1. UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
MABI DE ALMEIDA; PATRICIA A. BARBOSA; ELLEN SUELLEN, MELISSA MONTEIRO.
DISTÚRBIOS MENSTRUAIS
Revisão – conceitos, tratamento com plantas medicinais de uso popular.
Cuiabá, Setembro de 2014
2. MABI DE ALMEIDA; PATRICIA A. BARBOSA; ELLEN SUELLEN, MELISSA MONTEIRO.
Distúrbios menstruais
Revisão – conceitos, tratamento com plantas medicinais de uso popular.
Trabalho de Farmacognosia I realizado pelos discentes do 5º semestre noturno do curso de Farmácia.
Docente: Vanessa Fátima Gazoni
Cuiabá, Setembro de 2014
3. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
OBJETIVOS...................................................................................................... 4
CONCEITOS, MECANISMO QUE LEVAM A PATOLOGIA .................................... 5
SINAIS E SINTOMAS ........................................................................................ 6
PLANTAS MEDICINAIS DE USO POPULAR PARA O TRATAMENTO .................... 6
FICHA DESCRITIVA COMPLETA DE ALGUMAS PLANTAS ................................... 7
CONCLUSÃO ................................................................................................. 11
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 12
ANEXO ......................................................................................................... 14
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1. INTRODUÇÃO
Milhões de mulheres em idade reprodutiva apresentam sintomas emocionais, cognitivos e físicos relacionados ao seu ciclo menstrual (VALADARES, Gislene C., et al. 2006).
A ocorrência dos distúrbios menstruais, tem uma variedade complexa. Na maioria dos casos está relacionado com stress, estilo de vida, condições nutricional e tabagismo.
É importante lembrar que de fato, os distúrbios menstruais sempre existiram. Antigamente o tratamento constituía em remédios caseiros e principalmente chás derivados de plantas de conhecimento popular, que passava-se de gerações a gerações, sem que seu uso fosse realmente eficaz ou comprovado, e que por algum motivo, algumas dessas plantas realmente funcionavam, o que despertou o interesse em saber que substancia continha na planta que aliviava as dores, ou que regularizava o ciclo menstrual. Porém, hoje, com o avanço do conhecimento e pesquisa, temos a obrigação de levar esse conhecimento para a comunidade e alertá-los quanto ao uso racional das plantas medicinais e mostrar que de fato o uso inadequado pode trazer sérios prejuízos para saúde.
O uso de espécies vegetais para a cura de doenças e sintomas remonta ao início da civilização, desde que o homem começou a usar e modificar os recursos naturais para seu próprio benefício. Essa pratica ultrapassou todas as barreiras e obstáculo durante o processo evolutivo e chegou até os dias atuais, sendo amplamente utilizada por grande parte da população mundial como fonte de recurso terapêutico eficaz (DI STASI,1966).
Se a intenção é usar as plantas medicinais como medicamentos, elas devem ser previamente validadas, isto é, ter sua ação comprovada e sua toxicidade potencial avaliada na espécie humana, como qualquer outro medicamento, promovendo assim seu uso racional. Não podemos afirmar que as plantas medicinais são isentas de risco, se delas obtemos uma grama de substancia medicamentosas e até mesmo toxicas, como digoxina, morfina, pilocarpina, atropina, dentre outras (DI STASI,1966).
Neste contexto, a pratica popular deveria ser respaldada em plantas medicinais já validadas ou em plantas consagradas pelo conhecimento genuíno e empírico, repassando de geração também chamada de fototerapia tradicional, sem viés de informação ou influência da mídia, em que seus praticantes conhecem o modo de preparo, tempo de uso, indicações, contraindicação, e demais informações necessárias para sua utilização segura (ROSSATO & KRUGER,2005).
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2. OBJETIVO
Esse trabalho teve como objetivo, descrever os mecanismos que levam ao surgimento da patologia e seus respectivos sinais e sintomas. Identificar métodos que as comunidades utilizam para tratamento da patologia, com uso comprobatório de plantas medicinais populares. E ao final, concluir se realmente o uso de plantas medicinais traz benefícios positivos ou negativos a saúde do indivíduo.
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3. CONCEITOS, MECANISMO QUE LEVAM A PATOLOGIA
JUNQUEIRA & CARNEIRO (2004) descreve aparelho reprodutor feminino consiste em dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. Suas funções são produzir gametas femininos (ovócitos) e manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo através da fase embrionárias e fetal até o nascimento. O aparelho reprodutor feminino ainda produz hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e tem influência sobre outros órgãos do corpo. A partir da menarca que é quando ocorre a primeira menstruação, o sistema reprodutor sofre modificações cíclicas em sua estrutura e atividade funcional controladas por mecanismo neuro-humorais.
