1. 3. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO
3.1 INTRODUÇÃO Exel 2000 sprint e Twin Scan
Diferentemente do que ocorre com o equi-
pamento de raios X convencional, na Tomografia
Computadorizada, o técnico trabalha muito mais na
obtenção da imagem para diagnóstico, ou seja, no
console de comando, do que no posicionamento do
paciente. Apenas para lembrar, cada anatomia do
corpo humano exige uma posição diferente na reali-
zação do exame por raios X convencional. Já com a
tomografia, o paciente permanece sempre na posição
deitada. Devido aos inúmeros recursos que a Tomo-
grafia Computadorizada disponibiliza para o exame
de lesões e anomalias em estruturas e órgãos do cor-
po humano, o console de comando de um tomógrafo
(a)
é bem mais complexo quando comparado com o con-
sole de aparelho radiográfico convencional.
(b)
Figura 3.3. O console de comando do Elscint re-
Figura 3.1. Console de comando do equipamento
sume-se a um teclado padrão de computador,
Toshiba. (cortesia Hosp. Celso Ramos - Florianópolis)
mouse e tela do computador: a) Tela do compu-
tador onde, através do mouse, são selecionadas
Cada fabricante, ou mesmo séries diferentes as funções; b)console com botão de emergência
de equipamentos de um mesmo fabricante, tem a sua e para comunicação com o paciente; ao fundo,
forma particular de disponibilizar para o técnico os comando da processadora laser. (cortesia Hospital
diversos comandos e recursos necessários para a ope- Municipal São José - Joinville)
ração do Tomógrafo. Com exceção de um ou outro
recurso mais sofisticado, normalmente vendido sepa-
radamente pelo fabricante, todo Tomógrafo Compu-
tadorizado possui a mesma forma de operação e
manipulação das imagens muito parecidas entre si. A
seguir, veremos a descrição da Mesa de Operação e
por conseqüência, dos recursos disponíveis nos to-
mógrafos da marca Elscint, mais especificamente, o
Núcleo de Tecnologia Clínica
2. 20 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
de uma forma, ou de outra, os comandos e recursos
que aqui serão apresentados para este console padrão
com certeza estarão disponíveis nos consoles de to-
dos os tomógrafos. Será apenas uma questão de veri-
ficarmos onde e com qual designação foram
colocados pelo fabricante.
MONITOR
DE IMAGEM
MONITOR
COMPUTADOR
DE DADOS
Figura 3.2. Console de comando do equipamento
Elscint Exel 1800. (cortesia Hosp. Reg. Hans Schimidt -
Joinville)
TECLAS
3.2 CONSOLE DE OPERAÇÕES DE COMANDO
Figura 3.4. Console de comando do Elscint Twin
Praticamente todo o exame de tomografia Scan. (cortesia Hospital Dona Helena - Joinville)
computadorizada é "realizado no console" da mesa
de operação. Após o posicionamento do paciente na Nas próximas seções, detalharemos cada um
mesa de exames e o alinhamento da mesma com o dos grupos de teclas e suas respectivas funções.
portal, o técnico se dirige para o console de comando
onde então poderá definir os parâmetros e executar o
exame tomográfico. A seguir, podemos ver um con-
sole padrão de um tomógrafo. Nele podemos notar a 3.3 CONTROLE DE MENU
existência de 9 agrupamentos distintos de teclas, a-
lém de dois dispositivos rotacionais especais. Cada
fabricante pode eventualmente reposicionar os gru- As teclas de controle de menu são utilizadas:
pos de teclas ao longo do console, ou mesmo acima a) durante a pesquisa de um determinado pa-
dele, junto ao monitor. Porém, deve-se verificar que, ciente nos exames arquivados;
3 4 5 6 7
SCAN CONTROL SCAN PROTOCOLS DATA HANDLING PROCESSING IMAGE GRAPHICS WINDOW CONTROL TRACKBALL CONTROL
8
9
WIDTH CENTER
1 2
Teclado Alfanumérico
Teclas de Controle de Menu Teclas de processamento
Teclas de Controle de Varredura Teclas de gráficos da imagem
Teclas do Protocolo de Varredura Controle da janela
Teclas de Manipulação de Dados Controle do trackball
Figura 3.5. Diagrama típico de um console de comando de TC onde se verifica que as funções são
acessíveis através de teclas agrupadas em locais definidos do console.
