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Medicina Intensiva
Profª Dra Silene
6º Ano de Medicina
Guilherme Costa Munhoz
Sarah Berbare
Victor Augusto Leite Giorgenon
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica
SIRS, 2 ou mais critérios:
 T> 38,3ºC ou < 36ºC
 FC > 90bpm
 FR > 20ipm, ou PaCO2 < 32mmHg
 Leucocitose > 12000/mm³ ou leucopenia < 4000/mm³ ou
> 10% bastonetes
Sepse
SIRS de causa infecciosa ou fortemente suspeita.
Sepse Grave
Sepse associada a hipoperfusão tecidual ou disfunção orgânica.
(PAS < 90mmHg ou PAM < 70mmHg ou ↓PAS > 40mmHg)
* PAM = PAD + [(PAS-PAD) / 3]
Choque Séptico
Necessidade de uso de vasopressores após uma reposição
volêmica adequada.
Qualquer microorganismo pode causar
Freqüentemente Letal - Mortalidade 20-50%
↑ Tendência a sepse nos próximos anos
R. Phillip Dellinger, MD; Mitchell M. Levy, MD; Jean M. Carlet, MD; Julian Bion, MD; Margaret M. Parker, MD; Roman
Jaeschke, MD; Konrad Reinhart, MD; Derek C. Angus, MD, MPH; Christian Brun-Buisson, MD; Richard Beale, MD; Thierry
Calandra, MD, PhD; Jean-Francois Dhainaut, MD; Herwig Gerlach, MD; Maurene Harvey, RN; John J. Marini, MD; John
Marshall, MD; Marco Ranieri, MD; Graham Ramsay, MD; Jonathan Sevransky, MD; B. Taylor Thompson, MD; Sean
Townsend, MD; Jeffrey S. Vender, MD; Janice L. Zimmerman, MD; Jean-Louis Vincent, MD, PhD; for the International
Surviving Sepsis Campaign Guidelines Committee
Critical Care Medicine 2008 Vol. 36, No. 1
Atualização do último Guideline realizado em 2004.
Conferência de 55 peritos internationais, incluindo
encontros com subgrupos, teleconferências e
discussões entre os subgrupos e toda comissão
(Método Delphi).
Processo conduzido independente de qualquer
financiamento industrial.
(GRADE) Grades of Recommendation, Assessment,
Development and Evaluation
Qualidade da evidência:
 (A) alta
 (B) moderada
 (C) baixa
 (D) muito baixa.
Recomendável:
 (1) Efeitos desejados são maiores que os
indesejáveis.
 (2) Relação entre efeitos desejados e indesejados
pouco clara.
1) RESSUSCITAÇÃO INICIAL
2) DIAGNÓSTICO
3) ANTIBIOTICOTERAPIA
4) CONTROLE DO FOCO
Deve ser iniciada dentro das primeiras 6 h após a
identificação do quadro de sepse grave ou choque
séptico. As 6h iniciais diferem-se das 6h
subseqüentes, sendo necessário novas avaliações e
novas condutas.
METAS: - PVC entre 8-12 mmHg; ou entre 12-15 mmHg
para pacientes em IOT ou com complacência
pulmonar diminuída por doença prévia.
- PAM > = 65 mmHg.
- SatO2 venosa central > = 70% ou venosa
mista > = 65%.
- Débito urinário > = 0,5 ml/kg/h.
CONDUTAS:
A - Terapia com fluidos (ressuscitação volêmica):
 Uso de colóides ou cristalóides (estes requerem maior
volume, pois possuem maior distribuição, mas são
mais baratos).
 Deve ser realizada continuamente enquanto
continuar a melhora dos parâmetros de PA, FC,
perfusão e débito urinário.
 Inicio: Cristalóides 1000 ml ou colóides 300-500 ml
nos primeiros 30 minutos, podendo ser necessário
volume adicional, dependendo da resposta clínica.
 Recomenda-se diminuir a infusão de líquidos quando
houver aumento da PVC sem melhora simultânea no
DC e estado hemodinâmico.
