SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
Télécharger pour lire hors ligne
ANESTESIA LOCAL
CARTILHA DE
ANESTESIA LOCAL
PROF. STANLEY F. MALAMED
1
Agradecemos ao
Professor Stanley Malamed e a ABO,
pelo apoio no desenvolvimento
deste projeto.
Esta é uma iniciativa
de DFL Indústria e Comércio S/A,
que pretende atender a necessidade
dos dentistas do Brasil em oferecer
aos seus clientes, serviços de forma
moderna e segura.
A cartilha foi elaborada pelo Professor
Stanley Malamed, da University of
Southern Califórnia, com o objetivo
de ser um guia prático de consultas
das situações que ocorrem no
dia a dia de todos os consultórios
odontológicos.
1
ÍNDICE
AVALIAÇÃO DO PACIENTE	 4
CONTRA-INDICAÇÕES	5
VERIFICAÇÃO DO TUBETE	 5
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS	 6
SELEÇÃO DO SAL ANESTÉSICO APROPRIADO	 7
SELEÇÃO DA TÉCNICA APROPRIADA	 8
DOSES MÁXIMAS RECOMENDADAS	 9
ODONTOPEDIATRIA E ODONTOGERIATRIA	 10
ADMINISTRAÇÃO DE FORMA SEGURA E SEM DOR	 11
COMPLICAÇÕES LOCAIS	 12
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS	 13
PREPARO PARA EMERGÊNCIAS MÉDICAS	 14
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 3 09/09/2010 12:00:58
44
AVALIAÇÃO
DO PACIENTE ANTES DA ADMINISTRAÇÃO
DE ANESTÉSICO LOCAL
Antes do início de qualquer tratamento odontológico, o dentista deve determi-
nar se o paciente pode tolerar física e psicologicamente o procedimento den-
tário planejado com relativa segurança. O profissional deve procurar descobrir
o maior número de informações sobre o estado físico e mental do paciente,
antes da administração de um anestésico.
Existem algumas CONTRA-INDICAÇÕES para a administração de anestésicos
em pacientes em tratamento odontológico. Portanto é importante verificar
o histórico médico do paciente, que poderá alertar sobre alguma contra-
indicação.
CONTRA-INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO DENTÁRIO
1. Infarto do Miocárdio nos últimos 6 meses
2. Derrame, AVC – Acidente Vaso-Cerebral nos últimos 6 meses
3. Dor de Angina em repouso
4. Pressão Sanguínea superior a 200mmHg / 115 mmHg
5. Insuficiência Cardíaca Congestiva Grave
6. Doença Respiratória Severa
7. Epilepsia sem acompanhamento de controle
8. Diabetes Melitus de Tipos 1 e 2 sem acompanhamento de controle
Os pacientes listados acima representam um grande risco (de necessitar pro-
cedimento de emergência) durante o tratamento dentário. É recomendado
que o tratamento dentário eletivo seja postergado até a melhora das condições
do paciente.
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 4 09/09/2010 12:00:59
5
CONTRA-INDICAÇÕES PARA A ANESTESIA LOCAL
1. Alergia confirmada ao anestésico local
2. Hipersensibilidade à epinefrina
3. A alergia a epinefrina não pode acontecer. Paciente com hipersensibilidade
é aquele que não suporta doses que seriam normais nos demais pacientes
4. Foram documentadas reações alérgicas aos vários componentes do tubete de
anestésico local. De interesse especial em relação à alergia, está o agente bacteri-
ostático metilparabeno, proibido pelo FDA em anestesia local desde 1984
VERIFICAÇÃO DO TUBETE E DA SERINGA
1. O líquido deve estar transparente e livre de partículas
2. O êmbolo deve estar totalmente inserido no tubete
3. O selo metálico que veda a parte superior do tubete deve estar íntegro
4. O nível do anestésico deve estar completo
5. Caso ocorra vazamento pelo êmbolo, verificar se a haste da seringa não
está deformada
6. No caso de quebra de tubete de vidro, verificar se a haste da seringa não
está deformada
contra-indicações
para a anestesia local em tubetes
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 5 09/09/2010 12:00:59
66
Como a maioria das interações medicamentosas está relacionada a doses, a
anestesia local e a epinefrina podem ser usadas, tendo-se em mente que sem-
pre deverão ser utilizadas as menores quantidades possíveis.
1. Epinefrina em pacientes que usam beta-bloqueadores não cardio-seletivos
(ex. propanolol)
BETA-BLOqUEADORES
NÃO SELETIVOS
betA 1 e betA 2 Adrenoreceptores
CARDIO-SELETIVOS
betA 1 Adrenoreceptores
penbutolol (levAtol) Atenolol (tenormin, Atenol)
cArteolol (cArtrol) betAxolol (kerlone)
pindolol (visken) metopronolol (lopressor)
timolol (blocAdren) Acebutolol (sectrAl)
sotAlol (betApAce) bisoprolol (zebete)
nAdolol (corgArd)
propAnolol (inderAl, betAcHron)
2. Epinefrina em pacientes que usam antidepressivos tricíclicos
MEDICAÇÕES ANTIDEPRESSIVAS
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS INIbIDORES MONOAMINO-OXIDASE
AmitriptylinA (elAvil) isocArboxAzid (mArplAn)
