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Liga de Fisiologia Humana
   Excreção de produtos indesejáveis do
    metabolismo ou substâncias estranhas.
   Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos.
   Regulação da osmolaridade do plasma.
   Regulação da pressão arterial.
   Regulação do equilíbrio ácido base.
   Secreção, metabolismo e excreção de
    hormônios.
   Gliconeogênese.
   Os dois rins situam-se fora da cavidade
    abdominal.
   Cada rim de um adulto pesa 150 g e tem o
    tamanho de uma mão fechada.
   No hilo passam a artéria e veia renal, vasos
    linfáticos, suprimentos nervosos e o ureter.
   O rim é circundado por uma cápsula fibrosa
    resistente.
-   O fluxo sanguíneo para os rins corresponde
    22% do débito cardíaco.
-   A circulação renal é única, visto que possui
    dois leitos capilares, o glomerular e o
    peritubular.
-   As arteríolas eferente e aferente auxiliam na
    regulação da pressão.
-   Uma alta pressão hidrostática nos capilares
    glomerulares resulta numa filtração rápida de
    líquido e eletrólitos.
   A reabsorção tubular funciona em resposta a
    demanda homeostática do corpo.
   Os capilares peritubulares esvaziam-se nos
    vasos do sistema venoso, os quais correm
    paralelos aos vasos arteriolares.
-   Os néfrons são as unidades funcionais dos
    rins.
-   O rim não pode regenerar novos néfrons.
-   Após os 40 anos de idade, o numero de
    néfrons diminui cerca de 10% a cada 10 anos.
-   No néfron há o glomérulo que está envolvido
    pela cápsula de Bowman onde o liquido passa
    para seu interior após sair dos capilares
    glomerulares.
   O filtrado glomerular ao sair do espaço de
    Bowman cai na interior do tubulo proximal.
   Saindo do túbulo proximal o liquido flui para
    alça de Henle, o qual mergulha no interior da
    medula renal.
   A alça de Henle é constituída de uma parte
    descendente (seguimento fino) e outra
    ascendente.
   No final do seguimento extenso da alça de
    Henle há a macula densa.
   Depois da macula densa o liquido flui para o
    túbulo distal, que, como o túbulo proximal,
    situa-se no córtex renal.
   Do túbulo coletor cortical levam o liquido para
    o ducto coletor cortical e deste para o ducto
    coletor medular.
   Os ductos coletores se esvaziam para formar
    ductos progressivamente maiores que entram
    na pelve renal.
   Néfrons localizados na zona cortical externa
    são chamados de néfrons corticais ( Alças de
    Henle são curtas).
   Cerca de 20 a 30% dos néfrons tem
    glomérulos mais profundos, cortex renal, perto
    da medula, e são chamados de néfrons
    justaglomerulares.
   Micção é o processo pelo qual a bexiga se
    esvazia quando está cheia.
   A bexiga se enche dando o processo de
    reflexo da micção.
   O reflexo da micção é um reflexo autônomo da
    medula, mas pode ser inibido ou facilitado por
    centros no córtex ou tronco cerebrais.
   A bexiga é uma câmara de músculos lisos
    compostos pelo corpo e pelo colo.
   A parte inferior do colo da bexiga (colo vesical)
    também é chamado de uretra posterior.
   O músculo detrusor pode aumentar a pressão
    no interior da bexiga para 40 a 60 mmHg.
   O trígono localiza-se logo abaixo do corpo da
    bexiga.
   O ureter ao chegar na parede da bexiga cursa-
    se obliquamente.