 Albumina EV não possui resultados mais efetivos
quando comparada ao uso de cristalóides.
 A razão entre entrada/saída de líquidos corpóreos
não deve sem um parâmetro crucial na avaliação da
conduta.
B - Vasopressores: Objetivo principal: PAM >
= 65mmHg.
 Devem ser utilizados no caso de resposta
inadequada ou parcial à ressuscitação
volêmica, sendo uma medida adicional.
 Após introduzidas, as drogas vasoativas já
devem ser monitorizadas
incessavelmente, no intuito de serem
desmamadas o mais rápido possível.
 Drogas de escolha:
- Noradrenalina: Aumenta a PAM devido a efeitos
vasoconstritores e, em menor escala, ao aumento da
FC e do volume sistólico. É considerada mais potente.
- Dopamina: Aumenta a PAM devido ao aumento do
DC, aumento do volume sistólico e da FC. Deve ser
particularmente usado em pacientes com
comprometimento da função sistólica. Atenta-se para
efeitos como taquicardia e efeitos endócrinos
imunossupressores. Verificou-se que dopamina em
doses baixas não deve ser usada no objetivo de
nefroproteção.
- Vasopressina: É usada no caso de resposta
insuficiente as drogas iniciais. Em baixas doses,
auxilia no aumento da PAM trazendo outros benefícios
fisiológicos. Pode ainda ser usada na dose de 0,03
unidades/min associada a doses < 15 mcg/kg/min de
noradrenalina, para o tempo de resposta terapêutica.
Em doses maiores de noradrenalina, pode causar
isquemia cardíaca, esplênica e periférica.
C - Terapia inotrópica: Deve ser realizada junto a
vasopressores.
 Dobutamina deve ser administrada em casos de
disfunção miocárdica sugerida pelo aumento das
pressões de enchimento cardíaco e débito
cardíaco diminuído, ou quando tais dados não
são mensurados e a falha no protocolo inicial
sugere tal circunstância.
 Na possibilidade de mensuração da PAM e do
débito cardíaco, o uso de vasopressores e
inotrópicos deve ser realizada com
direcionamento respectivo.
 A função cardíaca não deve ser estimulada a
níveis suprafisiológicos.
D - Corticosteróides:
 Recomenda-se o uso em adultos de Hidrocortisona EV
< 300 mg/dia em pacientes com choque refratário a
ressuscitação volêmica e ao uso de DVA.
 O teste de resposta do cortisol ao ACTH não deve ser
realizado para avaliar a provável eficácia terapêutica
do corticosteróide.
 A Dexametasona não deve ser usada, a não ser em
indisponibilidade de outros corticosteróides, pois
atua de forma mais aguda e prolongada no feedback
negativo hipotalâmico e na imunossupressão.
 No caso da opção por outro corticosteróide, avaliar
sua função mineralocorticóide e, se necessário,
associar fármacos.
 No caso de síndrome não-infecciosa, o corticóide não
deve ser usado. Sua retirada deve ser baseada em
desmame. Para doenças prévias ou condições
associadas, não há contra-indicação do seu uso.
E - Proteína C recombinante humana
ativada (rhAPC): possui propriedades anti-
inflamatórias e anticoagulantes.
 É recomendado o uso em pacientes com
APACHE II (Acute Physiology and Chronic
Health disease Classification System II) >
= 25 associado a disfunção de múltiplos
órgãos.
 No caso de APACHE II < 25 com falência de
um ou nenhum órgão, os riscos adversos,
principalmente de sangramentos,
superaram os benefícios.
F - Administração de produtos sanguíneos: Favorece
aumento na SatO2.
 Recomenda-se a transfusão de hemoconcentrados
quando Hb < = 7 g/dL em adultos, uma vez que a
hipoperfusão já tenha sido solucionada, além da
ausência de condições extenuantes, como
isquemia miocárdica, hipoxemia severa,
hemorragia ou acidose lática.
