Avaliando o efeito contágio entre economias durante crises financeiras
Aggregate risk and the choice between cash and lines of credit
1. Aggregate risk and the
choice between cash
and lines of credit
VIRAL V. ACHARYA, HEITOR ALMEIDA E MURILLO CAMPELO
THE JORNAL OF FINANCE – 2013
FINANÇAS CORPORATIVAS – LÍVIA BOTELHO LINHARES
2. INTRODUÇÃO
• Como as firmas administram sua liquidez?
• Evidências indicam que ferramentas de gerenciamento de liquidez como caixa e linhas de
crédito são componentes essenciais da política financeira da firma.
• Estudos recentes mostram que linhas de crédito bancárias tiveram um papel crucial na gestão
de liquidez das firmas durante a crise de crédito recente.
• São poucos os trabalhos teóricos sobre as razões pelas quais firmas usariam fontes de
financiamento pré-estabelecidas.
• O artigo tem como objetivo preencher esse buraco na literatura de gestão e liquidez.
• Desenvolve modelo do tradeoff que as firmas enfrentam ao escolher entre reter caixa e segurar
uma linha de crédito.
3. MODELO
• Modelo baseado em Holmstrom e Tirole (1998) e Tirole (2006), que consideram o papel do risco
agregado afetando a política corporativa de liquidez.
• Introduz heterogeneidade da firma e analisa tradeoff entre caixa e linhas de crédito.
• Todos agentes são neutros ao risco.
• Firmas são simétricas em todos aspectos, exceto um: elas diferem na medida em que seus
choques de liquidez são correlacionados uns com os outros.
• Firmas sistemáticas: fração Ѳ de firmas com choques perfeitamente correlacionados.
• Firmas não sistemáticas: fração (1- Ѳ) de firmas com necessidade de investimento independente,
ou seja, a probabilidade de uma firma precisar de ρ independe de outras firmas precisarem de ρ ou
zero.
• é o estado agregado no qual firmas sistemáticas tem choque de liquidez.
• é o estado em que as firmas sistemáticas não tem demanda por liquidez.
4.
5. MODELO
• A firma só continua o investimento de t0 até o t2 se for satisfeita a necessidade de liquidez da data 1. Se
não é satisfeita, a firma é liquidada e o projeto produz FC=0.
• Se a firma continua, produz FC=R com probabilidade p.
• Probabilidade de sucesso depende do gestor. Se ele se esforçar, a probabilidade de sucesso é pG, caso
contrário é pB, mas eles consomem benefício privado igual a B. Se não se esforçar, o VPL é negativo.
• Esse problema de moral hazard implica no fluxo de caixa da empresa não poderem ser dados como
garantia na sua totalidade para os investidores externos.
• Firma só pode dar como garantia uma fração do FC esperado ρ1 como colateral do empréstimo. Essa
renda de garantia é ρ0<ρ1.
• O projeto pode ser parcialmente liquidado em t1. A firma pode escolher continuar apenas uma fração
x<1 do seu projeto, logo, requer um investimento de xρ em t1, com pledgable income xρ0 e FC esperado
ρ1.
• Será eficiente investir se ρ1>ρ. E o VPL será positivo se: (1 – λ) ρ1 + λ (ρ1 – ρ) > I.
6. MODELO
O PAPEL DA GESTÃO DA LIQUIDEZ
• Antes de considerar que a solução ótima é usar linhas de crédito e caixa, financiamentos pré-
comprometidos, ele explora o motivo de estratégias alternativas serem substitutos imperfeitos.
• Estratégia “wait and see”: não tem caixa ou linha de crédito, mas garante máxima capacidade de
dívida futura, tomando empresado o mínimo possível hoje (exatamente I) e deixando para tomar
emprestado em t1, se houver choque de liquidez λ.