Clínica
Núcleo de Tecnologia Clínica
3. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 21
b) na apresentação da lista de imagens de um 3.4 CONTROLE DE VARREDURA
determinado paciente;
c) na inserção ou verificação do protocolo de
varredura; Com este conjunto de teclas pode-se ativar e
d) para selecionar as imagens a serem exibi- controlar a seqüência de cortes/varreduras que serão
das ou arquivadas; feitas no paciente. Normalmente são operadas em
e) mudanças no protocolo de varredura, etc. conjunto coma as teclas de Protocolos de Varreduras.
Cada tecla possui uma pequena luz que indica que o
comando foi aceito e permanece ligado enquanto o
CONT ESC comando estiver ativado. Assim, o técnico sabe visu-
almente o procedimento que está realizando e qual
PAGE
teclas estão disponíveis no momento.
HOME
UP
PAGE START SURVW REPEAT AUTO
END STUDY PLAN SCAN SCAN
DOWN
PRINT STOP CON- VOICE/ MANUAL
↑ *
SEQ TRAST FILM SCAN
(a)
← ↓ →
START DYN SURVW AUTO
STUDY STUDY PLAN SCAN
Figura 3.6. Botões de movimentação do cursor e
do menu de opções.
STOP CON- HOLD MANUAL
SEQ TRAST STORE SCAN
Descrição das Teclas
CONT (continuation - CONTINUAÇÃO) - (b)
serve para indicar que você já acabou algum proce-
dimento/preenchimento e deseja passar para o passo Figura 3.7. Botões de controle e definição da var-
seguinte, ou quer continuar a executar algum coman- redura: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel
2000 sprint.
do previamente interrompido ou suspenso.
ESC (escape - ESCAPE) - tecla para abortar
START STUDY (start study- INICIAR
uma ação ou comando, também serve tara voltar para ESTUDO) - inicia o processo de varredura, que con-
a informação anteriormente exibida na tela
siste na inclusão dos dados do paciente. Após a in-
HOME (home - INÍCIO) - tecla que faz o
serção dos dados, seleciona-se o protocolo
cursor ir para o início da página ou linha
apropriado. Os cortes são realizados pelo pressiona-
PAGE UP (page up- PÁGINA ANTERIOR) -
mento ou da tecla MANUAL SCAN ou de AUTO SCAN.
tecla que faz mostrar a página anterior, ou a lista an- MANUAL SCAN scan-
(manual
terior à que se está exibindo VARREDURA MANUAL) - faz cada corte individual-
END (end - FIM) - tecla que faz o cursor ir
mente.
para o final da página ou linha AUTO SCAN (auto scan- VARREDURA AU-
PAGE DOWN (page down- PRÓXIMA PÁ-
TOMÁTICA) - faz todos os cortes programados sem
GINA) - tecla que faz mostrar a página seguinte, ou a
necessidade de nova intervenção do operador.
seqüência da lista que se está exibindo. STOP SEQ (stop sequence - PARAR
PRINT ∗ (print - IMPRIMIR) - juntamente SEQÜÊNCIA) - interrompe a seqüência em andamen-
com a tecla SHIFT, permite que os dados do monitor to.
alfanumérico sejam impressos em papel. SURVW PLAN (surview plan - PLANO DE
TECLAS DE CURSOR ↑ ← ↓ → - ser- PREVISÃO ou VISÃO GERAL) - permite o planeja-
vem para mover o cursor uma linha acima ou abaixo, mento da seqüência de cortes a serem realizados em
uma letra a direita ou à esquerda. cima de uma imagem parcial do corpo do paciente.