   O músculo detrusor na área logo a baixo do
    colo vesical é chamado de esfíncter interno,
    este músculo é do tipo esquelético voluntário o
    que pode ser usado para evitar
    conscientemente a micção.
   O principal suprimento nervoso da bexiga é
    feita pelos nervos pélvicos ( S-2 e S-3).
   As fibras motoras do nervo pélvico são fibras
    parassimpáticas.
   As fibras do nervo pudendo são fibras motoras
    esqueléticas que inervam o esfíncter externo
    da bexiga.
   A bexiga recebe inervação simpática através
    dos nervos hipogástricos (L-2). Essas fibras
    estão ligadas a estimulação de vasos
    sanguíneos.
   O reflexo da micção é um ciclo único
    completo:
   (1) Aumento rápido e progressivo de pressão.
   (2) Um período de pressão sustentada.
   (3) Retorno da pressão ao tônus basal da
    bexiga.
   Conforme a bexiga se torna cheia, o reflexo da
    micção torna-se mais freqüente e mais eficaz.
   O reflexo da micção relaxa o esfíncter externo
    através do nervo pudendo.
   A formação da urina é o resultado da soma
    de três processos renais:
   (1) Filtração glomerular;
   (2) Reabsorção de substâncias dos túbulos
    renais para o sangue;
   (3) Secreção de substâncias do sangue para
    os túbulos renais.
   Matematicamente –
   Taxa de excreção urinária = Taxa de filtração-
    Taxa de reabsorção + Taxa de secreção
   A maior parte das substâncias no plasma,
    exceto proteínas, é livremente filtrada pelos
    capilares glomerulares.
   Conforme o filtrado glomerular flui nos túbulos,
    ele modificado pela reabsorção de água e
    solutos que voltam para os capilares
    peritubulares.
   A secreção tem um papel importante na
    determinação das quantidades de potássio,
    íons hidrogênio e outras poucas substâncias.
   A maioria das substâncias que devem ser
    excretadas do sangue, principalmente a uréia,
    creatinina, ácido úrico e uratos são pouco
    reabsorvidos.
   Substâncias nutricionais, tais como
    aminoácidos e glicose são completamente
    reabsorvidos do túbulos para o sangue.
   A passagem de uma grande quantidade filtrado
    pelos néfrons é importantíssimo, pois permite
    os rins rapidamente removam produtos
    indesejáveis.
   Por outro ponto de vista a alta taxa de filtração
    glomerular permite que os rins controle de
    maneira rápida e precisa o volume e a
    composição dos líquidos corporais.
   Pelos capilares glomerulares não há
    passagem de proteínas.
   Quase metade do cálcio e a maior parte dos
    ácidos graxos estão ligados à proteínas
    plasmáticas.
   A TFG é determinada pelo equilíbrio das forças
    hidrostáticas e coloidosmóticas; pelo
    coeficiente de filtração (Kf).
   Os capilares glomerulares tem uma pressão
    muito grande, por isso a maior taxa de
    filtração.
   A membrana capilar glomerular é formada pelo
    endotélio capilar; pela membrana basal; e por
    uma camada de células epiteliais (podócitos).
   O endotélio capilar possui milhares de
    fenestrastrações e ricamente envolvidas por
    cargas negativas.
   Os podócitos são separados por lacunas
    chamados de fendas de filtração, onde o
    filtrado glomerular se move.
   A TFG é determinada pela soma das forças
    hidrostáticas e coloidosmóticas da membrana
    (pressão de filtração) e pelo coeficiente de
    filtração capilar glomerular (Kf).

