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O PERÍODO DE TRANSIÇÃO - Séculos XV AO XVIII
 - As Grades Navegações e o encontros de dois
   mundos: o choque cultural e a destruição de
               povos milenares.
VAMOS RELEMBRAR...
           PARA ENTENDER O EXPANSINISMO MARÍTIMO.
       A crise do século XIV produziu o expansionismo do século
XV. Como meio de superar os problemas gerados pela crise a saída
encontrada pelos europeus foi realizar viagens por mares
desconhecidos. Também cabe lembrar que o comércio entre a Europa
e o Oriente (comércio de especiarias) era controlado, especialmente,
pelas cidades italianas, o que tornava impossível a descoberta de
uma nova rota marítima para o Oriente.
       O aperfeiçoamento das técnicas de navegação e uma
verdadeira revolução nos conhecimentos cartográficos e
astronômicos permitiram que países como Portugal e Espanha
aventurassem-se em águas desconhecidas e buscassem novas terras.
O Objetivo principal era explorar novas áreas de comércio.
CONTEXTO ECONÔMICO:
  CONTEXTO POLÍTICO:            As Grandes Navegações, o
Centralização do Poder e o     Mercantilismo e o processo de
 Absolutismo Monárquico          colonização, dominação e
 Surgimento dos Estados       exploração do Novo Mundo – As
   Nacionais Modernos.        Bases do Sistema Capitalista (em
                                  sua fase COMERCIAL).

                  Período de Transição
                    A Idade Moderna
                       XV ao XVIII
                                   CONTEXTO CULTURAL-
   CONTEXTO SOCIAL:
                                          RELIGIOSO:
  Ascensão da burguesia,
                                 Surgimento de uma nova arte
 crise das relações servis,
                               inspirada nos padrões clássicos
     conflitos sociais e
                               greco-romano e a reação contra a
surgimento da mão de obra
                                  Igreja Católica - a Reforma
        assalariada.
                                Protestante. Como contraponto
                                   surge a Contrarreforma.
O crescimento das atividades comerciais impulsionou as
atividades marítimas. Novos produtos, novas terras, novas culturas
passaram a fazer parte do mundo europeu. Em função disso, nossa
história mudou de rumo... Passamos a fazer parte do capitalismo
comercial e da ambição das nações europeias...
         Logo após a viagem de Colombo, Espanha e Portugal
iniciaram uma disputa pela posse das terras americanas e dos
territórios não-cristãos ainda por explorar. GRANDES IMPÉRIOS
COLONIAIS COMEÇARAM A SURGIR...
QUANDO TUDO COMEÇOU... As importantes rotas comerciais da
seda e das especiarias, bloqueadas pelo Império Otomano em 1453
com a Queda de Constantinopla motivou a procura de um caminho
          marítimo pelo Atlântico, contornando a África
Caminho percorrido pela
Bartolomeu Dias – 1487-88)      expedição de vasco da Gama
                                 (preto), por Pêro da Covilhã
                              (laranja) e de Afonso de Paiva (
                                azul) depois da longa viagem
                                         juntos (verde)



                             Mapa da viagem de Fernão
                             de Magalhães à volta do
                             mundo (1519-1522)
As quatro viagens de Cristovão Colombo – 1492 - 1503
O dinâmico comércio marítimo e intenso
      fluxo de navios e suas rotas.
A criação do Estado Absolutista
                                    está vinculada às transformações
                                    que marcaram a Europa já durante
                                       o fim da Idade Média. Nesse
   CONTEXTO POLÍTICO:                 sentido, diversos historiadores
 Centralização do Poder e o             apontam a crise do poder
  Absolutismo Monárquico             nobiliárquico e os interesses da
  Surgimento dos Estados            burguesia comercial como dados
    Nacionais Modernos.              fundamentais que viabilizaram a
                                    ascensão dessa nova experiência
                                     política que se caracterizou pela
                                          Monarquia Absolutista.

