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SULFONAMIDAS

1. HISTÓRICO
  1908          Produto intermediário de corantes.
  1932         Domagk


       Relatou que a sulfamidocrisoidina foi ativa           em   infecções
  experimentais por Estreptococos beta-hemolíticos.


                H 2N               N   N        S O 2N H 2

                              N H2




  1935         Instituto Pasteur
O

                                     H2N                   S   NH2

                                                       O
                                           Sulfanilamida
       H2N       N   N     SO 2NH2

               NH2                   H2N                   NH2

                                                    NH2


                                            1,2,4-Tiamino benzeno


1940     Antagonismo Metabólico
2. ESTRUTURA GERAL
                                                  R1
                         RHN               S N
                                                  H




    A estrutura geral não pode ser modificada;
   Grupamento sulfanilamido pode ser substituído em ambas as extremidades;
   O grupo p-NH2 é essencial para a atividade, quando ele é substituído, in vivo, deve
   regenerar o grupo NH2 para que a sulfonamida seja ativa;
   Dos 3 isômeros, somente o p-amino benzeno tem atividade;
   A introdução de um terceiro grupo no anel, faz com que perca a atividade.

3. MECANISMO DE AÇÃO
         As sulfonamidas devem a sua atividade quimioterápica a competição com o PABA,
   na síntese do ácido fólico.
         Agem por ANTAGONISMO METABÓLICO.
         As sulfas são antiinfecciosos bacteriostáticos de amplo espectro. São ativas
   contra bactérias Gram + e -, determinados protozoários e alguns fungos.
2-amino-4-hidroxi-6-hidroximetil-pteridina

                               PABA
       Sulfonamidas
                               Diidropteroato sistetase
Ácido diidropteróico

                              Ácido glutâmico

                               Diidrofolato sintetase
Ácido diidrofólico



       Trimetoprima
Ácido tetraidrofólico          Diidrofolato redutase
                                                Necessário    para a
                                                síntese de    purinas,
                                                metionina,   timina e
                                                serina.
MECANISMO DE AÇÃO COMPETITIVO



  a n e l p t e ri d i n a         P A B A                      á cid o glu t â m ic o

             OH
                        N
       N                     CH2       N                            C         N CH CH2 CH2 COOH
H2N                                     H                          O          H COOH
             N          N


                                      H                                         N
                                      N                           SO2N
                                      H                                         N
                                       s u lf a d i a z i n a
4. MECANISMO DE RESISTÊNCIA
    Superprodução do ácido PABA
    Diminuição da afinidade
   Diminuição da permeabilidade da bactéria ao fármaco



5. CLASSIFICAÇÃO E USO TERAPÊUTICO
   São classificadas de acordo com o uso terapêutico.


* Sulfas Sistêmicas
   São usadas em infecções sistêmicas. De acordo com a duração da ação, são divididas
   em 3 grupos:
    –   Sulfas de ação curta
           São rapidamente absorvidas e rapidamente excretadas.
           São administradas a cada 4 a 8 horas.
           São preferidas para infecções sistêmicas, pois a aplicação poderá ser
           suspensa se ocorrer reações adversas graves.
–   Sulfas de ação intermediária
           São absorvidas e excretadas mais lentamente.
           São administradas 2 vezes ao dia.
           Usadas no tratamento de infecções urinárias e outras que exigem
           tratamento prolongado.



    –   Sulfas de ação longa
           São absorvidas rapidamente e excretadas lentamente.
           Meia vida varia de 35 a 40 horas até 7 a 9 dias.
           Administradas de 1 a 2 vezes ao dia.


* Sulfas Intestinais
    São derivados N1 e N4 substituídos.
    Usadas somente para infecções intestinais.
   Pró- farmacos.


* Sulfas Urinárias
 São usadas as sulfas que são rapidamente absorvidas e lentamente excretadas
   pelos rins, alcançando altas concentrações.
* Sulfas oftálmicas
 São aplicadas topicamente no tratamento de conjutivites e outras infecções
   oculares.




6. EFEITOS ADVERSOS
    Cristalúria
   Reações alérgicas
   Alterações nos componentes do sangue
   Alterações no aparelho digestivo
   SNC
7. PRINCIPAIS REPRESENTANTES
•   Sulfadiazina
                      N

                      N


         É usada em associação com outras sulfas e com trimetoprima. Tem
    ação intermediária.
    Produtos Comerciais: Triglobe, sulfadiazina

•   Sulfadoxina
                      H3C O       O CH3

                                  N
                              N
         Em associação com pirimetamina, é usada no profilaxia e
    tratamento da malária.
    Produtos Comerciais: Fansidar
•   Sulfamerazina

                                CH3
                            N

                            N


         Suas ações e empregos são semelhantes aos do sulfametoxazol.
    Geralmente é administrada em associação com outras sulfas.