• O máximo que pode tomar emprestado em t1 é xρ0, mas uma vez que xρ0<xρ, para todo x, a firma
não consegue fundos suficientes para compensar o choque de liquidez e tem que liquidar o projeto.
• Na ausência de caixa e linhas de crédito, x=0.
• Problema da estratégia: não gera capacidade de dívida suficiente em estados futuros com choques e
desperdiça capacidade de dívida em estados sem choque.
• Diferença entre emissão de dívida e linha de crédito é de que a linha é pré-comprometida, enquanto
a outra tem que ser contratada no momento em que há problemas no mercado.
7. MODELO
SOLUÇÃO USANDO LINHAS DE CRÉDITO
• Com a contratação de linhas de crédito, a firma paga uma taxa de comprometimento y, e o banco
empresta para a firma a uma taxa de juros pre especificada. O tamanho máximo da linha é denotada
por w. O banco empresta dinheiro suficiente para as firmas começarem seus projetos em t0 (I) em
troca de uma promessa de pagamento D em t2.
• Considerar primeiro reserva de caixa = 0.
• Para a linha permitir investir a quantidade x no estado λ, w(x) ≥ x(ρ − ρ0).
• No estado (1- λ), o intermediário financeiro só pode receber a renda dada de garantia, seja através
da taxa de compromisso y ou através do pagamento D em t2.
• Problema potencial com linhas de crédito: para fornecer liquidez para um setor inteiro, o
intermediário precisa ter fundos disponíveis em todos estados da natureza. Já que Ѳ firmas sempre
demandam liquidez no mesmo estado, há a possibilidade do intermediário ficar sem fundos em um
estado ruim.
8. MODELO
SOLUÇÃO USANDO LINHAS DE CRÉDITO
• Sendo assim, a inequação deve ser obedecida para que não haja problema com as linhas de crédito:
• PREPOSIÇÃO 1: A solução intermediária com linhas de crédito alcançam a melhor política de
investimento apenas se o risco sistemático for suficientemente baixo Ѳ < Ѳmax, onde
9. MODELO
ESCOLHA ENTRE RESERVA DE CAIXA E LINHA DE CRÉDITO – Problema de otimização da firma
• Firmas tem reservas de caixa e linhas de crédito.
• L^Ѳ representa demanda de dinheiro pelas firmas sistemáticas, x^Ѳ representa o nível de
investimento que firmas sistemáticas podem atingir no equilíbrio.
• Os tipos de contrato de linhas de crédito oferecidas pelos bancos podem diferir de acordo com tipos
de firmas. D^ Ѳ, w^ Ѳ, y^ Ѳ representam os contratos oferecidos a firmas sistemáticas.
• L^s é a demanda por liquidez e ativos seguros que a firma pode comprar em t0 e segurar até t1 para
implementar uma dada política de caixa L. O preço dos ativos é q em t0. q é determinado no
equilíbrio do modelo. Se q>1, reter caixa fica custoso para a firma.
• O banco deve ter liquidez suficiente para honrar seus compromissos de linha de crédito nos dois
estados agregados.
10. MODELO
ESCOLHA ENTRE RESERVA DE CAIXA E LINHA DE CRÉDITO – Problema de otimização da firma
• O problema da firma é dado por:
• Ele determina a reserva ótima de caixa da firma e investimento contínuo, que são função da liquidez
premium, L^i(q) e x^i(q). No equilíbrio, a demanda total por dinheiro de firmas sistemáticas e não
sistemáticas não pode exceder a oferta de fundos líquidos:
• Essa condição determina o custo de reter caixa, q. Seu preço de equilíbrio é q*.
11. MODELO
ESCOLHA ENTRE RESERVA DE CAIXA E LINHA DE CRÉDITO – Política ótima da firma
• Firmas não sistemáticas nunca acham ótimo reter caixa.
• Elas sempre investem otimamente x^1- Ѳ =1.