Por Monarquia Absolutista, entende-se o sistema de governo em que
"o rei, encarnando o ideal nacional, possui de direito e de fato os
atributos da soberania: poder de decretar leis, de fazer justiça, de
arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear
funcionários, de julgar os atentados contra o bem público e, em
especial, a autoridade real por meio de jurisdições de exceção
emanadas do seu poder de justiceiro supremo." Governa por Direito
Divino.
http://fazendohistorianova.blogspot.com.br/2012/04/absolutismo.html
O Expansionismo e Domínio Muçulmano




                                                   A Reconquista e a
       No século XII, Portugal tornou-se         Formação de Portugal e
   independente de Castela e consolidou a              Espanha.
   centralização do poder com a dinastia de
Borgonha. Em 1383, com a morte do último rei
 da dinastia de Borgonha tem início uma crise
 sucessória. Após dois anos de conflito (1383-
   1385), D. João, mestre da ordem de Avis,
   assumiu o trono com o título de d. João I,
submeteu a nobreza a seu poder e garantiu os
interesses da classe mercantil. Com a aliança
    Coroa + Burguesia, fortaleceu o Estado
       Português que deu início ao seu
                expansionismo.,
O casamento de Fernando
                                      de Aragão e Isabel de
 Aragão, Castela, Navarra e Leão      Castela foi fundamental
  uniram-se durante a Guerra de       para a criação do Estado
   Reconquista dando origem à         Nacional Espanhol.
   Espanha. Em 1469 ocorreu o
    casamento entre Fernando
(Aragão) e Isabel (Leão e Castela).
     Em 1492 os árabes foram
  expulsos de Granada, fato que
   possibilitou, em definitivo, o
 surgimento do Estado Espanhol.
Carlos VII e Filipe IV, o Belo: personagens
                      centrais do processo de formação da monarquia
                                          na França.




   A derrota de João sem Terra, representou por sua vez um momento
 importante na história francesa: a vitória de Felipe II - Augusto -. Essa
vitória foi de grande importância para o início concreto da centralização
    política e para o início da formação de uma nação. A França ainda
enfrentará outras guerras até a consolidação concreta do poder, com o
           absolutismo surgindo apenas no início do século XVII.
A Formação do Estado Nacional Francês e do Estado
                   Nacional Inglês.
A GUERRA DOS CEM ANOS, conflito
  que opôs França e Inglaterra entre
     1337 e 1453, está diretamente
    relacionada a formação dos dois
       Estados e contribuiu para a
consolidação do poder da monarquia, na
    medida em que garantiu um dos
  elementos centrais da formação do
Estado-Nação moderno: a constituição
      de um exército permanente.