Também permite ver o plano após sua execução.
REPEAT SCAN (repeat scan - REPETIR
VARREDURA) - retorna a mesa para a posição inicial
e prepara o equipamento para realizar de novo um
Núcleo de Tecnologia Clínica
4. 22 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
corte ou uma série de cortes. marcados nas próprias teclas. Protocolos, ou técnicas,
CONTRAST (contrast- CONTRASTE) - é adicionais podem ser selecionados a partir das teclas
usado para marcar os cortes que foram realizados ADD HEAD (adicionar crânio) ou ADD BODY
após a injeção de material contrastante. As imagens (adicionar corpo) que apresentarão um menu com
são marcados com a letra C. Em Estudos Dinâmicos mais opções de parâmetros. Para o Exel 2000, exis-
a tecla ativa um relógio para a medida do intervalo de tem apenas mais 15 opções de protocolos ao teclar-se
tempo desde a injeção e o último corte. Este tempo é ADD PROT (adicionar protocolo). A tecla Helix
registrado nas imagens junto com a letra C. permite o acesso aos protocolos especiais para a to-
VOICE/FILM (voice/film - mografia helicoidal.
VOZ/FOTOGRAFAR) – ativa ou cancela as instruções Cada protocolo inclui parâmetros de varredu-
de VOZ, que consiste num conjunto de instruções ra e de reconstrução e opções de arquivamento. No
pré-gravadas (do tipo inspira/expira) que são transmi- entanto, sempre que um protocolo está disponível no
tidas ao paciente de forma automatizada com o exa- Monitor de Dados, o operador poderá modificar os
me (opcional); ou ativa ou cancela o processo de valores dos parâmetros de acordo com a requisição,
impressão/fotografia automática após cada corte (op- ou selecionar um protocolo diferente, e finalmente,
cional). iniciar o procedimento de varredura. A tecla marcada
com asterisco ( ∗ ) é usada para modificar o protoco-
Modelo Exel 2000 sprint (teclas diferencia- lo corrente.
das) Cada um dos protocolos pode ser alterado
DYN STUDY (dynamic study - ESTUDO DI- pelo operador que deve ir ao menu MISC (miscelâ-
NÂMICO) - retorna a mesa para a posição inicial e nea) e escolher a opção GENERATE SCAN
prepara o equipamento para realizar de novo um cor- PROTOCOLS (gerar protocolos de varredura).
te ou uma série de cortes.
HOLD STORE (hold sore - MANTER
ARQUIVAMENTE) - habilita o ajuste do número de
janelas para fotogramento automático.
3.6 MANIPULAÇÃO DE DADOS
Os dados disponíveis para armazenamento
3.5 PROTOCOLOS DE VARREDURA no disco rígido ou CD-ROM regravável (disco ópti-
co) são os arquivos brutos (dados de absorção de
Raio-X antes da reconstrução) e imagens. Arquivos
Aqui se encontram as teclas de uso rápido de dados brutos podem ser armazenados no disco ou
onde estão memorizadas as principais técnicas utili- no CD-ROM regravável (opcional). As imagens po-
zadas mais comumente no dia-a-dia dos exames com dem ser gravadas no disco, disquetes e cartuchos de
tomografia computadorizada. Disco Óptico Apagável (CD-ROM regravável).
HEAD HEAD HEAD HEAD CERVIC SURVW ADD
HELIX
P.F. STD COR PED SPINE HEAD HEAD ARCH ARCH STORE
DIR XFER IMAGE
THORX
BODY
LARGE
BODY
BODY
PED
SPINE
SURVW
BODY
ADD
BODY ∗
PAT CLEAR
FILM
CAT ARCH
(a)
HEAD HEAD HEAD HEAD CERVIC SURVW ADD Figura 3.9. Botões de manipulação de dados.
