O documento discute métodos de controle do mosquito Aedes aegypti, incluindo mobilização social, redes sociais e controle químico utilizando o inseticida Novaluron. O Novaluron atua inibindo a síntese de quitina nas larvas, pupas e adultos, causando deformidades e esterilidade. Ele possui baixa toxicidade e é eficaz por até 8 semanas com reposição diária da água nos criadouros.
17. CONTROLE MECÂNICO É a última opção de controle do vetor. Deve ser utilizado com conhecimento técnico e muita responsabilidade, a fim de preservar a saúde ambiental e humana. CONTROLE QUÍMICO MÉTODOS DE CONTROLE DO FOCAL
18. Consiste na aplicação de um produto larvicida em todos os depósitos positivos ou não para formas imaturas de mosquitos, que não possam ser eliminados mecanicamente. Todos os depósitos com água que não puderem ser protegidos ou eliminados serão tratados. Em áreas infestadas bem delimitadas, desprovidas de fonte de abastecimento coletivo de água, o tratamento focal deve atingir todos os depósitos de água de consumo vulneráveis à oviposição do vetor. TRATAMENTO FOCAL
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20. IBAMA DOSSIÊ TOXICOLÓGICO DOSSIÊ AMBIENTAL DOSSIÊ AGRONÔMICO CONCLUSÃO AGRONÔMICA CONCLUSÃO TOXICOLÓGICA CONCLUSÃO AMBIENTAL MAPA ANVISA Resultado do Pleito Competências: ANVISA, MAPA E IBAMA Agencia Nacional De Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Empresa Solicita Registro
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22. Objetivos Pretendidos Aspectos Técnicos Aspectos Culturais Risco Toxicidade Exposição Concentração (0,02%) Tempo de exposição (mínimo) Grau IV = Pouco tóxico l ll lll lV Pouco tóxico Extremamente tóxico Altamente tóxico Moderadamente tóxico
23. SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE E SAÚDE DO TRABALHADOR ASSESSORAMENTO ACOMPANHAMENTO E CAPACITAÇÃO
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26. O Novaluron é um inibidor de síntese de quitina. Atua sobre as larvas, ocasionando a morte durante a ecdise. A larva não consegue eliminar a cutícula (exúvia), devido à inibição da deposição de quitina. Não há rigidez suficiente para isso. O Novaluron é praticamente atóxico para mamíferos e de baixo impacto ambiental. Quitina é o principal componente do exoesqueletos de artrópodes (cutícula resistente, mas flexivel, que cobre o corpo da larva, pupa e do mosquito). CONTROLE QUÍMICO ATRAVÉS DO NOVALURON
27. É importante ressaltar que as aplicações para controle do Aedes aegypti são predominantemente realizadas em criadouros artificiais e a possível porção que possa atingir áreas não alvo é muito reduzida e sofre degradação pela presença de matéria orgânica no percurso. O resultado das avaliações feitas pelo IPCS – WHOPS/OMS mostram que o produto não tem ações cancerígenas (carcinogênicas), interferência na prole (teratogênicas) e não causa modificações genéticas (genotóxicas). A dose letal mediana oral (DL 50) é de 5.000 mg i.a/Kg de peso corporal, que o classifica como produto pouco tóxico. O controle da saúde do trabalhador será acompanhada através da realização de exame de monitoramento.
28. É um produto que possui uma diluição muito pequena, em torno de 0,003 mg i.a./litro. Esta baixa diluição contribui para o aumento do poder residual na água tratada, o que leva à sua maior persistência e melhor controle do vetor, o que significa que, embora sejam colocados 0,02 mg i.a./litro de água tratada, apenas 0,003 mg i.a. será solubilizado no momento, ficando o restante no fundo e laterais do depósito. Esta baixa solubilização contribui ainda para a segurança do produto, pois a ingestão diária na água tratada ficará muito abaixo da ingestão diária aceitável (IDA). O produto possui acentuada resistência á degradação pela luz (fotólise), o que contribui para a sua maior persistência em depósitos expostos à luz solar, como é o caso de muitos criadouros No Brasil os praguicidas usados em Saúde Pública cumprem exigência de registro em três ministérios (Saúde, Agricultura e Meio Ambiente). CARACTERÍSTICAS DO NOVALURON
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31. EFEITO DE INIBIDORES DE SÍNTESE DE QUITINA SOBRE Aedes aegypti Larva deformada A larva pode levar de 4 a 5 dias para morrer, já que a ação do produto é lenta.
