SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  4
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA
             ESCOLA COMUM

                                  Losch Wall Fontes Padilha
                           Profª. Luciana Monteiro do Nascimento
                    Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
                 Licenciatura em Matemática (MAD 1071) – Educação Especial
                                          12/06/2009

RESUMO

A inclusão é um desafio que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a
melhoria da qualidade da Educação pois para os alunos com e sem deficiência possam exercer o
direito à educação em sua plenitude. Dentro dessa nova visão, é de fundamental importância que
sejam vistos como indivíduos diferentes e não como indivíduos deficientes, uma vez que seu
potencial pode ser desenvolvido e explorado. Para tanto, é preciso mudar a história da Educação
Especial. É indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças.
Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência educacional
sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em
suas vidas: o momento do desenvolvimento.

Palavras-chave: Inclusão; Desafio; Educação.


1 INTRODUÇÃO


       Discutir a questão da inclusão de pessoas com necessidades especiais na escola e na
sociedade, tornou-se primordial para o desenvolvimento da educação, no entanto, o cotidiano das
pessoas com necessidades especiais não tem sofrido grandes alterações, e continuam a sobreviver
entre conflitos e dificuldades. Muito se fala em diversidade e direitos. Entretanto, poucos são os
avanços e muitos são os obstáculos enfrentados pelos não apenas pelas pessoas portadoras de
necessidades especiais como também pelos profissionais envolvidos pela questão.


       Conforme Susko (2006), “Inclusão escolar, não significa simplesmente matricular o aluno
com necessidades especiais na classe comum, mas significa dar ao professor e a escola o suporte
necessário à sua ação pedagógica”.


       Este trabalho destina-se a fazer uma breve análise da Educação Especial, observando a
inclusão e a promoção da diversidade .
2


2 EDUCAÇÃO ESPECIAL


       A Educação Inclusiva para Almeida (2009), “não surgiu ao acaso, ela é um produto histórico
de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que exige que nós
abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, na identificação do verdadeiro objeto
que está sendo delineado”.


                          A partir da década de 90 as discussões referentes a educação das pessoas com necessidades
                          especiais começaram a adquirir alguma consistência, face às políticas anteriores de
                          caracterizadas pela descontinuidade e dimensão secundária. A nova LDB 9.394/96 em seu
                          capítulo V coloca que a educação dos portadores de necessidades especiais deve se dar de
                          preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova concepção na forma de entender
                          a educação e integração dessas pessoas. (MARTINS, 2009).


       Para Cunha (2009) a criança portadora de necessidades especiais tem direito a educação que
necessita. Oferecer-lhe menos do que ela precisa é colocar em risco seu direito à felicidade pois
dificilmente poderá ter um bom auto-conceito dentro de situações nas quais suas dificuldades
ficarão mais evidentes.


                          O paradigma social define que as escolas precisam ser reestruturadas para acolher todos os
                          aspectos representados pelos alunos especiais, no entanto essa mudança deve considerar a
                          necessidade de investimento e recursos a fim de tornar viável a nova realidade. Todo o
                          processo deve envolver as equipes interdisciplinares que devem compreender (psicóloigo,
                          professor e pedagogo), bem como uma gama de profissionais voltados ao ensino inclusivo”
                          (RODRIGUES, 2006).


       A sensibilização e a capacitação dos funcionários das instituições de ensino como
professores, orientadores, coordenadores etc, é o único caminho para que haja uma melhor interação
entre os alunos com necessidades especiais e os demais.

                          Percebe-se então que a escola é muito importante na formação do sujeito em todos os
                          aspectos. É um lugar de aprendizagem de diferenças e de trocas de conhecimentos,
                          precisando, portanto atender a todos sem distinção, a fim de não promover fracassos,
                          discriminações e exclusões (CARVALHO, 2004).


       Guimarães (2003), afirma que há 110 mil alunos com alguma deficiência estudando em
escolas regulares.