nortriptyline (Aventyl, pAmelor) pHenelzine (nArdil)
imiprAmine (tofrAnil) trAnycypromine (pAmAte)
doxepin (sinequAn) trimiprAmine (surmontil)
AmoxApine (Asendin)
desiprAmine (norprAmin)
protriptyline (vivActil)
clorniprAmine (AnAfrAnil)
InterAÇões
MEDICAMENTOSAS COM ANESTÉSICOS LOCAIS E EPINEFRINA
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 6 09/09/2010 12:00:59
7
A tabela abaixo mostra as drogas contidas nos anestésicos locais disponíveis
no mercado brasileiro e suas durações médias em tecidos moles (pulpar).
ANESTÉSICO LOCAL VASOCONSTRICTOR DURAÇÃO
ArticAinA 4% epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA
epinefrinA 1:200.000 intermediÁriA
bupivAcAinA 0.5% epinefrinA 1:200.000 * longA
lidocAinA 2% epinefrinA 1:50.000 intermediÁriA
epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA
epinefrinA 1:200.000 intermediÁriA
nor-epinefrinA 1:50.000 * intermediÁriA
fenilefrinA 1:2.500 * intermediÁriA
lidocAinA 3% nor-epinefrinA 1:50.000 * intermediÁriA
mepivAcAinA 3% (sem vAsoconstritor) curtA
mepivAcAinA 2% levonordefrinA 1:20.000 intermediÁriA
epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA
nor-epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA
prilocAínA 3% felipressinA 0,03 ui intermediÁriA
intermediÁriA
DuRAÇÃO:
CuRTA: CERCA DE 30 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR
INTERMEDIÁRIA: CERCA DE 60 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR
LONgA: MAIS quE 90 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR
	 * disponível somente em tubetes de plástico.
O anestésico local deve ser selecionado baseado na duração desejada da anes-
tesia pulpAr durante o procedimento.
seLeÇÃO
DO SAL ANESTÉSICO APROPRIADO
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 7 09/09/2010 12:00:59
88
A seleção da técnica apropriada dependerá da localização e quantidade de
dentes a serem tratados. A tabela abaixo apresenta as técnicas de aplicações
de anestésicos locais mais comuns, as áreas anestesiadas e volumes recomen-
dados a serem administrados.
TÉCNICA
DENTES
ANESTESIADOS
TECIDOS MOLES
ANESTESIADOS
VOLuME RECOMENDADO
DE ANESTÉSICO LOCAL – mL
ADuLTO
PEDIÁTRICO /
gERIÁTRICO
MAXILA
Infiltração
1-2 dentes
superiores
Mucosa vestibular 0,6 0,3
Alveolar Superior
Anterior
Incisivos, canino,
pré-molares
Mucosa vestibular e
Porção anterior da Face
0,9 – 1,2 0,45 – 0,6
Alveolar Superior
Médio
Pré-molares Mucosa vestibular 0,9 – 1,2 0,3
Alveolar Superior
Posterior
molares Mucosa vestibular 0,9 – 1,8 0,45
palatina anterior
Incisivo, canino,
pré-molares
Mucosa vestibular e
Tecidos Mucosa do Palato
1,4 – 1,8 0,7 – 0,9
Alveolar Superior
Anterior Palatina
Incisivo, canino,
(bilaterais)
Mucosa do Palato 1,4 – 1,8 0,7 – 0,9
Infiltração Palatal Nenhum
Mucosa do Palato no
local da aplicação
0,2 – 0,3 0,2 – 0,3
Nasopalatina Nenhum
Mucosa do Palato de canino
a canino bilateralmente
0,45
(NO máximo)
0,25
(NO máximo)
Palatino Maior Nenhum
Mucosa do Palato de 1º pré-molar
a distal do palato duro
0,45 – 0,6 0,25 – 0,3
Bloqueio Maxilar (V2)
Todos os dentes
do quadrante
Mucosa do Palato ao
lado da injeção
1,8 0,9
MANDÍBULA
Alveolar Inferior
Todos os dentes
do quadrante
Mucosa vestibular anterior ao
forame mentoniano, mento, 2/3
anteriores da língua
1,5 – 1,8 0,6 – 0,9
Bucal Nenhum
Mucosa vestibular distal ao
forame mentoniano
0,3 0,2
Alveolar Inferior
(Técnica Gow-Gates)
Todos os dentes
do quadrante
Mucosa vestibular de todos os
dentes, mento, 2/3 anteriores da
língua
1,8 0,9
Alveolar Inferior
(Técnica Vazirani-
Akinosi)
Todos os dentes
do quadrante
Mucosa vestibular de todos os
Dentes, mento, 2/3 anteriores da
língua
1,5 – 1,8 0,9
Nervo Incisivo
Incisivo, canino,
pré-molares
Mucosa vestibular anterior,
mento e lábio
0,6 0,45
Mentoniano Nenhum
Mucosa vestibular anterior,
mento e lábio
0,6 0,3
seLeÇÃO
DA TÉCNICA APROPRIADA
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 8 09/09/2010 12:01:00
9
A quantidade máxima de tubetes de anestesia local que poderá ser adminis-
trada deve ser estabelecida através de duas variáveis: a quantidade do sal de
cada droga contida no tubete e o peso do paciente.
doses máximas recomendadas
DROGA
mg/TUBETE
ARTICAÍNA
4%
buPIVACAÍNA
0.5%
LIDOCAÍNA Ou
MEPIVACAÍNA
2%
LIDOCAÍNA Ou
MEPIVACAÍNA
3%
PRILOCAÍNA 3%
mg/tubete 72 9 36 54 54
mg/Kg 7 1,3 4,4 4,4 6
PESO (Kg)
DO PACIENTE
No
DE TUBETES
20 <2 n/a* 2 1,5 2
30 3 n/a* 3,5 2,5 3
40 4 n/a* 4,5 3 4,5
50 4,5 7 6 4 5,5
60 5,5 8,5 7 5 6,5
70 6,5 10 8 5,5 7,5
80 7,5 10 8 5,5 7,5
90 8,5 10 8 5,5 7,5
DMR (mg) 500 90 300 300 400
* buPIVACAÍNA É RARAMENTE APLICADA EM PACIENTES MuITO jOVENS.
	