34. TABELA DO SUPERVISOR TABELA 1 - REFERÊNCIA PARA PREPARO DA EMULSÃO 2% Litros de água a tratar Proporções para preparação da EM 2% em (ml) CE 10% Água Vol. Em 2% 5.000 1 ml 4 ml 5 ml 10.000 2 ml 8 ml 10 ml 20.000 4 ml 16 ml 20 ml 30.000 6 ml 24 ml 30 ml 50.000 10 ml 40 ml 50 ml 100.000 20 ml 80 ml 100 ml 250.000 50 ml 200 ml 250 ml 500.000 100 ml 400 ml 500 ml 1.000.000 200 ml 800 ml 1.000 ml
35. TABELA DO SUPERVISOR TABELA 1 - REFERÊNCIA PARA PREPARO DA EMULSÃO 2% Litros de água a tratar Proporções para preparação da EM 2% em (ml) CE 10% Água Vol. Em 2% 5.000 1 ml 4 ml 5 ml 10.000 2 ml 8 ml 10 ml 20.000 4 ml 16 ml 20 ml 30.000 6 ml 24 ml 30 ml 50.000 10 ml 40 ml 50 ml 100.000 20 ml 80 ml 100 ml 250.000 50 ml 200 ml 250 ml 500.000 100 ml 400 ml 500 ml 1.000.000 200 ml 800 ml 1.000 ml
36. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1.40
37. DOSE, PROCEDIMENTO DE DILUIÇÃO E USO A Organização Mundial de Saúde autorizou o uso do produto dentro de uma faixa de 0,01 a 0,05 mg/litro, e para uso no programa de controle da dengue no Brasil, onde foi estabelecida a dose de 0,02 mg/litro de água tratada. Devido a baixa dose empregada, uma quantidade muito pequena do produto comercial serve para tratar uma grande quantidade de água. Com um litro de Novaluron CE 10% pode-se tratar 4 milhões de litros de água, o que corresponde ao emprego de 500 quilogramas de temefós. Isto determina que os técnicos e supervisores sigam corretamente as instruções de diluição, distribuição e emprego, pois qualquer quantidade de produto desperdiçado levará a prejuízos e possível desabastecimento do produto.
38. Em razão destes fatos, o produto deverá ser previamente diluído a uma concentração final de 2%, formando então, uma Emulsão de trabalho a 2,5% (Em2%). Para preparação de um litro desta emulsão, deve-se diluir 200 ml de CE 10% (um frasco do produto comercial) em 800 ml de água, quantidade suficiente para tratar 1 milhão de litros de água. Os ensaios realizados mostram que a Em 2% se mantém estável por um período maior que dois meses, em decorrência, a mesma poderá ser preparada para utilização nesse período. A tabela 1 deve servir como referencia para preparar volumes de Em2%, tendo como base o volume de água a tratar, misturando-se as proporções indicadas de CE 10% e água. Recomenda-se que esta preparação seja realizada pelo supervisor geral de cada área, já que o volume a ser utilizada é pequeno e o período de utilização poderá ser por até dois meses, e desta forma, não tomará muito tempo, colaborando para melhor qualidade da emulsão.
39. CUBAGEM E MANEJO DO NOVALURON TRATAMENTO DOS DEPÓSITOS Para que o tratamento focal com Novaluron tenha eficácia assegurada, é necessário que os Agentes de Controle de Endemias saibam determinar o volume de água que o depósito pode armazenar , a fim de se obter a concentração e residualidade necessária.
