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Um Grid consiste num conjunto específico de
relações de alinhamento que funcionam como
 guias para a distribuição dos elementos num
                    formato.
O grid é o esqueleto de um trabalho. São
 esquemas de linhas, colunas e eixos que
separam e organizam os elementos em um
                  layout.
Um breve Histórico
A origem do que chamamos de Grid foi
       utilizada nos primeiros livros
 impressos, onde havia uma organização
retangular, herdado dos livros manuscrito.
Com a Revolução Industrial do séc.
 XVIII, havia a necessidade de atender à
  demanda de consumo das massas, e
posteriormente o design assumiu o papel
 de tornar os bens materiais desejáveis.
A Bauhaus, escola alemã de design, artes plásticas e
  arquitetura, também funcionou como eixo para o
racionalismo. Ela expandiu a expressão geométrica do
           modernismo no design gráfico.
Estilo Internacional- A padronização da forma visual
     através de informações simples, concretas e
racionais, eliminando qualquer tipo de interferência
     visual, com o objetivo de ser compreendida
  universalmente, eram as características do Estilo
                    Internacional.
As raízes desse estilo se encontram nas obras e idéias
de Le Corbusier e da Bauhaus. De uma forma geral nega
 referências históricas, pois as considera ornamento, e
                portanto, desnecessários
Essa racionalidade foi rapidamente absorvida pelo
Design, que, seguindo essas influências, passou a
  utilizar largamente o Grid a partir dos anos 60.
Fundamentos do Grid
Colunas são alinhamentos verticais que criam
divisões horizontais entre as margens. As colunas
               às vezes tem larguras
    diferentes, correspondendo a informações
  específicas.Porém, deve sempre se pensar no
                     equilíbrio.
Flowlines são alinhamentos que quebram os
 espaço em faixas horizontais. Elas separam e
criam pontos de partida para textos e imagens.
Módulos são unidades individuais de espaço
    separadas por intervalos regulares
que, repetidas no formato da página, criam
        colunas e faixas hoizontais.
Zonas espaciais- São grupos de módulos
 que, juntos, formam campos distintos.
Margens são os espaços negativos entre o limite do
formato e o conteúdo que ceram e definem a área viva
 onde ficarão tipos e imagens. O tamanho da margem
          depende do impresso em questão.
Marcadores são indicadores de localização para
      textos secundários e constantes.




Fólios são os números seqüenciais de página em uma
publicação que servem como referência para ajudar os
            leitores a localizar informações
Tipos de Grid
Retangular- É a estrutura mais simples. Sua estrutura
básica é uma grande área retangular que ocupa a maior
parte da página. Sua tarefa é acomodar um longo texto
                        corrido.
Grid de colunas - Organização em colunas
verticais, ideal para informações descontínuas. Em sua
  versão tradicional, as entrecolunas recebem uma
    medida x, e as margens geralmente recebem o
                         dobro, 2x.
A hangline, ou linha de varal, é a linha traçada no alto do
  texto principal. No grid de colunas também podemos
   inserir algumas flowlines, que podem acomodar as
      quebras de texto ou início e fim de imagens.
Grid Modular- um grid de coluna com muitas guias
  horizontais que subdividem as colunas em faixas
horizontais, criando uma matriz de células chamados
                      módulos.
Juntos, esses módulos definem as
zonas espaciais que podem abrigar
 algo específico.
 Ou seja, uma imagem por exemplo
pode ocupar vários módulos, desde
que de maneira coesa.
Um Grid modular também serve para o
desenho de informações tabulares como
         gráficos e diagramas.
Grid Hierárquico – São Grids que se adaptam às
  exigências da informação, mas se baseiam numa
disposição intuitiva dos alinhamentos, posicionados
       conforme a proporção dos elementos..
Tá, mas...
por que usar Grids ?
Ele é uma espécie de fichário visual. Ajuda a
                  determinar a
 organização, ritmo, unidade, hierarquia ou até
atuar ativamente na peça, como elemento visual
             ou parte do conceito.
Organização- Pôr ordem na casa. Para
conseguimos comunicar com eficiência e
clareza, a organização é imprescindível.
Unidade- A mente humana consegue
rapidamente perceber padrões. Às vezes ela até
  os cria. Esses padrões são bons para ela, que
  passa a absorver melhor as informações, pois
 sabe onde buscar aquelas de que mais precisa.
Ritmo- Quando se quer passar informações
contínuas, podemos criar um ritmo horizontal.
Assim podemos utilizar um grid retangular, ou
dispor imagens ou símbolos semelhantes, um ao
lado do outro, na horizontal.
Ou então, se quisermos informações
descontínuas, podemos criar um ritmo vertical.
Podemos utilizar um grid de colunas ou blocos
espichados.
Hierarquia- O grid nos ajuda a posicionar nos
melhores lugares os elementos mais importantes
em um layout. Além disso, com o grid
hierárquico, podemos também reservar espaços
maiores para elementos tão importantes.
Além disso...