 Recomenda-se o não uso de eritropoetina, a não
ser que existam outras condições senão sepse
que justificam seu uso, como anemia por IRC.
 O uso de antitrombina deve ser evitado, pois
aumenta o risco de sangramento na sepse.
 A administração de plasma fresco deve ser
realizada em pacientes com distúrbio de
coagulação documentados laboratorialmente
associado a sinais de sangramento ativo ou
na possibilidade de procedimentos invasivos.
 A administração de plaquetas está
recomendada mandatoriamente na contagem
< = 5000/mm³, indicada na contagem entre
5000 – 30000/mm³ associado a sangramento
ativo e em casos de contagem > 50000/mm³
para pacientes que se submeterão a
procedimentos invasivos.
Necessariamente deve ser realizada a pesquisa do
agente ou agentes etiológicos e avaliação da
respectiva sensibilidade a antimicrobianos.
 As culturas devem ser colhidas antes da
administração da primeira dose da antibioticoterapia
empírica, desde que tal conduta não atrase o início
da terapia.
 Devem ser colhidas ao menos 2 amostras de
hemocultura, sendo uma percutânea e uma de cada
acesso vascular ou dispositivo invasivo, ao menos que
tais acessos foram instalados < 48h. Culturas de
secreções, feridas, urina, dentre outras, devem ser
colhidas caso o foco seja suspeito.
 Todas as culturas devem ser coletadas com
instrumentos estéreis e adequada esterilização
local, além de obtidas em quantidade adequada
e analisadas de forma qualitativa e quantitativa.
 O crescimento de um mesmo patógeno em
amostras diferentes reitera o agente etiológico
como causa. Um crescimento na cultura de
cateter precoce em relação a amostra
percutânea (> 2h) sugere o dispositivo como
fonte da infecção.
 O Dx de sítios infecciosos com o uso de exames
de imagem deve ser realizado, desde que não
prejudique a estabilidade do paciente, podendo
ajudar na avaliação de abscesso, infartos e
necroses, corpo-estranho, dentre outros, além
de estabelecer condutas terapêuticas.
Deve ser iniciada de forma empírica o mais rápido
possível, preferencialmente na primeira hora.
 A via de administração é a endovenosa, sendo
avaliado a melhor forma de infusão (contínuo ou em
bolus).
 Os fármacos escolhidos devem abranger um amplo
espectro, sendo empírico para os prováveis patógenos
(bactérias e fungos), além de concentrarem-se em
doses efetivas no provável foco. Dados relevantes
nesse contexto incluem história do paciente,
intolerância e alergia a drogas, doenças subjacentes,
prevalência clínica, medicamentos em uso, ATB de
uso recente e sensibilidade dos patógenos
comunitários ou hospitalaras.
 A duração do tratamento deve ser inicialmente
programada para 7-10 dias, podendo ou não ser
estendida, como no caso de demora na resposta
terapêutica, pacientes neutropênicos,
imunocomprometidos e dificuldade de acesso ao
foco.
 Orienta-se que a terapia combinada empírica não se
estenda por mais de 3-5 dias, sendo readequada ou
descalonada segundo o antibiograma,
preferencialmente visando monoterapia eficaz.
 Primariamente, a preocupação de evitar resistência e
poupar gastos não deve nortear a escolha. Na
evolução, a reavaliação do tratamento deve ser
contínua, no sentido de melhorar a resposta
terapêutica e, conforme possível, prevenir
superinfecção, desenvolvimento de resistência e
diminuir gastos.
 Cabe ressaltar que em mais de 50% das
hemoculturas o resultado é negativo,
sendo que em muitos deles existe
infecção. Sendo assim, a opção de
manter, estreitar, descalonar e até mesmo
suspender ATB deve ser realizado com
avaliações globais do paciente.
 No caso do Dx preciso de uma síndrome
não-infecciosa, a retirada do ATB deve ser
imediata.