40. 1 litro = 1 dm ³ 10 cm = 1 dm³ 1 L 10 cm = 1 dm³ 10 cm = 1 dm³ PRINCÍPIOS DA CUBAGEM O 1º passo é transformar o resultado das medidas para decímetro (que é a décima parte do metro), sabendo-se que 1 dm³ é igual a 1 litro . Final 1, 2, 3 e 4 > arredonda para baixo Ex: 15,1 dm, 15,2 dm, 15,3 dm e 15,4 dm = 15 dm³ Final 5, 6, 7, 8 e 9 > arredonda para cima Ex: 15,5 dm, 15,6 dm, 15,7 dm, 15,8 dm e 15,9= 16 dm³
41. CUBAGEM E DOSAGENS DE INSETICIDAS Método Nº. 1 Cálculo de volume de depósitos retangulares Exemplo : Qual a massa de BU, necessária para tratar um depósito retangular com as seguintes medidas: 1.5 m de largura, 2.0 m de comprimento, e 1.0 m de altura? 1º passo:Transformar as medidas para decímetro. V= 15 dm x 20 dm x 10 dm V= 300 dm x 10 dm V= 3.000 litros Aplicação da Fórmula V = volume C = comprimento L = largura H = altura Fórmula: V= C x L x H
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44. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
45. V = volume C = comprimento L = largura H = altura Aplicação da Fórmula V= 15 dm x 20 dm x 10 dm V= 300 dm x 10 dm V= 3.000 litros Fórmula de depósito retangular: V= C x L x H SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 3ml de emulsão = 100gotas/Boletim = 0,6 ml /CE
46. Fórmula: V = K x D 2 x H Exemplo . Para um depósito cilíndrico medindo 150 cm de diâmetro e 200 cm de altura, qual dosagem final de Novaluron? 1º passo: Transformar as medidas para decímetro. Aplicação da Fórmula V = K x D 2 x H V = 0.8 x 15 dm x 15 dm x 20 dm V = 0.8 x 225 dm x 20 dm V = 0.8 x 4500 V= 3.600 litros V = volume K = 0,8 (valor constante) D² = diâmetro ao quadrado H = altura Método Nº 2 Cálculo do volume dos depósitos cilíndricos D
47. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
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49. Fórmula do depósito cilíndrico: V = K x D 2 x H V = volume K = 0,8 (valor constante) D² = diâmetro ao quadrado H = altura Aplicação da Fórmula V = K x D 2 x H V = 0.8 x 15 dm x 15 dm x 20dm V = 0.8 x 225 dm x 20 dm V = 0.8 x 4500 V= 3.600 litros SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 3 ml + 20 gotas de Emulsão=120 gotas/Boletim = 0,72 ml/CE
50. Método n.º 3 Calculo do volume de depósitos triangulares Fórmula : V = B x L X H/2 L H B Aplicando a fórmula, tem-se: V = (20 x 8 x 12)/2 = (160 x 12)/2 = 960 dm³(960L) Exemplo : Supondo que um depósito de forma triangular tenha 20 decímetros de base, 8 decímetros de largura e 12 decímetros de altura; precise ser tratado por BU,qual será a dosagem necessária? V = volume B = base L = largura H = altura 2 = Constante
51. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
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53. Fórmula de depósito triangular: V = B x L X H/2 V = volume B = base L = largura H = altura 2 = Constante V = B x L X H 2 V = 20 x 8 x 12 = 960 lts 2 SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 1 ml de emulsão/ Boletim = 0,2 ml /CE
54. exercícios Método Nº. 1 Cálculo de volume de depósitos retangulares Exemplo : Qual a massa de BU, necessária para tratar um depósito retangular com as seguintes medidas: 1.8 m de largura, 2.5 m de comprimento, e 1.3 m de altura? 1º passo:Transformar as medidas para decímetro. V= 18 dm x 25 dm x 13 dm V= 450 dm x 13 dm V= 5.850 litros Aplicação da Fórmula V = volume C = comprimento L = largura H = altura Fórmula: V= C x L x H
55. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
56. V = volume C = comprimento L = largura H = altura Aplicação da Fórmula V= 18 dm x 25 dm x 13 dm V= 450 dm x 13 dm V= 5.850 litros Fórmula de depósito retangular: V= C x L x H SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 5 ml + 29 gotas de emulsão/Boletim = 1,174ml/ CE
