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A cirrose é uma doença difusa do fígado, que
altera as funções das suas células e dos
sistemas de canais biliares e sanguíneos.
É o resultado de diversos processos, entre os
quais, a morte de células do fígado e a produção
de um tecido fibroso não funcionante. Isto
prejudica toda a estrutura e o trabalho do
fígado.
Muitas pessoas com cirrose ligeira
não tem sintomas e parecem estar bem
durante muitos anos. Outras sentem
fraqueza, têm pouco apetite, sentem-se
doentes e perdem peso.
Uma obstrução crónica do fluxo da
bílis pode produzir icterícia, comichão e a
formação de pequenos nódulos amarelados
na pele, especialmente à volta das
pálpebras.
Entre os sintomas da cirrose os doentes
podem expulsar grande quantidade de sangue
com a tosse ou o vómito devido a hemorragias
produzidas por rotura de veias varicosas
situadas na parte inferior do esófago (varizes
esofágicas). Estes vasos sanguíneos dilatados
desenvolvem-se devido à elevada pressão do
sangue nas veias que vão do intestino ao
fígado.
Uma ecografia pode mostrar um aumento
do fígado. Uma gamagrafia hepática, usando
isótopos radioactivos, dá uma imagem que
mostra as zonas do fígado que funcionam e as
que têm cicatrizes.
Com frequência, os resultados dos exames
da função hepática estão dentro dos limites
normais porque, para realizar as funções
químicas essenciais, basta uma percentagem
reduzida de células hepáticas sãs.
O diagnóstico definitivo baseia-se no
exame ao microscópio de uma amostra de
tecido hepático.
Os factores de risco para o
desenvolvimento da cirrose são múltiplos e
relacionam-se com as causas mais comuns de
doença hepática crónica. O tóxico hepático
mais comum é o álcool.
Existem ainda vários fármacos ou agentes
químicos referenciados como potenciais
causadores de cirrose, nomeadamente,
metotrexato, amiodarona, isoniazida,
fitotoxinas, micotoxinas, entre outros.
É de notar, que certos produtos de ervanária
devem ser consumidos sob vigilância, pelo
risco de poderem potenciar o aparecimento
de doença hepática aguda ou crónica.
A cirrose costuma ser progressiva. Se a
cirrose alcoólica estiver na fase inicial se o
indivíduo deixar de beber, o processo de
cicatrização geralmente é interrompido e se
já estiver num nível extremo a solução é o
transplante de fígado.
Infecção provocada pelo vírus da Hepatite
A (VHA) que entra no organismo através do
aparelho digestivo e multiplica-se no
fígado, causando neste órgão a inflamação
denominada hepatite A. A descoberta do vírus
ocorreu em 1975, todavia, na Antiguidade, já se
registavam surtos da doença, na altura chamada
«icterícia infecciosa», e eram frequentes as
epidemias em períodos de guerra.
Náuseas, febre, falta de apetite, fadiga,
diarreia, dores musculares e articulares,
dores de cabeça e inflamação dos olhos, são
os sintomas mais comuns e normalmente ao
início a doença pode ser confundida com uma
simples gripe.
As dúvidas desfazem-se quando os olhos e
a pele ficam amarelados, porque é sinal de que
o fígado não consegue remover a bilirrubina do
sangue.
Mas ao longo da doença ainda podem
aparecer mais sintomas como o aparecimento
de pigmentos biliares na urina, a falta de
secreção biliar, dor de barriga, aumento do
volume do fígado e em alguns casos o baço
também pode aumentar de volume.
Antes do teste serológico que permite o
diagnóstico do tipo de hepatite são realizadas
análises de sangue para avaliar os parâmetros
hepáticos, como as transaminases e a
bilirrubina.
Na maioria dos casos de hepatite
não se consegue identificar a origem
do contágio. Mas, esta doença
transmite-se através da ingestão de
alimentos ou água, contaminados pelo
vírus.
Por exemplo: As frutas, os
vegetais e as saladas, ou outros
alimentos que estejam crus, quando
usados por uma pessoa infectada ou
lavados com água imprópria.
• Pessoas não vacinadas ou que não tenham os
anticorpos necessários;
• Turistas que vão para países menos
desenvolvidos onde a doença predomina;
• Toxicodependentes – uso de agulhas não
esterilizadas;
• Parceiros sexuais de pessoas infectadas.
Não existem
medicamentos próprios
para o tratamento desta
doença. Trata-se,
essencialmente, com
repouso durante a fase
aguda, até que os valores
de análises hepáticas
voltem ao normal.
Recomenda-se :alimentação equilibrada,
evitar a desidratação bebendo muitos líquidos,
menos o álcool que pode agravar a lesão no
fígado.
Devem ter cuidado com os medicamentos
que tomam, porque o fígado inflamado perde a
capacidade de transformar os medicamentos, e
alguns podem tornar-se tóxicos, agravando a
doença.
As funções do Técnico Auxiliar de Saúde
são: ajudar o paciente nas suas tarefas como
por exemplo na sua higiene, alimentação, …
Os técnicos auxiliares de saúde devem ter
cuidado quando estão a relacionar-se com os
pacientes, usando batas e mascaras
apropriadas, pois não sabem se os pacientes
tem doenças infecciosas como a Hepatite A.