EAR
P.F. STD COR PED SPINE HEAD PROT
ARCH DIR (archive diretory- DIRETÓRIO
ORBIT
BODY
350
BODY
420
BODY
PED
ORTHO SPINE
SURVW
BODY ∗ DE ARQUIVOS) - permite recuperar as imagens para o
Monitor de Imagens e os dados brutos para a memó-
(b) ria.
ARCH XFER (archive transfer-
Figura 2.8. Botões de definição
TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS) - facilita a transfe-
dos protocolos de varredura: a)
modelo Twin Scan; b) modelo
rência de imagens entre arquivos.
Exel 2000 sprint. STORE IMAGE (store image- ARQUIVAR
IMAGEM) - salva a imagem corrente do Monitor nos
Os tipos de varredura mais utilizados estão arquivos.
Clínica
Núcleo de Tecnologia Clínica
5. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 23
PAT CAT (patient catalog - CATÁLOGO DO inspeção conveniente dos detalhes anatômicos.
PACIENTE) - permite a visualização e eliminação das MULTI FORM (multiple format -
informações do paciente que estão armazenadas em FORMATO MÚLTIPLO) - permite a exibição de múl-
disco. Também permite que as informações do paci- tiplos cortes no Monitor de Imagem (2, 4, 6, 9, ou 20
ente sejam guardadas ou recuperadas dos disquetes. imagens). As imagens podem ser ampliadas e ajusta-
CLEAR ARCH (clear archive- LIMPAR das na janela de cinza de forma individual ou coleti-
ARQUIVO) - permite a eliminação de cortes específi- va.
cos de arquivos, apagamento completo de arquivos e LEAF (leafing - FOLHEAR) - mostra as ima-
a formatação de disquetes. gens de paciente atual (ou imagens recuperadas dos
FILM (film - FOTOGRAFAR) - permite foto- arquivos) em tempo real. A troca das imagens é feita
grafar a imagem apresentada ou um conjunto de ima- com o uso do trackball.
gens dos arquivos. OBLIQ (oblique - OBLÍQUO) - é usado para
reformatar a imagem nos planos coronal, sagital e
oblíquo.
STOP BKGD / STOP COMM (stop back-
3.7 PROCESSAMENTO DA IMAGEM ground / stop communication - PARAR TRANSMIS-
SÃO) - interrompe a comunicação com o console
remoto para uma operação mais eficiente do console
As Teclas de Processamento ativam uma va- principal.
riedade de programas de pós-processamento que me- 3D SOFT (3D soft - 3D SUAVE) (opcional) -
lhoram a utilidade para diagnóstico do TC. Elas permite a reconstrução tridimensional e manipulação
também ativam funções auxiliares para ajuste, teste e da imagem interativamente pelo usuário. A ana-
calibração do TC. tomia pode ser ampliada e vista de qualquer perspec-
tiva. Superfícies tridimensionais podem ser cortadas
e os valores de atenuação sobrepostos na superfície
ZOOM MULTI ZOOM MULTI cortada. 3-D Multi-tecido (opcional) habilita a re-
FORM FORM construção e manipulação de até 7 órgãos e tecidos.
POST PROC (post processing - PÓS-
LEAF OBLIQ LEAF OBLIQ
PROCESSAMENTO) - esta tecla permite acessar as
funções de pós-processamento, que são:
COMBINE IMAGES (combinar ima-
STOP 3D STOP 3D
gens) - usado basicamente para comparar
COMM SOFT BKGD SOFT imagens similares;
INVERT IMAGES (inverter imagem) -
POST PRINT POST ANGIO espelha a imagem de cima para baixo ou
PROC SCRN PROC CT
da esquerda para a direita para uma in-
terpretação clinica mais fácil ou devido
RECON CAL RECON CAL
ao posicionamento não padrão do pacien-
te.
TLCT (time lapse computed tomograph -
tomografia computadorizada com inter-
TESTS MISC TESTS MISC
valo de tempo) – define tempos fixos pa-
ra que os cortes sejam realizados,
IMAGE IMAGE dispensando o operador de processar ca-
HELP HELP
PARAM PARAM da corte separadamente; utilizado quanto
há movimento do paciente ou anatomia
PREV NEXT PREV NEXT ou com exames contrastados.
