O documento discute as habilidades visuais de diferentes animais, incluindo abelhas, lagartos, tubarões e cobras. Abelhas podem ver quase em um círculo completo e distinguir cores como ultravioleta, enquanto lagartos podem mover seus olhos independentemente. Tubarões usam ampolas de Lorenzini para detectar campos elétricos e cobras noturnas usam fossetas loreais sensíveis à infravermelho para caçar.
2. A sensibilidade à luz confere
aos animais mais simples, a
habilidade de se orientarem a
partir da luz do sol e das
estrelas. Aos animais mais
complexos, fornecem respostas
rápidas e detalhadas sobre um
objeto e ambiente.
4. As abelhas conseguem
perceber quase um círculo
completo. Os olhos do
inseto são equipados com
um campo de visão de 280
graus, mais de duas vezes e
meia os 100 graus que
formam o campo de visão
humano. Isso quer dizer
que as abelhas conseguem
perceber mais de três
quartos do ambiente que as
envolve.
5. As abelhas não conseguem
perceber a cor vermelha,
mas podem perceber
ultravioleta, azul-violeta,
azul, verde, amarelo e
laranja. Os olhos
compostos, de superfície
hexagonal, permitem uma
visão panorâmica dos
objetos afastados,
aumentando-os 60 vezes.
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7. Dessa forma, as abelhas
não vêm o céu “limpo”
como os humanos o vêm,
mas sim manchado, com
manchas octogonais. É
assim formada uma
espécie de “grelha” no céu,
cada zona com uma
configuração diferente,
onde a abelha consegue
determinar com precisão a
posição do Sol, mesmo que Obs: As abelhas também utilizam
esta visão em UV para ver os padrões
o céu esteja muito nublado. das pétalas florais, os quais lhe
indicam onde se encontra o néctar.
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9. Esse lagarto pertence a uma espécie privilegiada pela
natureza, porque se trata de uma das poucas criaturas
que conseguem realizar a façanha de mover os seus
órgãos de visão em direções diferentes, o que lhe
permite enxergar adiante e atrás, em cima e em baixo,
tudo isso ao mesmo tempo.
10. O cérebro desses
sáurios é capaz de
interpretar duas visões
ao mesmo tempo. Tal
capacidade é
importante para
encontrar comida, como
insetos e frutos, e para
fugir de serpentes e
aves, seus predadores.
Assim, os lagartos ficam
alerta tanto para o
perigo que pode vir de
cima, como o que pode
estar abaixo.
13. Alguns cientistas
crêem que, como
muitos outros peixes,
os tubarões
são míopes, estando a
sua visão adaptada
apenas para distâncias
entre 2 e 3 metros,
embora possa ser
utilizada para
distâncias de até 15 m
com um menor grau de
definição.
Miopia
14. A cabeça, especialmente ao redor do focinho,
apresenta pequenos poros, denominados
Ampolas de Lorenzini. Estes receptores são sensíveis
à temperatura, salinidade e pressão da água, com uma
especial capacidade para detectar campos
elétricos muito sutis, gerados por outros animais.
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16. Podem, deste modo, detectar o batimento cardíaco de
um peixe que esteja enterrado na areia, a alguns
metros de distância. A capacidade de perceberem estas
ligeiras mudanças na corrente elétrica do ambiente,
além de facilitar a caça às suas presas, possibilita-lhes a
navegação em mar aberto durante as grandes
migrações, guiando-se através do campo
electromagnético da Terra.
Tubarão touro
20. Para as serpentes de hábitos diurnos a pouca
visão e o olfato eficiente são totalmente
satisfatórios para a atividade de caça. Mas as
serpentes noturnas não contam com a visão pois
a ausência de luminosidade a torna ineficiente.
Algumas dessas serpentes de hábitos noturnos,
desenvolveram um mecanismo de localização de
alimento extremamente eficiente e preciso, uma
espécie de sensor de infravermelho!
21. Essas serpentes apresentam duas cavidades, entre
cada uma das narinas e cada um dos olhos, onde se
encontram membranas sensíveis à radiação
infravermelha, isto é ao calor.
Esse orgão detector de calor das cobras é chamado de fosseta loreal
22. Esta visão monocromática se deve ao fato que as
câmeras utilizam sensores que só percebem um
particular comprimento de onda, o infravermelho.
Estes aparatos não percebem a luz visível , apenas
percebem o calor emitido pelos corpos através do
escuro, fumaça, neblina ou sob o solo.