dOses máxImAs
RECOMENDADAS
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 9 09/09/2010 12:01:00
1010
Crianças, pacientes muito leves (excessivamente magros) assim como pacien-
tes idosos (65 anos ou mais) não devem receber o mesmo volume de anes-
tésico local ou vasoconstritor que pacientes adolescentes, pois o potencial de
desenvolver sérias emergências relacionadas com a droga, particularmente a
superdosagem (reação tóxica), está aumentado nestes grupos.
OdOntOpedIAtrIA
E ODONTOgERIATRIA
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 10 09/09/2010 12:01:00
11
A injeção de anestésicos locais sem dor é muito importante para o paciente.
Quando os passos abaixo são seguidos, a aplicação segura e sem dor acon-
tecerá em quase 100% dos casos.
TÉCNICA DE INjEÇÃO ATRAUMÁTICA
1. Utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e de tamanho correto
2. Verifique se a solução anestésica está fluindo pela agulha adequadamente
3. Posicione o paciente
4. Seque o tecido
5. Aplique anti-séptico tópico (opcional)
6. Aplique anestésico tópico
7. Converse com o paciente
8. Estabeleça um bom apoio para a sua mão
9. Mantenha o tecido tensionado
10. Mantenha a agulha fora do alcance da vista do paciente
11. Insira a agulha na mucosa, observando a linha do bizel
12. Observe e converse com o paciente
13. Goteje anestésico na mucosa (opcional)
14. Lentamente, avance a agulha em direção ao alvo
15. Libere várias gotas de anestésico antes de encontrar o periósteo
(evite tocar o periósteo)
16. Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo
17. Aplique lentamente a solução anestésica
18. Converse com o paciente
19. Remova lentamente a agulha
20. Observe o paciente após a injeção
21. Anote o procedimento no prontuário do paciente
AdmInIstrAÇÃO
DE ANESTÉSICO LOCAL
DE FORMA SEguRA E SEM DOR
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 11 09/09/2010 12:01:00
1212
São as seguintes as complicações locais associadas com a administração de
anestésicos locais intra-oralmente:
A. Trismo é um espasmo de músculos mastigatórios que é comumente visto
após a administração unilateral da técnica do bloqueio do nervo alveolar inferior.
No dia seguinte o paciente reclama de dificuldade de abrir a boca e de que a
região encontra-se dolorida. Tratamento inclui o uso de chicletes para exercitar a
musculatura. O Trismo, normalmente, regride após alguns poucos dias.
b. Hematoma é um ferimento ou manchamento que pode ocorrer após a
administração de anestesia local. É mais comumente visto extra-oralmente
após bloqueio do nervo alveolar superior posterior. Tratamento é aguardar a
reparação pelo próprio organismo. O hematoma requer aproximadamente
14 dias para seu desaparecimento completo.
C. Lesões de Tecidos Moles ocorre mais frequentemente em crianças peque-
nas após bloqueio do nervo alveolar inferior. O lábio e língua permanecem anes-
tesiados por muitas horas após o tratamento odontológico permitindo a auto-
mutilação. A prevenção é informar o responsável desta possibilidade, de forma
que estejam atentos à criança até cessar os efeitos da anestesia.
D. Parestesia representa uma anestesia prolongada, normalmente mais que
24 horas após a aplicação da anestesia local. Mais de 95% das parestesias
ocorrem na mandíbula com mais de 70% envolvendo o nervo lingual. Não há
prevenção conhecida. O tratamento é aguardar a reparação pelo próprio or-
ganismo. A maioria das parestesias regride em 6 semanas, mas pode alcançar
6 meses. Em raras situações a parestesia pode ser permanente.
E. Fratura da Agulha é uma complicação muito rara nos dias de hoje. Quan-
do ocorre fratura de agulha normalmente envolve a agulha curta 30G. Fratura
de agulha não é um problema importante se a agulha for facilmente removida.
Contudo, se agulha estiver inserida no tecido mole até sua base haverá neces-
sidade de intervenção cirúrgica que incorrerá em risco de lesão nervosa perma-
nente. Prevenção de fratura de agulha requer observação de regras cirúrgicas
que determinam os tamanhos das agulhas a serem utilizadas em cada região
e alertam que não se deve inserir o comprimento total da agulha nos tecidos
moles.
cOmpLIcAÇões
LOCAIS NA ADMINISTRAÇÃO
DE ANESTÉSICOS LOCAIS
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 12 09/09/2010 12:01:00
13
As duas complicações sistêmicas associadas com a administração de anestési-
cos locais são (a) alergia; (b) superdosagem.
ALERGIA
Alergia verdadeira, documentada e reproduzível a anestésicos locais utiliza-
dos atualmente em odontologia é tão raro que pode-se dizer que é inexis-
tente. Alergia à epinefrina não existe. Avaliando seriamente, a maioria das
descrições de situações de alegada alergia é determinada por ocorrências de
reações psicogênicas (lipotímia, taquicardia) ou efeitos colaterais associados
a droga.
SUPERDOSAGEM
Também conhecida como reação tóxica ocorre quando o nível de anestésico
local no sangue está muito elevado. As causas mais comuns da superdosagem
são: (1) administração de muito anestésico e (2) injeção intravascular rápida.
A superdosagem ocorre mais comumente em crianças submetidas a um trata-
mento odontológico de vários quadrantes em uma mesma sessão. Overdose
causada por injeção intra-vascular rápida pode ser prevenida por uma simples
aspiração para a verificação da ocorrência de refluxo sanguíneo, logo após a
introdução da agulha. Mesmo assim, a severidade do dano pode ser reduzida
se a aplicação for lenta. O tempo de administração de um tubete de 1,8 ml é
de 1 a 2 minutos. Clinicamente, a superdosagem pode apresentar convulsões
ou inconsciência, ambos podendo ser corretamente conduzidos por dentistas
treinados (ver a seguir). Alterações como estas normalmente duram aproxima-
damente de 15 a 30 segundos.
cOmpLIcAÇões
SISTÊMICAS NA ADMINISTRAÇÃO
DE ANESTÉSICOS LOCAIS
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 13 09/09/2010 12:01:00
1414
Emergências médicas podem, e de fato, ocorrem na prática clínica da odonto-
logia. A maioria das emergências associadas com anestésicos locais em odon-
tologia é psicogênica, normalmente desmaios. O medo que muitos pacientes
têm é relacionado com injeções que podem exacerbar condições médicas sub-
clínicas como angina pectoris (dor no peito), asma e epilepsia. Os consultórios
odontológicos devem estar preparados para administrar adequadamente as
emergências que surgem durante o tratamento.
Preparo do consultório para a administração de emergências médicas está
descrito na tabela abaixo:
RCP
(ressuScitAção cArdio
pulmonAr)
AnuAlmente todos os membros dA equipe pArticipAm de treinAmento dA
rcp no consultório
equipe de emergênciA
do consultório
membro nº 1: providenciA socorro médico e ficA com A vítimA, se
necessário AdministrA o trAtAmento básico dAs emergênciAs – p-A-b-c-d,
conforme necessário;
membro nº 2: trAz o kit de emergênciA, oxigênio e dAe – desfibrilAdor
Automático externo pArA o locAl dA emergênciA;
outros membros: médico Assistente, quAndo necessário:
cHAmAr AmbulânciA; medir pressão ArteriAl.
cHAmAdA
de AssistênciA médicA
AssistênciA de emergênciA médicA deve ser solicitAdA Assim que o dentistA
sentir que é necessário.
medicAmentos
de emergênciA
sugestão de kit de mínimo de emergênciA:
1. epinefrinA injetável (AdrenAlinA) 1:1.000 (pArA AnAfilAxiA).
2. bloqueAdor de HistAminA injetável (benAdryl e fenergAn)
pArA AlergiAs sem risco de vidA.
3. oxigênio – pArA uso em todAs As situAções de emergênciA.
4. nitroglicerinA em sprAy ou em comprimidos –
pArA A dor de AnginA pectoris.
5. Albuterol inAlAtório – pArA mAnuseio de AtAque de AsmA.
6. AçúcAr como suco de lArAnjA pArA mAnuseio dA HipoglicemiA.
7. AspirinA – pArA uso durAnte suspeitA de infArto do miocárdio
(AtAque cArdíAco).
prepArO
PARA EMERgÊNCIAS MÉDICAS
Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 14 09/09/2010 12:01:00
1
Agradecemos ao
Professor Stanley Malamed e a ABO,
pelo apoio no desenvolvimento
deste projeto.
Esta é uma iniciativa
de DFL Indústria e Comércio S/A,
que pretende atender a necessidade
dos dentistas do Brasil em oferecer
aos seus clientes, serviços de forma
moderna e segura.
A cartilha foi elaborada pelo Professor
Stanley Malamed, da University of
Southern Califórnia, com o objetivo
de ser um guia prático de consultas
das situações que ocorrem no
dia a dia de todos os consultórios
odontológicos.
1
ANESTESIA LOCAL
CARTILHA DE
ANESTESIA LOCAL
PROF. STANLEY F. MALAMED