BEZNOS, et al. (1993) descreve que a função menstrual normal depende das ações coordenadas dos ovários, de hipófise, hipotálamo e sistema nervoso central. Em etapas subsequentes da puberdade se instalam fatores fisiológicos responsáveis pelos ciclos ovulatório e as adolescentes normais passam a apresentar ciclos menstruais bifásicos. Transtornos do ciclo menstrual são alterações que podem ocorrer em qualquer época da vida reprodutiva da mulher, sendo mais frequentemente observados logo após a menarca ou no período da pré e perimenopausa.
Para VALLONE (2002), o grande número de estudos tem sido dedicado à relação entre neurotransmissores e hormônios gonadais femininos na explicação do aparecimento e do padrão de sintomas da disforia pré-menstrual. A serotonina tem sido o alvo predileto dos estudos em função da semelhança dos sintomas do Transtorno disforico pré menstrual com os quadros depressivos. Entretanto, as evidencias apontam para mecanismos múltiplos envolvidos nesse transtorno, e diversos sintomas assemelham-se não apenas a quadros depressivos, mas também a quadros compulsivos e mesmo psicóticos. O envolvimento de outros neurotransmissores e seus receptores, como a dopamina, é objeto de pesquisas recentes, visto que sintomas como alterações do humor, déficit de atenção, incoordenação motora, desânimo, descontrole do peso corporal, do tamanho e do número de refeições são mediados pela sinalização dopaminérgica em modelo animal, correspondendo a queixas importantes das mulheres com TDPM.
Na literatura de ROBBINS & COTRAN (2011) o ciclo anovulatório é o sangramento disfuncional na maioria das vezes, a anovulação resulta em estimulação estrogênica excessiva e prolongada sem efeito compensador da fase progestacional que regularmente segue a ovulação. Na maioria das mulheres, o ciclo anovulatório não tem uma causa obvia, ocorrendo mais provavelmente devido a desequilíbrios hormonais sutis. A falha da ovulação resulta em estimulação resulta em estimulação endometrial prolongada e excessiva por estrógeno. Nessas circunstâncias, as glândulas endometriais sofrem discretas alterações arquiteturais incluindo dilatação cística, que geralmente são autolimitada pelo ciclo ovulatório seguinte. Fase lútea inadequada refere se a uma condição que acredita ser originada da função
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inadequada do corpo lúteo, causando uma baixa produção de progesterona, com subsequente menstruação precoce. A condição frequentemente se manifesta clinicamente como infertilidade, com aumento do sangramento ou amenorreia.
Segundo VALE, Beatriz et al. (2014) As irregularidades menstruais (IM) são definidas como ciclo anovulatórios 3 anos após a menarca. As (IM) em jovens estão relacionadas ao hiperandrogenismo essencial, como a síndrome do ovário policístico.
A TABELA - 1 disponível em anexo, explica os principais causas de sangramento uterino anormal.
4. SINAIS E SINTOMAS
STEINER (1997), diz que em função do grande número de sintomas atribuídos à distúrbio menstruais (mais de 150 relacionados a vários órgãos e sistemas), não existe um consenso quanto a uma definição mais exata e, sim, a suposição de que ocorram diversos subtipos desse distúrbio, cada um com a sua gravidade e sustentados por um complexo conjunto de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Devido a essa grande diversidade de sintomas, alguns autores referem-se a ela como “síndromes ou alterações pré-menstruais”.
RODRIGUES, et al. (2006) relata que o fato de a maioria das mulheres não terem o hábito de exercer atividade física pode levar a acentuação dos sintomas, já que há tendência de mulheres que praticam exercícios terem menos sintomas pré- menstruais do que as inativa.
Segundo GREEN & DALTON (1953), sintomas físico mais frequente e comum são: alterações no humor, cefaleia, náusea, fadiga, distúrbios no sono e apetite, irritabilidade se enquadram no transtorno pré menstrual (TPM). Dalton e Green, na década de 1950, revisaram a nomenclatura da TPM e consideraram tal termo insuficiente, sendo a tensão apenas um dentre os sintomas apresentados nesse transtorno, propondo a adoção do termo “síndrome pré-menstrual”. Também padecendo de sintomas pré-menstruais, Dalton relacionou a SPM principalmente à diminuição de progesterona durante a última quarta parte do ciclo menstrual.