IMAGE IMAGE IMAGE IMAGE IMAGE ENHANCEMENT (melhoria da
imagem) para suavizar a imagem ou a-
centuar as bordas das falhas anatômicas.
(a) (b)
RELATE (relacionar) é usado para corre-
Figura 3.10. Botões de processamento da ima- lacionar características nas imagens to-
gem: a) modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000 mográficas com a correspondente
sprint. imagem do plano de varredura.
STEREOTAXIS (eixos estéreos) permite
ZOOM (zoom - AMPLIAR) - permite o contí- o posicionamento de até 15 marcadores
nuo aumento e deslocamento da imagem para uma
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6. 24 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
sobre a imagem com suas respectivas apaga a sobreposição dos gráficos sobre a imagem.
coordenadas para facilitar o planejamen- DELETE OVRLY (delete overlay -
to de cirurgias esterotácicas. ELIMINA SOBREPOSIÇÃO) - elimina a sobreposição e
BMA (bone mineral content - conteúdo apaga todos os gráficos e suas informações.
mineral do osso) ajuda no cálculo do DELETE GRAPH (delete graph - ELIMINA
conteúdo mineral do osso na coluna GRÁFICO) - elimina qualquer gráfico específico. Pri-
lombar após um exame BMA (opcional). meiro aperta-se esta tecla e depois a tecla do tipo de
DENTACT (opcional) auxilia na produ- gráfico que se quer eliminar.
ção de imagens para uso no planejamen- INVERT OVRLY (invert overlay - INVERTE
to de implantação de próteses dentárias. SOBREPOSIÇÃO) - muda a cor dos gráficos de branco
PRINT ROI CONTENTS (imprimir con- para preto e vice-versa.
teúdos de áreas de interesse) envia para PROFIL (profile- INFORMAÇÕES) - desenha
um impressora (opcional) os valores de um gráfico com os valores de atenuação de uma linha
atenuação da área de interesse definido definida pelo usuário na imagem.
pelo usuário. TEXT (text- TEXTO) - permite a colocação
de texto/anotação em qualquer lugar da imagem.
RECON (reconstruction - RECONSTRU- ON/OFF SURVW (on/off surview-
ÇÃO) - reconstrói arquivos brutos com deslocamento LIGA/DESLIGA PLANO) - temporariamente apaga a
X e Y definidos pelo usuário, além de fatores de am- imagem miniatura do plano de previsão.
pliação, matriz e filtro. HISTOGRAM (histogram- HISTOGRAMA) -
CAL (calibration- CALIBRAÇÃO) - é usado desenha o gráfico da ocorrência dos valores de ate-
para a calibração diária do sistema. nuação em uma região de interesse definida pelo u-
TESTS (tests - TESTES) - chama os progra- suário.
mas de serviço para avaliar o desempenho do tomó- CURSR LINE / LINE 1 / LINE 2 (cursor
grafo. Só pode ser usado por pessoal qualificado da line - CURSOR EM LINHA) - são usadas para rapida-
Elscint. mente medir as atenuações, distâncias e ângulos.
MISC (miscellaneous - MISCELÂNEA) - REV IMAGE (revert image - INVERTE
chama um menu com várias opções de ajustes. IMAGEM) - inverte todas as cores da imagem, o bran-
IMAGE PARAM (image parameters- PA- co passa a preto e vice-versa. Faz o negativo da ima-
RÂMETROS DA IMAGEM) - mostra os parâmetros da gem.
imagem incluindo detalhes do paciente, fatores da ROI / ROI 1 / ROI 2 (region of interest -
técnica e parâmetros de reconstrução no Monitor de REGIÃO DE INTERESSE) - desenha elipses ou retân-
Imagem. gulos definindo regiões de interesse e imediatamente
HELP (help- AJUDA) - providencia instru- calcula e apresenta a área, a atenuação média e o
ções para operação da função atualmente em uso. desvio padrão da região definida. Estes valores apa-
PREV IMAGE (previous image- IMAGEM recem do lado esquerdo da imagem sob a seguinte
ANTERIOR) - tecla usada para ver a imagem anterior. nomenclatura:
NEXT IMAGE (next image- PRÓXIMA [ AR ]: área da região de interesse em mm2.