Contenu connexe

Tendances

Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringelProteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringelCamilla Bringel
 
Técnicas anestésicas dentistica uni foa 2012-01-pedro
Técnicas anestésicas   dentistica uni foa 2012-01-pedroTécnicas anestésicas   dentistica uni foa 2012-01-pedro
Técnicas anestésicas dentistica uni foa 2012-01-pedroLucas Almeida Sá
 
RESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICA
RESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICARESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICA
RESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICAodontologiainforma
 
Isolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo OperatórioIsolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo Operatórioprofguilhermeterra
 
Anatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaAnatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaFunorte Resende
 
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentaisPrincípios cirúrgicos e manobras fundamentais
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentaisprofguilhermeterra
 
Anatomia do periodonto
Anatomia do periodontoAnatomia do periodonto
Anatomia do periodontoandressaElopes
 
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de MoldagemPasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de MoldagemMarcos Paulo Hutchison
 
1 -avalilçao pre´-operatória odontologia
1  -avalilçao pre´-operatória odontologia1  -avalilçao pre´-operatória odontologia
1 -avalilçao pre´-operatória odontologiaJose Carlos Carlos Melo
 
Estudo dos dentes inclusos 2013
Estudo dos dentes inclusos 2013Estudo dos dentes inclusos 2013
Estudo dos dentes inclusos 2013Guilherme Terra
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localItalo Gabriel
 
Anatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoAnatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoZidane Rabelo
 
Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013Guilherme Terra
 
Protocolo medicamentoso em odontologia
Protocolo medicamentoso em odontologiaProtocolo medicamentoso em odontologia
Protocolo medicamentoso em odontologiaJose Gerardo
 
Grampos protese 1 pdf
Grampos protese 1 pdfGrampos protese 1 pdf
Grampos protese 1 pdfThiago Dant
 
Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado + Hidróxido...
Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado  + Hidróxido...Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado  + Hidróxido...
Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado + Hidróxido...Ines Jacyntho Inojosa
 
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...André Milioli Martins
 

Tendances (20)

Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringelProteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
 
Técnicas anestésicas dentistica uni foa 2012-01-pedro
Técnicas anestésicas   dentistica uni foa 2012-01-pedroTécnicas anestésicas   dentistica uni foa 2012-01-pedro
Técnicas anestésicas dentistica uni foa 2012-01-pedro
 
RESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICA
RESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICARESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICA
RESUMO DENTISTICA- PRINCÍPIOS GERAIS DE DENTÍSTICA
 
Godivas- Materiais de Moldagem
Godivas- Materiais de MoldagemGodivas- Materiais de Moldagem
Godivas- Materiais de Moldagem
 
Isolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo OperatórioIsolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo Operatório
 
Anatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaAnatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontia
 
Farmacologia dos anestésicos locais em Odontologia
Farmacologia dos anestésicos locais em OdontologiaFarmacologia dos anestésicos locais em Odontologia
Farmacologia dos anestésicos locais em Odontologia
 
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentaisPrincípios cirúrgicos e manobras fundamentais
Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais
 
Anatomia do periodonto
Anatomia do periodontoAnatomia do periodonto
Anatomia do periodonto
 
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de MoldagemPasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
Pasta Zinco-Enólica- Materiais de Moldagem
 
1 -avalilçao pre´-operatória odontologia
1  -avalilçao pre´-operatória odontologia1  -avalilçao pre´-operatória odontologia
1 -avalilçao pre´-operatória odontologia
 
Estudo dos dentes inclusos 2013
Estudo dos dentes inclusos 2013Estudo dos dentes inclusos 2013
Estudo dos dentes inclusos 2013
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia local
 
Anatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoAnatomia do Periodonto
Anatomia do Periodonto
 
Moldagem inicial
Moldagem inicialMoldagem inicial
Moldagem inicial
 
Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013
 
Protocolo medicamentoso em odontologia
Protocolo medicamentoso em odontologiaProtocolo medicamentoso em odontologia
Protocolo medicamentoso em odontologia
 
Grampos protese 1 pdf
Grampos protese 1 pdfGrampos protese 1 pdf
Grampos protese 1 pdf
 
Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado + Hidróxido...
Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado  + Hidróxido...Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado  + Hidróxido...
Medicação intracanal na Endodontia (Paramonoclorofenol canforado + Hidróxido...
 
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...
Resumo de Endodontia - Medicação Intracanal - Hidróxido de Cálcio, Otosporin,...
 

En vedette

Aula 20 acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...
Aula 20   acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...Aula 20   acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...
Aula 20 acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...Isabela Ribeiro
 
20423368 aula-4-anestesicos-locais
20423368 aula-4-anestesicos-locais20423368 aula-4-anestesicos-locais
20423368 aula-4-anestesicos-locaishugo
 
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeutica
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeuticaSlm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeutica
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeuticaLucas Almeida Sá
 
Anest.locais.graduação
Anest.locais.graduaçãoAnest.locais.graduação
Anest.locais.graduaçãoEverton Lima
 
Arte, Ciência e Criatividade Distribuída
Arte, Ciência e Criatividade DistribuídaArte, Ciência e Criatividade Distribuída
Arte, Ciência e Criatividade DistribuídaCarlos M. Fernandes
 
Emergências médicas em odontologia
Emergências médicas em odontologiaEmergências médicas em odontologia
Emergências médicas em odontologiaClaudio Fleig
 
Exames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosExames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosLuciano
 
Músculos de Cabeça e Pescoço
Músculos de Cabeça e PescoçoMúsculos de Cabeça e Pescoço
Músculos de Cabeça e PescoçoEdvânia Freitas
 
Brasil 2009 ras regras para análise de sementes
Brasil 2009 ras regras para análise de sementesBrasil 2009 ras regras para análise de sementes
Brasil 2009 ras regras para análise de sementesBruno Rodrigues
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILATÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILACamilla Bringel
 

En vedette (20)

Morpheus - Tasa
Morpheus - TasaMorpheus - Tasa
Morpheus - Tasa
 
Aula 20 acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...
Aula 20   acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...Aula 20   acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...
Aula 20 acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility...
 