 O Dx anatômico do foco provável deve ser realizado o
mais breve possível, principalmente se o foco
necessitar de controle emergencial, como fasceíte
necrotizante, colangite, isquemia mesentérica,
peritonite difusa, dentre outros. Na suspeita de
necessidade de controle emergencial, o Dx deve ser
minimamente excluído.
 Todos os focos de uma infecção em andamento
passíveis de intervenção devem ser controlados,
como a drenagem de um abscesso, desbridamento de
tecidos necróticos, remoção de corpo-estranho,
retirada de cateteres (assim que um novo acesso
estiver disponível), dentre outros.
 A abordagem intervencionista deve ser feita com o
menor estresse fisiológico possível, como por
exemplo a drenagem percutânea em detrimento da
cirurgia aberta.
1. Volume Corrente de 6ml/Kg
2. Pressão Platô < 30 cm de H²O
3. Hipercapnia é permitido em pacientes que precisam
diminuir a pressão platô e o volume corrente
4. PEEP suficiente para evitar extenso colapso
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6. Extubação mecânica: paciente acordado, s/DVA-
estavel hemodinamicamente, PEEP próximo de 5,
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7. Usar cateter na artéria pulmonar
8. Estratégias de reposição volêmica conservadoras
diminuem os dias de VM
1. Pacientes com sedação contínua permanecem
mais tempo na VM
2. Evitar o uso de bloqueadores neuromusculares,
e se fizer uso, descontinuar o uso, fazer pausas
1. Baixar a taxas de glicemia para < 150 mg/ dL
2. Monitorar glicemia de 1/1h até estabilização e
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hemodiálise intermitente são equivalentes
2. O uso de terapia continua facilita o manejo de
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O uso de bicarbonato para resolver hipoperfusão
induzida por acidemia láctica não é indicado para
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Medicina Intensiva SIRS Sepse Choque Séptico

  • 1. Medicina Intensiva Profª Dra Silene 6º Ano de Medicina Guilherme Costa Munhoz Sarah Berbare Victor Augusto Leite Giorgenon
  • 2. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica SIRS, 2 ou mais critérios:  T> 38,3ºC ou < 36ºC  FC > 90bpm  FR > 20ipm, ou PaCO2 < 32mmHg  Leucocitose > 12000/mm³ ou leucopenia < 4000/mm³ ou > 10% bastonetes
  • 3. Sepse SIRS de causa infecciosa ou fortemente suspeita. Sepse Grave Sepse associada a hipoperfusão tecidual ou disfunção orgânica. (PAS < 90mmHg ou PAM < 70mmHg ou ↓PAS > 40mmHg) * PAM = PAD + [(PAS-PAD) / 3] Choque Séptico Necessidade de uso de vasopressores após uma reposição volêmica adequada.
  • 4. Qualquer microorganismo pode causar Freqüentemente Letal - Mortalidade 20-50% ↑ Tendência a sepse nos próximos anos
  • 5. R. Phillip Dellinger, MD; Mitchell M. Levy, MD; Jean M. Carlet, MD; Julian Bion, MD; Margaret M. Parker, MD; Roman Jaeschke, MD; Konrad Reinhart, MD; Derek C. Angus, MD, MPH; Christian Brun-Buisson, MD; Richard Beale, MD; Thierry Calandra, MD, PhD; Jean-Francois Dhainaut, MD; Herwig Gerlach, MD; Maurene Harvey, RN; John J. Marini, MD; John Marshall, MD; Marco Ranieri, MD; Graham Ramsay, MD; Jonathan Sevransky, MD; B. Taylor Thompson, MD; Sean Townsend, MD; Jeffrey S. Vender, MD; Janice L. Zimmerman, MD; Jean-Louis Vincent, MD, PhD; for the International Surviving Sepsis Campaign Guidelines Committee Critical Care Medicine 2008 Vol. 36, No. 1
  • 6. Atualização do último Guideline realizado em 2004. Conferência de 55 peritos internationais, incluindo encontros com subgrupos, teleconferências e discussões entre os subgrupos e toda comissão (Método Delphi). Processo conduzido independente de qualquer financiamento industrial.
