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8ª/SÉRIE – GEOGRAFIA – II-BIMESTRE.
A População Européia
A população européia pode ser dividida em 3 grupos, são eles:
- GERMÂNICOS: ocupam principalmente a parte central e norte da Europa.
Entre eles estão os alemães, austríacos, holandeses, suecos, noruegueses, britânicos.
- ESLAVOS: habitam predominantemente a Europa oriental (leste). São os
russo, poloneses, ucranianos, eslovacos, sérvios.
- LATINOS: habitam predominantemente a Europa mediterrânea. São os
portugueses espanhóis, italianos, franceses, e romenos, que não são sulistas, mas são
latinos.
Existem também os finlandeses, húngaros e gragos. Alguns grupos lutam para
formar países independentes, como os bascos na Espanha (ETA) e na França. Com a
revolução industrial, no século XVIII, a população européia aumentou, pois, a
urbanização, a melhoria das condições de higiena, o avanço da medicina fizeram com
que as taxas de mortalidade baixassem, o que fez com que houvesse um crescimento
populacional. Com o neocolonialismo, um grande número de pessoas emigrou para as
colônias. A natalidade baixou, devido aos avanços e a informação. O que iniciou a
chamada transição demográfica, ou seja diminuição do crescimento populacional, que
hoje causa outro problema para a população européia, o envelhecimento da população.
No século XX o acesso a informação, métodos anticoncepcionais, mulher no mercado
de trabalho, educação fizeram com que as taxas de natalidade baixassem ainda mais.
Depois da primeira guerra mundial, quase todos os países europeus
desenvolveram uma política anti-natalista, com a propagação das idéias de Thomas
Robert Malthus, que pregava que o aumento populacional seria inferior ao crescimento
da produção de alimentos, o que geraria uma crise mundial, porém o que ocorreu em
1929, foi uma crise de abundância. Com o declínio populacional, a Europa vive um
novo problema, o envelhecimento da população, e a diminuição da população
economicamente ativa (PEA). Uma outra tendência é o alto custo de um idoso para a
sociedade, em termos de saúde, higiene e cuidados. Esse problema está sendo revertido
com o incentivo a imigração providos ex-países socialistas do leste europeu, o que
muitas vezes causa conflitos sociais e étnicos.
Os europeus afirmam que os países subdesenvolvidos devem controlar a
natalidade. Eles temem que com uma explosão demográfica, os subdesenvolvidos
possam invadir o território desenvolvido. Hoje, a população européia jovem tende a
seguir os padrões de educação, conhecimento e qualificação que hoje existe, fazendo da
Europa o grande centro mundial. Muitos países para controlar o déficit na previdência,
adotam medidas de aumentar a idade mínima para a aposentadoria.
OS NÚMEROS POPULACIONAIS
POPULAÇÃO ABSOLUTA: 715 milhões de habitantes (menor apenas do que a Ásia)
POPULAÇÃO RELATIVA: 69 habitantes por quilômetro quadrado
MAIORES DENSIDADES DEMOGRÁFICAS: Mônaco (15.370 h/km2
) - Malta (1.176
h/km2
)
ÁREAS MENOS POVOADAS OU DESPOVOADAS:
• Norte da Noruega (muito frio)
• Leste, nas vizinhanças do mar negro (aridez)
• Altas montanhas ex: Urais (altitude, temperatura, neve)
A população européia é predominantemente urbana, em decorrência do histórico
e amplo desenvolvimento industrial e comercial (principalmente a partir da revolução
industrial). A indústria concentra população devido a necessidade de mão de obra. A
Bélgica é o país com maior porcentagem de população urbana da Europa. Outros como
Portugal e Albânia são rurais, esses tem respectivamente 34 e 39% de população
urbana.
Com o neocolonialismo, muitas pessoas saíram da Europa, em direção as áreas
colonizadas. A emigração aumentou com a devastação nas duas guerras. Após a
segunda guerra, a Europa passou a ser um espaço de imigração (chegada de pessoas),
atraídas pelas boas condições de vida.
Com o plano Marshall, a necessidade de mão de obra fez com que os europeus
estimulassem a imigração para a Europa. Os imigrantes faziam os trabalhos que o povo
europeu não se prestava a fazer (trabalho braçais e considerados humilhantes para os
europeus) e recebiam baixos salários. Com um mundo globalizado e informatizado, a
Europa prefere comprar de outros países produtos de menor tecnologia, sendo assim,
com a menor necessidade de mão de obra, o trabalhador estrangeiro é tido como um
concorrente com os trabalhadores europeus no mercado de trabalho da Europa. Gerando
assim, uma espécie de xenofobia (aversão aos estrangeiros imigrantes).
A partir da década de 1950, na Europa, inicio-se um processo de migração
interna, onde os habitantes de países mais pobres migram para outros mais ricos. Antes
de crise do sistema socialista no leste europeu, essa região era alvo de imigrações vindas
do terceiro mundo. Porém, depois da crise socialista e da desfrangmentação da união
soviética (1991) fugiram para países da Europa ocidental (França, Bélgica, reino unido,
etc). em 1993, a União européia foi implantada e facilitou a circulação de mão de obra
nos países europeus e dificultou ainda mais o ingresso de não europeus.
As migrações também geram conflitos étnicos pela ocupação de território e a
prática de racismo em relação às etnias e/ou raças, que estão ligadas ao nacionalismo e
aa xenofobia (rejeição aos estrangeiros).
Economia da Europa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A multiplicidade de nações adjacentes fez da Economia da Europa uma das
mais complexas do planeta.
Durante séculos a Europa foi o centro econômico do planeta. Entre as causas,
podemos citar como a principal sua condição geográfica. A localização entre a África e
a Ásia, fez da região europeia um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma
substancial a absorção e irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos
continentes. Esta condição perdurou até ao século XX. No século XX, a Europa viu seu
predomínio declinar em relação aos Estados Unidos, o Japão e, na fase final, a China. A
Primeira e Segunda guerra mundial, travadas em seu território, a carência de energia, de
petróleo, além de uma intensa rivalidade entre seus povos, representaram para o
continente a perda de sua liderança econômica.
A Europa não tem auto-suficiência na produção de energia, exigindo a
importação de muito petróleo. Este produto só é extraído em quantidades consideráveis
na Rússia e no Mar do Norte. O gás natural, outro produto bastante usado na geração e
produção de energia é muito abundante na Rússia, Romênia, Países Baixos e no Reino
Unido. Outro recurso energético que teve grande importância nas fases iniciais da
revolução industrial foi o carvão mineral, muito abundante, sobretudo na Alemanha,
Polônia, Rússia, Reino Unido. Todas estas fontes energéticas são extremamente
poluidoras e causam grandes impactos ambientais em todo o planeta. No caso da
energia limpa, ou seja, não poluidora, podem ser citadas a energia hidráulica, energia
eólica, e energia solar, de baixa produção e utilização da Europa, devido às suas
condições geográficas. A produção de energia nuclear na Europa é muito importante, e,
a exemplo dos Estados Unidos, gera imensas quantidades de lixo atômico, cujo fim,
desde o início de sua utilização, é muito nebuloso e nunca divulgado na mídia mundial.
Comércio
O comércio na Europa, ainda apresenta uma certa polarização. Na região
ocidental o movimento de capital e transações comerciais ocupam lugares proeminentes
nas trocas internacionais. Os principais parceiros da região são os Estados Unidos, o
Canadá, o Japão e os países do Oriente Médio.
No caso da Europa oriental, o volume de transações comerciais é bem menor,
isto ocorre devido aos traumas ainda da divisão do continente em dois blocos, ocidental
e oriental, e ao resultado dos múltiplos embargos e manipulações mercadológicas
ocorridas durante a guerra fria.