• Firmas sistemáticas vão investir eficientemente se sua demanda total por liquidez (ρ- ρ0) puder
ser satisfeita por linhas de crédito (de tamanho máximo wmax), ou se o custo de reter caixa for
baixo o suficiente.
• Se o custo de retenção for alto suficiente, então as firmas sistemáticas podem precisar de
liquidar totalmente seus projetos (x^Ѳ=0).
12. MODELO
ESCOLHA ENTRE RESERVA DE CAIXA E LINHA DE CRÉDITO – Equilíbrio
• O equilíbrio particular obtido no modelo depende da fração de firmas sistemáticas (Ѳ) na
economia, e da oferta líquida de fundos L^s.
• No equilíbrio, tem-se que q*>1, x^ Ѳ(q*)<1, e:
(Demand for cash equals the reduced supply)
13. MODELO
RESUMO DE RESULTADOS DO MODELO
• PREPOSIÇÃO 2: Quando firmas escolhem entre reserva de caixa e linhas de crédito, o seguinte
equilíbrio surge, dependendo do tamanho do risco agregado e da oferta de ativos líquidos:
1. Se a quantidade de risco sistemático na economia é baixa (Ѳ< Ѳmax), então todas as firmas
usam linhas de crédito para manter a liquidez. Investem eficientemente e contratos de linha de
crédito são independentes da exposição da firma ao risco sistêmico.
2. Se Ѳ> Ѳmax, então firmas com maior exposição ao risco sistemático são mais propensas a
reter caixa, em relação à LC. Dois subcasos de acordo com oferta de ativos na economia:
a. Se a oferta de ativos é maior do que o mínimo, então no equilíbrio todas as firmas investem
eficientemente (independente de exposição ao risco). Firmas usam caixa e LC para administrar
risco sistemático e LC para administrar risco idiossincrático.
b. Se a oferta de ativos líquidos é menor, então o risco sistêmico gera a liquidez premium; firmas
com maior exposição ao risco sistêmico retém mais caixa e menos LC, e investe aquém do normal
no choque de liquidez.
14. MODELO
IMPLICAÇÕES EMPÍRICAS
• Um aumento da exposição da firma ao risco sistêmico aumenta sua propensão a usar reservas de caixa
para administrar liquidez corporativa, em relação ao uso de linhas de crédito.
• A exposição da firma ao risco que é sistêmico à indústria bancária é particularmente importante para a
determinação de sua política de liquidez.
• O tradeof entre caixa e LC é mais importante para firmas que consideram mais custoso levantar capital
externo.
• O efeito da exposição ao risco sistêmico na política de liquidez corporativa deve ser maior entre firmas
com maior risco sistêmico.
• Firmas com maior exposição ao risco sistêmico enfrentam piores termos contratuais ao contratar LC
bancárias.
• Um aumento na quantidade de risco sistêmico na economia aumenta a dependência das firmas ao caixa e
reduz sua dependência às LC para gestão de liquidez.
• Um aumento da quantidade de risco sistêmico na economia piora os termos contratuais das firmas ao
levantar LC bancárias.
15. METODOLOGIA
DADOS
AMOSTRA LPC
• Grande amostra de inícios de LCs.
• Dois problemas potenciais: principalmente baseado em empréstimos sindicalizados e não permite medir a
fração de LCs existentes que foram usadas no passado.
• Elimina firmas financeiras, públicas e quase públicas.
• Elimina empréstimos a prazo, usa apenas LCs de curto e longo prazo
• Amostra de 1987 a 2008.
AMOSTRA ALEATÓRIA
• Amostra aleatória de 300 firmas da Compustat.
•Amostra de 1996 a 2003.
•Dados completos sobre LCs e uso de LCs.
16. METODOLOGIA
DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS
LINHA DE CRÉDITO
• Na Random, mede a fração de liquidez corporativa total fornecida pelas linhas de crédito para firma i
no ano t usando a razão de LCs total e não utilizada sobre a soma de LCs + Caixa. (LC-to-Cash ratio).