IMAGEM) - tecla usada para ver a imagem seguinte. [ AV ]: média dos valores de atenuação da
imagem na região de interesse.
[ SD ]: desvio padrão dos valores de atenua-
ção na região de interesse.
3.8 GRÁFICOS SOBRE A IMAGEM Nota: os pixeis sobrepostos pela linha limite
da área são incluídos nos cálculos acima.
ROI SHAPE (region of interest shape -
Neste grupo de teclas encontramos várias FORMATO DA REGIÃO DE INTERESSE) - troca o for-
funções que ajudam na função de extrair da imagem mato do desenho entre elíptico e retangular e vice-
as informações para um correto diagnóstico. Estas versa.
funções envolvem tanto a inserção de marcas, textos IRROI (irregular region of interest - REGI-
e números sobre uma área da imagem quanto a ob- ÃO DE INTERESSE IRREGULAR) - gera contorno fe-
tenção de informações adicionais da imagem ou de chado em torno de qualquer acidente anatômico na
um região específica, além de permitir a visualização imagem, calculando e apresentado a área, média da
da imagem em condições especiais. atenuação e desvio padrão da região fechada.
HIGHLIGHT (highlight- DESTAQUE) - colo-
ON/OFF OVRLY (on/off overlay - re de branco um faixa de valores de atenuação defi-
LIGA/DESLIGA SOBREPOSIÇÃO) - temporariamente nida pelo usuário.
Clínica
Núcleo de Tecnologia Clínica
7. OPERAÇÃO DO TOMÓGRAFO 25
ARROW (arrow- FLECHA) - permite a colo- GRÁFICO) -.
cação de até 9 setas na imagem para assessorar na
identificação de características anatômicas.
ANGLE (angle- ÂNGULO) – permite medir o
ângulo entre duas retas. 3.9 CONTROLE DA JANELA
DUAL WINDW (dual window- JANELA
DUPLA) - simultaneamente apresenta duas faixas in-
dependentes de valores de atenuação na mesma ima- Como sabemos, as imagens são obtidas a
gem, tal como a janela de pulmão e de mediastino. partir da digitalização dos valores de atenuação
PART WINDW (partial window - JANELA recebidos pelo detetor de raios X, numa escala entre -
PARCIAL) - permite que as janelas sejam ajustadas 1000 a 3095 unidades Hounsfield. No entanto, a exi-
separadamente para cada imagem numa apresentação bição no Monitor é realizada em níveis de cinza, nu-
multi-formato. ma escala entre 0 e 255, ou seja, 256 tons distintos.
KEEP WINDW (keep window - MANTER Este processo é chamado de janelamento, e consiste
JANELA) - permite recuperar uma imagem do arquivo em determinar a correspondência entre os tons de
e exibi-la com os padrões de janela atuais, e não com cinza e as unidades de Hounsfield. Para tanto, a jane-
os valore salvos. la (window em inglês) é descrita com dois valores
SCALE (scale- ESCALA) - desenha escalas distintos:
graduadas de qualquer forma, segundo os parâmetros • valor central (center ou level em inglês)
do usuário, que podem ser colocadas em qualquer - indica qual valor em unidades Hounsfi-
lugar da imagem para medir distância ou escalamen- eld será representado no monitor pelo
to. tom de valor 127 (cinza médio). Este va-
lor pode ser escolhido entre -1000 e
3095.