   TFG= Kf x Pressão liquida de filtração
Valores dos fatores determinantes da
Filtração Glomerular:
F. G. = kf x PEF
 constante de              Pressão efetiva de
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                        x 10 mmHg
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mmHg


      Pressão efetiva
      de filtração


  Extraído de:
                                      comprimento do glomérulo
  http://fisio.icb.usp.br
                            0
                                                                            espaço capsular

DETERMINANTES
DA UFG:
Pressão
hidrostática
glomerular (Ph)
                                                                     luz do capilar
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hidrostática
capsular (Pc)
+                               Pressão efetiva de filtração
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coloidosmótica
(Po)

   ptn plasm.
                                UF1       UF2       UF3        UF4       UF5          UF6
   Aumentos na pressão hidrostática glomerular
    elevam a TFG, enquanto diminuições na
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    TFG.
   A pressão hidrostática glomerular é regulada
    por: (1) pressão arterial, (2) resistência
    arteriolar aferente e (3) resistência arteriolar
    eferente.
   A resistência aumentada das arteríolas
    aferentes reduz a PHG e diminui a TFG.
   A constrição das arteríolas eferentes
    aumentam a resistência ao fluxo de saída dos
    capilares . Isto e eleva a PHG.
   Em resumo, a constrição arteriolar aferente
    reduz a TFG. Entretanto, o efeito da constrição
    arteriolar eferente depende do grau de
    constrição, a constrição elevada desta tende a
    diminuir a TFG devido ao aumento que a
    mesma provoca na pressão coloidosmótica do
    glomérulo (efeito bifásico).
   As arteríolas aferentes e eferentes são
    ricamente inervados pelo SNS. A forte ativação
    destes pode diminuir o fluxo sanguíneo e
    fazendo a constrição das arteríolas em caso de
    uma diminuição súbita de pressão sistêmica.
   Os nervos simpáticos são mais efetivos em
    mecanismos agudos de controle.
   A Norepinefrina, Epinefrina e Endotelina
    provocam a constrição dos vasos sanguíneos
    renais e diminuem a TFG.
   A Angeostensina 2 provoca constrição das
    arteríolas eferentes. Está mais associada à
    diminuição de pressão arterial e depleção
    volumétrica.
   O óxido nítrico derivado do endotélio diminui a
    resistência vascular renal e aumenta a TFG.
   Prostaglandinas e Bradicininas tendem a
    aumentar a TFG.
   A função primária da autorregulação é manter
    o fornecimento de oxigênio e nutrientes em
    um nível normal e remover os produtos
    indesejáveis.
   A TFG normalmente permanece constante
    (autorregulada).
   Para realizar a função autorregulada o rim têm
    um mecanismo de feedback que capta
    mudanças de concentração de sódio na
    mácula densa.
   A mácula densa secreta substâncias que podem
    influenciar as arteríolas aferentes e eferentes.
   A diminuição de concentração de cloreto de sódio na
    mácula densa causa dilatação das arteríolas aferentes
    e aumento da liberação de renina.
   A mácula densa percebe a diminuição de sódio devido
    ao aumento de absorção nos túbulos renais em
    conseqüência da queda de fluxo nos mesmos.
   Após liberada, a renina ativa a angeostensina1, que é
    convertida em angeostensina 2 . A ultima contrai as
    arteríolas eferentes , o que aumenta a pressão
    hidrostática glomerular e retorna a TFG ao normal.
Variação da TFG na alteração da PA


                TFG
Variação da TFG na alteração da PA


                TFG




                      
                      Auto-regulação renal
   Os vasos sanguíneos individuais conseguem
    controlar a TFG resistindo ao estiramento durante
    o aumento de pressão (controle agudo).
   Ingestões ricas em proteínas aumentam a TFG,
    em 20 a 30%. Duas horas após a ingestão.
   Como os aminoácidos também estimula a
    absorção de sódio no túbulo proximal, chega
    menos deste até a mácula densa. Dessa forma a
    constrição da arteríola aferente é diminuída
    elevando a TFG e mantendo os níveis da
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Apresentação liga da fisiologia

