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A HISTÓRIA DA MONARQUIA 
BRASILEIRA
DOM JOÃO VI E A FUGA PARA O 
BRASIL
A historia da monarquia brasileira, podemos dizer, 
começa com a vinda da família real portuguesa para o 
Brasil, fugida da Europa quando Napoleão Bonaparte 
estava para invadir Portugal e todo continente Europeu. 
Dom João VI, príncipe regente reinava em nome de sua 
mãe, Dona Maria I, declarada insana e incapaz de 
governar. Napoleão Bonaparte já havia conquistado mais 
da metade do continente europeu, menos um, o pequeno 
e desprotegido Portugal. Pressionado pela Inglaterra, 
sua tradicional aliada, Dom João VI relutava ceder as 
exigências do Imperador. Então em 1807, tropas 
francesas marcharam em direção à fronteira de Portugal, 
prontas para invadir o país e destronar o príncipe 
regente. Quando as tropas francesas estavam invadindo 
Lisboa, encontraram ainda os navios portugueses a vista 
no horizonte.
NAPOLEÃO BONAPARTE E SUA TROPA
Encurralado entre as duas maiores potências 
econômicas e militares de sua época, - Inglaterra e 
França - Dom João VI tinha apenas duas opções: 
ceder as pressões de Napoleão e a segunda, aceitar a 
oferta da Inglaterra de embarcar para o Brasil, sonho 
antigo, levando junto a família real, a maior parte da 
nobreza, seus tesouros e todo seu aparato. 
Curiosidade: Napoleão, nas suas memórias 
escritas pouco antes de morrer, no exílio da Ilha 
de Santa Helena, referiu-se a Dom João VI, 
como: “Foi o único que me enganou.” Esta fuga 
de Dom João VI não deve ser entendida de 
forma pejorativa ou covarde, e sim com a 
esperteza de alguém com visão que conseguiu 
salvaguardar seu império.
DOM JOÃO VI E SUA ESPOSA CARLOTA JOAQUINA
Foi em 7 de setembro de 1822 que Dom Pedro I 
príncipe regente, futuro imperador do Brasil e rei de 
Portugal, as margens do rio Ipiranga, proclamou a 
independência do Brasil em relação a Portugal. Não 
foi um imperador exemplar como seu filho, dom Pedro 
II, mas teve sua importância, no sentido de 
estabelecer os alicerces do Brasil Império. 
Dom Pedro I proclamou a Independência às margens do Rio Ipiranga
DOM PEDRO II – APAIXONADO PELO 
BRASIL
Dom Pedro II, assumiu o trono em 1840, perto de 
completar os quinze anos de idade. Governou o Brasil 
por 49 anos, 3 meses e 22 dias, o segundo mais 
duradouro reinado de sua época, atrás somente da 
rainha Vitória da Inglaterra. Seu legado foi 
impressionante: a unidade do país estava finalmente 
consolidada, a escravidão havia sido abolida, 
enfrentou rebeliões regionais e guerras externas 
(como a do Paraguai), mantendo sempre o mesmo 
sistema representativo, com realização ininterrupta 
de eleições.
Dom Pedro II, foi um monarca que de certa 
forma não governou o Brasil como Império absoluto, 
pelo contrário, reinava com alguns “sintomas” de 
república. Achava desconfortável a posição de 
monarca – diversas vezes disse que preferia ser um 
presidente eleito ou simplesmente um professor. 
Em carta escrita a sua amante, condessa de 
Barral disse: 
“Difícil é a posição de um monarca nesta época de 
transição”. “Eu decerto poderia ser melhor e mais feliz 
presidente da República do que imperador 
constitucional”.
A humildade de Dom Pedro II se revelava 
também no cuidado com os gastos pessoais. Não que 
custasse pouco para o país, nunca permitiu que 
aumentassem a “mesada” da família real, mesmo 
sendo contestado por ministros e parlamentares. 
Parte de sua “mesada”, financiava bolsas de estudo de 
jovens brasileiros no exterior, colégios, instituições de 
caridade e custos extraordinários no país. 
Dom Pedro II foi deposto por um “golpe de 
estado”, pelo seu ministro das forças armadas 
Marechal Deodoro da Fonseca, a família real foi 
obrigada a se exilar às pressas para Europa, onde daí 
Marechal Deodoro da Fonseca, foi o primeiro 
presidente do Brasil República.
DOM PEDRO II E MARECHAL DEODORO DA 
FONSECA
CONCLUSÃO 
Sem dúvidas esse processo que ocorreu com o 
Brasil, de transição de monarquia para república, foi 
marcado por pontos muito relevantes e de 
aprendizado para levarmos para o país que hoje nos 
tornamos. Fica a pergunta: E se Dom Pedro II fosse o 
presidente do Brasil nos dias de hoje? 
Concluo na minha opinião, sem contestar 
qualquer outra, ele governava por amor e patriotismo, 
no país que nasceu e viveu a maior parte de sua vida. 