    Assim, a Monarquia Francesa se
consolidou, definitivamente, nos séculos
XIV e XV, durante a Guerra dos Cem Anos
contra a Inglaterra. Aliás, esse conflito foi
  importante também para a Inglaterra           Joana D’Arc – Heroína da
      consolidar seu poder central.               Guerra dos Cem Anos
No final do século 14, a França já havia se
                       constituído também num amplo território nacional
                           (o que não impediu de preservar resquícios
                         feudais). Ao mesmo tempo, as finanças tinham
                          sido centralizadas, os impostos estendidos à
                        nação e a burocracia estatal, formada. Conflitos
                        militares na época contribuíram para fortalecer
                                 ainda mais o poder do monarca.
                       Na transição do período medieval para o moderno,
                       a dinastia que reinava na França era a dos Valois.
    O ápice do          Foi sob o reinado dos Valois que a França viveu
   absolutismo             um dos momentos mais importantes desse
 francês ocorreu            período: as chamadas guerras de religião,
 sob o reinado de      ocorridas ao longo do século 16, entre católicos e
Luís XIV, o Rei Sol.    protestantes franceses - estes conhecidos como
                                           huguenotes.
Fato que contribuiu para a centralização do poder francês foi o surgimento da
   justificação teórica do poder nas mãos do governante, paralelamente à
formação do próprio Estado-Nação francês. Foram dois os principais teóricos
           do absolutismo na França: Jean Bodin e Jacques Bossuet.
Nas Ilhas Britânicas, em meados do
       século XI, havia quatro reinos:
     Escócia, País de Gales e Irlanda,
        formados por povos celtas, e
Inglaterra, formada por povos anglo-
                   saxões.
     Em 1066, o duque Guilherme, da
      Normandia (região do norte da
      França) invadiu e conquistou a
                 Inglaterra.
    Guilherme, o Conquistador, como
  ficou conhecido, era vassalo do rei
   francês. Ele dividiu a Inglaterra em
condados, para os quais nomeou um
 funcionário para representá-lo. Esse
   funcionário tinha autoridade sobre
     todos os habitantes, fossem eles
 senhores ou camponeses. Com isso
Guilherme acabou fortalecendo o seu
                    poder.
A Evolução Política da Inglaterra deve ser entendida da seguinte
                              forma:
     MONARQUIA                    MONARQUIA                  MONARQUIA
     ABSOLUTISTA                CONSTITUCIONAL               PARLAMENTAR
  O poder concentrou-                                       Após o processo
                                O Rei manteve o
   se nas mãos do Rei,                                      revolucionário, a
                              poder Executivo, mas
       não estando                                      burguesia passa a fazer
                               submetido às leis -
    submetido a leis,                                    parte do Parlamento e
                                 Carta Magna.
 tampouco a qualquer                                    submete a monarquia a
 tipo de representação           Em 1189-1199),          esta instituição: “O Rei
        de classe.             Ricardo, Coração de     reina, mas não governa.”
     Em 1066, o duque        Leão desgastou-se na        A Magna Carta foi o
Guilherme da Normandia,        terceira Cruzada. O     ponto de partida para a
 de um feudo ao norte da      declínio do poder real    construção do regime
França, invadiu e dominou    acentuou-se durante o       de liberdade política
  as Ilhas Britânicas. Em     governo de João Sem          que a Inglaterra
       1154, Henrique           Terra (1199-1216).       consolidou, quando
Plantageneta (Henrique II)   Desgastado, foi forçado
     , herdou a Coroa,
                                                           criou o Grande
                                a assinar a Magna      Conselho, um “embrião”
   centralizou o poder e
    formou um Exército         Carta, em 1215, que      do Parlamentarismo –
         Nacional.           limitou o poder do Rei.          Século XVII.
DIANTE DE TANTAS TRANSFORMAÇÕES TORNOU-SE INEVITÁVEL
QUE A CULTURA E A RELIGIÃO, MAIS ESPECIFICAMENTE A VISÃO
  DE MUNDO DO HOMEM, TAMBÉM MUDASSE. TIVEMOS ENTÃO:
                                        Na RELIGIÃO a
   Na ARTE, o                             REFORMA
RENSASCIMENTO                          PROTESTATNTE
   CULTURAL
A justificativa teórica do Absolutismo Monárquico
  deu-se a partir dos filósofos e pensadores que
 defenderam os poderes plenos e divino dos reis.




 Jacques Bossuet, Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel:
         expoentes do pensamento absolutista.
O príncipe deve ser “um lobo
   em pele de carneiro”.
A mentira e a traição eram
minimizadas porque “os fins
   justificam os meios”.


                 Nicolau Maquiavel (1469-1527)
                       Obra: O Príncipe
         - O governo forte e livre da influência da
                              Igreja
           - É direito do monarca uso dos meios
                      para atingir o poder .
               - Deve-se utilizar meios legais ou
             ilícitos para se conservar no poder.
Obra:
               A República

                                       Obra:
                         Política segundo as
                        sagradas escrituras
                Jean Bodin (1530-1596)
                          e
             Jacques Bossuet (1627-1704)
        defenderam a “Teoria do Direito Divino”.