 Cirrose:
http://www.manualmerck.net/?id=143&cn=1154
 Hepatite A:
http://www.roche.pt/hepatites/hepatitea/
 Google:
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Cirrose e Hepatite A: sintomas, causas e tratamento

  • 1.
  • 2. A cirrose é uma doença difusa do fígado, que altera as funções das suas células e dos sistemas de canais biliares e sanguíneos. É o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado.
  • 3. Muitas pessoas com cirrose ligeira não tem sintomas e parecem estar bem durante muitos anos. Outras sentem fraqueza, têm pouco apetite, sentem-se doentes e perdem peso.
  • 4. Uma obstrução crónica do fluxo da bílis pode produzir icterícia, comichão e a formação de pequenos nódulos amarelados na pele, especialmente à volta das pálpebras.
  • 5. Entre os sintomas da cirrose os doentes podem expulsar grande quantidade de sangue com a tosse ou o vómito devido a hemorragias produzidas por rotura de veias varicosas situadas na parte inferior do esófago (varizes esofágicas). Estes vasos sanguíneos dilatados desenvolvem-se devido à elevada pressão do sangue nas veias que vão do intestino ao fígado.
  • 6. Uma ecografia pode mostrar um aumento do fígado. Uma gamagrafia hepática, usando isótopos radioactivos, dá uma imagem que mostra as zonas do fígado que funcionam e as que têm cicatrizes.
  • 7. Com frequência, os resultados dos exames da função hepática estão dentro dos limites normais porque, para realizar as funções químicas essenciais, basta uma percentagem reduzida de células hepáticas sãs. O diagnóstico definitivo baseia-se no exame ao microscópio de uma amostra de tecido hepático.
  • 8. Os factores de risco para o desenvolvimento da cirrose são múltiplos e relacionam-se com as causas mais comuns de doença hepática crónica. O tóxico hepático mais comum é o álcool.
  • 9. Existem ainda vários fármacos ou agentes químicos referenciados como potenciais causadores de cirrose, nomeadamente, metotrexato, amiodarona, isoniazida, fitotoxinas, micotoxinas, entre outros.
  • 10. É de notar, que certos produtos de ervanária devem ser consumidos sob vigilância, pelo risco de poderem potenciar o aparecimento de doença hepática aguda ou crónica.
  • 11. A cirrose costuma ser progressiva. Se a cirrose alcoólica estiver na fase inicial se o indivíduo deixar de beber, o processo de cicatrização geralmente é interrompido e se já estiver num nível extremo a solução é o transplante de fígado.
  • 12. Infecção provocada pelo vírus da Hepatite A (VHA) que entra no organismo através do aparelho digestivo e multiplica-se no fígado, causando neste órgão a inflamação denominada hepatite A. A descoberta do vírus ocorreu em 1975, todavia, na Antiguidade, já se registavam surtos da doença, na altura chamada «icterícia infecciosa», e eram frequentes as epidemias em períodos de guerra.
  • 13. Náuseas, febre, falta de apetite, fadiga, diarreia, dores musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos, são os sintomas mais comuns e normalmente ao início a doença pode ser confundida com uma simples gripe.
  • 14. As dúvidas desfazem-se quando os olhos e a pele ficam amarelados, porque é sinal de que o fígado não consegue remover a bilirrubina do sangue. Mas ao longo da doença ainda podem aparecer mais sintomas como o aparecimento de pigmentos biliares na urina, a falta de secreção biliar, dor de barriga, aumento do volume do fígado e em alguns casos o baço também pode aumentar de volume.
  • 15. Antes do teste serológico que permite o diagnóstico do tipo de hepatite são realizadas análises de sangue para avaliar os parâmetros hepáticos, como as transaminases e a bilirrubina.
  • 16. Na maioria dos casos de hepatite não se consegue identificar a origem do contágio. Mas, esta doença transmite-se através da ingestão de alimentos ou água, contaminados pelo vírus. Por exemplo: As frutas, os vegetais e as saladas, ou outros alimentos que estejam crus, quando usados por uma pessoa infectada ou lavados com água imprópria.
  • 17. • Pessoas não vacinadas ou que não tenham os anticorpos necessários; • Turistas que vão para países menos desenvolvidos onde a doença predomina; • Toxicodependentes – uso de agulhas não esterilizadas; • Parceiros sexuais de pessoas infectadas.
  • 18. Não existem medicamentos próprios para o tratamento desta doença. Trata-se, essencialmente, com repouso durante a fase aguda, até que os valores de análises hepáticas voltem ao normal.
  • 19. Recomenda-se :alimentação equilibrada, evitar a desidratação bebendo muitos líquidos, menos o álcool que pode agravar a lesão no fígado. Devem ter cuidado com os medicamentos que tomam, porque o fígado inflamado perde a capacidade de transformar os medicamentos, e alguns podem tornar-se tóxicos, agravando a doença.
  • 20. As funções do Técnico Auxiliar de Saúde são: ajudar o paciente nas suas tarefas como por exemplo na sua higiene, alimentação, … Os técnicos auxiliares de saúde devem ter cuidado quando estão a relacionar-se com os pacientes, usando batas e mascaras apropriadas, pois não sabem se os pacientes tem doenças infecciosas como a Hepatite A.
  • 21.  Cirrose: http://www.manualmerck.net/?id=143&cn=1154  Hepatite A: http://www.roche.pt/hepatites/hepatitea/  Google: Fotografias de Cirrose e Hepatite.