Este documento discute o uso de meias elásticas na prevenção e tratamento de úlceras venosas. Ele apresenta estudos de caso que mostram que o uso de meias elásticas resultou em melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes, redução do edema e do tempo médio de cicatrização das feridas.
Ride the Storm: Navigating Through Unstable Periods / Katerina Rudko (Belka G...
Poster aptf 2012 uso meia elastica na prevenção tratamento de ulceras venosas - protegida
1. PREVENÇÃO/TRATAMENTO DE ÚLCERAS VENOSAS COM MEIA ELÁSTICA
INTRODUÇÃO
Bennett
A compressão exercida pelas meias elásticas contribui para a redução do edema, manutenção da integridade cutânea e prevenção da deterioração
progressiva do membro inferior. A utilização contínua da meia elástica melhora a dinâmica do fluxo venoso, a microcirculação e diminui a filtração
capilar e edema (Goodwin, 2001).
OBJETIVOS
-
venosa e durante o tratamento;
-
-
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- Reduzir o tempo de tratamento;
- Reduzir custo;
- Melhorar a qualidade de vida do utente.
METODOLOGIA
Pesquisa na base de dados MIM&UF e tratamento estatístico dos dados
USF São Brás - Barcelinhos
34 utentes com Fenómeno (1-1-2008 a 20-8-2012)
Meia elástica
Tempo médio de cicatrização 47,6 dias Tempo médio de cicatrização 141,2 dias
Características da Insuficiência Venosa
IPTB entre 0,9 e 1,01;
Lipodermatosclerose; Avaliação vascular com doppler de 8 mmHz;
Eczema de estase; Sons bifásico e trifásico;
Úlceras superficiais;
Bordos irregulares; Classificação de patologia venosa -CEAP;
Sinal de Godet presente.
RESULTADOS
ESTUDO DE CASO 1 ESTUDO DE CASO 2 ESTUDO DE CASO 3
Sexo feminino Sexo masculino
Sexo masculino 42 anos
62 anos
37 anos Sinais e sintomas de Insuficiência Venosa Crónica Sinais e sintomas de Insuficiência Venosa Crónica
Recidiva CEAP - C 1,2,3,4 CEAP - C 1,2,3,4,5
TRATAMENTO Sem antecedentes de cirurgia vascular; Antecedentes de: Diabetes Mellitus tipo II;
Limpeza do leito da ferida com SF a 0,9% à TºC Hipertensão Arterial Obesidade Mórbida; Hipertensão Arterial; Bypass Gástrico;
ambiente; Iniciou meia elástica a 5/7/2012 úlcera venosa.
Desbridamento cirúrgico e autolítico; Dimensões (antes) Dimensões (depois)
Dimensões (antes) Dimensões (depois)
Penso primário: alginato de cálcio; MIEsquerdo MIDireito MIEsquerdo MIDireito MIEsquerdo MIDireito
MIEsquerdo MIDireito
Penso secundário: compressas; Reg,gemelar: Reg,gemelar: Reg,gemelar: Reg,gemelar: Reg,gemelar: Reg,gemelar: Reg,gemelar: Reg,gemelar:
Aplicação Vit A nos bordos; 35,5cm 35cm 35cm 35cm 55 cm 48,5cm 49,5cm 45 cm
Adesivo hipoalérgico. Reg. maleolar: Reg. maleolar: Reg. maleolar: Reg. maleolar: Reg. maleolar: Reg. maleolar: Reg. maleolar: Reg. maleolar:
22cm 21cm 21,5cm 21cm 30 cm 25,5 cm 25 cm 24 cm
3.7.2012 14.9.2012 5.7.2012 17.9.2012 25.9.2012 26.9.2012
CONCLUSÃO
Com a realização deste estudo foi possível constatar que os utentes que aderiram á prevenção/tratamento de úlceras venosas com o uso da meia
elástica, referiram melhoria significativa na sua qualidade de vida diária, redução do edema, redução do tempo médio de cicatrização e
consequente redução de custos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Compression therapy in the treatment of leg ulcers Consultado em Agosto de 2012. Use of compression hosiery in venous leg ulceration Nursing
Standard. 16, 6, 57-62. 2001. Consultado em Setembro de 2012. Understanding compression therapy http://www.ewma.org; World Union of Wound
Healing Societies (WUWHS). Principles of best practice: Compression in venous leg ulcers. A consensus document. London: MEP Ltd, 2008. Consultado em Setembro de 2012. .
Wounds International, Vol 1; Issue 3. 2010. Consultado em Agosto de 2012. Disponível em http://www.woundsinternational.com.
Autores: Matos, L.F.G.; Oliveira, J.M.G..