•   Sulfametoxazol
                                    CH3

                                    O
                                N

         Tem ação intermediária. É usada em associação, principalmente
    com a trimetoprima.
    Produtos Comerciais: Assepium, Bactrim, Espectrin, Infectrin
    (associação)

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Sulfonamidas: um breve histórico e mecanismo de ação

  • 1. SULFONAMIDAS 1. HISTÓRICO 1908 Produto intermediário de corantes. 1932 Domagk Relatou que a sulfamidocrisoidina foi ativa em infecções experimentais por Estreptococos beta-hemolíticos. H 2N N N S O 2N H 2 N H2 1935 Instituto Pasteur
  • 2. O H2N S NH2 O Sulfanilamida H2N N N SO 2NH2 NH2 H2N NH2 NH2 1,2,4-Tiamino benzeno 1940 Antagonismo Metabólico
  • 3. 2. ESTRUTURA GERAL R1 RHN S N H A estrutura geral não pode ser modificada; Grupamento sulfanilamido pode ser substituído em ambas as extremidades; O grupo p-NH2 é essencial para a atividade, quando ele é substituído, in vivo, deve regenerar o grupo NH2 para que a sulfonamida seja ativa; Dos 3 isômeros, somente o p-amino benzeno tem atividade; A introdução de um terceiro grupo no anel, faz com que perca a atividade. 3. MECANISMO DE AÇÃO As sulfonamidas devem a sua atividade quimioterápica a competição com o PABA, na síntese do ácido fólico. Agem por ANTAGONISMO METABÓLICO. As sulfas são antiinfecciosos bacteriostáticos de amplo espectro. São ativas contra bactérias Gram + e -, determinados protozoários e alguns fungos.
  • 4. 2-amino-4-hidroxi-6-hidroximetil-pteridina PABA Sulfonamidas Diidropteroato sistetase Ácido diidropteróico Ácido glutâmico Diidrofolato sintetase Ácido diidrofólico Trimetoprima Ácido tetraidrofólico Diidrofolato redutase Necessário para a síntese de purinas, metionina, timina e serina.
  • 5. MECANISMO DE AÇÃO COMPETITIVO a n e l p t e ri d i n a P A B A á cid o glu t â m ic o OH N N CH2 N C N CH CH2 CH2 COOH H2N H O H COOH N N H N N SO2N H N s u lf a d i a z i n a
  • 6. 4. MECANISMO DE RESISTÊNCIA Superprodução do ácido PABA Diminuição da afinidade Diminuição da permeabilidade da bactéria ao fármaco 5. CLASSIFICAÇÃO E USO TERAPÊUTICO São classificadas de acordo com o uso terapêutico. * Sulfas Sistêmicas São usadas em infecções sistêmicas. De acordo com a duração da ação, são divididas em 3 grupos: – Sulfas de ação curta São rapidamente absorvidas e rapidamente excretadas. São administradas a cada 4 a 8 horas. São preferidas para infecções sistêmicas, pois a aplicação poderá ser suspensa se ocorrer reações adversas graves.
  • 7. Sulfas de ação intermediária São absorvidas e excretadas mais lentamente. São administradas 2 vezes ao dia. Usadas no tratamento de infecções urinárias e outras que exigem tratamento prolongado. – Sulfas de ação longa São absorvidas rapidamente e excretadas lentamente. Meia vida varia de 35 a 40 horas até 7 a 9 dias. Administradas de 1 a 2 vezes ao dia. * Sulfas Intestinais São derivados N1 e N4 substituídos. Usadas somente para infecções intestinais. Pró- farmacos. * Sulfas Urinárias São usadas as sulfas que são rapidamente absorvidas e lentamente excretadas pelos rins, alcançando altas concentrações.
  • 8. * Sulfas oftálmicas São aplicadas topicamente no tratamento de conjutivites e outras infecções oculares. 6. EFEITOS ADVERSOS Cristalúria Reações alérgicas Alterações nos componentes do sangue Alterações no aparelho digestivo SNC
  • 9. 7. PRINCIPAIS REPRESENTANTES • Sulfadiazina N N É usada em associação com outras sulfas e com trimetoprima. Tem ação intermediária. Produtos Comerciais: Triglobe, sulfadiazina • Sulfadoxina H3C O O CH3 N N Em associação com pirimetamina, é usada no profilaxia e tratamento da malária. Produtos Comerciais: Fansidar
  • 10. Sulfamerazina CH3 N N Suas ações e empregos são semelhantes aos do sulfametoxazol. Geralmente é administrada em associação com outras sulfas. • Sulfametoxazol CH3 O N Tem ação intermediária. É usada em associação, principalmente com a trimetoprima. Produtos Comerciais: Assepium, Bactrim, Espectrin, Infectrin (associação)