Basicamente a Europa importa matérias-primas, minerais, produtos tropicais,
borracha e madeira (material|madeira). Manufaturados de alta tecnologia procedentes
dos Estados Unidos e do Japão. A exportação predominante é de manufaturados,
automóveis,navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados. As Economias Da
Europa Ocidental O comércio intra-europeu ocorre da mesma forma que em outras
regiões do Planeta. Para favorecer ao comércio local foi criada uma legislação
específica e acordos comerciais que se materializaram em organizações como a
Associação Européia de Livre Comércio e a Comunidade Econômica Européia.
Na área centro-ocidental européia, onde o comércio é intenso, e a rede
rodoviária e ferroviária terrestre mais densa do planeta. As trocas e o comércio se dão
de forma muito rápida e dinâmica. Nas demais regiões embora não possuam uma rede
viária tão densa, ainda é bem acima da média do resto do mundo, pois, nenhum
habitante de uma região medianamente importante deixa de contar com ferrovia ou
rodovia próxima de si.
Devido ao seu perfil acidentado, do ponto de vista geográfico, o Continente
Europeu possui muitas baías e portos naturais. Este particular permitiu historicamente o
desenvolvimento da vocação marítima dos habitantes do litoral.
Os portos mais movimentados são: Roterdã, Antuérpia, Le Havre, Marselha,
Londres, Lisboa e Gênova. Os aeroportos mais movimentados da Europa são o de
Moscou, Londres, Paris e Frankfurt, todos entre os mais movimentados do mundo.
O fluxo turístico em direção à região do Mar Mediterrâneo, faz da aviação
comercial da região a mais movimentada do mundo, sendo imensa a quantidade de
turistas que transitam em vários dos aeroportos europeus.
O continente europeu, berço da Revolução Industrial, é formado por alguns dos
países mais desenvolvidos do globo. Segundo o Development Programme Report das
Nações Unidas elaborado em 2006, com dados relativos a 2004, entre os dez mais
desenvolvidos países do mundo, seis eram europeus.
A agropecuária, a mineração e os transportes são os fatores que mais
influenciam na economia européia.
Os grandes grupos industriais europeus e mundiais fazem investimentos
elevados em pesquisa e tecnologia, criando e desenvolvendo novos produtos,
modernizando e automatizando suas fábricas para alcançar um menor custo de produção
e melhorar a sua competitividade global.
Os parques industriais dos países da Europa Ocidental são bastante
diversificados, destacando-se os ramos de produtos eletrônicos para consumo,
telecomunicações, veículos aeroespaciais, aviões, produtos farmacêuticos, construção
naval, energia nuclear, siderurgia e automobilística.
Na Europa Oriental, após a Segunda Guerra Mundial, a atividade industrial
desenvolveu-se com base no planejamento estatal, destacando-se a República Checa na
indústria metalúrgica e a Polônia também na metalurgia e na construção naval. Com o
surgimento do novo modelo industrial baseado nas novas tecnologias, o parque
industrial dos antigos países socialistas encontrava-se com grande defasagem
tecnológica. A transição para a economia de mercado a partir do início dos anos 1990
promoveu uma autêntica reestruturação industrial com a abertura de mercados, os cortes
de subsídio às empresas estatais, a liberalização dos preços e um surto inflacionário.
Muitas dessas empresas faliram e os países sofreram queda de produção e dos níveis de
empregos. Nos últimos anos, aqueles países de maior tradição industrial, como a
República Checa, a Polônia e a Hungria, iniciaram uma recuperação econômica com o
aumento dos investimentos estrangeiros e a instalação de várias empresas
multinacionais.
Com o avanço do capitalismo na Europa Oriental, esses países estão se tornaram
área de influência da União Européia, principalmente através das relações comerciais e
dos investimentos que a Alemanha passou a fazer na região.
A União Européia concentra algumas das maiores áreas industriais do mundo e
vem sendo considerada um dos pólos da chamada tríade, um conjunto que concentra
riqueza, poder e tecnologia. Os outros dois países que formam essa tríade são os
Estados Unidos e o Japão.
A energia da França também foi baseada em varios aspectos históricos e
econômicos, tanto é que a França já foi uma potência, só que agora nós temos como
potência os EUA
Agropecuária
A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola, com
grande aproveitamento dos seus solos, geralmente férteis. O uso do solo está sujeito à
técnicas adequadas e modernas, com elevada produtividade.
A cultura de cereais é predominante, destacando-se o "trigo", produto mais
importante. Sua principal área produtora é a região de solos negros da Ucrânia
(tchernoziom). O outros países que se destacam na produção de trigo são Itália, França,
Alemanha e Rússia. Outros cereais cultivados são o centeio, a aveia e a cevada,
importantes produtos agrícolas das áreas temperadas.
O centeio substitui o trigo em áreas de clima mais frio e é importante na
fabricação do pão. A aveia é produzida principalmente para a alimentação do gado,
recebendo, por isso, o nome de forrageira. A cevada é uma matéria-prima básica à
fabricação da cerveja, produto de destaque em vários países europeus. Os maiores
produtores desses cereais são: Alemanha, França, Espanha, Polônia e Reino Unido. A
batata é outro produto importante da agricultura da Europa. Os principais produtores de
batata são: Alemanha, França, Países Baixos, Reino Unido e Rússia. Nas regiões
européias de clima mediterrâneo, sobressai o cultivo da oliveira, destina à produção de
azeitonas e de azeite. Portugal, Espanha, França e Itália destacam-se como maiores
produtores mundiais e seus produtos são reconhecidos como os de melhor qualidade
internacional.
Outro destaque especial é o cultivo da videira, destinada à produção de vinhos.
Alguns tipos de vinho e de azeite só podem ser produzidos nesses países, devido às
condições especiais do solo e do clima. Esses aspectos geográficos atribuem aos países
da Europa Mediterrânea condições especiais de mercado, devido à impossibilidade de
produção, em outros países do mundo, de mercadorias com características similares.
O volume de colheitas da Europa é muito inferior relativamente à América do
Norte, Ásia e América do Sul. As culturas da região incluem cereais, sobretudo o trigo,
cevada, o centeio cultivado em alternância com a batata. A produção de milho, arroz e
aveia é deficiente. A produção frutícola, bastante diversa, varia de região para região.
Exemplos são a pêra e a maçã produzidas nas zonas temperadas e úmidas. Podemos
ainda citar as frutas cítricas do Mediterrâneo, e as videiras que devido às condições de
solo e climáticas produzem grande quantidade de uva, e dão aos vinhos qualidade
excepcional. Outro produto mediterrâneo, é a azeitona, apreciada e exportada para o
mundo todo.
Muitos dos problemas agrícolas da Europa decorrem da falta de autonomia do
continente no tocante aos cereais para forragem, às gorduras vegetais e aos produtos
tropicais. Não tendo condições climáticas nem geográficas para concorrer com os outros
continentes nessa área, os governos dos países europeus subvencionam o cultivo de
certos produtos, causando imensos desequilíbrios sociais nos países produtores,
sobretudo nos de economia emergente e de terceiro mundo. A subvenção é uma maneira
artificial de evitar a ruína dos agricultores europeus, além disso, serve para forçar o
mercado internacional a flutuar de acordo com as aspirações de lucratividade dos
grandes grupos econômicos.
Pecuária
Como a agricultura, a pecuária na Europa fornece uma grande variedade de
produtos, desde a carne até o queijo e a manteiga. A pecuária é praticada principalmente
de forma intensiva, com o gado recebendo cuidados técnicos, que proporcionam mais
rendimentos.