Economia e facilidade- O grid permite que o designer
diagrame rapidamente uma quantidade enorme de
informações, porque muitas questões de design já
foram respondidas ao construir a estrutura do grid.Ele
também permite vários colaboradores em um só
projeto sem correr o risco de ficar cagado.
No Grid as coisas fazem sentido. E para os
clientes elas precisam fazer sentido. Esse aspecto
pragmático e com bases na razão ajuda os
clientes a entender e confiar nos recursos do
Publicitário/Designer.
Alinhamentos
Alinhado à esquerda. Estável, bom para longos
textos.Porém criam os famosos
dentes que, em contraste ao espaço
negativo, acabam se tornando elementos visuais.
Centralizado.
Passa uma ideia de formalidade
          e seriedade.
  Mas pode passar também
    a ideia de imponência.
Alinhado à direita –
 Traz algo ousado à peça, pois é
mais raro que os outros. Porém é
    ruim para textos longos, pois
            causa cansaço visual.
Justificado: Ideal para um grid de
colunas, pois a mancha tipográfica
define visualmente os limites da coluna.
Porém pode criar caminhos         de        rato
se     não     houver     espaço     para um
número confortável de caracteres por linha.

Em última instância, você pode tentar ajustar
“na mão”, brincando com o kerning e com o
tracking.
Viúvas- Tome cuidado com as temidas
viúvas.
Elas são as palavras que sobram, sozinhas, na
última linha da caixa de texto. Agem como
ruído, além de correrem o risco de passarem
despercebidas.
Tipo e largura das colunas
O comprimento das linhas está relacionado à largura da
  coluna de texto, o tamanho do tipo e fonte escolhida.

Busque uma medida que inclua de 60 a 75 caracteres.
Fontes condensadas: muitas foram pensadas
para se ajustar a colunas de texto estreitas.
Variação e violação.
Um Grid só funciona realmente se o
designer, depois de resolver todos os problemas
literais, vai além da uniformidade implícita em
sua estrutura e o utiliza para criar uma narrativa
visual dinâmica capaz de manter o interesse ao
longo das páginas.
O Grid tem que ficar sob o layout, não sobre.

Uma linha guia de um layout nunca deve ser
arbitrária.
Em uma publicação maior, precisamos criar uma
unidade e ao mesmo tempo manter o interesse
do leitor por várias páginas. Por isso, precisamos
explorar as possibilidades que um mesmo Grid
nos oferece.
Grid visível:
-Algo artesanal, que mostre o processo no produto
final.

-Algo científico e calculado, que queira mostrar
racionalidade. Já que o grid modular foi criado
justamente com essa intenção, influencidado pela
Bauhaus.

