3. Principais físicos da
década de 20
Existem e existiram vários físicos
na história do mundo. Porém teve
alguns que foram muito importantes
para a história da física, criando
teorias e explicações. Foram eles:
4. Max Planck
Planck nasceu em Kiel, capital de Achleswig-Holstein,
um condado no norte da Alemanha. Pertenceu a uma família
de grande tradição acadêmica (seu avô e bisavô foram
professores de teologia em Göttingen). Era filho de Johann
Julius Wilhelm Planck, professor de Direito Constitucional
na Universidade de Kiel, com sua segunda esposa, Emma
Patzig, e foi batizado com o nome de Karl Ernst Ludwig
Marx Planck (em relação aos nomes que lhe foram
dados, Marx [uma variante hoje obsoleta de Markus ou
talvez simplesmente um erro para Max, que é hoje a
abreviação para Maximilian] foi usado como primeiro nome.).
No entanto, por volta dos dez anos de idade, assinou com o
nome Max e usou-o assim para o resto de sua vida.
5. As descobertas de Planck, que mais tarde viriam a
ser verificadas por outros cientistas, foram o
nascimento de um campo totalmente novo na física
moderna, conhecidos como mecânica quântica, e
que forneceram a base para a investigação de
áreas pouco exploradas até então, como a energia
nuclear.
O próprio Planck sabe de sua importância.
Tanto que em 1922 fez a seguinte afirmação:
"É verdade, antes a física era mais simples,
harmônica e, portanto, mais satisfatória!"
6. Albert Einstein
Albert Einstein nasceu na região alemã
de Wurttemberg, na cidade de Ulm, numa
família judaica. Em 1852, o avô materno de
Einstein, Julius Koch, estabelece-se como
comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos
arredores de Estugarda. Os pais de
Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch,
casaram-se em 8 de agosto de 1876. Hermann, que
era comerciante, muda-se de Bad Buchau para a
cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa.
É em Ulm que nasce Albert Einstein, em 14 de
março de 1879.
7. É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade.
Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação
do efeito fotoelétrico; no entanto, o prêmio só foi anunciado
em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o
desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever
tal possibilidade.
Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein
tornou-se mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, sua
fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura
popular: "Einstein" tornou-se um sinônimo de gênio. Foi por
exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século",
e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo.
Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em
comemoração aos cem anos do chamado annus mirabilis (ano
miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos
mais fundamentais artigos científicos da física do século
XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a
uma unidade usada na fotoquímica, Einstein, bem como a um
elemento químico, o Einstênio.
8. Niels Bohr
Bohr nasceu em 7 de outubro de 1885 em Copenhaga,
Dinamarca. Seu pai, Christian Bohr, foi professor
de fisiologia na Universidade de Copenhaga (que possui o
nome em homenagem ao Efeito de Bohr). Enquanto sua mãe,
Ellen Adler Bohr, (nome de solteira Adler) veio uma rica e
proeminente família judia. Apesar de ter um fundo religioso,
mais tarde ele renunciou a sua adesão a partir da Igreja
Luterana e se tornou um ateu. Seu irmão era Harald Bohr,
foi um matemático e jogador de futebol olímpico que jogou
na Seleção Dinamarquesa de Futebol. Niels Bohr também foi
um jogador de futebol apaixonado, e os dois irmãos tiveram
um número de partidas para o time de Copenhaga Akademisk
Boldklub, com Niels no gol.
9. Seu avô paterno, Henrik Georg Christian Bohr,
foi um professor, teólogo e historiador
dinamarquês. Sua avó paterna se chamava Augusta
Louise Caroline Rimestad. Seu irmão, o
matemático Harald Bohr, iniciou o estudo
das funções quase periódicas. Um dos seus
filhos, Age Niels Bohr, ganhou o prêmio Nobel de
Física em 1975.
Ele se casou com Margrethe Norlund, com quem
teve seis filhos, dois dos quais não sobreviveram.
Seus filhos sobreviventes foram Hans Henrik
(médico), Erik (engenheiro elétrico), Age (físico) e
Ernest (advogado).
10. • Licenciou-se na sua cidade natal em 1911 e trabalhou
com Joseph John Thomson e Ernest Rutherford
na Inglaterra. Em 1913, aplicando a teoria da quantificação
aos elétrons do modelo atômico de Rutherford, conseguiu
interpretar algumas das propriedades das séries espectrais
do hidrogênio e a estrutura do sistema periódico dos
elementos. Formulou o princípio da correspondência e, em
1928, o da complementaridade. Estudou ainda o modelo
nuclear da gota líquida, e antes da descoberta do plutónio,
previu a propriedade da cisão, análoga à do U-235. Bohr
recebeu o Nobel de Física em 1922.