Em 1889, horas depois de ser destituído do trono 
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brasileira, isso não é muito amor por seu país?

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História da Monarquia Brasileira e a Fuga da Família Real

  • 1. A HISTÓRIA DA MONARQUIA BRASILEIRA
  • 2. DOM JOÃO VI E A FUGA PARA O BRASIL
  • 3. A historia da monarquia brasileira, podemos dizer, começa com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, fugida da Europa quando Napoleão Bonaparte estava para invadir Portugal e todo continente Europeu. Dom João VI, príncipe regente reinava em nome de sua mãe, Dona Maria I, declarada insana e incapaz de governar. Napoleão Bonaparte já havia conquistado mais da metade do continente europeu, menos um, o pequeno e desprotegido Portugal. Pressionado pela Inglaterra, sua tradicional aliada, Dom João VI relutava ceder as exigências do Imperador. Então em 1807, tropas francesas marcharam em direção à fronteira de Portugal, prontas para invadir o país e destronar o príncipe regente. Quando as tropas francesas estavam invadindo Lisboa, encontraram ainda os navios portugueses a vista no horizonte.
  • 5. Encurralado entre as duas maiores potências econômicas e militares de sua época, - Inglaterra e França - Dom João VI tinha apenas duas opções: ceder as pressões de Napoleão e a segunda, aceitar a oferta da Inglaterra de embarcar para o Brasil, sonho antigo, levando junto a família real, a maior parte da nobreza, seus tesouros e todo seu aparato. Curiosidade: Napoleão, nas suas memórias escritas pouco antes de morrer, no exílio da Ilha de Santa Helena, referiu-se a Dom João VI, como: “Foi o único que me enganou.” Esta fuga de Dom João VI não deve ser entendida de forma pejorativa ou covarde, e sim com a esperteza de alguém com visão que conseguiu salvaguardar seu império.
  • 6. DOM JOÃO VI E SUA ESPOSA CARLOTA JOAQUINA
  • 7. Foi em 7 de setembro de 1822 que Dom Pedro I príncipe regente, futuro imperador do Brasil e rei de Portugal, as margens do rio Ipiranga, proclamou a independência do Brasil em relação a Portugal. Não foi um imperador exemplar como seu filho, dom Pedro II, mas teve sua importância, no sentido de estabelecer os alicerces do Brasil Império. Dom Pedro I proclamou a Independência às margens do Rio Ipiranga
  • 8. DOM PEDRO II – APAIXONADO PELO BRASIL
  • 9. Dom Pedro II, assumiu o trono em 1840, perto de completar os quinze anos de idade. Governou o Brasil por 49 anos, 3 meses e 22 dias, o segundo mais duradouro reinado de sua época, atrás somente da rainha Vitória da Inglaterra. Seu legado foi impressionante: a unidade do país estava finalmente consolidada, a escravidão havia sido abolida, enfrentou rebeliões regionais e guerras externas (como a do Paraguai), mantendo sempre o mesmo sistema representativo, com realização ininterrupta de eleições.
  • 10. Dom Pedro II, foi um monarca que de certa forma não governou o Brasil como Império absoluto, pelo contrário, reinava com alguns “sintomas” de república. Achava desconfortável a posição de monarca – diversas vezes disse que preferia ser um presidente eleito ou simplesmente um professor. Em carta escrita a sua amante, condessa de Barral disse: “Difícil é a posição de um monarca nesta época de transição”. “Eu decerto poderia ser melhor e mais feliz presidente da República do que imperador constitucional”.
  • 11. A humildade de Dom Pedro II se revelava também no cuidado com os gastos pessoais. Não que custasse pouco para o país, nunca permitiu que aumentassem a “mesada” da família real, mesmo sendo contestado por ministros e parlamentares. Parte de sua “mesada”, financiava bolsas de estudo de jovens brasileiros no exterior, colégios, instituições de caridade e custos extraordinários no país. Dom Pedro II foi deposto por um “golpe de estado”, pelo seu ministro das forças armadas Marechal Deodoro da Fonseca, a família real foi obrigada a se exilar às pressas para Europa, onde daí Marechal Deodoro da Fonseca, foi o primeiro presidente do Brasil República.
  • 12. DOM PEDRO II E MARECHAL DEODORO DA FONSECA
  • 13. CONCLUSÃO Sem dúvidas esse processo que ocorreu com o Brasil, de transição de monarquia para república, foi marcado por pontos muito relevantes e de aprendizado para levarmos para o país que hoje nos tornamos. Fica a pergunta: E se Dom Pedro II fosse o presidente do Brasil nos dias de hoje? Concluo na minha opinião, sem contestar qualquer outra, ele governava por amor e patriotismo, no país que nasceu e viveu a maior parte de sua vida. Em 1889, horas depois de ser destituído do trono pelos republicanos, Dom Pedro II foi embora do Brasil, levando consigo um travesseiro cheio de terra brasileira, isso não é muito amor por seu país?