5. PLANTAS MEDICINAIS DE USO POPULAR PARA O TRATAMENTO
Para JUNIOR et al. (2005) a utilização de plantas com fins medicinais, para o tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de pratica medicinal da humanidade. No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65%-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde.
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LORENZI & MATOS (2002) afirma que até hoje em várias regiões carentes, mesmo em grandes cidades do mundo, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados, casas, ervarias, e cultivadas em quintais residenciais. Os relatos e observação populares das plantas medicinais contribuem significa mente para a divulgação terapêutica dos vegetais, que normalmente são empiricamente indicados, embora de muitas dessas plantas ainda se desconheça os constituinte químicos responsáveis por seus efeitos terapêuticos. No entanto, os usuários de plantas medicinais de todo o mundo mantem o consumo destas, consagrando as informações que foram sendo acumuladas durante séculos, que desperta o interesse de pesquisadores em estudo multidisciplinares para o enriquecimento dos conhecimentos sobre a inesgotável fonte medicinal natural.
Após uma revisão bibliográfica encontramos diversas plantas de uso popular para os distúrbios menstrual, segue na TABELA - 2 disponível em anexo, para melhor entendimento, quais são as plantas medicinais usado para o tratamento dos distúrbios menstruais.
6. FICHA DESCRITIVA COMPLETA DE ALGUMAS PLANTAS
ALECRIM
Nome botânico: Rosmarinus officinalis Nome popular: alecrim-de-jardim Família: Labiateae Partes utilizadas: Folhas e sumidades floridas Princípios ativo: Óleo essencial que contem pineno, canfeno, borneol, cineol, apresenta ainda taninos, alcaloides, saponinas, flavonoides, e ácido rosmarinho.
Indicações: Tonico do sistema nervoso central, indicado em casos de esgotamento cerebral, excesso de trabalho e depressão ligeira, dores de cabeça (origem digestiva), enxaquecas, estimulante digestivo, problemas respiratório, debilidade cardíaca, distúrbios menstruais (amenorreia, dismenorreia, e oligomenorreia). Externamente, é indicado para dores reumáticas e contusões, articulações doloridas, tônico capilar e anticaspa, seu uso, para enxague de cabelos, promove o escurecimento de cabelos castanho e da brilho. Banhos com erva são tonificante, repousantes e relaxantes.
Contra indicação: Não deve ser usado por gestantes, prostático e com diarreias. Seu uso prolongado em altas doses pode causar irritação gastrointestinal e nefrite. Seu uso durante a noite pode alterar o sono.
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ARRUDA
Nome botânico: Ruta graveolens Nome popular: arruda-fedorenta Família: Rutaceae Partes utilizadas: Folhas Princípios ativo: óleos essencial, rutina, furocumarina
Indicações: amenorreia, dismenorreia, normaliza as funções do ciclo menstrual, varizes, flebite, verminoses. Externamente é usado em conjuntivites, piolho e sarnas.
Contra indicação: durante a gestação, a arruda tem um efeito especial sobre o útero, levando ao aborto. Em grandes doses pode provocar hiperemia dos órgãos respiratório, vomito, salivação, gastroenterites, hemorragia grave.
CAMOMILA
Nome botânico: Chamomilla recutita = Matricaria chamomilla Nome popular: maçanilha, Matricaria, camomila-da-alemanha Família: Compositae Partes utilizadas: Flores Princípios ativo: óleo essencial contendo camazuleno, matricina, bisabolol (anti- inflamatório), flavonoide, e colina.
Indicações: afecções gástrica, cólicas abdominais, insônia, distúrbios relacionados a menopausa, dores, febre, desinteira, afecções da pele, menstruação dolorosa, menstruação excessiva, inflamação nos olhos, gengivite, conservar cabelos loiros, aftas.
Contra indicação: não recomendado para gestante, em uso interno. Algumas pessoas de pele sensíveis e alérgicas podem desenvolver dermatite de contato ou foto dermatite.
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CAVALINHA
Nome botânico: Equisetum arvensis Nome popular: rabo-de-cavalo, erva-canudo Família: Equisetaceae Partes utilizadas: parte aérea Princípios ativo: ácido silícico, flavonoides, triglicerídeos, alcaloides, ácidos orgânicos, saponinas, substancias amarga, taninos.