 - A autoridade real é vontade divina. O rei era um homem
predestinado por Deus para governar o mundo.
- Assim como Deus paira sobre o Universo , o rei paira
sobre os homens e somente a Deus o rei presta contas.
- Desobedecer ao rei é desobedecer a Deus.
“o homem é o lobo do
   próprio homem”           Thomas Hobbes
                       - O poder absoluto do rei
                           é a única forma de
                        promover a paz entre os
                       homens e a segurança dos
                               governados.

                        - Os homens deixados se
                       deixados à própria sorte e
                        às disputas de interesses
                       particulares geram o caos
                         através de guerras sem
                                   fim.
Devemos destacar Monarcas que exerceram um
  governo absolutista, por direito divino, e utilizaram de
    seu extremo poder seja para limitar a atuação da
   Igreja, subjugar seu povo ou mesmo para dominar
                        territórios.


Henrique VIII - Dinastia Tudor :
governou a Inglaterra no século
XVII
Elizabeth I - Dinastia Stuart -
rainha da Inglaterra no século
XVII
Luis XIV - Dinastia dos Bourbons -
conhecido como “Rei Sol” -
governou a França (1643 e
1715).
Felipe II - governou a Espanha
no século XVI.
ATÉ O MOMENTO O QUE TEMOS ENTÃO DE INFORMAÇÕES?
  DOS SÉCULOS XV AO XVIII O MUNDO PASSOU POR GRANDES
                  TRANSFORMAÇÕES:
- A NAÇÕES EUROPEIAS PROSPERARAM COM O DESENVOLVIMENTO
DO CAPITALISMO COMERCIAL E, JUNTO, A BURGUESIA FOI AMPLIANDO
CADA VEZ MAIS SEU PODER.
- UM NOVO MUNDO – A AMÉRICA – PASSOU A VIVER SOB O CONTROLE,
EXPLORAÇÃO DE OUTRAS NAÇÕES. FOI IMPLANTADO O SISTEMA DE
ESCRAVIDÃO QUE PROPORCIONOU, A NÓS AMERICANOS, UMA MAIOR
IDENTIFICAÇÃO (ESPECIALMENTE CULTURAL) COM O CONTINENTE
AFRICANO.
- AS NAÇÕES EUROPEIAS PASSARAM A DISPUTAR MERCADOS.


“Entre o final do século XVII e o começo do XIX, o mundo
 ocidental passou por um processo acelerado de mudanças.
 Começou a ser destruída a velha sociedade que se baseava
nos privilégios da nobreza e no poder absolutista dos reis...”
ESTE PERÍODO QUE REGISTROU GRANDES
   MUDANÇAS FICOU CONHECIDO COMO:

Século XVIII - A ERA DAS REVOLUÇÕES.




                            Quadro:
                              A Liberdade
                             Guiando o Povo
                            De Eugène
                            Delacroix - 1830