• LPC Sample: mede a disponibilidade de LCs somando todas linhas existentes que ainda não
venceram. Isso assume que a LC se mantém aberta até vencerem.
BETAS E VARIÂNCIAS
• Mede Exposição da firma ao risco sistemático usando ativos (não alavancados) betas.
• Desalavanca os betas e variância total de ativos pelo modelo KMV e pelo de Choi (BetaVar).
• Beta Cash: ativos betas KMV desalavancados usando dívida líquida ao invés da bruta.
• Beta Bank: testa implicações da exposição da firma aos riscos no setor bancário.
17. METODOLOGIA
DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS
• Beta Tail: captura exposição da firma à choques grandes e negativos.
• Betas calculados usando preço de mercado. Mas para testar calcula também betas mais baseados em
FCs e necessidades de financiamento: proxies Beta Gap e Beta Cash Flow.
DECOMPOSIÇÃO DO RISCO
•
• VarKMV é a variância desalavancada do mercado.
• Componente idiossincrático = VarKMV – SysVar.
VARIÁVEIS DE SÉRIES TEMPORAIS
• VIX: proxy para o tamanho do risco agregado na economia.
• Bank VIX: volatilidade esperada no índice de retornos de ativos bancários.
• Outras variáveis macroeconômicas.
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20.
21. TESTES EMPÍRICOS
REGRESSÕES A NÍVEL DE FIRMA
• Teoria prediz B1 negativo.
• Roda novamente substituindo KMV para as outras proxies (sys) para exposição ao risco, e usa
diferentes proxies para LC-to-Cash, com base em ambas as amostras, e depois inclui dummies
para indústria e medidas de variância com base em retorno de ativos.
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25. TESTES EMPÍRICOS
REGRESSÕES A NÍVEL DE FIRMA
SELECIONANDO FIRMAS DE ACORDO COM PROXIES PARA RESTRIÇÕES E BETAS.
• O modelo prediz que escolha entre caixa e LC deve ser mais relevante para firmas com restrição
financeira.
• A relação encontrada anteriormente poderia ser devida às firmas que consideram mais difícil
levantar recursos externos.
• A teoria também sugere que o efeito da exposição ao risco sistêmico nas políticas de liquidez
deve se manifestar principalmente em firmas com alto risco sistêmico.
• Testa Implicação 3: separa firmas restritas e não restritas de acordo com taxa de pagamentos;
tamanho; existência de rating de bond e comercial papper.
• Testa Implicação 4: Separa firmas entre high beta e low beta.
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28.
29. TESTES EMPÍRICOS
REGRESSÕES A NÍVEL DE FIRMA
CUSTO DE LINHAS DE CRÉDITO
• Evidências até o momento sugerem que firmas com alta exposição ao risco agregado retém
mais caixa em relação a linha de crédito.
• Esse efeito surge no modelo uma vez que firmas com maior exposição ao risco enfrentam maio
custo de LCs bancárias.
• Teste adicional para investigar esse canal: evidências na relação entre all-in drawn spreads e
taxas undrwan pagas pelas firmas nas suas linhas de crédito, e e risco sistemático.
• Regride o spread anual médio e as taxas pagas pela firma i em negócios iniciados no ano t, pelo
risco sistemático e controles.
30. TESTES EMPÍRICOS
REGRESSÕES A NÍVEL DE FIRMA
CUSTO DE LINHAS DE CRÉDITO
• Controla para o tamanho das facilidades da linha de credito levantada no ano t, medida em
ativos. (2)
• X é o vetor de características da firma.
• Usa all-in drawn spread e undrawn free como variáveis dependentes alternativas à medida do
custo de LCs.
• Três proxies de risco: beta KMV, beta tail e sysvarKMV.
31.