20423368 aula-4-anestesicos-locais
20423368 aula-4-anestesicos-locais20423368 aula-4-anestesicos-locais
20423368 aula-4-anestesicos-locais
 
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeutica
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeuticaSlm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeutica
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeutica
 
Anest.locais.graduação
Anest.locais.graduaçãoAnest.locais.graduação
Anest.locais.graduação
 
Anato Nervotrigemeo
Anato NervotrigemeoAnato Nervotrigemeo
Anato Nervotrigemeo
 
Dom ord 29 c
Dom ord 29 cDom ord 29 c
Dom ord 29 c
 
Arte, Ciência e Criatividade Distribuída
Arte, Ciência e Criatividade DistribuídaArte, Ciência e Criatividade Distribuída
Arte, Ciência e Criatividade Distribuída
 
Paralisia facial
Paralisia facialParalisia facial
Paralisia facial
 
Emergências médicas em odontologia
Emergências médicas em odontologiaEmergências médicas em odontologia
Emergências médicas em odontologia
 
Nervo Facial
Nervo FacialNervo Facial
Nervo Facial
 
Exodontia simples
Exodontia simplesExodontia simples
Exodontia simples
 
Exames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosExames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianos
 
Músculos de Cabeça e Pescoço
Músculos de Cabeça e PescoçoMúsculos de Cabeça e Pescoço
Músculos de Cabeça e Pescoço
 
Brasil 2009 ras regras para análise de sementes
Brasil 2009 ras regras para análise de sementesBrasil 2009 ras regras para análise de sementes
Brasil 2009 ras regras para análise de sementes
 
Culinaria CaiçAra
Culinaria CaiçAraCulinaria CaiçAra
Culinaria CaiçAra
 
Microphone Essay
Microphone EssayMicrophone Essay
Microphone Essay
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILATÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
 
Nervo trigêmio
Nervo trigêmioNervo trigêmio
Nervo trigêmio
 
Practica laboratorio
Practica laboratorioPractica laboratorio
Practica laboratorio
 

Similaire à 01 dfl cartilha_de_anestesia_local

Diagnostico das urgências em endodontia
Diagnostico das urgências em endodontia  Diagnostico das urgências em endodontia
Diagnostico das urgências em endodontia Ines Jacyntho Inojosa
 
Manual anestesia
Manual anestesiaManual anestesia
Manual anestesiaCyro ottoni
 
Bula anastrozol paciente
Bula anastrozol pacienteBula anastrozol paciente
Bula anastrozol pacienteFazfarmaNet
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Manualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaManualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaMalabaPalmeiras
 
Alergia ao-latex
Alergia ao-latexAlergia ao-latex
Alergia ao-latexKaty Joyce
 
Cartilha COREN - Erros de Medicação
Cartilha COREN - Erros de MedicaçãoCartilha COREN - Erros de Medicação
Cartilha COREN - Erros de MedicaçãoLetícia Spina Tapia
 
Erros de medicação definições e estratégias de prevenção - COREN
Erros de medicação   definições e estratégias de prevenção - CORENErros de medicação   definições e estratégias de prevenção - COREN
Erros de medicação definições e estratégias de prevenção - CORENLetícia Spina Tapia
 
PORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDE
PORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDEPORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDE
PORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDESandra Campos
 
Cópia de Bucomaxilo Maycon.pptx
Cópia de Bucomaxilo Maycon.pptxCópia de Bucomaxilo Maycon.pptx
Cópia de Bucomaxilo Maycon.pptxMaycon Duarte
 
Estudos de utilização de medicamentos
Estudos de utilização de medicamentosEstudos de utilização de medicamentos
Estudos de utilização de medicamentosSandra Brassica
 
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptxTreinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptxFernandoSakataBeliza
 
Cartilha para profissionais de saúde
Cartilha para profissionais de saúdeCartilha para profissionais de saúde
Cartilha para profissionais de saúdeSaude_mg
 
Meios de contraste na tomografia
Meios de contraste na tomografiaMeios de contraste na tomografia
Meios de contraste na tomografiaIsabel Canova
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERMárcio Borges
 
ESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSO
ESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSOESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSO
ESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSORayssa Mendonça
 

Similaire à 01 dfl cartilha_de_anestesia_local (20)

Diagnostico das urgências em endodontia
Diagnostico das urgências em endodontia  Diagnostico das urgências em endodontia
Diagnostico das urgências em endodontia
 
Manual anestesia
Manual anestesiaManual anestesia
Manual anestesia
 
Anestesia Ambulatorial
Anestesia Ambulatorial Anestesia Ambulatorial
Anestesia Ambulatorial
 
Bula anastrozol paciente
Bula anastrozol pacienteBula anastrozol paciente
Bula anastrozol paciente
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Manualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaManualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapia
 
Alergia ao-latex
Alergia ao-latexAlergia ao-latex
Alergia ao-latex
 
Cartilha COREN - Erros de Medicação
Cartilha COREN - Erros de MedicaçãoCartilha COREN - Erros de Medicação
Cartilha COREN - Erros de Medicação
 
Erros de medicação definições e estratégias de prevenção - COREN
Erros de medicação   definições e estratégias de prevenção - CORENErros de medicação   definições e estratégias de prevenção - COREN
Erros de medicação definições e estratégias de prevenção - COREN
 
PORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDE
PORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDEPORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDE
PORTUGAL DENUNCIAS NA SAUDE
 
Cópia de Bucomaxilo Maycon.pptx
Cópia de Bucomaxilo Maycon.pptxCópia de Bucomaxilo Maycon.pptx
Cópia de Bucomaxilo Maycon.pptx
 
Estudos de utilização de medicamentos
Estudos de utilização de medicamentosEstudos de utilização de medicamentos
Estudos de utilização de medicamentos
 
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptxTreinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
Treinamentos de novos protocolos residente (1).pptx
 
Cartilha para profissionais de saúde
Cartilha para profissionais de saúdeCartilha para profissionais de saúde
Cartilha para profissionais de saúde
 
Meios de contraste na tomografia
Meios de contraste na tomografiaMeios de contraste na tomografia
Meios de contraste na tomografia
 
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMERASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
ASPECTOS ODONTOLÓGICOS NOS IDOSOS PORTADORES DE ALZHEIMER
 
EUM
EUMEUM
EUM
 
ESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSO
ESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSOESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSO
ESQUEMA PADRÃO MEDICAMENTOSO
 
Estudo de Caso
Estudo de CasoEstudo de Caso
Estudo de Caso
 
Aines
AinesAines
Aines
 

Plus de Lucas Stolfo Maculan

Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraFatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraLucas Stolfo Maculan
 
Dores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaDores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaLucas Stolfo Maculan
 
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsEnxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsLucas Stolfo Maculan
 
Características clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem auraCaracterísticas clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem auraLucas Stolfo Maculan
 
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosLucas Stolfo Maculan
 
Sugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaSugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaLucas Stolfo Maculan
 
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...Lucas Stolfo Maculan
 
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anosLucas Stolfo Maculan
 
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessoriLucas Stolfo Maculan
 
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Lucas Stolfo Maculan
 

Plus de Lucas Stolfo Maculan (20)

Pino fibra
Pino fibraPino fibra
Pino fibra
 
Lesões endo perio
Lesões endo perioLesões endo perio
Lesões endo perio
 
Guia instalacao proteses
Guia instalacao protesesGuia instalacao proteses
Guia instalacao proteses
 
Apostila de pt
Apostila de ptApostila de pt
Apostila de pt
 
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraFatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
 
Dores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaDores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescência
 