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  • 1. O PERÍODO DE TRANSIÇÃO - Séculos XV AO XVIII - As Grades Navegações e o encontros de dois mundos: o choque cultural e a destruição de povos milenares.
  • 2. VAMOS RELEMBRAR... PARA ENTENDER O EXPANSINISMO MARÍTIMO. A crise do século XIV produziu o expansionismo do século XV. Como meio de superar os problemas gerados pela crise a saída encontrada pelos europeus foi realizar viagens por mares desconhecidos. Também cabe lembrar que o comércio entre a Europa e o Oriente (comércio de especiarias) era controlado, especialmente, pelas cidades italianas, o que tornava impossível a descoberta de uma nova rota marítima para o Oriente. O aperfeiçoamento das técnicas de navegação e uma verdadeira revolução nos conhecimentos cartográficos e astronômicos permitiram que países como Portugal e Espanha aventurassem-se em águas desconhecidas e buscassem novas terras. O Objetivo principal era explorar novas áreas de comércio.
  • 3. CONTEXTO ECONÔMICO: CONTEXTO POLÍTICO: As Grandes Navegações, o Centralização do Poder e o Mercantilismo e o processo de Absolutismo Monárquico colonização, dominação e Surgimento dos Estados exploração do Novo Mundo – As Nacionais Modernos. Bases do Sistema Capitalista (em sua fase COMERCIAL). Período de Transição A Idade Moderna XV ao XVIII CONTEXTO CULTURAL- CONTEXTO SOCIAL: RELIGIOSO: Ascensão da burguesia, Surgimento de uma nova arte crise das relações servis, inspirada nos padrões clássicos conflitos sociais e greco-romano e a reação contra a surgimento da mão de obra Igreja Católica - a Reforma assalariada. Protestante. Como contraponto surge a Contrarreforma.
  • 4. O crescimento das atividades comerciais impulsionou as atividades marítimas. Novos produtos, novas terras, novas culturas passaram a fazer parte do mundo europeu. Em função disso, nossa história mudou de rumo... Passamos a fazer parte do capitalismo comercial e da ambição das nações europeias... Logo após a viagem de Colombo, Espanha e Portugal iniciaram uma disputa pela posse das terras americanas e dos territórios não-cristãos ainda por explorar. GRANDES IMPÉRIOS COLONIAIS COMEÇARAM A SURGIR...
  • 5. QUANDO TUDO COMEÇOU... As importantes rotas comerciais da seda e das especiarias, bloqueadas pelo Império Otomano em 1453 com a Queda de Constantinopla motivou a procura de um caminho marítimo pelo Atlântico, contornando a África
  • 6. Caminho percorrido pela Bartolomeu Dias – 1487-88) expedição de vasco da Gama (preto), por Pêro da Covilhã (laranja) e de Afonso de Paiva ( azul) depois da longa viagem juntos (verde) Mapa da viagem de Fernão de Magalhães à volta do mundo (1519-1522)
  • 7. As quatro viagens de Cristovão Colombo – 1492 - 1503
  • 8. O dinâmico comércio marítimo e intenso fluxo de navios e suas rotas.
  • 9. A criação do Estado Absolutista está vinculada às transformações que marcaram a Europa já durante o fim da Idade Média. Nesse CONTEXTO POLÍTICO: sentido, diversos historiadores Centralização do Poder e o apontam a crise do poder Absolutismo Monárquico nobiliárquico e os interesses da Surgimento dos Estados burguesia comercial como dados Nacionais Modernos. fundamentais que viabilizaram a ascensão dessa nova experiência política que se caracterizou pela Monarquia Absolutista. Por Monarquia Absolutista, entende-se o sistema de governo em que "o rei, encarnando o ideal nacional, possui de direito e de fato os atributos da soberania: poder de decretar leis, de fazer justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários, de julgar os atentados contra o bem público e, em especial, a autoridade real por meio de jurisdições de exceção emanadas do seu poder de justiceiro supremo." Governa por Direito Divino.
  • 11.