• A sua teoria para a explicação do modelo atômico proposto
por Rutherford em 1911, levando em conta a teoria quântica
(formulada por Max Planck em 1900), não foi levada a sério.
Depois, no decorrer e depois da década de 1920, vários
físicos ajudaram a criar o modelo existente hoje. Entre
estes físicos podemos citar Albert Einstein, Louis de
Broglie, Erwin Schrodinger, Werner Heisenberg, Wolfgang
Pauli, entre outros.
11. Rutherford
Ernest Rutherford nasceu em Nelson,
cidade portuária da ilha sul da Nova
Zelândia, o quarto filho e segundo homem
de uma família de sete filhos e cinco filhas.
Seu pai, James Rutherford, um
mecânico escocês, emigrou para a Nova
Zelândia com toda a família em 1842. Sua
mãe, nascida Martha Thompson, uma
professora de inglês, com sua mãe viúva,
também se mudou em 1855.
12. Ernest recebeu a sua educação em escolas
públicas. Aos 16 anos entrou em Nelson Collegiate
School. Graduou-se em 1893 em Matemática e
Ciências Físicas na Universidade da Nova Zelândia.
Após ter concluído os estudos, ingressou no
Trinity College, Cambridge, como um estudante na
investigação do Laboratório Cavendish, sob a
coordenação de J. J. Thomson. Uma oportunidade
surgiu quando o lugar de professor de Física
na Universidade de McGill, em Montreal ficou
vago. Em 1898 ele partiu para o Canadá, para
assumir o posto. No mesmo ano, foi nomeado
professor de Física da Universidade de McGill, em
Montreal, e em 1907 na Universidade de
Vitória, Manchester.
13. • Apesar de ser um físico, recebeu o Nobel de
Química de 1908, por suas investigações sobre a
desintegração dos elementos e a química das
substâncias radioativas.
• De volta a Cambridge em 1919, Rutherford
percebeu que a carga positiva de um átomo está
concentrada no centro, num minúsculo e
denso núcleo, introduzindo o conceito de núcleo
atômico. Desenvolve, então, a moderna concepção
do átomo como um núcleo em torno do
qual elétrons giram em órbitas circulares. A
liderança e o trabalho de Rutherford inspiraram
duas gerações de cientistas. Baseado na
concepção de Rutherford, o
físico dinamarquês Niels Bohr idealizaria mais
tarde um novo modelo atômico.
14. Joseph John Thomson
Joseph John Thomson, também conhecido
por J. J. Thomson, foi um físico britânico que
descobriu o elétron.
Estudou engenharia no Owens College e se mudou
para Trinity College em Cambridge. Em 1884 se
tornou professor de Física de Cavendish. Em 1890
casou com Rose Elisabeth Paget, filha de
Sir George Edward Paget. Ele teve um
filho, George Paget Thomson e uma filha, Joan
Paget Thomson. Seu filho se tornou um notável
físico, recebendo o Prêmio Nobel por descobrir
propriedades ondulatórias nos elétrons.
15. Pela descoberta dos elétrons, J.J.
Thomson recebeu o Nobel de Física em
1906. Foi nomeado cavaleiro em 1908. Em
1918 se tornou mestre do Trinity College
em Cambridge, onde permaneceu até sua
morte em 1940, e foi enterrado
em Westminster Abbey, perto de Isaac
Newton.
Thomson foi o vice-presidente
da Associação Internacional de Ciências
Esperanto (International Esperanto
Science Association). Foi eleito membro da
Royal Society em 12 de junho de 1884 e,
depois, presidente de 1915 a 1920.
16. • As experiências de Thomson podem ser consideradas o início
do entendimento da estrutura atômica. Suas experiências
com o tubo de raios catódicos permitiu concluir
irrefutavelmente a existência dos elétrons. Os corpos são
eletricamente neutros, com a descoberta dos elétrons de
cargas negativa, concluiu-se pela existência dos prótons.
Isso dava um modelo de
átomo constituído por uma esfera maciça, de carga elétrica
positiva, que continha elétrons nela dispersas, esse modelo
ficou conhecido como Pudim de Passas. Segundo Thomson, o
numero de elétrons que contem o átomo deve ser suficiente
pra anular a carga positiva da massa. Se um átomo perdesse
um elétron, carregaria positivamente, pois teria uma carga
positiva a mais em sua estrutura com relação ao numero de
elétrons, transformando-se em íons. A massa de elétrons é
muito menor que a de átomos, desse jeito a massa do átomo
seria praticamente igual à massa dos átomos sem carga, os
neutros.