O rebanho mais numeroso é o de bovinos, criado principalmente na Rússia, na
Ucrânia, na Alemanha, na França, na Grã-Bretanha e na Polônia. Apesar de não possuir
um rebanho numeroso, a criação de gado leiteiro tem destaque na Dinamarca, Suíça e
Países Baixos. Nos Países Baixos, por exemplo, a produtividade do rebanho é superior a
5 mil litros de leite por vaca ao ano, sendo cerca de 75% da produção de
industrializados no país.
A título de comparação, enquanto o consumo de leite na União Européia, no
início da década de 1990, era de 810 litros por habitante, no Brasil era de
aproximadamente 90 litros por habitante.
Além dos bovinos, destacam-se no continente europeu os rebanhos de suínos e
de ovinos. Na suinocultura, a Alemanha sobressai como principal criador. Nesse país,
cria-se principalmente o suíno destinado ao fornecimento de carne para atender ao alto
consumo não só da Alemanha, mas também de toda a Europa. No entanto, a produção é
insuficiente para abastecer todo o continente, sendo necessário importar carne suína. Os
ovinos, utilizados para a obtenção de lã, são criados sobretudo nas ilhas Britânicas, na
Romênia e na Espanha. Uma outra característica importante da agropecuária,
principalmente nos países que fazem parte da União Européia, são os subsídios
concedidos pelos governos aos agricultores, como empréstimos a juros baixos e
pagamentos a longo prazo.
A criação em 1962 da PAC (Política Agrícola Comum) foi uma forma de os
governos europeus protegerem seus agricultores da concorrência externa, visando a
manutenção da renda e do emprego agrícola e a obtenção de uma estabilidade nos
preços dos alimentos. Esse apoio dado à agropecuária desde a década de 1960 levou a
Europa praticamente a se tornar auto-suficiente nos principais produtos alimentares,
mas não resolveu problemas como as disparidades entre países e regiões do continente.
Nos anos 1990, esse programa começou a ser questionado no interior da União
Européia por aqueles que consideravam os custos muito elevados (45000 milhões de
dólares anuais). A PAC também é motivo de críticas internacionais, principalmente por
parte das instituições como a OMC (Organização Mundial do Comércio) e dos países
como os EUA, que estão pressionando cada vez mais a redução do protecionismo
agrícola, pois ele bloqueia a entrada de produtos de outros países no mercado europeu.
A perspectiva da diminuição dos subsídios agrícolas tem sido objeto de protesto em
vários países europeus, especialmente na França, maior produtor agrícola da Europa
Ocidental e onde existe o maior número de agricultores beneficiados com os subsídios.
Os países nórdicos têm tradição milenar na pecuária, em função disto, é muito
desenvolvida e de alta qualidade. A produção na Europa de leite, queijo e manteiga
supera o seu consumo, transformando-se em produtos de exportação. A avicultura não
possui excedentes de produção, porém abastece o mercado de ovos e de carne de forma
praticamente auto suficiente.
Pesca
Na Europa, a pesca é uma atividade econômica bastante desenvolvida, sobretudo
nos países setentrionais, destacando-se a Noruega, a Finlândia, a Suécia e a Islândia,
que utilizam modernos equipamentos pesqueiros. As principais espécies são o bacalhau,
o arenque e o salmão. A pesca nessa região é favorecida pela presença da corrente do
Golfo (Gulf Stream), que carrega uma grande quantidade de plânctons, responsáveis
pela formação de cardumes.
Na Europa, a pesca tem grande importância em Portugal, na Noruega, na
Islândia, na Rússia, na Dinamarca e na Espanha. As espécies mais comuns são o atum,
bacalhau, a sardinha, a cavala, o arenque, e os crustáceos e moluscos.
Recursos Minerais e Transportes
Os recursos minerais mais importantes do continente europeu são: petróleo,
carvão, ferro e manganês. O país que mais possui recursos minerais é a Rússia. O
petróleo é explorado no continente e no oceano. Além da Rússia (parte na Europa) e do
Azerbaijão, outro local rico em petróleo é o mar do Norte, onde a exploração pertence à
Grã-Bretanha e à Noruega. Sua importação pesa na balança comercial. O carvão é
extraído em maior quantidade na Ucrânia, na Grã-Bretanha, na Alemanha e na Polônia.
A descoberta de sua utilidade como combustível e como componente para a produção
de aço permitiu, no século XVIII, o desenvolvimento da atividade industrial.
O ferro é explorado principalmente na Rússia (grande produtor mundial), na
França e na Suécia.
O manganês tem como principais produtores a Rússia e a Ucrânia, além da
Romênia e da Hungria.
Na Estônia há importantes reservas de xisto betuminoso, bastante aproveitado
para a geração de energia após ser transformado em óleo de xisto.
Devido ao elevado grau de industrialização e às características geológicas do
território, os países europeus são dependentes de uma série de minerais básicos à
atividade industrial. A maior parte dos países importa minerais metálicos (ferro,
manganês, bauxite e estanho), fundamentais às atividades metalúrgicas e siderúrgicas e,
conseqüentemente, a uma série de mercadorias de bens de consumo duráveis, máquinas
e equipamentos industriais.
A Europa é o continente que possui a melhor rede de transportes do mundo.
Suas ferrovias possuem bitola padronizada, o que possibilita o tráfego dos trens por
todos os países (Eurotrem), que investem maciçamente nesse setor.
O transporte hidroviário é altamente utilizado, movimentado por uma enorme
quantidade de cargas anualmente.
Os portos fluviais europeus estão entre os mais importantes do globo. Quanto
aos portos marítimos, o mais importante é o de Roterdão, que se destaca mundialmente.
Outros ainda de intenso movimento são: o de Londres, na Inglaterra; o de Antuérpia, na
Bélgica; o de São Petersburgo, na Rússia; o de Lisboa, em Portugal; o de Hamburgo, na
Alemanha; e o de Gdansk, na Polônia.
As rodovias da Europa, juntamente com as dos Estados Unidos, são
consideradas as mais modernas do mundo, com destaque para as auto-estradas etc...'
EURO, A MOEDA COMUM.
Devido à integração econômica e da grande quantidade de capital circulante na
região, houve a necessidade da criação de uma moeda comum. Os países que adotaram
esta moeda são Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslováquia; Eslovénia; Estónia;
Espanha; Finlândia; França; Grécia; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Países Baixos;
Portugal e Malta.
Está prevista a circulação do euro como papel moeda de algumas das nações da
União Européia. Esta previsão é devida à expansão do próprio bloco econômico.
Andorra; Mônaco; San Marino; Vaticano e Sérvia e Montenegro, países que não
tinham moeda própria, adotaram o Euro como moeda comum.
O controle de emissão e a política cambial da União Europeia são feitas através
Banco Central Europeu. Sua sede é em Frankfurt, Alemanha. A divisão da moeda para
facilitar sua circulação física, é em cêntimos, ou seja, um euro é igual a cem cêntimos.
O dinheiro tem a constituição de notas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros e moedas
de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 cêntimos e de 1 e 2 euros.