Indicação: possui atividades diuréticas e remineralizantes, permitindo a eliminação de substancia toxicas; afecções dos brônquios, e pulmões, arteriosclerose, hipertensão, afecções articulares, hemorragias nasais, menstruação excessiva, enfermidades renais e das vias renais, inflamação, edema, problema ósseo, uso externo para frieira, feridas, tonifica e revitaliza as unhas, pele seca, acne e queda de cabelo.
Conta indicação: Em excesso Pode provocar carência de vitamina B1 (tiaminase). Não se recomenda o uso da das inflorescência.
POEJO
Nome botânico: Mentha pulegium Nome popular: poejo-das-hortas, erva-de-são-loureço, menta selvagem Família: Labiatae Partes utilizadas: parte aérea Princípios ativo: óleo essencial (carvona, pulegona e mentol) taninos
Indicações: digestivo, tônico estomacal, estimula a secreção gástrica, gases intestinais, vermífugo, tosse, catarros, bronquite, distúrbios menstruais, debilidade geral do sistema nervoso central, insônia e hidropisia. É usada para banhos estimulantes.
Conta indicação: Não deve ser usada durante a gestação, principalmente no primeiro trimestre.
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Em anexo a TABELA 3, explica segundo LUIZA & TRINDADE et al.,2000, a quantidade mínima e máxima que deve ser utilizada e sua respectiva posologia.
Algumas recomendações são de grande importância, MARTINS et al.,1994, diz o seguinte procedimentos que são levados em considerações na hora do preparo do chás:
Não use vasilhas de alumínio ou teflon para fazer o chá, utilize esmalte, inox ou vidro.
Os chás são preparados por infusão ou decocção.
Infusão é o método em que se coloca a erva em agua fervente, desliga– se o fogo, espera - se de cinco a dez minuto para coar o chá.
Decocção é o método em que se coloca a erva em agua fria, leva se para ferver, e espera de três a cinco minutos antes de desligar o fogo. Tampa e espera de cinco a dez minuto para coar o chá.
As intoxicações, ocorrem quase sempre por causa do uso de quantidades excessivas de determinadas plantas, do preparo e uso inadequado e principalmente, por causa do uso de plantas com efeito toxico.
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7. CONCLUSÃO
Chegamos a conclusão, em que o uso popular de plantas medicinal apresenta benefícios para a população, pois de fato várias espécies tem princípios ativos que são comprovados, além do tratamento ser fácil acesso a vantagem em seu custo ser menor. Além de diversos outros benefícios, destacamos que muitas plantas medicinais de uso popular tem a vantagem de ser profilático para várias outras doenças, além que a planta em si tem efeito em vários tipo de doença, como visto nas descrição das plantas.
Por outro lado, seu uso indiscriminado, pela falta de informação a população tem gerado grandes números de pessoas intoxicadas nos hospitais, chegando muitas das vezes a óbito. A população por achar que as plantas são naturais e mais saudáveis, acham que elas não fazem mal algum para o organismo, e que podem tomar à-vontade sem restrição alguma, e ainda pior, acham que se tomar em grandes quantidades seu efeito será potencializado, levando a um resultado mais rápido, além disso muitos fazem os chás caseiros de forma inadequada, ou tomam algum tipo de planta que não tem estudo se realmente é benéfica, principalmente as famosas por ter efeito emagrecedores.
A solução seria, promover ações para alertar a população quanto aos risco de uso indevido, e conscientizar para ter um uso racional, pois os mesmo efeito que um medicamento sintético tem sobre o organismo, as plantas também tem. Orientação de como deve ser feito, e como deve ser usado, respeitando sempre a quantidade indicada e a quantidade de dias de uso, não ultrapassando o mesmo.
Segundo JUNIOR et al.(2005) [...]cabe aos pesquisadores e à mídia, científica ou não, divulgarem os riscos a que estão expostos os consumidores que se automedicam com plantas medicinais ou fitoterápicos, sem o conhecimento necessário à sua utilização. Generalizando-se o uso seguro dos medicamentos vegetais, deve-se evitar longas terapias, já que o uso de medicação natural não significa ausência de efeitos colaterais ou tóxicos; evitar o uso associado de plantas medicinais com medicação alopata; atenção deve ser dada aos produtos naturais de origem chinesa e indú, já que há possibilidade da presença de metais; deve-se adquirir o vegetal de fontes seguras; indivíduos mais vulneráveis (crianças, mulheres grávidas ou em lactação) devem evitar o consumo de plantas medicinais e, finalmente, se- guindo estes passos, se houver efeitos adversos, deve-se interromper o uso do medicamento e buscar ajuda médica.