ON/OFF
OVRLY
DELETE
OVRLY
DELETE
GRAPH
ON/OFF
OVRLY
DELETE
OVRLY
DELETE
GRAPH
• largura (width em inglês) - indica a fai-
xa de unidades Hounsfield que será a-
brangida pelo 256 tons de cinza. O valor
INVERT PROFIL TEXT INVERT PROFIL TEXT
OVRLY OVRLY deve estar entre 1 e 4095.
ON/OFF HISTO CURSR ON/OFF HISTO CURSR
Para facilitar a escolha dos valores da janela,
SURVW GRAM LINE SURVW GRAM LINE 1 estão disponível 6 botões com valores pré-definidos
para cérebro (brain), fossa posteior (p.f.), osso (bo-
ROI
REV
IMAGE
SHAPE
ROI REV
IMAGE
CURSR
LINE 2
ne), abdome (abdom) e coluna (spine). A tecla ∗
permite acessar outros parâmetros definidos pelo u-
ROI suário.
HIGH ARROW HIGH ROI 1
LIGHT LIGHT
SHAPE Os botões giratórios permitem alterar os va-
lores de largura (width) e central (center) para que a
DUAL SCALE ANGLE DUAL ROI 2
imagem apresente maior qualidade. Os valores cor-
WINDW WINDW rentes de largura e centro da janela são apresentados
no canto inferior direito do monitor junto as letras W
PART GRID IRROI PART GRID IRROI e L.
WINDW WINDW
∗
KEEP SCRN ACTIV KEEP SCALE ARROW
BRAIN P.F. BONE LUNG ABDOM SPINE
WINDW ORG GRAPH WINDW
(a) (b)
WIDTH CENTER
Figura 2.11. Botões de inserção de gráficos: a)
modelo Twin Scan; b) modelo Exel 2000 sprint.
GRID (grid - GRADE) - exibe um gra-
de/quadriculado preto sobre branco para facilitar as
medições do filme, ou superpõe na imagem uma gra-
de branca. O espaçamento é definido pelo operador.
SCRN ORG (screen organization - ORGA-
NIZAÇÃO DA TELA) -.
ACTIV GRAPH (active graphic - ATIVA
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8. 26 Parte 5 – TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Figura 3.13. Controles da janela da imagem. Bo-
tões com parâmetros pré-definidos e botões gira-
tórios para ajuste manual.
3.10 CONTROLES DO TRACKBALL
O trackball é o substituto do mouse usado
com o computador comum. Ao deslocá-lo, estaremos
realizando a movimentação de objetos na tela, tro-
cando opções de menu, alterando a posição da ima-
gem no monitor, etc. Ele pode executar estas
operações sobre textos, setas, cursores, regiões de
interesse e outros gráficos em conjunto com as teclas
de Gráfico. As teclas que o acompanham permite rea-
lizar alterações tanto nos Gráficos quanto na própria
imagem anatômica.
ROT (rotate- ROTAÇÃO) - permite que, ao
girar do trackball, a imagem ou gráfico sejam rota-
cionados de um ângulo qualquer.
SIZE (size - TAMANHO) - permite que, ao gi-
rar do trackball, o tamanho da imagem ou de uma
área de interesse, por exemplo, sejam ampliadas ou
diminuídas.
MOVE (move - MOVER) - permite realocar a
imagem na tela ou um gráfico sobre a imagem.
FIX (fix - FIXAR) - informa ao computador
que um determinado comando foi encerrado, evitan-
do que o manuseio acidental do trackball altere um
movimento ou ampliação já completados.
ROT SIZE MOVE FIX
Figura 3.14. Trackball e botões que funcionam
em conjunto com ele.
Clínica
Núcleo de Tecnologia Clínica
9. 4. BIBLIOGRAFIA
BUSHONG, Stewart C. Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection. 6 ed.
Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1997, 600 pp.
EISENBERG, Ronald L. Radiology: an illustrated history. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1992, 606
pp.
HOXTER, Erwin A. Introdução a técnica radiográfica. Siemens AG - Editora Edgard Blücher Ltda. São
Paulo 1977, 223 pp.
Manuais de Fabricantes: Philips, General Electric e Siemens.
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