Comunidade dos Estados Independentes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Comunidade dos Estados (CEI) (em russo: Содружество Независимых Государств (СНГ),
Sodruzhestvo Nezavisimykh Gosudarstv) é uma organização supranacional envolvendo 11
repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia,
Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e
Uzbequistão) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo acordo de união política teve como
principal impulsionador o presidente russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução da União
Soviética. Desde 26 de agosto de 2005, o Turquimenistão não é mais membro permanente da
entidade, atuando apenas como membro do sexo associado. As três repúblicas fundadoras da
CEI concordaram num certo número de pontos fundamentais, nomeadamente nos seguintes:
cada estado-membro mantinha a sua independência; as outras repúblicas da antiga União
Soviética seriam bem-vindas como novos membros da Comunidade; qualquer república seria
livre de abandonar a CEI após ter anunciado essa intenção com um ano de antecedência; os
membros deveriam trabalhar em conjunto para o estabelecimento de economias de mercado; o
antigo rublo soviético é a moeda comum dos estados-membros; a Comunidade fica sediada em
Minsk, Alma-Ata e São Petesburgo. Os países bálticos: Lituânia, Estônia e Letônia nunca
fizeram parte do grupo.
A Geórgia se integrou ao Grupo em 1994, mas o seu Parlamento aprovou por unanimidade em
14 de agosto de 2008 a saída do país da Comunidade dos Estados Independentes, devido ao
apoio russo às causas de independência da Abecásia e da Ossétia do Sul.
Como a Francofonia ou a Commonwealth, porém não caracterizada por uma língua oficial, e
sim pelo passado soviético. Todas as antigas Repúblicas da ex-União Soviética podem ser
membros. Não há horizonte de União Monetária, só existindo entre Rússia e Bielorrússia, tendo
o rublo como moeda nacional. Não existem relações de comercialização, relações econômicas,
união alfandegária e a antiga Assistência Mútua dos soviéticos.
História
Já em 1991, a dissolução da União Soviética era algo inevitável, apesar dos Referendos
realizados na maioria das repúblicas, que mostravam um claro apoio à manutenção da
constitucionalidade e institucionalidade da união. Em 8 de dezembro, os líderes da Rússia,
Bielorrússia e Ucrânia se reuniram na reserva natural de Belovezhskaya Pushcha, 50 km ao
norte da cidade de Brest, Bielorrússia. Assim nasceu a ideia da Comunidade dos Estados
Independentes, ao mesmo tempo em que foi anunciado que a nova confederação estaria aberta a
todas as repúblicas da União Soviética, assim como a todas aquelas que compartilhassem dos
mesmos objetivos.1
O então Presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, descreveu a reunião como algo
"ilegal e perigoso" e "um golpe constitucional" na nação. Mas prontamente ficou claro que
pouco ou nada havia por fazer. Em 21 de dezembro, os líderes de onze das quinze ex-repúblicas
soviéticas se reuniram em Alma-Ata, Cazaquistão e assinaram o tratado. Desta maneira, a CEI
foi ratificada e a União Soviética oficialmente extinta.2
Em 25 de dezembro, Gorbachev renunciou como presidente de um país que já não existia de
facto. Os três estados bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) não assinaram o tratado, assim como
a Geórgia – os quatro países argumentaram que haviam sido incorporados à União Soviética à
força.
Os 11 estados originais foram Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão,
Moldova, Federação Russa, Tadjiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Ucrânia. Em dezembro
de 1993, a Geórgia finalmente aderiu à CEI em circunstâncias controversas, após uma guerra
civil na qual tropas russas intervieram a favor do governo pró-Moscou de Eduard Shevardnadze;
em 26 de agosto de 2005, o Turcomenistão abandonou o organismo para tornar-se um membro
associado. Em agosto de 2008 a Geórgia anunciou que se retiraria da CEI depois da Guerra da
Ossétia3
e deixou de ser membro formal em agosto de 2009.
Membros
Há 10 Estados-membros na Comunidade de Estados Independentes.
O Acordo de Criação foi o documento principal constituinte da CEI até janeiro de 1993, quando
a Carta da CEI foi adotada.4
A carta formalizou o conceito de filiação: um país membro é
definido como um país que ratifique a Carta da CEI (seção 2, art. 7). O Turcomenistão não
ratificou a Carta e mudou sua posição na CEI para membro associado em 26 de agosto de 2005,
para ser consistente com o seu estatuto de neutralidade na Organização das Nações Unidas
ONU, reconhecido internacional.5 6
Embora a Ucrânia tenha sido um dos três países fundadores
e tenha ratificado o Acordo de Criação em dezembro de 1991, o país optou por não ratificar a
Carta da CEI e, portanto, não se considera um membro da CIS.7 8
País Assinatura Ratificação
Carta
ratificada
Status
Arménia
21 de dezembro de
1991
1992-02-
18
1994-03-16 membro oficial
Azerbaijão
21 de dezembro de
1991
1993-09-
24
1993-12-14 membro oficial
Bielorrússia
8 de dezembro de
1991
1991-12-
10
1994-01-18 membro oficial
Cazaquistão
21 de dezembro de
1991
1991-12-
23
1994-04-20 membro oficial
Quirguistão
21 de dezembro de
1991
1992-03-
06
1994-04-12 membro oficial
Moldávia
21 de dezembro de
1991
1994-04-
08
1994-06-27 membro oficial
Rússia
8 de dezembro de
1991
1991-12-
12
1993-07-20 membro oficial
Tadjiquistão
21 de dezembro de
1991
1993-06-
26
1993-08-04 membro oficial
Turquemenistão
21 de dezembro de
1991
1991-12-
26
Não ratificou
membro associado
não-oficial
Ucrânia
8 de dezembro de
1991
1991-12-
10
Não ratificou
participante de
facto; oficialmente
não é um membro
Uzbequistão
21 de dezembro de
1991
1992-04-
01
1994-02-09 membro oficial
1. ↑ Comunidade dos Estados Independentes (CEI) (em português). infoescola. Página
visitada em 13/01/2012.
2. ↑ Alma-Ata Declaration: 11 países aderem à CEI, 21 de de dezembro de 1991 (tradução
em inglês). Original em russo em www.cis.minsk.by/main.aspx?uid=178
Ásia
Informações e dados sobre a Ásia, economia, relevo, geografia, países, mapa,
rios, vegetação, religiões
Introdução
A Ásia é um continente cujas terras estão localizadas, em maior parte, no hemisfério
norte (oriental e setentrional). Ao norte, a Ásia é banhada pelo Oceano Ártico; ao sul
pelo Oceano Índico; ao leste pelo Oceano Pacífico e a oeste faz fronteira com a Europa
e África.
Informações importantes sobre a Ásia:
- A área do continente asiático é de 44.482.000 km². É o maior continente do mundo
com 29,4% das terras emersas.
- É também o continente mais populoso do mundo com 3,95 bilhões de habitantes
(pouco mais de 60% da população mundial).
O clima da Ásia pode ser dividido em quatro regiões climáticas:
- Clima Siberiano (extremo norte da Ásia): temperatura baixíssimas, presença de tundra
ao norte, taiga no centro e estepes ao sul.
- Clima Mediterrâneo (Ásia Menor): verões quentes e secos e invernos com muita
chuva.
- Clima Desértico (Síria, Arábia, Índia e Irã): regiões com temperaturas elevadas
durante o dia e frias à noite. Regiões áridas com baixo índice pluviométrico (chuvas).
- Clima de Monções (Ásia Oriental e Meridional): inverno seco e verão extremamente
chuvoso.
- No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o
fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm
apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto
Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao
ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia-
Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do
Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da
China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile,
Canadá, China, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia,
Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru, Cingapura; Taiwan, Tailândia, Estados
Unidos e Vietnã).
- As principais religiões seguidas no continente são: islamismo, hinduísmo e budismo.
- O analfabetismo vem diminuindo no continente, atingindo, aproximadamente, 23 %
da população.
- As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3
milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio
no Japão (12,3 milhões de habitantes).