57. exercícios Método Nº. 1 Cálculo de volume de depósitos retangulares Exemplo : Qual a massa de BU, necessária para tratar um depósito retangular com as seguintes medidas: 1.2 m de largura, 3.5 m de comprimento, e 1.6 m de altura? 1º passo:Transformar as medidas para decímetro. V= 12 dm x 35 dm x 16 dm V= 420 dm x 16 dm V= 6.720 litros Aplicação da Fórmula V = volume C = comprimento L = largura H = altura Fórmula: V= C x L x H
58. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
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60. V = volume C = comprimento L = largura H = altura Aplicação da Fórmula V= 12 dm x 35 dm x 16 dm V= 420 dm x 16 dm V= 6.720 litros Fórmula de depósito retangular: V= C x L x H SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 6 ml + 24 gotas de emulsão/Boletim = 1,344 ml/CE
61. Fórmula: V = K x D 2 x H Exemplo . Para um depósito cilíndrico medindo 180 cm de diâmetro e 250 cm de altura, qual dosagem final de Novaluron? 1º passo:Transformar as medidas para decímetro. Aplicação da Fórmula V = K x D 2 x H V = 0.8 x 18 dm x 18 dm x 25dm V = 0.8 x 324dm x 25 dm V= 0.8 x 8.100 V= 6.480 litros V = volume K = 0,8 (valor constante) D² = diâmetro ao quadrado H = altura Método Nº 2 Cálculo do volume dos depósitos cilíndricos D
62. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
63. Fórmula do depósito cilíndrico: V = K x D 2 x H V = volume K = 0,8 (valor constante) D² = diâmetro ao quadrado H = altura Aplicação da Fórmula V = K x D 2 x H V = 0.8 x 18 dm x 18 dm x 25dm V = 0.8 x 324 dm x 25 dm V= 0.8 x 8100 V= 6.480 litros SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 6 ml + 16 gotas de emulsão/Boletim: 1,296 ml /CE
64. Fórmula: V = K x D 2 x H Exemplo . Para um depósito cilíndrico medindo 80 cm de diâmetro e 100 cm de altura, qual dosagem final de Novaluron? 1º passo:Transformar as medidas para decímetro. Aplicação da Fórmula V = K x D 2 x H V = 0.8 x 8 dm x 8 dm x 10 V = 0.8 x 64 dm x 10 dm V = 0.8 x 640 V= 512 litros V = volume K = 0,8 (valor constante) D² = diâmetro ao quadrado H = altura Método Nº 2 Cálculo do volume dos depósitos cilíndricos D
65. Tabela do Agente TABELA 2 - NOVALURON (Em2%) - Tabela de diluição (dose 0,02mg/l) Volume de água a tratar (em litros) Nº de gotas + Volume em ml Quantidade de produto comercial (CE 10%) em ml (p/ digitação) Até 30 1 __ 0,006 60 2 __ 0,012 120 4 __ 0,024 150 5 __ 0,030 180 6 __ 0,036 210 7 __ 0,042 240 8 __ 0,048 280 9 __ 0,054 300 10 __ 0,06 480 a 500 16 __ 0,096 960 a 1000 __ 1 0,2 1200 7 + 1 0,242 1500 17 + 1 0,302 1980 a 2000 __ 2 0,4 3000 __ 3 0,6 4000 __ 4 0,8 5000 __ 5 1,00 7000 7 7 1,40
67. Fórmula do depósito cilíndrico: V = K x D 2 x H V = volume K = 0,8 (valor constante) D² = diâmetro ao quadrado H = altura Aplicação da Fórmula V = K x D 2 x H V = 0.8 x 8 dm x 8 dm x 10dm V = 0.8 x 64 dm x 10 dm V = 0.8 x 640 V = 512 litros SERÁ UTILIZADO NO TRATAMENTO DESSE DEPÓSITO, A QUANTIDADE SEGUINTE DE NOVALURON: Resposta: 17 gotas de emulsão/Resposta: 0,108ml/CE
101. Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti - LIR Aa Objetivo: Permitir diagnóstico rápido da situação entomológica de uma localidade, para direcionamento das ações de controle do vetor e de educação em saúde. Componente 1 do PNCD - Vigilância epidemiológica - Sub-Componente Vigilância entomológica “ Implantar nova metodologia para realizar levantamento rápido de índice de infestação...” Amparado Portaria 1172 de 15/06/2004 , Cap. I, art. 2º, inciso XV. Importância: Determinar riscos à saúde humana (evitar óbitos por dengue) Marco Histórico
102. Finalidade: Determinar com rapidez e precisão os seguintes índices: 1. Índice de Infestação Predial; 2. Índice de Breteau; 3. Índice de Tipo de Recipientes. Estratégia: Divisão do município em estratos (de 8,1 a 12 mil imóveis - ideal em torno de 9 mil).