-Algo que remeta a projetos arquitetônicos e etc.
Grid visível2: pode ser usado para passar uma
sensação presente na ideia, interagindo com o
visual.
Como vemos as coisas
Centro ótico e geométrico: O Centro Ótico da peça é o
primeiro local para onde se direcionam os olhos do
receptor. Esse centro é diferente do Centro geométrico
(ou matemático) da peça.
O modo como o olho vê uma página faz algumas áreas
serem mais ativas do que outras. Podemos criar um grid
hierárquico que valorize essas áreas.
Leitura em Z: Nos acostumamos culturalmente a
fazer a Leitura em Z. Sendo assim, podemos
saber quais elementos o receptor lerá primeiro.
Formatos digitais:

Padrão F: Na Web, nós tendemos a ver as
informações em um padrão em forma de F.
Primeiro o olhar do usuário percorre horizontalmente a
parte superior da página. Depois, repete a ação um
pouco mais embaixo. Finalmente, o olho faz um
percurso vertical de cima para baixo.
Os elementos mais importantes no monitor
deverão na parte superior do grid, pois
dependem do rolamento além do ponto de
“dobra”
Explorando os potenciais
        do Grid
No Grid retangular: Uma estrutura assimétrica
cria mais espaço em branco onde os olhos
podem descansar.Ela também oferece espaço
para notas, ilustrações pontuais. Os grids
também podem prever capitulares, etc.
Num Grid de Colunas, também podemos
variar bastante. Podemos deslocar a hangline
do topo da página, bem como utilizar um texto
em duas colunas em vez de uma, por exemplo.
No Grid modular, Quanto menores os
módulos, mais preciso o layout ficará. Porém, o
exagero pode causar confusão e redundância.
Um grid hierárquico pode criar
uma estrutura mais
flexível e complexa,
contrapondo elementos
orgânicos numa única
aplicação, como um
cartaz.
Eixo é uma linha invisível de equilíbrio ou
tensão que atravessa o design. Utiliza-se uma
das linhas verticais do Grid como ponto de início
ou fim de vários elementos em um layout.
Quando essa linha está no meio, há uma tensão
maior pois a página fica dividida em dois.
Justaposição é colocar, lado a
lado, elementos contrastantes, dando
destaque aos dois.
-justaposição de escalas/formas

-justaposição de assuntos (exemplo:gelo e fogo,
   ajuda a construir a narrativa do design)

-justaposição de grids (diferentes): tensão e
   ritmo ao design, corta a monotonia
Evite a fadiga visual
Espaço Negativo- O Espaço Negativo também faz
  parte da composição. O olho precisa de áreas
  de escape pra separar os grupos e se relocar
  na página.
Margens: Quanto menores, maior o incômodo
visual.

Colunas: Tome cuidado com o equilíbrio com
colunas de diferentes tamanhos.
Nada deve ser posicionado a
arbitrariamente na página.
Quando colocar os itens na página, é
importante que cada um deles tenha
um alinhamento visual com outro item.
Desconstruindo os Grids
O início do Caos

Nos anos 50 e 60, conforme a comunidade de
design mais jovem continuava a se recuperar da
segunda guerra, ela foi se tornando mais crítica
em relação ao modo de pensar vigentes.
Em meio à eficiência metódica do Estilo
Internacional, a busca de expressão baseada na
narrativa e experiência pessoal foi catalisada pelo
impacto visceral do rock’n’roll, da revolução sexual
e da cultura pop. O movimento psicodélico, a
televisão e uma redescoberta da art noveau
geraram linguagens e contracorrentes de design
que não se encaixavam nas correntes principais.
Revista Oz – Um marco dessa
geração, representava a liberdade tanto em
assuntos quanto na visualidade. Com um estilo
orgânico e psicodélico, a diagramação dessa
revista desconstruia e destruía o Grid.
Desconstrua.
Seja mais emocional, menos racional.
Estúdio de Design Bicicleta Sem Freio

http://www.youtube.com/watch?v=Nl7hlyny1H4
Grids inclinados. Criam sensação de movimento
e maior dinamismo.
Desconstrução. Referência a movimentos artísticos.
Construa primeiro para depois desconstruir.
FIM