- Países que fazem parte da Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Azerbaijão, Bahrein,
Bangladesh, Brunei, Butão, Camboja, Cazaquistão, República Popular da China,
Cingapura, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Iêmen,
Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas,
Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Quirguistão, Rússia, Síria,
Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia,
Uzbequistão e Vietnã.
- Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong,
e Ilhas Christimas.
- Principais rios da Ásia: Yangtze, Ienissei, Huang He, Amur, Lena, Mekong, Volga,
Eufrates e Indo.
- Principais ilhas da Ásia: Grande Comore, ilhas Agalega, Sumatra, Honshu, Sulawesi,
Java e Bornéu.

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Pesquisas

  • 1. 8ª/SÉRIE – GEOGRAFIA – II-BIMESTRE. A População Européia A população européia pode ser dividida em 3 grupos, são eles: - GERMÂNICOS: ocupam principalmente a parte central e norte da Europa. Entre eles estão os alemães, austríacos, holandeses, suecos, noruegueses, britânicos. - ESLAVOS: habitam predominantemente a Europa oriental (leste). São os russo, poloneses, ucranianos, eslovacos, sérvios. - LATINOS: habitam predominantemente a Europa mediterrânea. São os portugueses espanhóis, italianos, franceses, e romenos, que não são sulistas, mas são latinos. Existem também os finlandeses, húngaros e gragos. Alguns grupos lutam para formar países independentes, como os bascos na Espanha (ETA) e na França. Com a revolução industrial, no século XVIII, a população européia aumentou, pois, a urbanização, a melhoria das condições de higiena, o avanço da medicina fizeram com que as taxas de mortalidade baixassem, o que fez com que houvesse um crescimento populacional. Com o neocolonialismo, um grande número de pessoas emigrou para as colônias. A natalidade baixou, devido aos avanços e a informação. O que iniciou a chamada transição demográfica, ou seja diminuição do crescimento populacional, que hoje causa outro problema para a população européia, o envelhecimento da população. No século XX o acesso a informação, métodos anticoncepcionais, mulher no mercado de trabalho, educação fizeram com que as taxas de natalidade baixassem ainda mais. Depois da primeira guerra mundial, quase todos os países europeus desenvolveram uma política anti-natalista, com a propagação das idéias de Thomas Robert Malthus, que pregava que o aumento populacional seria inferior ao crescimento da produção de alimentos, o que geraria uma crise mundial, porém o que ocorreu em 1929, foi uma crise de abundância. Com o declínio populacional, a Europa vive um novo problema, o envelhecimento da população, e a diminuição da população economicamente ativa (PEA). Uma outra tendência é o alto custo de um idoso para a sociedade, em termos de saúde, higiene e cuidados. Esse problema está sendo revertido com o incentivo a imigração providos ex-países socialistas do leste europeu, o que muitas vezes causa conflitos sociais e étnicos. Os europeus afirmam que os países subdesenvolvidos devem controlar a natalidade. Eles temem que com uma explosão demográfica, os subdesenvolvidos possam invadir o território desenvolvido. Hoje, a população européia jovem tende a seguir os padrões de educação, conhecimento e qualificação que hoje existe, fazendo da Europa o grande centro mundial. Muitos países para controlar o déficit na previdência, adotam medidas de aumentar a idade mínima para a aposentadoria. OS NÚMEROS POPULACIONAIS POPULAÇÃO ABSOLUTA: 715 milhões de habitantes (menor apenas do que a Ásia) POPULAÇÃO RELATIVA: 69 habitantes por quilômetro quadrado MAIORES DENSIDADES DEMOGRÁFICAS: Mônaco (15.370 h/km2 ) - Malta (1.176 h/km2 ) ÁREAS MENOS POVOADAS OU DESPOVOADAS: • Norte da Noruega (muito frio) • Leste, nas vizinhanças do mar negro (aridez) • Altas montanhas ex: Urais (altitude, temperatura, neve) A população européia é predominantemente urbana, em decorrência do histórico e amplo desenvolvimento industrial e comercial (principalmente a partir da revolução industrial). A indústria concentra população devido a necessidade de mão de obra. A
  • 2. Bélgica é o país com maior porcentagem de população urbana da Europa. Outros como Portugal e Albânia são rurais, esses tem respectivamente 34 e 39% de população urbana. Com o neocolonialismo, muitas pessoas saíram da Europa, em direção as áreas colonizadas. A emigração aumentou com a devastação nas duas guerras. Após a segunda guerra, a Europa passou a ser um espaço de imigração (chegada de pessoas), atraídas pelas boas condições de vida. Com o plano Marshall, a necessidade de mão de obra fez com que os europeus estimulassem a imigração para a Europa. Os imigrantes faziam os trabalhos que o povo europeu não se prestava a fazer (trabalho braçais e considerados humilhantes para os europeus) e recebiam baixos salários. Com um mundo globalizado e informatizado, a Europa prefere comprar de outros países produtos de menor tecnologia, sendo assim, com a menor necessidade de mão de obra, o trabalhador estrangeiro é tido como um concorrente com os trabalhadores europeus no mercado de trabalho da Europa. Gerando assim, uma espécie de xenofobia (aversão aos estrangeiros imigrantes). A partir da década de 1950, na Europa, inicio-se um processo de migração interna, onde os habitantes de países mais pobres migram para outros mais ricos. Antes de crise do sistema socialista no leste europeu, essa região era alvo de imigrações vindas do terceiro mundo. Porém, depois da crise socialista e da desfrangmentação da união soviética (1991) fugiram para países da Europa ocidental (França, Bélgica, reino unido, etc). em 1993, a União européia foi implantada e facilitou a circulação de mão de obra nos países europeus e dificultou ainda mais o ingresso de não europeus. As migrações também geram conflitos étnicos pela ocupação de território e a prática de racismo em relação às etnias e/ou raças, que estão ligadas ao nacionalismo e aa xenofobia (rejeição aos estrangeiros).
  • 3. Economia da Europa Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A multiplicidade de nações adjacentes fez da Economia da Europa uma das mais complexas do planeta. Durante séculos a Europa foi o centro econômico do planeta. Entre as causas, podemos citar como a principal sua condição geográfica. A localização entre a África e a Ásia, fez da região europeia um ponto de passagem obrigatório, e facilitou de forma substancial a absorção e irradiação dos conhecimentos, tecnologia e comércio de ambos continentes. Esta condição perdurou até ao século XX. No século XX, a Europa viu seu predomínio declinar em relação aos Estados Unidos, o Japão e, na fase final, a China. A Primeira e Segunda guerra mundial, travadas em seu território, a carência de energia, de petróleo, além de uma intensa rivalidade entre seus povos, representaram para o continente a perda de sua liderança econômica. A Europa não tem auto-suficiência na produção de energia, exigindo a importação de muito petróleo. Este produto só é extraído em quantidades consideráveis na Rússia e no Mar do Norte. O gás natural, outro produto bastante usado na geração e produção de energia é muito abundante na Rússia, Romênia, Países Baixos e no Reino Unido. Outro recurso energético que teve grande importância nas fases iniciais da revolução industrial foi o carvão mineral, muito abundante, sobretudo na Alemanha, Polônia, Rússia, Reino Unido. Todas estas fontes energéticas são extremamente poluidoras e causam grandes impactos ambientais em todo o planeta. No caso da energia limpa, ou seja, não poluidora, podem ser citadas a energia hidráulica, energia eólica, e energia solar, de baixa produção e utilização da Europa, devido às suas condições geográficas. A produção de energia nuclear na Europa é muito importante, e, a exemplo dos Estados Unidos, gera imensas quantidades de lixo atômico, cujo fim, desde o início de sua utilização, é muito nebuloso e nunca divulgado na mídia mundial. Comércio O comércio na Europa, ainda apresenta uma certa polarização. Na região ocidental o movimento de capital e transações comerciais ocupam lugares proeminentes nas trocas internacionais. Os principais parceiros da região são os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e os países do Oriente Médio. No caso da Europa oriental, o volume de transações comerciais é bem menor, isto ocorre devido aos traumas ainda da divisão do continente em dois blocos, ocidental e oriental, e ao resultado dos múltiplos embargos e manipulações mercadológicas ocorridas durante a guerra fria. Basicamente a Europa importa matérias-primas, minerais, produtos tropicais, borracha e madeira (material|madeira). Manufaturados de alta tecnologia procedentes dos Estados Unidos e do Japão. A exportação predominante é de manufaturados, automóveis,navios, produtos químicos, produtos ópticos e calçados. As Economias Da Europa Ocidental O comércio intra-europeu ocorre da mesma forma que em outras regiões do Planeta. Para favorecer ao comércio local foi criada uma legislação específica e acordos comerciais que se materializaram em organizações como a Associação Européia de Livre Comércio e a Comunidade Econômica Européia. Na área centro-ocidental européia, onde o comércio é intenso, e a rede rodoviária e ferroviária terrestre mais densa do planeta. As trocas e o comércio se dão de forma muito rápida e dinâmica. Nas demais regiões embora não possuam uma rede viária tão densa, ainda é bem acima da média do resto do mundo, pois, nenhum habitante de uma região medianamente importante deixa de contar com ferrovia ou rodovia próxima de si. Devido ao seu perfil acidentado, do ponto de vista geográfico, o Continente Europeu possui muitas baías e portos naturais. Este particular permitiu historicamente o desenvolvimento da vocação marítima dos habitantes do litoral.