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109. Estabelecer os estratos definindo-os no mapa e obter nº. de quarteirões e imóveis (tamanho de 8,1 mil a 12 mil imóveis); Se restar área com mais de 12 mil imóveis ou menor que 8,1 mil = dividir em estratos menores (cerca de 2 mil – tamanho da Amostra passa para 250 imóveis); Sistema adota mudança automática na configuração. Delimitação dos estrados do LIR Aa
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114. Levantamento Rápido de Índices /2007 RG – Bairro com: 1500 imóveis com 4 prédios com 10 andares e 4apt./andar. Excluindo acima do térreo Considerar 1340 imóveis Inspecionar apenas o piso térreo (se houver play ground e garagem, também serão inspecionados)
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120. Estratégia de inspeção Coleta de Tubitos: (1) da caixa d'água, (1) da piscina (3) 1 para cada caco de vidro positivo (4) 1 para cada pneu positivo Não fazer “pool” de larvas Qualidade na inspeção: IB e ITR que refletem a realidade
121. Levantamento Rápido de Índices /2007 Formulários Preenchida após resultado do laboratório Preenchida no campo Pelo agente
122. Levantamento Rápido de Índices /2007 - Formulários Avaliar evidências de erros operacionais Comunicar rapidamente todos os Agentes se o erro for comum a todos
126. SUPERVISÃO Conceito – atividade que permite o acompanhamento da execução das ações e sua qualidade, maximizando os recursos disponíveis e realizando as adequações necessárias. Objetivo – obtenção da melhoria das respostas na ação realizada.
132. TIPOS E MARCAÇÃO DE QUARTEIRÕES 4 Início do quarteirão nº 4 Continuação do quarteirão nº 4 Término de quarteirão irregular nº 4 Quarteirão de um único imóvel 4 4 4 Início Fim
133. CLASSIFICAÇÃO DE QUARTEIRÃO REGULAR : é aquele que pode ser contornado totalmente, retornando ao seu início
134. IRREGULAR : é aquele que não permite o retorno ao seu início por conta de algum acidente natural, artificial ou por critérios normativos. ele possui início e fim definidos.
135. IMÓVEIS Definição: Propriedade com acesso individual e/ou coletivo Nota - Não são considerados imóveis: barracões e quartos de ferramentas, de costura e artes plásticas,garagens, abrigos para animais e demais dependências ou outras construções que estejam sobre a guarda ou proteção do proprietário / morador do imóvel principal, exceto quando se destinarem para moradia, atividades econômicas ou religiosas.
136. CLASSIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS Imóvel Único: é aquele que tem acesso e/ou número individual; Imóvel Referência: é aquele que tem seu acesso e seu número utilizados como base para os demais imóveis; Imóvel Complementar: é aquele que seu acesso depende de outro imóvel e seu número absorve o número deste imóvel (referência); Móvel Seqüencial: é aquele independente sem número ou com número repetido na mesma rua;
137. TIPO DE IMÓVEIS Imóveis Residências (R) são aqueles em que pessoas estabelecem seu domicílio, ou seja residem; Imóveis Comerciais (C) são aqueles onde se realizam atividades mercantil (compra e venda de mercadorias) ou prestação de serviços; Ex: mercados, bares, consultório médico ou dentário, escritórios advocatícios, contábil, seguros ou imobiliários etc. Terreno Baldio (TB) são aqueles terrenos que não possuem edificações capazes de abrigar pessoas;
138. Pontos Estratégicos (PE) é o local onde há grande concentração de depósitos para a desova do Aedes aegypti, ou seja, local especialmente vulnerável à introdução do vetor (os pontos estratégicos devem ser identificados,cadastrados e constantemente atualizados, sendo inspecionado quinzenalmente). Geralmente existe rotatividade nos PE Imóveis Outros (O) são quaisquer outros tipos de imóveis que não se definam em nenhum dos tipos anteriores. Ex: templos religiosos, industrias, escolas, quartéis e hospitais
139. Grupo (A) são os depósitos utilizados para armazenamento de água para consumo humano. No boletim são classificados em dois (2) subgrupos: Subgrupo ( A.1 ) depósitos/recipientes de água de consumo humano em nível elevado. Ex: caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria, que devido a altura que estão instalados fazem a distribuição do líquido pela gravidade; Subgrupo ( A.2 ) depósitos/recipientes de água para consumo humano ao nível do solo. Ex: Cisterna, tonel, tambor, barril, tina, dep. de barro (filtro, moringas e potes), cx. d'água, poço ou cacimba. TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DE DEPÓSITOS
140. Grupo (B) são depósitos moveis que podem ser movidos com facilidade, porém não podem ser eliminados, pois apresentam alguma utilidade para o morador. Ex: Vasos e frascos c/ água, prato, garrafas, pingadeira, recip. para degelo de geladeiras, bebedouros, peq. fontes ornamentais, mat. em dep. de construção (sanitários estocados, etc.), objetos. religiosos. p/ rituais, etc. Grupo (C) são depósitos fixos que não podem ser movidos com facilidade, seja por sua instalação ou por ser parte de uma estrutura maior. Ex: Tanques em obra, borracharias ou hortas; calhas, lajes e toldos em desníveis; instalações hidráulicas sem uso (ralos, sanitários, caixas de inspeção e passagens e etc.); piscinas não tratadas; fontes ornamentais.
141. Grupo (D) são depósitos passíveis de remoção/proteção que ficam temporariamente acondicionados em locais de onde são removidos com freqüência. No boletim são classificados em dois subgrupos: Subgrupo (D.1) Ex: pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar, manchões e etc.) Subgrupo (D.2) depósitos encontrados em PE, ferro velho, depósitos de sucatas. Ex: lixo (recipientes plásticos, garrafas e latas) e entulho TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DE DEPÓSITOS
142. Grupo (E) São depósitos Naturais, aqueles encontrados em arvores, rochas e animais mortos. Ex. axilas de folhas (bromélias e etc.), buracos em arvores e rochas, restos de animais (cascas e carapaças) e etc..
143.
144. Imóveis positivos x 100 Imóveis inspecionados Depósitos positivos x 100 Imóveis inspecionados Recipiente positivos x 100 Imóveis inspecionados Índice de infestação predial Índice de breteau Índice de recipiente Tipo de recipiente positivos x 100 Imóveis inspecionados Índice do tipo de recipiente predominante Índice de pendência Número de imóveis não trabalhados x 100 Número de imóveis informados
145. CONTROLE QUÍMICO É a última opção de controle do vetor. Deve ser utilizado com conhecimento técnico e muita responsabilidade, a fim de preservar a saúde ambiental e humana. Obs. O uso constante de inseticida químico, realiza naturalmente a seleção de linhagens resistente.
146.
147.
148.
149. O supervisor precisa primeiro mobilizar a si mesmo antes, para logo após mobilizar sua equipe e ai, através de uma equipe bem preparada e bem mobilizada, reconhecendo a sua importância no contesto de saúde publica, mobilizar nossa população de maneira eficiente e eficaz com empenho, alma e coração. Só assim conseguiremos terminar a nossa escada para o céu.