Artigo que trata da responsabilidade de cada profissional em seu próprio desenvolvimento e estimula que seja estabelecida uma relação da parceria com a organização em que atua.
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NÃO SEJA APENAS UM "RECURSO"!
1.
2. Há pouco tempo escrevi um artigo com o título
“Transformando Recursos em Humanos”, cujo foco da
argumentação foi como as organizações têm tratado seus
profissionais - como humanos ou meros recursos
“estocados” e “administrados” pela área de Gestão de
Pessoas?
Lendo outros artigos e refletindo mais sobre o tema acima
me veio à mente que necessariamente “a moeda tem dois
lados”. Falamos muito e criticamos em demasia as
organizações que não estabelecem a relação de parceria
com seus profissionais, mas é necessário falarmos também
da postura dos profissionais: será que eles querem e se
esforçam para estabelecer uma parceria saudável?
3. Há pouco tempo era normal um profissional
iniciar sua carreira em uma organização e encerrá-
la na mesma. Podíamos encontrar profissionais
com trinta, quarenta anos em uma mesma
organização. Hoje ainda ocorre, mas é algo raro.
Os profissionais se orgulhavam das organizações
em que trabalhavam. Muitas vezes eram
empregadas mais de uma geração de uma mesma
família, uma vida era dedicada àquela
organização.
4. Hoje um profissional fica em média três anos
numa empresa. Se atingir cinco anos é respeitável.
Mais que isso, começa a ficar raro.
Não faço juízo de valores. Não há certo ou errado.
Entendo que tudo evolui - as organizações, os
profissionais, a visão de ambos etc.
O que importa não é o tempo dispensado em uma
organização, mas sim a qualidade, engajamento,
disponibilidade e dedicação cedidos a ela.
5. As novas gerações não tem se preocupado em adquirir
experiência, desenvolver-se tecnicamente, montar uma
base sólida em sua carreira para então galgar postos de
liderança. Pelo contrário, procuram o resultado rápido
e como consequência vemos “líderes” muito novos
com graves “gaps” técnicos e comportamentais, ou
alto grau de insatisfação destes profissionais que
resulta em “turn over” quando não são atendidas as
suas reinvindicações.
Por outro lado, profissionais com um pouco mais
idade também não buscam constante atualização e
entendem como obrigação das organizações sanar seus
“gaps”.
6. No entanto, cada um é responsável pela sua carreira e as
organizações não são responsáveis, embora contribuintes,
do desenvolvimento profissional dos seus profissionais.
Sejam parceiros de suas organizações. Tratem-nas como se
fossem suas, porque uma coisa é certa: o sucesso dela vai
acarretar o seu sucesso! E o inverso também é verdadeiro.
Por isso, procurem organizações que tenham os mesmos
valores, ética e perfil que os seus, onde você se engaje, se
dedique e transforme seu trabalho em momentos de
conquista e realização!
7. Não seja apenas um “recurso” em sua
organização, seja parceiro!
8. LUCIANO EDUARDO SANCHES*
Sócio da MERITIS CONSULTORIA EMPRESARIAL e PAX CONSULTORIA
JURÍDICA, especializado em:
Reestruturação da área de Gestão de Pessoas;
Preparação da área de Gestão de Pessoas para processos de IPO e M&A;
Gerenciamento empresarial de riscos trabalhistas e previdenciários;
Planejamento estratégico de remuneração variável (curto, médio e longo prazo);
* LUCIANO EDUARDO SANCHES atuou na TERCO GRANT THORNTON, DELOITTE
TOUCHE TOHMATSU, ERNST & YOUNG TERCO, VOTORANTIM NOVOS
NEGÓCIOS, entre outras empresas de grande e médio porte.
CONTATO:
Luciano.sanches@meritisbr.com
Luciano.sanches@paxng.com
SITES SUGERIDOS:
www.meritisbr.com
www.paxng.com
BLOG PESSOAL:
http://www.transformandorecursosemhumanos.blogspot.com.br/
http://www.gestaosemparadigmas.blogspot.com.br/