  • 4. Os portos mais movimentados são: Roterdã, Antuérpia, Le Havre, Marselha, Londres, Lisboa e Gênova. Os aeroportos mais movimentados da Europa são o de Moscou, Londres, Paris e Frankfurt, todos entre os mais movimentados do mundo. O fluxo turístico em direção à região do Mar Mediterrâneo, faz da aviação comercial da região a mais movimentada do mundo, sendo imensa a quantidade de turistas que transitam em vários dos aeroportos europeus. O continente europeu, berço da Revolução Industrial, é formado por alguns dos países mais desenvolvidos do globo. Segundo o Development Programme Report das Nações Unidas elaborado em 2006, com dados relativos a 2004, entre os dez mais desenvolvidos países do mundo, seis eram europeus. A agropecuária, a mineração e os transportes são os fatores que mais influenciam na economia européia. Os grandes grupos industriais europeus e mundiais fazem investimentos elevados em pesquisa e tecnologia, criando e desenvolvendo novos produtos, modernizando e automatizando suas fábricas para alcançar um menor custo de produção e melhorar a sua competitividade global. Os parques industriais dos países da Europa Ocidental são bastante diversificados, destacando-se os ramos de produtos eletrônicos para consumo, telecomunicações, veículos aeroespaciais, aviões, produtos farmacêuticos, construção naval, energia nuclear, siderurgia e automobilística. Na Europa Oriental, após a Segunda Guerra Mundial, a atividade industrial desenvolveu-se com base no planejamento estatal, destacando-se a República Checa na indústria metalúrgica e a Polônia também na metalurgia e na construção naval. Com o surgimento do novo modelo industrial baseado nas novas tecnologias, o parque industrial dos antigos países socialistas encontrava-se com grande defasagem tecnológica. A transição para a economia de mercado a partir do início dos anos 1990 promoveu uma autêntica reestruturação industrial com a abertura de mercados, os cortes de subsídio às empresas estatais, a liberalização dos preços e um surto inflacionário. Muitas dessas empresas faliram e os países sofreram queda de produção e dos níveis de empregos. Nos últimos anos, aqueles países de maior tradição industrial, como a República Checa, a Polônia e a Hungria, iniciaram uma recuperação econômica com o aumento dos investimentos estrangeiros e a instalação de várias empresas multinacionais. Com o avanço do capitalismo na Europa Oriental, esses países estão se tornaram área de influência da União Européia, principalmente através das relações comerciais e dos investimentos que a Alemanha passou a fazer na região. A União Européia concentra algumas das maiores áreas industriais do mundo e vem sendo considerada um dos pólos da chamada tríade, um conjunto que concentra riqueza, poder e tecnologia. Os outros dois países que formam essa tríade são os Estados Unidos e o Japão. A energia da França também foi baseada em varios aspectos históricos e econômicos, tanto é que a França já foi uma potência, só que agora nós temos como potência os EUA Agropecuária A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola, com grande aproveitamento dos seus solos, geralmente férteis. O uso do solo está sujeito à técnicas adequadas e modernas, com elevada produtividade. A cultura de cereais é predominante, destacando-se o "trigo", produto mais importante. Sua principal área produtora é a região de solos negros da Ucrânia (tchernoziom). O outros países que se destacam na produção de trigo são Itália, França, Alemanha e Rússia. Outros cereais cultivados são o centeio, a aveia e a cevada, importantes produtos agrícolas das áreas temperadas. O centeio substitui o trigo em áreas de clima mais frio e é importante na fabricação do pão. A aveia é produzida principalmente para a alimentação do gado, recebendo, por isso, o nome de forrageira. A cevada é uma matéria-prima básica à fabricação da cerveja, produto de destaque em vários países europeus. Os maiores
  • 5. produtores desses cereais são: Alemanha, França, Espanha, Polônia e Reino Unido. A batata é outro produto importante da agricultura da Europa. Os principais produtores de batata são: Alemanha, França, Países Baixos, Reino Unido e Rússia. Nas regiões européias de clima mediterrâneo, sobressai o cultivo da oliveira, destina à produção de azeitonas e de azeite. Portugal, Espanha, França e Itália destacam-se como maiores produtores mundiais e seus produtos são reconhecidos como os de melhor qualidade internacional. Outro destaque especial é o cultivo da videira, destinada à produção de vinhos. Alguns tipos de vinho e de azeite só podem ser produzidos nesses países, devido às condições especiais do solo e do clima. Esses aspectos geográficos atribuem aos países da Europa Mediterrânea condições especiais de mercado, devido à impossibilidade de produção, em outros países do mundo, de mercadorias com características similares. O volume de colheitas da Europa é muito inferior relativamente à América do Norte, Ásia e América do Sul. As culturas da região incluem cereais, sobretudo o trigo, cevada, o centeio cultivado em alternância com a batata. A produção de milho, arroz e aveia é deficiente. A produção frutícola, bastante diversa, varia de região para região. Exemplos são a pêra e a maçã produzidas nas zonas temperadas e úmidas. Podemos ainda citar as frutas cítricas do Mediterrâneo, e as videiras que devido às condições de solo e climáticas produzem grande quantidade de uva, e dão aos vinhos qualidade excepcional. Outro produto mediterrâneo, é a azeitona, apreciada e exportada para o mundo todo. Muitos dos problemas agrícolas da Europa decorrem da falta de autonomia do continente no tocante aos cereais para forragem, às gorduras vegetais e aos produtos tropicais. Não tendo condições climáticas nem geográficas para concorrer com os outros continentes nessa área, os governos dos países europeus subvencionam o cultivo de certos produtos, causando imensos desequilíbrios sociais nos países produtores, sobretudo nos de economia emergente e de terceiro mundo. A subvenção é uma maneira artificial de evitar a ruína dos agricultores europeus, além disso, serve para forçar o mercado internacional a flutuar de acordo com as aspirações de lucratividade dos grandes grupos econômicos. Pecuária Como a agricultura, a pecuária na Europa fornece uma grande variedade de produtos, desde a carne até o queijo e a manteiga. A pecuária é praticada principalmente de forma intensiva, com o gado recebendo cuidados técnicos, que proporcionam mais rendimentos. O rebanho mais numeroso é o de bovinos, criado principalmente na Rússia, na Ucrânia, na Alemanha, na França, na Grã-Bretanha e na Polônia. Apesar de não possuir um rebanho numeroso, a criação de gado leiteiro tem destaque na Dinamarca, Suíça e Países Baixos. Nos