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Grid

  • 1.
  • 2. Um Grid consiste num conjunto específico de relações de alinhamento que funcionam como guias para a distribuição dos elementos num formato.
  • 3. O grid é o esqueleto de um trabalho. São esquemas de linhas, colunas e eixos que separam e organizam os elementos em um layout.
  • 4.
  • 6. A origem do que chamamos de Grid foi utilizada nos primeiros livros impressos, onde havia uma organização retangular, herdado dos livros manuscrito.
  • 7. Com a Revolução Industrial do séc. XVIII, havia a necessidade de atender à demanda de consumo das massas, e posteriormente o design assumiu o papel de tornar os bens materiais desejáveis.
  • 8. A Bauhaus, escola alemã de design, artes plásticas e arquitetura, também funcionou como eixo para o racionalismo. Ela expandiu a expressão geométrica do modernismo no design gráfico.
  • 9. Estilo Internacional- A padronização da forma visual através de informações simples, concretas e racionais, eliminando qualquer tipo de interferência visual, com o objetivo de ser compreendida universalmente, eram as características do Estilo Internacional.
  • 10. As raízes desse estilo se encontram nas obras e idéias de Le Corbusier e da Bauhaus. De uma forma geral nega referências históricas, pois as considera ornamento, e portanto, desnecessários
  • 11. Essa racionalidade foi rapidamente absorvida pelo Design, que, seguindo essas influências, passou a utilizar largamente o Grid a partir dos anos 60.
  • 13. Colunas são alinhamentos verticais que criam divisões horizontais entre as margens. As colunas às vezes tem larguras diferentes, correspondendo a informações específicas.Porém, deve sempre se pensar no equilíbrio.
  • 14. Flowlines são alinhamentos que quebram os espaço em faixas horizontais. Elas separam e criam pontos de partida para textos e imagens.
  • 15. Módulos são unidades individuais de espaço separadas por intervalos regulares que, repetidas no formato da página, criam colunas e faixas hoizontais.
  • 16. Zonas espaciais- São grupos de módulos que, juntos, formam campos distintos.
  • 17. Margens são os espaços negativos entre o limite do formato e o conteúdo que ceram e definem a área viva onde ficarão tipos e imagens. O tamanho da margem depende do impresso em questão.
  • 18. Marcadores são indicadores de localização para textos secundários e constantes. Fólios são os números seqüenciais de página em uma publicação que servem como referência para ajudar os leitores a localizar informações
  • 19.
  • 21. Retangular- É a estrutura mais simples. Sua estrutura básica é uma grande área retangular que ocupa a maior parte da página. Sua tarefa é acomodar um longo texto corrido.
  • 22. Grid de colunas - Organização em colunas verticais, ideal para informações descontínuas. Em sua versão tradicional, as entrecolunas recebem uma medida x, e as margens geralmente recebem o dobro, 2x.
  • 23. A hangline, ou linha de varal, é a linha traçada no alto do texto principal. No grid de colunas também podemos inserir algumas flowlines, que podem acomodar as quebras de texto ou início e fim de imagens.
  • 24. Grid Modular- um grid de coluna com muitas guias horizontais que subdividem as colunas em faixas horizontais, criando uma matriz de células chamados módulos.
  • 25. Juntos, esses módulos definem as zonas espaciais que podem abrigar algo específico. Ou seja, uma imagem por exemplo pode ocupar vários módulos, desde que de maneira coesa.
  • 26. Um Grid modular também serve para o desenho de informações tabulares como gráficos e diagramas.
  • 27. Grid Hierárquico – São Grids que se adaptam às exigências da informação, mas se baseiam numa disposição intuitiva dos alinhamentos, posicionados conforme a proporção dos elementos..
  • 28. Tá, mas... por que usar Grids ?