                      A inclusão é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento da educação escolar e
                      para o benefício de todos os alunos com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma
                      disponibilidade interna para enfrentar as inovações e essa condição não é comum aos
                      sistemas educacionais e aos professores em geral. (MOANTOAN, 2009).
3


3 CONCLUSÃO


       Apesar de todos os avanços conquistados pelas pessoas portadoras de necessidades
especiais, ainda hoje, são muitos os obstáculos à serem superados. Dentro dessa nova visão, é de
fundamental importância que sejam vistos como indivíduos diferentes e não como indivíduos
deficientes, uma vez que seu potencial pode ser desenvolvido e explorado. Para tanto, é preciso
mudar a história da Educação Especial.


       A educação bem como a formação e qualificação dos Educadores tornou-se de primordial
importância para a realização dessa nova perspectiva. Assim, é necessário desenvolver estratégias
de apoio, propondo a criação de um modelo de ensino com estruturas e métodos didático-
pedagógico, que respeitem sua cultura e autonomia, formando e preparando professores com um
programa curricular adequado




4 REFERÊNCIA


ALMEIDA, M. S. R. Conversando sobre Escola Inclusiva. Disponível em:
<http://www.profala.com/arteducesp11.htm >. Acesso em 04 jun. 2009.

CARVALHO, R.E. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. Porto Alegre: Mediação, 2004.

CUNHA, N. Inclusão de pessoas deficientes na escola comum. Disponível em:
<http://www.indianopolis.com.br/si/site/1101>. Acesso em 08 jun. 2009.

GUIMARÃES A. A inclusão que funciona. Revista Escola. Ed. Abril. Ed 165 – set/2003.

MARTINS, V. Educação Especial. Disponível em:
<http://www.centrorefeducacional.com.br/edespeci.htm>. Acesso em 04 jun. 2009.

MONTOAN, M. T. E. Uma escola de todos, para todos e com todos: o mote da inclusão.
Disponível em: <http://www.lite.fae.unicamp.br/papet/2002/nt/ta1.5.htm>. Acesso em 04 abr. 2009.

RODRIGUES L. Psicologia Evangélica. Disponível em:
<http://www.fepar.edu.br/psicologia/anteriores/27_2006/noticias.htm>. Acesso em 08 jun. 2009.

SUSKO L.L. Psicologia Evangélica. Disponível em:
<http://www.fepar.edu.br/psicologia/anteriores/27_2006/noticias.htm>. Acesso em 08 jun. 2009.
4

Contenu connexe

Tendances

Cartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarCartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarSA Asperger
 
Reflexão acerca da integração à inclusão
Reflexão acerca da integração à inclusãoReflexão acerca da integração à inclusão
Reflexão acerca da integração à inclusãoFátima Nunes
 
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltipla
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência MúltiplaSaberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltipla
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltiplaasustecnologia
 
Inclusão: Do que Falamos?
Inclusão: Do que Falamos?Inclusão: Do que Falamos?
Inclusão: Do que Falamos?Joaquim Colôa
 
Integração e inclusão 2 formas de olhar
Integração e inclusão    2 formas de olharIntegração e inclusão    2 formas de olhar
Integração e inclusão 2 formas de olharisamota
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosThiago de Almeida
 
Inclusao escolar
Inclusao escolarInclusao escolar
Inclusao escolaryalomo
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandosSimoneHelenDrumond
 
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multiplaUnidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multiplaeurenicedosreis
 
A inclusão e a multideficiência
A inclusão e a multideficiência A inclusão e a multideficiência
A inclusão e a multideficiência Andreia Branco
 
Guia para professor de NEE
Guia para professor de NEEGuia para professor de NEE
Guia para professor de NEEMaria « Andrade
 

Tendances (19)

Inclusão escolar
Inclusão escolarInclusão escolar
Inclusão escolar
 
Cartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarCartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolar
 
Reflexão acerca da integração à inclusão
Reflexão acerca da integração à inclusãoReflexão acerca da integração à inclusão
Reflexão acerca da integração à inclusão
 
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltipla
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência MúltiplaSaberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltipla
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltipla
 
Inclusão: Do que Falamos?
Inclusão: Do que Falamos?Inclusão: Do que Falamos?
Inclusão: Do que Falamos?
 