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8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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II. BARCELOS, Raquel Siqueira; DE VARGAS ZANINI, Roberta; DOS SANTOS, Iná da Silva. Distúrbios menstruais entre mulheres de 15-54 anos de idade em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: estudo de base populacional Menstrual disorders among women 15 to 54 years of age in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 29, n. 11, p. 2333-2346, 2013.
III. BEZNOS, Geni worcman et al., Distúrbios menstrual. COATES, V., FRANÇO S.O., LA, BEZONOS, GW, Medicina do adolescente. São Paulo: Sarvier, p. 207-210, 1993.
IV. BERNARDES, João. Dor pélvica e dismenorreia. 2011.
V. DI STASI, L.C., Plantas medicinais arte e ciência um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: UNESP, 1996. 230 p.
VI. DE OLIVEIRA, Ranulfa Gabriela Cândida Queiroz et al. TENS de alta e baixa frequência para dismenorreia primária: estudo preliminar. ConScientiae Saúde, v. 11, n. 1, p. 149-158, 2012.
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VIII. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J., Histologia básica. 10 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan 2004.533p.
IX. LUIZA, M.S., TRINDADE, C., RESENDE, P., REIS J.M. Cultivo orgânico de plantas medicinais ed.: Aprenda fácil, Viçosa, MG, 2000. 260 p.
X. LORENZI, H.; MATOS, F.J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2002. 512p.
XI. MARTINS, E.R., CASTRO, D.M., CASTELLANI, D.C., DIAS, J.E. Plantas medicinais. Viçosa. Imprensa universitária.
XII. MARTINS, ROSANE; ZIN, AGUIAR; MENEGASSI, JERSO. Dismenorreia membranosa: uma doença esquecida. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 31, n. 6, p. 305-10, 2009.
XIII. MAIA FILHO, HUGO DA SILVA; UTERINAS, DESENVOLVIMENTO DE PATOLOGIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.2013.
XIV. MACIEL, Maria Aparecida M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Química nova, v. 25, n. 3, p. 429-438, 2002.
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XV. PINTO, Erika de Paula Pedro; AMOROZO, Maria Christina de Mello; FURLAN, Antônio. Conhecimento popular sobre plantas medicinais em comunidades rurais de mata atlântica–Itacaré, BA, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v. 20, n. 4, p. 751-762, 2006.
XVI. ROCHA, Gisele Marcelino; ROCHA, Marco Eduardo do Nascimento. Uso popular de plantas medicinais. Saúde & Ambiente em Revista, v. 1, n. 2, 2009.
XVII. ROSSATO, A.E.; KUGER, A.Z. As políticas de saúde para o uso de plantas medicinais e fitoterápicos na rede pública brasileira. Revista pesquisa e extensão em saúde, criciúmas; SC. v2, n.1, p. 45-58, 2005.
XVIII. RODRIGUES, Isabela C.; DE OLIVEIRA, Elmar. Prevalência e convivência de mulheres com síndrome pré menstrual. 2006. 64 p.
XIX. VALE, Beatriz et al., Distúrbios menstruais em adolescente com transtorno alimentares - meta de percentil de índice de massa corporal para resolução dos distúrbios menstruais.2014.
XX. VALADARES, Gislene C. et al. Transtorno disforico pré-menstrual revisão: conceito, história, epidemiologia e etiologia. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 33, n. 3, p. 117-123, 2006.
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TABELA 3 - Quantidade mínima e máxima recomendada e sua respectiva posologia
Planta medicinal
Dose mínima
Dose máxima
Posologia
ALECRIM (Rosmarinus officinalis)
2 xicara ao dia
3 xicara ao dia
Tomar o chá até 3 vezes ao dia, em horários alternados, atenção não tomar anoite pois altera o sono
ARRUDA (Ruta graveolens)
3 xícara ao dia
4 xicaras ao dia
Tomar o chá em infusão, de 3 a 4 xícaras ao dia
CAMOMILA (Chamomilla recutita)
2 xícara ao dia
3 xicaras ao dia
Tomar duas xícaras de chá no decorrer do dia, quando necessário.
CAVALINHA (Equisetum arvensis)
3 xícara ao dia
4 xicaras ao dia
Tomar o chá em decocção, tomar três xícaras de chá ao dia, respeitar a dosagem, pois em excesso provoca deficiência em vitamina B1
POEJO (Mentha pulegium)
1 xícara ao dia
3 xicaras ao dia
Tomar 1 xícara do chá de duas a três vezes ao dia
Fonte: LUIZA & TRINDADE et al.,2000