Países Baixos, por exemplo, a produtividade do rebanho é superior a 5 mil litros de leite por vaca ao ano, sendo cerca de 75% da produção de industrializados no país. A título de comparação, enquanto o consumo de leite na União Européia, no início da década de 1990, era de 810 litros por habitante, no Brasil era de aproximadamente 90 litros por habitante. Além dos bovinos, destacam-se no continente europeu os rebanhos de suínos e de ovinos. Na suinocultura, a Alemanha sobressai como principal criador. Nesse país, cria-se principalmente o suíno destinado ao fornecimento de carne para atender ao alto consumo não só da Alemanha, mas também de toda a Europa. No entanto, a produção é insuficiente para abastecer todo o continente, sendo necessário importar carne suína. Os ovinos, utilizados para a obtenção de lã, são criados sobretudo nas ilhas Britânicas, na Romênia e na Espanha. Uma outra característica importante da agropecuária, principalmente nos países que fazem parte da União Européia, são os subsídios concedidos pelos governos aos agricultores, como empréstimos a juros baixos e pagamentos a longo prazo. A criação em 1962 da PAC (Política Agrícola Comum) foi uma forma de os governos europeus protegerem seus agricultores da concorrência externa, visando a
  • 6. manutenção da renda e do emprego agrícola e a obtenção de uma estabilidade nos preços dos alimentos. Esse apoio dado à agropecuária desde a década de 1960 levou a Europa praticamente a se tornar auto-suficiente nos principais produtos alimentares, mas não resolveu problemas como as disparidades entre países e regiões do continente. Nos anos 1990, esse programa começou a ser questionado no interior da União Européia por aqueles que consideravam os custos muito elevados (45000 milhões de dólares anuais). A PAC também é motivo de críticas internacionais, principalmente por parte das instituições como a OMC (Organização Mundial do Comércio) e dos países como os EUA, que estão pressionando cada vez mais a redução do protecionismo agrícola, pois ele bloqueia a entrada de produtos de outros países no mercado europeu. A perspectiva da diminuição dos subsídios agrícolas tem sido objeto de protesto em vários países europeus, especialmente na França, maior produtor agrícola da Europa Ocidental e onde existe o maior número de agricultores beneficiados com os subsídios. Os países nórdicos têm tradição milenar na pecuária, em função disto, é muito desenvolvida e de alta qualidade. A produção na Europa de leite, queijo e manteiga supera o seu consumo, transformando-se em produtos de exportação. A avicultura não possui excedentes de produção, porém abastece o mercado de ovos e de carne de forma praticamente auto suficiente. Pesca Na Europa, a pesca é uma atividade econômica bastante desenvolvida, sobretudo nos países setentrionais, destacando-se a Noruega, a Finlândia, a Suécia e a Islândia, que utilizam modernos equipamentos pesqueiros. As principais espécies são o bacalhau, o arenque e o salmão. A pesca nessa região é favorecida pela presença da corrente do Golfo (Gulf Stream), que carrega uma grande quantidade de plânctons, responsáveis pela formação de cardumes. Na Europa, a pesca tem grande importância em Portugal, na Noruega, na Islândia, na Rússia, na Dinamarca e na Espanha. As espécies mais comuns são o atum, bacalhau, a sardinha, a cavala, o arenque, e os crustáceos e moluscos. Recursos Minerais e Transportes Os recursos minerais mais importantes do continente europeu são: petróleo, carvão, ferro e manganês. O país que mais possui recursos minerais é a Rússia. O petróleo é explorado no continente e no oceano. Além da Rússia (parte na Europa) e do Azerbaijão, outro local rico em petróleo é o mar do Norte, onde a exploração pertence à Grã-Bretanha e à Noruega. Sua importação pesa na balança comercial. O carvão é extraído em maior quantidade na Ucrânia, na Grã-Bretanha, na Alemanha e na Polônia. A descoberta de sua utilidade como combustível e como componente para a produção de aço permitiu, no século XVIII, o desenvolvimento da atividade industrial. O ferro é explorado principalmente na Rússia (grande produtor mundial), na França e na Suécia. O manganês tem como principais produtores a Rússia e a Ucrânia, além da Romênia e da Hungria. Na Estônia há importantes reservas de xisto betuminoso, bastante aproveitado para a geração de energia após ser transformado em óleo de xisto. Devido ao elevado grau de industrialização e às características geológicas do território, os países europeus são dependentes de uma série de minerais básicos à atividade industrial. A maior parte dos países importa minerais metálicos (ferro, manganês, bauxite e estanho), fundamentais às atividades metalúrgicas e siderúrgicas e, conseqüentemente, a uma série de mercadorias de bens de consumo duráveis, máquinas e equipamentos industriais. A Europa é o continente que possui a melhor rede de transportes do mundo. Suas ferrovias possuem bitola padronizada, o que possibilita o tráfego dos trens por todos os países (Eurotrem), que investem maciçamente nesse setor. O transporte hidroviário é altamente utilizado, movimentado por uma enorme quantidade de cargas anualmente.
  • 7. Os portos fluviais europeus estão entre os mais importantes do globo. Quanto aos portos marítimos, o mais importante é o de Roterdão, que se destaca mundialmente. Outros ainda de intenso movimento são: o de Londres, na Inglaterra; o de Antuérpia, na Bélgica; o de São Petersburgo, na Rússia; o de Lisboa, em Portugal; o de Hamburgo, na Alemanha; e o de Gdansk, na Polônia. As rodovias da Europa, juntamente com as dos Estados Unidos, são consideradas as mais modernas do mundo, com destaque para as auto-estradas etc...' EURO, A MOEDA COMUM. Devido à integração econômica e da grande quantidade de capital circulante na região, houve a necessidade da criação de uma moeda comum. Os países que adotaram esta moeda são Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslováquia; Eslovénia; Estónia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Países Baixos; Portugal e Malta. Está prevista a circulação do euro como papel moeda de algumas das nações da União Européia. Esta previsão é devida à expansão do próprio bloco econômico. Andorra; Mônaco; San Marino; Vaticano e Sérvia e Montenegro, países que não tinham moeda própria, adotaram o Euro como moeda comum. O controle de emissão e a política cambial da União Europeia são feitas através Banco Central Europeu. Sua sede é em Frankfurt, Alemanha. A divisão da moeda para facilitar sua circulação física, é em cêntimos, ou seja, um euro é igual a cem cêntimos. O dinheiro tem a constituição de notas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros e moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 cêntimos e de 1 e 2 euros.