Integração e inclusão 2 formas de olhar
Integração e inclusão    2 formas de olharIntegração e inclusão    2 formas de olhar
Integração e inclusão 2 formas de olhar
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitos
 
Inclusao escolar
Inclusao escolarInclusao escolar
Inclusao escolar
 
A INCLUSÃO ESCOLAR
A  INCLUSÃO ESCOLAR A  INCLUSÃO ESCOLAR
A INCLUSÃO ESCOLAR
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
Educação especial
Educação especialEducação especial
Educação especial
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
 
Ed inclusiva unidade 1
Ed inclusiva unidade 1Ed inclusiva unidade 1
Ed inclusiva unidade 1
 
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multiplaUnidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
Unidade 5 -_ ativ. 14 deficiencia_multipla
 
A inclusão e a multideficiência
A inclusão e a multideficiência A inclusão e a multideficiência
A inclusão e a multideficiência
 
Dissertação pnee Tereza Freitas
Dissertação pnee Tereza FreitasDissertação pnee Tereza Freitas
Dissertação pnee Tereza Freitas
 
Guia para professor de NEE
Guia para professor de NEEGuia para professor de NEE
Guia para professor de NEE
 

En vedette (20)

El Embarazo
El EmbarazoEl Embarazo
El Embarazo
 
Eval final presentacion_raht
Eval final presentacion_rahtEval final presentacion_raht
Eval final presentacion_raht
 
TRIBUS URBANAS
TRIBUS URBANASTRIBUS URBANAS
TRIBUS URBANAS
 
Opera
OperaOpera
Opera
 
Guía 2
Guía 2Guía 2
Guía 2
 
Fotografia de Producto en Madrid
Fotografia de Producto en MadridFotografia de Producto en Madrid
Fotografia de Producto en Madrid
 
proyecto productivo
proyecto productivoproyecto productivo
proyecto productivo
 
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
 
La historia de internet
La historia de internetLa historia de internet
La historia de internet
 
AgileBrazil2012 - Fuja da Inércia
AgileBrazil2012 - Fuja da InérciaAgileBrazil2012 - Fuja da Inércia
AgileBrazil2012 - Fuja da Inércia
 
Tecnologias em minha escola
Tecnologias em minha escolaTecnologias em minha escola
Tecnologias em minha escola
 
Apostila arquitetura de computadores 02
Apostila arquitetura de computadores 02Apostila arquitetura de computadores 02
Apostila arquitetura de computadores 02
 
Tcc geral 0.2
Tcc geral 0.2Tcc geral 0.2
Tcc geral 0.2
 
Diego
DiegoDiego
Diego
 
Taller access 2010
Taller access 2010 Taller access 2010
Taller access 2010
 
Facebook dá 10 dicas relevantes para as marcas
Facebook dá 10 dicas relevantes para as marcasFacebook dá 10 dicas relevantes para as marcas
Facebook dá 10 dicas relevantes para as marcas
 
Revista da Secretaria de Saúde de Irauçuba
Revista da Secretaria de Saúde de IrauçubaRevista da Secretaria de Saúde de Irauçuba
Revista da Secretaria de Saúde de Irauçuba
 
Balança comercial jan2014 - preliminar final
Balança comercial   jan2014 - preliminar finalBalança comercial   jan2014 - preliminar final
Balança comercial jan2014 - preliminar final
 
Apresentacao3
Apresentacao3Apresentacao3
Apresentacao3
 
01. panorama comex mg jan2011
01. panorama comex mg jan201101. panorama comex mg jan2011
01. panorama comex mg jan2011
 

Similaire à Inclusão de alunos com deficiência na escola comum

Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
 
Todas as crianças são bem
Todas as crianças são bemTodas as crianças são bem
Todas as crianças são bemAlana Bregantin
 