  • 12. O Expansionismo e Domínio Muçulmano A Reconquista e a No século XII, Portugal tornou-se Formação de Portugal e independente de Castela e consolidou a Espanha. centralização do poder com a dinastia de Borgonha. Em 1383, com a morte do último rei da dinastia de Borgonha tem início uma crise sucessória. Após dois anos de conflito (1383- 1385), D. João, mestre da ordem de Avis, assumiu o trono com o título de d. João I, submeteu a nobreza a seu poder e garantiu os interesses da classe mercantil. Com a aliança Coroa + Burguesia, fortaleceu o Estado Português que deu início ao seu expansionismo.,
  • 13. O casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Aragão, Castela, Navarra e Leão Castela foi fundamental uniram-se durante a Guerra de para a criação do Estado Reconquista dando origem à Nacional Espanhol. Espanha. Em 1469 ocorreu o casamento entre Fernando (Aragão) e Isabel (Leão e Castela). Em 1492 os árabes foram expulsos de Granada, fato que possibilitou, em definitivo, o surgimento do Estado Espanhol.
  • 14. Carlos VII e Filipe IV, o Belo: personagens centrais do processo de formação da monarquia na França. A derrota de João sem Terra, representou por sua vez um momento importante na história francesa: a vitória de Felipe II - Augusto -. Essa vitória foi de grande importância para o início concreto da centralização política e para o início da formação de uma nação. A França ainda enfrentará outras guerras até a consolidação concreta do poder, com o absolutismo surgindo apenas no início do século XVII.
  • 15. A Formação do Estado Nacional Francês e do Estado Nacional Inglês. A GUERRA DOS CEM ANOS, conflito que opôs França e Inglaterra entre 1337 e 1453, está diretamente relacionada a formação dos dois Estados e contribuiu para a consolidação do poder da monarquia, na medida em que garantiu um dos elementos centrais da formação do Estado-Nação moderno: a constituição de um exército permanente. Assim, a Monarquia Francesa se consolidou, definitivamente, nos séculos XIV e XV, durante a Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra. Aliás, esse conflito foi importante também para a Inglaterra Joana D’Arc – Heroína da consolidar seu poder central. Guerra dos Cem Anos
  • 16. No final do século 14, a França já havia se constituído também num amplo território nacional (o que não impediu de preservar resquícios feudais). Ao mesmo tempo, as finanças tinham sido centralizadas, os impostos estendidos à nação e a burocracia estatal, formada. Conflitos militares na época contribuíram para fortalecer ainda mais o poder do monarca. Na transição do período medieval para o moderno, a dinastia que reinava na França era a dos Valois. O ápice do Foi sob o reinado dos Valois que a França viveu absolutismo um dos momentos mais importantes desse francês ocorreu período: as chamadas guerras de religião, sob o reinado de ocorridas ao longo do século 16, entre católicos e Luís XIV, o Rei Sol. protestantes franceses - estes conhecidos como huguenotes. Fato que contribuiu para a centralização do poder francês foi o surgimento da justificação teórica do poder nas mãos do governante, paralelamente à formação do próprio Estado-Nação francês. Foram dois os principais teóricos do absolutismo na França: Jean Bodin e Jacques Bossuet.
  • 17. Nas Ilhas Britânicas, em meados do século XI, havia quatro reinos: Escócia, País de Gales e Irlanda, formados por povos celtas, e Inglaterra, formada por povos anglo- saxões. Em 1066, o duque Guilherme, da Normandia (região do norte da França) invadiu e conquistou a Inglaterra. Guilherme, o Conquistador, como ficou conhecido, era vassalo do rei francês. Ele dividiu a Inglaterra em condados, para os quais nomeou um funcionário para representá-lo. Esse funcionário tinha autoridade sobre todos os habitantes, fossem eles senhores ou camponeses. Com isso Guilherme acabou fortalecendo o seu poder.