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsEnxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
 
Cefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescênciaCefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescência
 
Características clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem auraCaracterísticas clínicas da enxaqueca sem aura
Características clínicas da enxaqueca sem aura
 
Arquivo1438 1
Arquivo1438 1Arquivo1438 1
Arquivo1438 1
 
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
 
Sugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaSugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criança
 
Dtm dor orofacial
Dtm dor orofacialDtm dor orofacial
Dtm dor orofacial
 
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
 
Dor orofacial
Dor orofacialDor orofacial
Dor orofacial
 
80 atividades para crianças
80 atividades para crianças80 atividades para crianças
80 atividades para crianças
 
53 atividades
53 atividades53 atividades
53 atividades
 
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
 
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
 
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
 

Dernier

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Dernier (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

01 dfl cartilha_de_anestesia_local

  • 1. ANESTESIA LOCAL CARTILHA DE ANESTESIA LOCAL PROF. STANLEY F. MALAMED
  • 2. 1 Agradecemos ao Professor Stanley Malamed e a ABO, pelo apoio no desenvolvimento deste projeto. Esta é uma iniciativa de DFL Indústria e Comércio S/A, que pretende atender a necessidade dos dentistas do Brasil em oferecer aos seus clientes, serviços de forma moderna e segura. A cartilha foi elaborada pelo Professor Stanley Malamed, da University of Southern Califórnia, com o objetivo de ser um guia prático de consultas das situações que ocorrem no dia a dia de todos os consultórios odontológicos. 1
  • 3. ÍNDICE AVALIAÇÃO DO PACIENTE 4 CONTRA-INDICAÇÕES 5 VERIFICAÇÃO DO TUBETE 5 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 6 SELEÇÃO DO SAL ANESTÉSICO APROPRIADO 7 SELEÇÃO DA TÉCNICA APROPRIADA 8 DOSES MÁXIMAS RECOMENDADAS 9 ODONTOPEDIATRIA E ODONTOGERIATRIA 10 ADMINISTRAÇÃO DE FORMA SEGURA E SEM DOR 11 COMPLICAÇÕES LOCAIS 12 COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS 13 PREPARO PARA EMERGÊNCIAS MÉDICAS 14 Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 3 09/09/2010 12:00:58
  • 4. 44 AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICO LOCAL Antes do início de qualquer tratamento odontológico, o dentista deve determi- nar se o paciente pode tolerar física e psicologicamente o procedimento den- tário planejado com relativa segurança. O profissional deve procurar descobrir o maior número de informações sobre o estado físico e mental do paciente, antes da administração de um anestésico. Existem algumas CONTRA-INDICAÇÕES para a administração de anestésicos em pacientes em tratamento odontológico. Portanto é importante verificar o histórico médico do paciente, que poderá alertar sobre alguma contra- indicação. CONTRA-INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO DENTÁRIO 1. Infarto do Miocárdio nos últimos 6 meses 2. Derrame, AVC – Acidente Vaso-Cerebral nos últimos 6 meses 3. Dor de Angina em repouso 4. Pressão Sanguínea superior a 200mmHg / 115 mmHg 5. Insuficiência Cardíaca Congestiva Grave 6. Doença Respiratória Severa 7. Epilepsia sem acompanhamento de controle 8. Diabetes Melitus de Tipos 1 e 2 sem acompanhamento de controle Os pacientes listados acima representam um grande risco (de necessitar pro- cedimento de emergência) durante o tratamento dentário. É recomendado que o tratamento dentário eletivo seja postergado até a melhora das condições do paciente. Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 4 09/09/2010 12:00:59
  • 5. 5 CONTRA-INDICAÇÕES PARA A ANESTESIA LOCAL 1. Alergia confirmada ao anestésico local 2. Hipersensibilidade à epinefrina 3. A alergia a epinefrina não pode acontecer. Paciente com hipersensibilidade é aquele que não suporta doses que seriam normais nos demais pacientes 4. Foram documentadas reações alérgicas aos vários componentes do tubete de anestésico local. De interesse especial em relação à alergia, está o agente bacteri- ostático metilparabeno, proibido pelo FDA em anestesia local desde 1984 VERIFICAÇÃO DO TUBETE E DA SERINGA 1. O líquido deve estar transparente e livre de partículas 2. O êmbolo deve estar totalmente inserido no tubete 3. O selo metálico que veda a parte superior do tubete deve estar íntegro 4. O nível do anestésico deve estar completo 5. Caso ocorra vazamento pelo êmbolo, verificar se a haste da seringa não está deformada 6. No caso de quebra de tubete de vidro, verificar se a haste da seringa não está deformada contra-indicações para a anestesia local em tubetes Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 5 09/09/2010 12:00:59
  • 6. 66 Como a maioria das interações medicamentosas está relacionada a doses, a anestesia local e a epinefrina podem ser usadas, tendo-se em mente que sem- pre deverão ser utilizadas as menores quantidades possíveis. 1. Epinefrina em pacientes que usam beta-bloqueadores não cardio-seletivos (ex. propanolol) BETA-BLOqUEADORES NÃO SELETIVOS betA 1 e betA 2 Adrenoreceptores CARDIO-SELETIVOS betA 1 Adrenoreceptores penbutolol (levAtol) Atenolol (tenormin, Atenol) cArteolol (cArtrol) betAxolol (kerlone) pindolol (visken) metopronolol (lopressor) timolol (blocAdren) Acebutolol (sectrAl) sotAlol (betApAce) bisoprolol (zebete) nAdolol (corgArd) propAnolol (inderAl, betAcHron) 2. Epinefrina em pacientes que usam antidepressivos tricíclicos MEDICAÇÕES ANTIDEPRESSIVAS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS INIbIDORES MONOAMINO-OXIDASE AmitriptylinA (elAvil) isocArboxAzid (mArplAn) nortriptyline (Aventyl, pAmelor) pHenelzine (nArdil) imiprAmine (tofrAnil) trAnycypromine (pAmAte) doxepin (sinequAn) trimiprAmine (surmontil) AmoxApine (Asendin) desiprAmine (norprAmin) protriptyline (vivActil) clorniprAmine (AnAfrAnil) InterAÇões MEDICAMENTOSAS COM ANESTÉSICOS LOCAIS E EPINEFRINA Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 6 09/09/2010 12:00:59