  • 8. Comunidade dos Estados Independentes Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Comunidade dos Estados (CEI) (em russo: Содружество Независимых Государств (СНГ), Sodruzhestvo Nezavisimykh Gosudarstv) é uma organização supranacional envolvendo 11 repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo acordo de união política teve como principal impulsionador o presidente russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução da União Soviética. Desde 26 de agosto de 2005, o Turquimenistão não é mais membro permanente da entidade, atuando apenas como membro do sexo associado. As três repúblicas fundadoras da CEI concordaram num certo número de pontos fundamentais, nomeadamente nos seguintes: cada estado-membro mantinha a sua independência; as outras repúblicas da antiga União Soviética seriam bem-vindas como novos membros da Comunidade; qualquer república seria livre de abandonar a CEI após ter anunciado essa intenção com um ano de antecedência; os membros deveriam trabalhar em conjunto para o estabelecimento de economias de mercado; o antigo rublo soviético é a moeda comum dos estados-membros; a Comunidade fica sediada em Minsk, Alma-Ata e São Petesburgo. Os países bálticos: Lituânia, Estônia e Letônia nunca fizeram parte do grupo. A Geórgia se integrou ao Grupo em 1994, mas o seu Parlamento aprovou por unanimidade em 14 de agosto de 2008 a saída do país da Comunidade dos Estados Independentes, devido ao apoio russo às causas de independência da Abecásia e da Ossétia do Sul. Como a Francofonia ou a Commonwealth, porém não caracterizada por uma língua oficial, e sim pelo passado soviético. Todas as antigas Repúblicas da ex-União Soviética podem ser membros. Não há horizonte de União Monetária, só existindo entre Rússia e Bielorrússia, tendo o rublo como moeda nacional. Não existem relações de comercialização, relações econômicas, união alfandegária e a antiga Assistência Mútua dos soviéticos. História Já em 1991, a dissolução da União Soviética era algo inevitável, apesar dos Referendos realizados na maioria das repúblicas, que mostravam um claro apoio à manutenção da constitucionalidade e institucionalidade da união. Em 8 de dezembro, os líderes da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia se reuniram na reserva natural de Belovezhskaya Pushcha, 50 km ao norte da cidade de Brest, Bielorrússia. Assim nasceu a ideia da Comunidade dos Estados Independentes, ao mesmo tempo em que foi anunciado que a nova confederação estaria aberta a todas as repúblicas da União Soviética, assim como a todas aquelas que compartilhassem dos mesmos objetivos.1 O então Presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, descreveu a reunião como algo "ilegal e perigoso" e "um golpe constitucional" na nação. Mas prontamente ficou claro que pouco ou nada havia por fazer. Em 21 de dezembro, os líderes de onze das quinze ex-repúblicas soviéticas se reuniram em Alma-Ata, Cazaquistão e assinaram o tratado. Desta maneira, a CEI foi ratificada e a União Soviética oficialmente extinta.2 Em 25 de dezembro, Gorbachev renunciou como presidente de um país que já não existia de facto. Os três estados bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) não assinaram o tratado, assim como a Geórgia – os quatro países argumentaram que haviam sido incorporados à União Soviética à força. Os 11 estados originais foram Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldova, Federação Russa, Tadjiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Ucrânia. Em dezembro de 1993, a Geórgia finalmente aderiu à CEI em circunstâncias controversas, após uma guerra civil na qual tropas russas intervieram a favor do governo pró-Moscou de Eduard Shevardnadze; em 26 de agosto de 2005, o Turcomenistão abandonou o organismo para tornar-se um membro associado. Em agosto de 2008 a Geórgia anunciou que se retiraria da CEI depois da Guerra da Ossétia3 e deixou de ser membro formal em agosto de 2009.
  • 9. Membros Há 10 Estados-membros na Comunidade de Estados Independentes. O Acordo de Criação foi o documento principal constituinte da CEI até janeiro de 1993, quando a Carta da CEI foi adotada.4 A carta formalizou o conceito de filiação: um país membro é definido como um país que ratifique a Carta da CEI (seção 2, art. 7). O Turcomenistão não ratificou a Carta e mudou sua posição na CEI para membro associado em 26 de agosto de 2005, para ser consistente com o seu estatuto de neutralidade na Organização das Nações Unidas ONU, reconhecido internacional.5 6 Embora a Ucrânia tenha sido um dos três países fundadores e tenha ratificado o Acordo de Criação em dezembro de 1991, o país optou por não ratificar a Carta da CEI e, portanto, não se considera um membro da CIS.7 8 País Assinatura Ratificação Carta ratificada Status Arménia 21 de dezembro de 1991 1992-02- 18 1994-03-16 membro oficial Azerbaijão 21 de dezembro de 1991 1993-09- 24 1993-12-14 membro oficial Bielorrússia 8 de dezembro de 1991 1991-12- 10 1994-01-18 membro oficial Cazaquistão 21 de dezembro de 1991 1991-12- 23 1994-04-20 membro oficial Quirguistão 21 de dezembro de 1991 1992-03- 06 1994-04-12 membro oficial Moldávia 21 de dezembro de 1991 1994-04- 08 1994-06-27 membro oficial Rússia 8 de dezembro de 1991 1991-12- 12 1993-07-20 membro oficial Tadjiquistão 21 de dezembro de 1991 1993-06- 26 1993-08-04 membro oficial Turquemenistão 21 de dezembro de 1991 1991-12- 26 Não ratificou membro associado não-oficial Ucrânia 8 de dezembro de 1991 1991-12- 10 Não ratificou participante de facto; oficialmente não é um membro Uzbequistão 21 de dezembro de 1991 1992-04- 01 1994-02-09 membro oficial 1. ↑ Comunidade dos Estados Independentes (CEI) (em português). infoescola. Página visitada em 13/01/2012. 2. ↑ Alma-Ata Declaration: 11 países aderem à CEI, 21 de de dezembro de 1991 (tradução em inglês). Original em russo em www.cis.minsk.by/main.aspx?uid=178
  • 10. Ásia Informações e dados sobre a Ásia, economia, relevo, geografia, países, mapa, rios, vegetação, religiões Introdução A Ásia é um continente cujas terras estão localizadas, em maior parte, no hemisfério norte (oriental e setentrional). Ao norte, a Ásia é banhada pelo Oceano Ártico; ao sul pelo Oceano Índico; ao leste pelo Oceano Pacífico e a oeste faz fronteira com a Europa e África. Informações importantes sobre a Ásia: - A área do continente asiático é de 44.482.000 km². É o maior continente do mundo com 29,4% das terras emersas. - É também o continente mais populoso do mundo com 3,95 bilhões de habitantes (pouco mais de 60% da população mundial). O clima da Ásia pode ser dividido em quatro regiões climáticas: - Clima Siberiano (extremo norte da Ásia): temperatura baixíssimas, presença de tundra ao norte, taiga no centro e estepes ao sul. - Clima Mediterrâneo (Ásia Menor): verões quentes e secos e invernos com muita chuva. - Clima Desértico (Síria, Arábia, Índia e Irã): regiões com temperaturas elevadas durante o dia e frias à noite. Regiões áridas com baixo índice pluviométrico (chuvas). - Clima de Monções (Ásia Oriental e Meridional): inverno seco e verão extremamente chuvoso. - No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia- Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile, Canadá, China, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru, Cingapura; Taiwan, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã). - As principais religiões seguidas no continente são: islamismo, hinduísmo e budismo. - O analfabetismo vem diminuindo no continente, atingindo, aproximadamente, 23 % da população.
  • 11. - As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3 milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio no Japão (12,3 milhões de habitantes). - Países que fazem parte da Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Azerbaijão, Bahrein, Bangladesh, Brunei, Butão, Camboja, Cazaquistão, República Popular da China, Cingapura, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Iêmen, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Quirguistão, Rússia, Síria, Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão e Vietnã. - Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong, e Ilhas Christimas. - Principais rios da Ásia: Yangtze, Ienissei, Huang He, Amur, Lena, Mekong, Volga, Eufrates e Indo. - Principais ilhas da Ásia: Grande Comore, ilhas Agalega, Sumatra, Honshu, Sulawesi, Java e Bornéu.