  • 29. Ele é uma espécie de fichário visual. Ajuda a determinar a organização, ritmo, unidade, hierarquia ou até atuar ativamente na peça, como elemento visual ou parte do conceito.
  • 30. Organização- Pôr ordem na casa. Para conseguimos comunicar com eficiência e clareza, a organização é imprescindível.
  • 31. Unidade- A mente humana consegue rapidamente perceber padrões. Às vezes ela até os cria. Esses padrões são bons para ela, que passa a absorver melhor as informações, pois sabe onde buscar aquelas de que mais precisa.
  • 32. Ritmo- Quando se quer passar informações contínuas, podemos criar um ritmo horizontal. Assim podemos utilizar um grid retangular, ou dispor imagens ou símbolos semelhantes, um ao lado do outro, na horizontal.
  • 33. Ou então, se quisermos informações descontínuas, podemos criar um ritmo vertical. Podemos utilizar um grid de colunas ou blocos espichados.
  • 34. Hierarquia- O grid nos ajuda a posicionar nos melhores lugares os elementos mais importantes em um layout. Além disso, com o grid hierárquico, podemos também reservar espaços maiores para elementos tão importantes.
  • 35. Além disso... Economia e facilidade- O grid permite que o designer diagrame rapidamente uma quantidade enorme de informações, porque muitas questões de design já foram respondidas ao construir a estrutura do grid.Ele também permite vários colaboradores em um só projeto sem correr o risco de ficar cagado.
  • 36. No Grid as coisas fazem sentido. E para os clientes elas precisam fazer sentido. Esse aspecto pragmático e com bases na razão ajuda os clientes a entender e confiar nos recursos do Publicitário/Designer.
  • 38. Alinhado à esquerda. Estável, bom para longos textos.Porém criam os famosos dentes que, em contraste ao espaço negativo, acabam se tornando elementos visuais.
  • 39. Centralizado. Passa uma ideia de formalidade e seriedade. Mas pode passar também a ideia de imponência.
  • 40. Alinhado à direita – Traz algo ousado à peça, pois é mais raro que os outros. Porém é ruim para textos longos, pois causa cansaço visual.
  • 41. Justificado: Ideal para um grid de colunas, pois a mancha tipográfica define visualmente os limites da coluna.
  • 42. Porém pode criar caminhos de rato se não houver espaço para um número confortável de caracteres por linha. Em última instância, você pode tentar ajustar “na mão”, brincando com o kerning e com o tracking.
  • 43. Viúvas- Tome cuidado com as temidas viúvas. Elas são as palavras que sobram, sozinhas, na última linha da caixa de texto. Agem como ruído, além de correrem o risco de passarem despercebidas.
  • 44. Tipo e largura das colunas O comprimento das linhas está relacionado à largura da coluna de texto, o tamanho do tipo e fonte escolhida. Busque uma medida que inclua de 60 a 75 caracteres.
  • 45. Fontes condensadas: muitas foram pensadas para se ajustar a colunas de texto estreitas.
  • 47. Um Grid só funciona realmente se o designer, depois de resolver todos os problemas literais, vai além da uniformidade implícita em sua estrutura e o utiliza para criar uma narrativa visual dinâmica capaz de manter o interesse ao longo das páginas.
  • 48.
  • 49. O Grid tem que ficar sob o layout, não sobre. Uma linha guia de um layout nunca deve ser arbitrária.
  • 50. Em uma publicação maior, precisamos criar uma unidade e ao mesmo tempo manter o interesse do leitor por várias páginas. Por isso, precisamos explorar as possibilidades que um mesmo Grid nos oferece.
  • 51.
  • 52. Grid visível: -Algo artesanal, que mostre o processo no produto final. -Algo científico e calculado, que queira mostrar racionalidade. Já que o grid modular foi criado justamente com essa intenção, influencidado pela Bauhaus. -Algo que remeta a projetos arquitetônicos e etc.
  • 53. Grid visível2: pode ser usado para passar uma sensação presente na ideia, interagindo com o visual.