  • 7. 7 A tabela abaixo mostra as drogas contidas nos anestésicos locais disponíveis no mercado brasileiro e suas durações médias em tecidos moles (pulpar). ANESTÉSICO LOCAL VASOCONSTRICTOR DURAÇÃO ArticAinA 4% epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA epinefrinA 1:200.000 intermediÁriA bupivAcAinA 0.5% epinefrinA 1:200.000 * longA lidocAinA 2% epinefrinA 1:50.000 intermediÁriA epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA epinefrinA 1:200.000 intermediÁriA nor-epinefrinA 1:50.000 * intermediÁriA fenilefrinA 1:2.500 * intermediÁriA lidocAinA 3% nor-epinefrinA 1:50.000 * intermediÁriA mepivAcAinA 3% (sem vAsoconstritor) curtA mepivAcAinA 2% levonordefrinA 1:20.000 intermediÁriA epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA nor-epinefrinA 1:100.000 intermediÁriA prilocAínA 3% felipressinA 0,03 ui intermediÁriA intermediÁriA DuRAÇÃO: CuRTA: CERCA DE 30 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR INTERMEDIÁRIA: CERCA DE 60 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR LONgA: MAIS quE 90 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR * disponível somente em tubetes de plástico. O anestésico local deve ser selecionado baseado na duração desejada da anes- tesia pulpAr durante o procedimento. seLeÇÃO DO SAL ANESTÉSICO APROPRIADO Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 7 09/09/2010 12:00:59
  • 8. 88 A seleção da técnica apropriada dependerá da localização e quantidade de dentes a serem tratados. A tabela abaixo apresenta as técnicas de aplicações de anestésicos locais mais comuns, as áreas anestesiadas e volumes recomen- dados a serem administrados. TÉCNICA DENTES ANESTESIADOS TECIDOS MOLES ANESTESIADOS VOLuME RECOMENDADO DE ANESTÉSICO LOCAL – mL ADuLTO PEDIÁTRICO / gERIÁTRICO MAXILA Infiltração 1-2 dentes superiores Mucosa vestibular 0,6 0,3 Alveolar Superior Anterior Incisivos, canino, pré-molares Mucosa vestibular e Porção anterior da Face 0,9 – 1,2 0,45 – 0,6 Alveolar Superior Médio Pré-molares Mucosa vestibular 0,9 – 1,2 0,3 Alveolar Superior Posterior molares Mucosa vestibular 0,9 – 1,8 0,45 palatina anterior Incisivo, canino, pré-molares Mucosa vestibular e Tecidos Mucosa do Palato 1,4 – 1,8 0,7 – 0,9 Alveolar Superior Anterior Palatina Incisivo, canino, (bilaterais) Mucosa do Palato 1,4 – 1,8 0,7 – 0,9 Infiltração Palatal Nenhum Mucosa do Palato no local da aplicação 0,2 – 0,3 0,2 – 0,3 Nasopalatina Nenhum Mucosa do Palato de canino a canino bilateralmente 0,45 (NO máximo) 0,25 (NO máximo) Palatino Maior Nenhum Mucosa do Palato de 1º pré-molar a distal do palato duro 0,45 – 0,6 0,25 – 0,3 Bloqueio Maxilar (V2) Todos os dentes do quadrante Mucosa do Palato ao lado da injeção 1,8 0,9 MANDÍBULA Alveolar Inferior Todos os dentes do quadrante Mucosa vestibular anterior ao forame mentoniano, mento, 2/3 anteriores da língua 1,5 – 1,8 0,6 – 0,9 Bucal Nenhum Mucosa vestibular distal ao forame mentoniano 0,3 0,2 Alveolar Inferior (Técnica Gow-Gates) Todos os dentes do quadrante Mucosa vestibular de todos os dentes, mento, 2/3 anteriores da língua 1,8 0,9 Alveolar Inferior (Técnica Vazirani- Akinosi) Todos os dentes do quadrante Mucosa vestibular de todos os Dentes, mento, 2/3 anteriores da língua 1,5 – 1,8 0,9 Nervo Incisivo Incisivo, canino, pré-molares Mucosa vestibular anterior, mento e lábio 0,6 0,45 Mentoniano Nenhum Mucosa vestibular anterior, mento e lábio 0,6 0,3 seLeÇÃO DA TÉCNICA APROPRIADA Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 8 09/09/2010 12:01:00
  • 9. 9 A quantidade máxima de tubetes de anestesia local que poderá ser adminis- trada deve ser estabelecida através de duas variáveis: a quantidade do sal de cada droga contida no tubete e o peso do paciente. doses máximas recomendadas DROGA mg/TUBETE ARTICAÍNA 4% buPIVACAÍNA 0.5% LIDOCAÍNA Ou MEPIVACAÍNA 2% LIDOCAÍNA Ou MEPIVACAÍNA 3% PRILOCAÍNA 3% mg/tubete 72 9 36 54 54 mg/Kg 7 1,3 4,4 4,4 6 PESO (Kg) DO PACIENTE No DE TUBETES 20 <2 n/a* 2 1,5 2 30 3 n/a* 3,5 2,5 3 40 4 n/a* 4,5 3 4,5 50 4,5 7 6 4 5,5 60 5,5 8,5 7 5 6,5 70 6,5 10 8 5,5 7,5 80 7,5 10 8 5,5 7,5 90 8,5 10 8 5,5 7,5 DMR (mg) 500 90 300 300 400 * buPIVACAÍNA É RARAMENTE APLICADA EM PACIENTES MuITO jOVENS. dOses máxImAs RECOMENDADAS Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 9 09/09/2010 12:01:00
  • 10. 1010 Crianças, pacientes muito leves (excessivamente magros) assim como pacien- tes idosos (65 anos ou mais) não devem receber o mesmo volume de anes- tésico local ou vasoconstritor que pacientes adolescentes, pois o potencial de desenvolver sérias emergências relacionadas com a droga, particularmente a superdosagem (reação tóxica), está aumentado nestes grupos. OdOntOpedIAtrIA E ODONTOgERIATRIA Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 10 09/09/2010 12:01:00
  • 11. 11 A injeção de anestésicos locais sem dor é muito importante para o paciente. Quando os passos abaixo são seguidos, a aplicação segura e sem dor acon- tecerá em quase 100% dos casos. TÉCNICA DE INjEÇÃO ATRAUMÁTICA 1. Utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e de tamanho correto 2. Verifique se a solução anestésica está fluindo pela agulha adequadamente 3. Posicione o paciente 4. Seque o tecido 5. Aplique anti-séptico tópico (opcional) 6. Aplique anestésico tópico 7. Converse com o paciente 8. Estabeleça um bom apoio para a sua mão 9. Mantenha o tecido tensionado 10. Mantenha a agulha fora do alcance da vista do paciente 11. Insira a agulha na mucosa, observando a linha do bizel 12. Observe e converse com o paciente 13. Goteje anestésico na mucosa (opcional) 14. Lentamente, avance a agulha em direção ao alvo 15. Libere várias gotas de anestésico antes de encontrar o periósteo (evite tocar o periósteo) 16. Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo 17. Aplique lentamente a solução anestésica 18. Converse com o paciente 19. Remova lentamente a agulha 20. Observe o paciente após a injeção 21. Anote o procedimento no prontuário do paciente AdmInIstrAÇÃO DE ANESTÉSICO LOCAL DE FORMA SEguRA E SEM DOR Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 11 09/09/2010 12:01:00