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorimAula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorimValeria Faria
 
Slides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalSlides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalEdu Uninter
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfSimoneHelenDrumond
 
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdfSimoneHelenDrumond
 
O acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaO acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaSilvia Maltempi
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoCaroll Lima
 
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10 Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10 ♥Marcinhatinelli♥
 
Uma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosa
Uma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosaUma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosa
Uma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosaGi Barbosa - Ideia Criativa
 
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...Nit Portal Social
 
Educação especial e educação inclusiva aproximações e convergências
Educação especial e educação inclusiva  aproximações e convergênciasEducação especial e educação inclusiva  aproximações e convergências
Educação especial e educação inclusiva aproximações e convergênciasGizéle Vianna
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...christianceapcursos
 

Similaire à Inclusão de alunos com deficiência na escola comum (20)

Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
 
Todas as crianças são bem
Todas as crianças são bemTodas as crianças são bem
Todas as crianças são bem
 
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorimAula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
 
Slides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalSlides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc final
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
 
O acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaO acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficiencia
 
Inclusão sol e lucy
Inclusão  sol e lucyInclusão  sol e lucy
Inclusão sol e lucy
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusão
 
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10 Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
 
Uma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosa
Uma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosaUma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosa
Uma proposta inclusiva estudo de caso gi barbosa
 
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...
As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qua...
 
Revistainclusao2
Revistainclusao2Revistainclusao2
Revistainclusao2
 
Revista Inclusão 2
Revista Inclusão 2Revista Inclusão 2
Revista Inclusão 2
 
Educação especial e educação inclusiva aproximações e convergências
Educação especial e educação inclusiva  aproximações e convergênciasEducação especial e educação inclusiva  aproximações e convergências
Educação especial e educação inclusiva aproximações e convergências
 
INCLUSÃO.ppt
INCLUSÃO.pptINCLUSÃO.ppt
INCLUSÃO.ppt
 
Edsucação Inclusiva.pdf
Edsucação Inclusiva.pdfEdsucação Inclusiva.pdf
Edsucação Inclusiva.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
 

Dernier

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 

Dernier (20)

Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 

Inclusão de alunos com deficiência na escola comum

  • 1. A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA COMUM Losch Wall Fontes Padilha Profª. Luciana Monteiro do Nascimento Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Licenciatura em Matemática (MAD 1071) – Educação Especial 12/06/2009 RESUMO A inclusão é um desafio que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da Educação pois para os alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude. Dentro dessa nova visão, é de fundamental importância que sejam vistos como indivíduos diferentes e não como indivíduos deficientes, uma vez que seu potencial pode ser desenvolvido e explorado. Para tanto, é preciso mudar a história da Educação Especial. É indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento. Palavras-chave: Inclusão; Desafio; Educação. 1 INTRODUÇÃO Discutir a questão da inclusão de pessoas com necessidades especiais na escola e na sociedade, tornou-se primordial para o desenvolvimento da educação, no entanto, o cotidiano das pessoas com necessidades especiais não tem sofrido grandes alterações, e continuam a sobreviver entre conflitos e dificuldades. Muito se fala em diversidade e direitos. Entretanto, poucos são os avanços e muitos são os obstáculos enfrentados pelos não apenas pelas pessoas portadoras de necessidades especiais como também pelos profissionais envolvidos pela questão. Conforme Susko (2006), “Inclusão escolar, não significa simplesmente matricular o aluno com necessidades especiais na classe comum, mas significa dar ao professor e a escola o suporte necessário à sua ação pedagógica”. Este trabalho destina-se a fazer uma breve análise da Educação Especial, observando a inclusão e a promoção da diversidade .
  • 2. 2 2 EDUCAÇÃO ESPECIAL A Educação Inclusiva para Almeida (2009), “não surgiu ao acaso, ela é um produto histórico de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que exige que nós abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, na identificação do verdadeiro objeto que está sendo delineado”. A partir da década de 90 as discussões referentes a educação das pessoas com necessidades especiais começaram a adquirir alguma consistência, face às políticas anteriores de caracterizadas pela descontinuidade e dimensão secundária. A nova LDB 9.394/96 em seu capítulo V coloca que a educação dos portadores de necessidades especiais deve se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova concepção na forma de entender a educação e integração dessas pessoas. (MARTINS, 2009). Para Cunha (2009) a criança portadora de necessidades especiais tem direito a educação que necessita. Oferecer-lhe menos do que ela precisa é colocar em risco seu direito à felicidade pois dificilmente poderá ter um bom auto-conceito dentro de situações nas quais suas dificuldades ficarão mais evidentes. O paradigma social define que as escolas precisam ser reestruturadas para acolher todos os aspectos representados pelos alunos especiais, no entanto essa mudança deve considerar a necessidade de investimento e recursos a fim de tornar viável a nova realidade. Todo o processo deve envolver as equipes interdisciplinares que devem compreender (psicóloigo, professor e pedagogo), bem como uma gama de profissionais voltados ao ensino inclusivo” (RODRIGUES, 2006). A sensibilização e a capacitação dos funcionários das instituições de ensino como professores, orientadores, coordenadores etc, é o único caminho para que haja uma melhor interação entre os alunos com necessidades especiais e os demais. Percebe-se então que a escola é muito importante na formação do sujeito em todos os aspectos. É um lugar de aprendizagem de diferenças e de trocas de conhecimentos, precisando, portanto atender a todos sem distinção, a fim de não promover fracassos, discriminações e exclusões (CARVALHO, 2004). Guimarães (2003), afirma que há 110 mil alunos com alguma deficiência estudando em escolas regulares. A inclusão é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para enfrentar as inovações e essa condição não é comum aos sistemas educacionais e aos professores em geral. (MOANTOAN, 2009).
  • 3. 3 3 CONCLUSÃO Apesar de todos os avanços conquistados pelas pessoas portadoras de necessidades especiais, ainda hoje, são muitos os obstáculos à serem superados. Dentro dessa nova visão, é de fundamental importância que sejam vistos como indivíduos diferentes e não como indivíduos deficientes, uma vez que seu potencial pode ser desenvolvido e explorado. Para tanto, é preciso mudar a história da Educação Especial. A educação bem como a formação e qualificação dos Educadores tornou-se de primordial importância para a realização dessa nova perspectiva. Assim, é necessário desenvolver estratégias de apoio, propondo a criação de um modelo de ensino com estruturas e métodos didático- pedagógico, que respeitem sua cultura e autonomia, formando e preparando professores com um programa curricular adequado 4 REFERÊNCIA ALMEIDA, M. S. R. Conversando sobre Escola Inclusiva. Disponível em: <http://www.profala.com/arteducesp11.htm >. Acesso em 04 jun. 2009. CARVALHO, R.E. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. Porto Alegre: Mediação, 2004. CUNHA, N. Inclusão de pessoas deficientes na escola comum. Disponível em: <http://www.indianopolis.com.br/si/site/1101>. Acesso em 08 jun. 2009. GUIMARÃES A. A inclusão que funciona. Revista Escola. Ed. Abril. Ed 165 – set/2003. MARTINS, V. Educação Especial. Disponível em: <http://www.centrorefeducacional.com.br/edespeci.htm>. Acesso em 04 jun. 2009. MONTOAN, M. T. E. Uma escola de todos, para todos e com todos: o mote da inclusão. Disponível em: <http://www.lite.fae.unicamp.br/papet/2002/nt/ta1.5.htm>. Acesso em 04 abr. 2009. RODRIGUES L. Psicologia Evangélica. Disponível em: <http://www.fepar.edu.br/psicologia/anteriores/27_2006/noticias.htm>. Acesso em 08 jun. 2009. SUSKO L.L. Psicologia Evangélica. Disponível em: <http://www.fepar.edu.br/psicologia/anteriores/27_2006/noticias.htm>. Acesso em 08 jun. 2009.
  • 4. 4