  • 54. Como vemos as coisas
  • 55. Centro ótico e geométrico: O Centro Ótico da peça é o primeiro local para onde se direcionam os olhos do receptor. Esse centro é diferente do Centro geométrico (ou matemático) da peça.
  • 56. O modo como o olho vê uma página faz algumas áreas serem mais ativas do que outras. Podemos criar um grid hierárquico que valorize essas áreas.
  • 57. Leitura em Z: Nos acostumamos culturalmente a fazer a Leitura em Z. Sendo assim, podemos saber quais elementos o receptor lerá primeiro.
  • 58. Formatos digitais: Padrão F: Na Web, nós tendemos a ver as informações em um padrão em forma de F.
  • 59. Primeiro o olhar do usuário percorre horizontalmente a parte superior da página. Depois, repete a ação um pouco mais embaixo. Finalmente, o olho faz um percurso vertical de cima para baixo.
  • 60. Os elementos mais importantes no monitor deverão na parte superior do grid, pois dependem do rolamento além do ponto de “dobra”
  • 62. No Grid retangular: Uma estrutura assimétrica cria mais espaço em branco onde os olhos podem descansar.Ela também oferece espaço para notas, ilustrações pontuais. Os grids também podem prever capitulares, etc.
  • 63. Num Grid de Colunas, também podemos variar bastante. Podemos deslocar a hangline do topo da página, bem como utilizar um texto em duas colunas em vez de uma, por exemplo.
  • 64. No Grid modular, Quanto menores os módulos, mais preciso o layout ficará. Porém, o exagero pode causar confusão e redundância.
  • 65. Um grid hierárquico pode criar uma estrutura mais flexível e complexa, contrapondo elementos orgânicos numa única aplicação, como um cartaz.
  • 66. Eixo é uma linha invisível de equilíbrio ou tensão que atravessa o design. Utiliza-se uma das linhas verticais do Grid como ponto de início ou fim de vários elementos em um layout.
  • 67. Quando essa linha está no meio, há uma tensão maior pois a página fica dividida em dois.
  • 68. Justaposição é colocar, lado a lado, elementos contrastantes, dando destaque aos dois.
  • 69. -justaposição de escalas/formas -justaposição de assuntos (exemplo:gelo e fogo, ajuda a construir a narrativa do design) -justaposição de grids (diferentes): tensão e ritmo ao design, corta a monotonia
  • 70. Evite a fadiga visual
  • 71. Espaço Negativo- O Espaço Negativo também faz parte da composição. O olho precisa de áreas de escape pra separar os grupos e se relocar na página.
  • 72. Margens: Quanto menores, maior o incômodo visual. Colunas: Tome cuidado com o equilíbrio com colunas de diferentes tamanhos.
  • 73. Nada deve ser posicionado a arbitrariamente na página. Quando colocar os itens na página, é importante que cada um deles tenha um alinhamento visual com outro item.
  • 75. O início do Caos Nos anos 50 e 60, conforme a comunidade de design mais jovem continuava a se recuperar da segunda guerra, ela foi se tornando mais crítica em relação ao modo de pensar vigentes.
  • 76. Em meio à eficiência metódica do Estilo Internacional, a busca de expressão baseada na narrativa e experiência pessoal foi catalisada pelo impacto visceral do rock’n’roll, da revolução sexual e da cultura pop. O movimento psicodélico, a televisão e uma redescoberta da art noveau geraram linguagens e contracorrentes de design que não se encaixavam nas correntes principais.
  • 77.
  • 78. Revista Oz – Um marco dessa geração, representava a liberdade tanto em assuntos quanto na visualidade. Com um estilo orgânico e psicodélico, a diagramação dessa revista desconstruia e destruía o Grid.
  • 79.
  • 81. Estúdio de Design Bicicleta Sem Freio http://www.youtube.com/watch?v=Nl7hlyny1H4
  • 82. Grids inclinados. Criam sensação de movimento e maior dinamismo.
  • 83. Desconstrução. Referência a movimentos artísticos. Construa primeiro para depois desconstruir.
  • 84.
  • 85. FIM