  • 12. 1212 São as seguintes as complicações locais associadas com a administração de anestésicos locais intra-oralmente: A. Trismo é um espasmo de músculos mastigatórios que é comumente visto após a administração unilateral da técnica do bloqueio do nervo alveolar inferior. No dia seguinte o paciente reclama de dificuldade de abrir a boca e de que a região encontra-se dolorida. Tratamento inclui o uso de chicletes para exercitar a musculatura. O Trismo, normalmente, regride após alguns poucos dias. b. Hematoma é um ferimento ou manchamento que pode ocorrer após a administração de anestesia local. É mais comumente visto extra-oralmente após bloqueio do nervo alveolar superior posterior. Tratamento é aguardar a reparação pelo próprio organismo. O hematoma requer aproximadamente 14 dias para seu desaparecimento completo. C. Lesões de Tecidos Moles ocorre mais frequentemente em crianças peque- nas após bloqueio do nervo alveolar inferior. O lábio e língua permanecem anes- tesiados por muitas horas após o tratamento odontológico permitindo a auto- mutilação. A prevenção é informar o responsável desta possibilidade, de forma que estejam atentos à criança até cessar os efeitos da anestesia. D. Parestesia representa uma anestesia prolongada, normalmente mais que 24 horas após a aplicação da anestesia local. Mais de 95% das parestesias ocorrem na mandíbula com mais de 70% envolvendo o nervo lingual. Não há prevenção conhecida. O tratamento é aguardar a reparação pelo próprio or- ganismo. A maioria das parestesias regride em 6 semanas, mas pode alcançar 6 meses. Em raras situações a parestesia pode ser permanente. E. Fratura da Agulha é uma complicação muito rara nos dias de hoje. Quan- do ocorre fratura de agulha normalmente envolve a agulha curta 30G. Fratura de agulha não é um problema importante se a agulha for facilmente removida. Contudo, se agulha estiver inserida no tecido mole até sua base haverá neces- sidade de intervenção cirúrgica que incorrerá em risco de lesão nervosa perma- nente. Prevenção de fratura de agulha requer observação de regras cirúrgicas que determinam os tamanhos das agulhas a serem utilizadas em cada região e alertam que não se deve inserir o comprimento total da agulha nos tecidos moles. cOmpLIcAÇões LOCAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 12 09/09/2010 12:01:00
  • 13. 13 As duas complicações sistêmicas associadas com a administração de anestési- cos locais são (a) alergia; (b) superdosagem. ALERGIA Alergia verdadeira, documentada e reproduzível a anestésicos locais utiliza- dos atualmente em odontologia é tão raro que pode-se dizer que é inexis- tente. Alergia à epinefrina não existe. Avaliando seriamente, a maioria das descrições de situações de alegada alergia é determinada por ocorrências de reações psicogênicas (lipotímia, taquicardia) ou efeitos colaterais associados a droga. SUPERDOSAGEM Também conhecida como reação tóxica ocorre quando o nível de anestésico local no sangue está muito elevado. As causas mais comuns da superdosagem são: (1) administração de muito anestésico e (2) injeção intravascular rápida. A superdosagem ocorre mais comumente em crianças submetidas a um trata- mento odontológico de vários quadrantes em uma mesma sessão. Overdose causada por injeção intra-vascular rápida pode ser prevenida por uma simples aspiração para a verificação da ocorrência de refluxo sanguíneo, logo após a introdução da agulha. Mesmo assim, a severidade do dano pode ser reduzida se a aplicação for lenta. O tempo de administração de um tubete de 1,8 ml é de 1 a 2 minutos. Clinicamente, a superdosagem pode apresentar convulsões ou inconsciência, ambos podendo ser corretamente conduzidos por dentistas treinados (ver a seguir). Alterações como estas normalmente duram aproxima- damente de 15 a 30 segundos. cOmpLIcAÇões SISTÊMICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 13 09/09/2010 12:01:00
  • 14. 1414 Emergências médicas podem, e de fato, ocorrem na prática clínica da odonto- logia. A maioria das emergências associadas com anestésicos locais em odon- tologia é psicogênica, normalmente desmaios. O medo que muitos pacientes têm é relacionado com injeções que podem exacerbar condições médicas sub- clínicas como angina pectoris (dor no peito), asma e epilepsia. Os consultórios odontológicos devem estar preparados para administrar adequadamente as emergências que surgem durante o tratamento. Preparo do consultório para a administração de emergências médicas está descrito na tabela abaixo: RCP (ressuScitAção cArdio pulmonAr) AnuAlmente todos os membros dA equipe pArticipAm de treinAmento dA rcp no consultório equipe de emergênciA do consultório membro nº 1: providenciA socorro médico e ficA com A vítimA, se necessário AdministrA o trAtAmento básico dAs emergênciAs – p-A-b-c-d, conforme necessário; membro nº 2: trAz o kit de emergênciA, oxigênio e dAe – desfibrilAdor Automático externo pArA o locAl dA emergênciA; outros membros: médico Assistente, quAndo necessário: cHAmAr AmbulânciA; medir pressão ArteriAl. cHAmAdA de AssistênciA médicA AssistênciA de emergênciA médicA deve ser solicitAdA Assim que o dentistA sentir que é necessário. medicAmentos de emergênciA sugestão de kit de mínimo de emergênciA: 1. epinefrinA injetável (AdrenAlinA) 1:1.000 (pArA AnAfilAxiA). 2. bloqueAdor de HistAminA injetável (benAdryl e fenergAn) pArA AlergiAs sem risco de vidA. 3. oxigênio – pArA uso em todAs As situAções de emergênciA. 4. nitroglicerinA em sprAy ou em comprimidos – pArA A dor de AnginA pectoris. 5. Albuterol inAlAtório – pArA mAnuseio de AtAque de AsmA. 6. AçúcAr como suco de lArAnjA pArA mAnuseio dA HipoglicemiA. 7. AspirinA – pArA uso durAnte suspeitA de infArto do miocárdio (AtAque cArdíAco). prepArO PARA EMERgÊNCIAS MÉDICAS Cartilla de Anestesia Local 1 - Malamed MIOLO.indd 14 09/09/2010 12:01:00
  • 15. 1 Agradecemos ao Professor Stanley Malamed e a ABO, pelo apoio no desenvolvimento deste projeto. Esta é uma iniciativa de DFL Indústria e Comércio S/A, que pretende atender a necessidade dos dentistas do Brasil em oferecer aos seus clientes, serviços de forma moderna e segura. A cartilha foi elaborada pelo Professor Stanley Malamed, da University of Southern Califórnia, com o objetivo de ser um guia prático de consultas das situações que ocorrem no dia a dia de todos os consultórios odontológicos. 1
  • 16. ANESTESIA LOCAL CARTILHA DE ANESTESIA LOCAL PROF. STANLEY F. MALAMED