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  • 3. Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo ou substâncias estranhas.  Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos.  Regulação da osmolaridade do plasma.  Regulação da pressão arterial.  Regulação do equilíbrio ácido base.  Secreção, metabolismo e excreção de hormônios.  Gliconeogênese.
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  • 6. Os dois rins situam-se fora da cavidade abdominal.  Cada rim de um adulto pesa 150 g e tem o tamanho de uma mão fechada.  No hilo passam a artéria e veia renal, vasos linfáticos, suprimentos nervosos e o ureter.  O rim é circundado por uma cápsula fibrosa resistente.
  • 7. - O fluxo sanguíneo para os rins corresponde 22% do débito cardíaco. - A circulação renal é única, visto que possui dois leitos capilares, o glomerular e o peritubular. - As arteríolas eferente e aferente auxiliam na regulação da pressão. - Uma alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares resulta numa filtração rápida de líquido e eletrólitos.
  • 8. A reabsorção tubular funciona em resposta a demanda homeostática do corpo.  Os capilares peritubulares esvaziam-se nos vasos do sistema venoso, os quais correm paralelos aos vasos arteriolares.
  • 9. - Os néfrons são as unidades funcionais dos rins. - O rim não pode regenerar novos néfrons. - Após os 40 anos de idade, o numero de néfrons diminui cerca de 10% a cada 10 anos. - No néfron há o glomérulo que está envolvido pela cápsula de Bowman onde o liquido passa para seu interior após sair dos capilares glomerulares.
  • 10. O filtrado glomerular ao sair do espaço de Bowman cai na interior do tubulo proximal.  Saindo do túbulo proximal o liquido flui para alça de Henle, o qual mergulha no interior da medula renal.  A alça de Henle é constituída de uma parte descendente (seguimento fino) e outra ascendente.
  • 11. No final do seguimento extenso da alça de Henle há a macula densa.  Depois da macula densa o liquido flui para o túbulo distal, que, como o túbulo proximal, situa-se no córtex renal.  Do túbulo coletor cortical levam o liquido para o ducto coletor cortical e deste para o ducto coletor medular.  Os ductos coletores se esvaziam para formar ductos progressivamente maiores que entram na pelve renal.
  • 12. Néfrons localizados na zona cortical externa são chamados de néfrons corticais ( Alças de Henle são curtas).  Cerca de 20 a 30% dos néfrons tem glomérulos mais profundos, cortex renal, perto da medula, e são chamados de néfrons justaglomerulares.
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  • 15. Micção é o processo pelo qual a bexiga se esvazia quando está cheia.  A bexiga se enche dando o processo de reflexo da micção.  O reflexo da micção é um reflexo autônomo da medula, mas pode ser inibido ou facilitado por centros no córtex ou tronco cerebrais.
  • 16. A bexiga é uma câmara de músculos lisos compostos pelo corpo e pelo colo.  A parte inferior do colo da bexiga (colo vesical) também é chamado de uretra posterior.  O músculo detrusor pode aumentar a pressão no interior da bexiga para 40 a 60 mmHg.  O trígono localiza-se logo abaixo do corpo da bexiga.
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  • 18. O ureter ao chegar na parede da bexiga cursa- se obliquamente.  O músculo detrusor na área logo a baixo do colo vesical é chamado de esfíncter interno, este músculo é do tipo esquelético voluntário o que pode ser usado para evitar conscientemente a micção.
  • 19. O principal suprimento nervoso da bexiga é feita pelos nervos pélvicos ( S-2 e S-3).  As fibras motoras do nervo pélvico são fibras parassimpáticas.  As fibras do nervo pudendo são fibras motoras esqueléticas que inervam o esfíncter externo da bexiga.  A bexiga recebe inervação simpática através dos nervos hipogástricos (L-2). Essas fibras estão ligadas a estimulação de vasos sanguíneos.
  • 20. O reflexo da micção é um ciclo único completo:  (1) Aumento rápido e progressivo de pressão.  (2) Um período de pressão sustentada.  (3) Retorno da pressão ao tônus basal da bexiga.  Conforme a bexiga se torna cheia, o reflexo da micção torna-se mais freqüente e mais eficaz.  O reflexo da micção relaxa o esfíncter externo através do nervo pudendo.
  • 21. A formação da urina é o resultado da soma de três processos renais:  (1) Filtração glomerular;  (2) Reabsorção de substâncias dos túbulos renais para o sangue;  (3) Secreção de substâncias do sangue para os túbulos renais.  Matematicamente –  Taxa de excreção urinária = Taxa de filtração- Taxa de reabsorção + Taxa de secreção
  • 22. A maior parte das substâncias no plasma, exceto proteínas, é livremente filtrada pelos capilares glomerulares.  Conforme o filtrado glomerular flui nos túbulos, ele modificado pela reabsorção de água e solutos que voltam para os capilares peritubulares.
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  • 24. A secreção tem um papel importante na determinação das quantidades de potássio, íons hidrogênio e outras poucas substâncias.  A maioria das substâncias que devem ser excretadas do sangue, principalmente a uréia, creatinina, ácido úrico e uratos são pouco reabsorvidos.  Substâncias nutricionais, tais como aminoácidos e glicose são completamente reabsorvidos do túbulos para o sangue.