  • 18. A Evolução Política da Inglaterra deve ser entendida da seguinte forma: MONARQUIA MONARQUIA MONARQUIA ABSOLUTISTA CONSTITUCIONAL PARLAMENTAR O poder concentrou- Após o processo O Rei manteve o se nas mãos do Rei, revolucionário, a poder Executivo, mas não estando burguesia passa a fazer submetido às leis - submetido a leis, parte do Parlamento e Carta Magna. tampouco a qualquer submete a monarquia a tipo de representação Em 1189-1199), esta instituição: “O Rei de classe. Ricardo, Coração de reina, mas não governa.” Em 1066, o duque Leão desgastou-se na A Magna Carta foi o Guilherme da Normandia, terceira Cruzada. O ponto de partida para a de um feudo ao norte da declínio do poder real construção do regime França, invadiu e dominou acentuou-se durante o de liberdade política as Ilhas Britânicas. Em governo de João Sem que a Inglaterra 1154, Henrique Terra (1199-1216). consolidou, quando Plantageneta (Henrique II) Desgastado, foi forçado , herdou a Coroa, criou o Grande a assinar a Magna Conselho, um “embrião” centralizou o poder e formou um Exército Carta, em 1215, que do Parlamentarismo – Nacional. limitou o poder do Rei. Século XVII.
  • 19. DIANTE DE TANTAS TRANSFORMAÇÕES TORNOU-SE INEVITÁVEL QUE A CULTURA E A RELIGIÃO, MAIS ESPECIFICAMENTE A VISÃO DE MUNDO DO HOMEM, TAMBÉM MUDASSE. TIVEMOS ENTÃO: Na RELIGIÃO a Na ARTE, o REFORMA RENSASCIMENTO PROTESTATNTE CULTURAL
  • 20. A justificativa teórica do Absolutismo Monárquico deu-se a partir dos filósofos e pensadores que defenderam os poderes plenos e divino dos reis. Jacques Bossuet, Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel: expoentes do pensamento absolutista.
  • 21. O príncipe deve ser “um lobo em pele de carneiro”. A mentira e a traição eram minimizadas porque “os fins justificam os meios”. Nicolau Maquiavel (1469-1527) Obra: O Príncipe - O governo forte e livre da influência da Igreja - É direito do monarca uso dos meios para atingir o poder . - Deve-se utilizar meios legais ou ilícitos para se conservar no poder.
  • 22. Obra: A República Obra: Política segundo as sagradas escrituras Jean Bodin (1530-1596) e Jacques Bossuet (1627-1704) defenderam a “Teoria do Direito Divino”. - A autoridade real é vontade divina. O rei era um homem predestinado por Deus para governar o mundo. - Assim como Deus paira sobre o Universo , o rei paira sobre os homens e somente a Deus o rei presta contas. - Desobedecer ao rei é desobedecer a Deus.
  • 23. “o homem é o lobo do próprio homem” Thomas Hobbes - O poder absoluto do rei é a única forma de promover a paz entre os homens e a segurança dos governados. - Os homens deixados se deixados à própria sorte e às disputas de interesses particulares geram o caos através de guerras sem fim.
  • 24. Devemos destacar Monarcas que exerceram um governo absolutista, por direito divino, e utilizaram de seu extremo poder seja para limitar a atuação da Igreja, subjugar seu povo ou mesmo para dominar territórios. Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como “Rei Sol” - governou a França (1643 e 1715). Felipe II - governou a Espanha no século XVI.
  • 25. ATÉ O MOMENTO O QUE TEMOS ENTÃO DE INFORMAÇÕES? DOS SÉCULOS XV AO XVIII O MUNDO PASSOU POR GRANDES TRANSFORMAÇÕES: - A NAÇÕES EUROPEIAS PROSPERARAM COM O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO COMERCIAL E, JUNTO, A BURGUESIA FOI AMPLIANDO CADA VEZ MAIS SEU PODER. - UM NOVO MUNDO – A AMÉRICA – PASSOU A VIVER SOB O CONTROLE, EXPLORAÇÃO DE OUTRAS NAÇÕES. FOI IMPLANTADO O SISTEMA DE ESCRAVIDÃO QUE PROPORCIONOU, A NÓS AMERICANOS, UMA MAIOR IDENTIFICAÇÃO (ESPECIALMENTE CULTURAL) COM O CONTINENTE AFRICANO. - AS NAÇÕES EUROPEIAS PASSARAM A DISPUTAR MERCADOS. “Entre o final do século XVII e o começo do XIX, o mundo ocidental passou por um processo acelerado de mudanças. Começou a ser destruída a velha sociedade que se baseava nos privilégios da nobreza e no poder absolutista dos reis...”
  • 26. ESTE PERÍODO QUE REGISTROU GRANDES MUDANÇAS FICOU CONHECIDO COMO: Século XVIII - A ERA DAS REVOLUÇÕES. Quadro: A Liberdade Guiando o Povo De Eugène Delacroix - 1830