32. TESTES EMPÍRICOS
TESTES DE SÉRIES TEMPORAIS
• Modelo sugere que um aumento no risco agregado torna mais difícil o setor bancário fornecer
novas linhas de crédito.
• Logo, alto risco agregado deve estar associado com menos inícios e piores termos de LCs.
• Em resposta, firmas devem aumentar reservas de caixa.
• Modelo espera que ς1 <0 e γ1>0.
• Substitui VIX por BankVix em algumas especificações.
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35. TESTES EMPÍRICOS
TESTES DE SÉRIES TEMPORAIS
• Examina a possibilidade dos resultados anteriores capturarem uma diminuição na demanda
geral por crédito e liquidez na economia.
• Então examina mudanças nos termos de contrato de LCs (spreads e maturidade).
• Espera que com maior VIX, as condições do contrato sejam pior.
• O modelo sugere que ψ1 < 0 e g1 > 0.
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38. TESTES EMPÍRICOS
TESTES DE SÉRIES TEMPORAIS
• Resultados foram consistentes com o modelo, mas ainda podem ser explicados pelo um
aumento geral no custo da dívida para corporações, seguindo o aumento do risco agregado.
• Modo de examinar: substituir ínicio de LCs pela mudança agregada total na dívida.
39. TESTES EMPÍRICOS
RISCO DE VIOLAÇÃO DE TERMOS OU RESTRIÇÃO À LIQUIDEZ DOS BANCOS?
• Os resultados anteriores sugerem que firmas retém mais caixa e menos LC quando sua
exposição ao risco é alta e quando o risco agregado da economia aumenta.
• Uma interpretação alternativa para isso é de que as firmas estão mais propensas a violar
termos de contrato quando o risco agregado é alto, então firmas com alto beta fogem de linhas
de crédito não pela restrição da liquidez dos bancos, mas sim pelo risco de violações de
contrato.
• BankVol é a medida da volatilidade do retorno dos ativos bancários.
• Commitments é a razão entre linhas de crédito não usadas mais outros empréstimos.
• Modelo prediz que B deve aumentar em tempos de risco agregado alto.
• Separa amostra em meses com VIX 20% mais alto e 20% mais baixo.
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41. TESTES EMPÍRICOS
RISCO DE VIOLAÇÃO DE TERMOS OU RESTRIÇÃO À LIQUIDEZ DOS BANCOS?
• Para complementar a evidência anterior, examina a hipótese de que as violações de termos (ou
revogação de LCs devido a violações) aumentam devido à quedas no sistema.
• c mede se firmas são mais propensas a violar termos em tempos de alto risco agregado.
• d mede se choques de lucratividade tem maior efeito nas violações do que o risco.
• Valores positivos em c e/ou d poderiam implicar que risco de violação de termos pode
confundir as principais hipóteses.
• Alternativamente, substitui VIX por BetaKMV.
42. TESTES EMPÍRICOS
RISCO DE VIOLAÇÃO DE TERMOS OU RESTRIÇÃO À LIQUIDEZ DOS BANCOS?
• Para medir revogação de LCs, analisa a variação na disponibilidade de LC em função de VIX e das
violações:
• Para melhorar a proxy de revogações, usa a amostra LPC:
43.
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46. CONCLUSÃO
• Risco agregado afeta a escolha entre reservas de caixa e linhas de crédito.
• O efeito da exposição ao risco sistemático na fração da liquidez total que é retida pelas LCs é
negativo, estatisticamente significativo e economicamente grande.
• Firmas tendem a reter mais caixa e iniciar menos linhas de crédito quando o risco agregado
aumenta.
• O impacto do risco agregado na política corporativa de liquidez é consistente com o mecanismo
sugerido pelo modelo de que o risco agregado aperta as restrições da liquidez bancária, devido a
correlação no levantamento de linhas de crédito.
• No equilíbrio, firmas com maior exposição ao risco agregado migram de linhas de crédito para
reservas de caixa.