  • 25. A passagem de uma grande quantidade filtrado pelos néfrons é importantíssimo, pois permite os rins rapidamente removam produtos indesejáveis.  Por outro ponto de vista a alta taxa de filtração glomerular permite que os rins controle de maneira rápida e precisa o volume e a composição dos líquidos corporais.
  • 26. Pelos capilares glomerulares não há passagem de proteínas.  Quase metade do cálcio e a maior parte dos ácidos graxos estão ligados à proteínas plasmáticas.  A TFG é determinada pelo equilíbrio das forças hidrostáticas e coloidosmóticas; pelo coeficiente de filtração (Kf).  Os capilares glomerulares tem uma pressão muito grande, por isso a maior taxa de filtração.
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  • 28. A membrana capilar glomerular é formada pelo endotélio capilar; pela membrana basal; e por uma camada de células epiteliais (podócitos).  O endotélio capilar possui milhares de fenestrastrações e ricamente envolvidas por cargas negativas.  Os podócitos são separados por lacunas chamados de fendas de filtração, onde o filtrado glomerular se move.
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  • 30. A TFG é determinada pela soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas da membrana (pressão de filtração) e pelo coeficiente de filtração capilar glomerular (Kf).  TFG= Kf x Pressão liquida de filtração
  • 31. Valores dos fatores determinantes da Filtração Glomerular: F. G. = kf x PEF constante de Pressão efetiva de permeabilidade filtração x 10 mmHg 12,5 ml / min x mmHg Taxa de Filtração Glomerular (TFG): 125 ml/min
  • 32. mmHg Pressão efetiva de filtração Extraído de: comprimento do glomérulo http://fisio.icb.usp.br 0 espaço capsular DETERMINANTES DA UFG: Pressão hidrostática glomerular (Ph) luz do capilar Pressão hidrostática capsular (Pc) + Pressão efetiva de filtração Pressão coloidosmótica (Po) ptn plasm. UF1 UF2 UF3 UF4 UF5 UF6
  • 33. Aumentos na pressão hidrostática glomerular elevam a TFG, enquanto diminuições na pressão hidrostática glomerular reduzem a TFG.  A pressão hidrostática glomerular é regulada por: (1) pressão arterial, (2) resistência arteriolar aferente e (3) resistência arteriolar eferente.  A resistência aumentada das arteríolas aferentes reduz a PHG e diminui a TFG.
  • 34. A constrição das arteríolas eferentes aumentam a resistência ao fluxo de saída dos capilares . Isto e eleva a PHG.  Em resumo, a constrição arteriolar aferente reduz a TFG. Entretanto, o efeito da constrição arteriolar eferente depende do grau de constrição, a constrição elevada desta tende a diminuir a TFG devido ao aumento que a mesma provoca na pressão coloidosmótica do glomérulo (efeito bifásico).
  • 35. As arteríolas aferentes e eferentes são ricamente inervados pelo SNS. A forte ativação destes pode diminuir o fluxo sanguíneo e fazendo a constrição das arteríolas em caso de uma diminuição súbita de pressão sistêmica.  Os nervos simpáticos são mais efetivos em mecanismos agudos de controle.
  • 36. A Norepinefrina, Epinefrina e Endotelina provocam a constrição dos vasos sanguíneos renais e diminuem a TFG.  A Angeostensina 2 provoca constrição das arteríolas eferentes. Está mais associada à diminuição de pressão arterial e depleção volumétrica.  O óxido nítrico derivado do endotélio diminui a resistência vascular renal e aumenta a TFG.  Prostaglandinas e Bradicininas tendem a aumentar a TFG.
  • 37. A função primária da autorregulação é manter o fornecimento de oxigênio e nutrientes em um nível normal e remover os produtos indesejáveis.  A TFG normalmente permanece constante (autorregulada).  Para realizar a função autorregulada o rim têm um mecanismo de feedback que capta mudanças de concentração de sódio na mácula densa.
  • 38. A mácula densa secreta substâncias que podem influenciar as arteríolas aferentes e eferentes.  A diminuição de concentração de cloreto de sódio na mácula densa causa dilatação das arteríolas aferentes e aumento da liberação de renina.  A mácula densa percebe a diminuição de sódio devido ao aumento de absorção nos túbulos renais em conseqüência da queda de fluxo nos mesmos.  Após liberada, a renina ativa a angeostensina1, que é convertida em angeostensina 2 . A ultima contrai as arteríolas eferentes , o que aumenta a pressão hidrostática glomerular e retorna a TFG ao normal.
  • 39. Variação da TFG na alteração da PA TFG
  • 40. Variação da TFG na alteração da PA TFG  Auto-regulação renal
  • 41. Os vasos sanguíneos individuais conseguem controlar a TFG resistindo ao estiramento durante o aumento de pressão (controle agudo).  Ingestões ricas em proteínas aumentam a TFG, em 20 a 30%. Duas horas após a ingestão.  Como os aminoácidos também estimula a absorção de sódio no túbulo proximal, chega menos deste até a mácula densa. Dessa forma a constrição da arteríola aferente é diminuída elevando a TFG e mantendo os níveis da absorção de sódio próximo do normal.