas interrompidas (sussurro); ziguezague (grito; fala alta; som de rádio,); nuvem(pensamento). • Sinais de pontuação: reforçam sentimentos e dão maior expressividade à voz do personagem • Onomatopéias: conferem movimento à história ambientais: crash; buummm; humanos: zzz, psiu animais: rrrr / au-au
  • 26.  Carta do leitor • Finalidade: comentar, criticar ou elogiar uma matéria publicada em edições anteriores • Seções: Painel do leitor; Cartas de leitor; Cartas; Cartas à Seções: Painel do leitor; Cartas de leitor; Cartas; Cartas à Redação; • Estrutura = carta pessoal • Linguagem: varia conforme o perfil dos leitores da publicação. • Atenção! A equipe do jornal adapta-a ao seu estilo e a reduz, para adequá-la ao espaço; mantém apenas uma parte do corpo. • As cartas do leitor se reúnem em blocos, por assunto; cada bloco recebe um título
  • 27. “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem..” Guimarães Rosa