  • 7. (GRADE) Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation Qualidade da evidência:  (A) alta  (B) moderada  (C) baixa  (D) muito baixa. Recomendável:  (1) Efeitos desejados são maiores que os indesejáveis.  (2) Relação entre efeitos desejados e indesejados pouco clara.
  • 8.
  • 9. 1) RESSUSCITAÇÃO INICIAL 2) DIAGNÓSTICO 3) ANTIBIOTICOTERAPIA 4) CONTROLE DO FOCO
  • 10. Deve ser iniciada dentro das primeiras 6 h após a identificação do quadro de sepse grave ou choque séptico. As 6h iniciais diferem-se das 6h subseqüentes, sendo necessário novas avaliações e novas condutas. METAS: - PVC entre 8-12 mmHg; ou entre 12-15 mmHg para pacientes em IOT ou com complacência pulmonar diminuída por doença prévia. - PAM > = 65 mmHg. - SatO2 venosa central > = 70% ou venosa mista > = 65%. - Débito urinário > = 0,5 ml/kg/h.
  • 11. CONDUTAS: A - Terapia com fluidos (ressuscitação volêmica):  Uso de colóides ou cristalóides (estes requerem maior volume, pois possuem maior distribuição, mas são mais baratos).  Deve ser realizada continuamente enquanto continuar a melhora dos parâmetros de PA, FC, perfusão e débito urinário.  Inicio: Cristalóides 1000 ml ou colóides 300-500 ml nos primeiros 30 minutos, podendo ser necessário volume adicional, dependendo da resposta clínica.  Recomenda-se diminuir a infusão de líquidos quando houver aumento da PVC sem melhora simultânea no DC e estado hemodinâmico.  Albumina EV não possui resultados mais efetivos quando comparada ao uso de cristalóides.  A razão entre entrada/saída de líquidos corpóreos não deve sem um parâmetro crucial na avaliação da conduta.
  • 12. B - Vasopressores: Objetivo principal: PAM > = 65mmHg.  Devem ser utilizados no caso de resposta inadequada ou parcial à ressuscitação volêmica, sendo uma medida adicional.  Após introduzidas, as drogas vasoativas já devem ser monitorizadas incessavelmente, no intuito de serem desmamadas o mais rápido possível.
  • 13.  Drogas de escolha: - Noradrenalina: Aumenta a PAM devido a efeitos vasoconstritores e, em menor escala, ao aumento da FC e do volume sistólico. É considerada mais potente. - Dopamina: Aumenta a PAM devido ao aumento do DC, aumento do volume sistólico e da FC. Deve ser particularmente usado em pacientes com comprometimento da função sistólica. Atenta-se para efeitos como taquicardia e efeitos endócrinos imunossupressores. Verificou-se que dopamina em doses baixas não deve ser usada no objetivo de nefroproteção. - Vasopressina: É usada no caso de resposta insuficiente as drogas iniciais. Em baixas doses, auxilia no aumento da PAM trazendo outros benefícios fisiológicos. Pode ainda ser usada na dose de 0,03 unidades/min associada a doses < 15 mcg/kg/min de noradrenalina, para o tempo de resposta terapêutica. Em doses maiores de noradrenalina, pode causar isquemia cardíaca, esplênica e periférica.
  • 14. C - Terapia inotrópica: Deve ser realizada junto a vasopressores.  Dobutamina deve ser administrada em casos de disfunção miocárdica sugerida pelo aumento das pressões de enchimento cardíaco e débito cardíaco diminuído, ou quando tais dados não são mensurados e a falha no protocolo inicial sugere tal circunstância.  Na possibilidade de mensuração da PAM e do débito cardíaco, o uso de vasopressores e inotrópicos deve ser realizada com direcionamento respectivo.  A função cardíaca não deve ser estimulada a níveis suprafisiológicos.
  • 15. D - Corticosteróides:  Recomenda-se o uso em adultos de Hidrocortisona EV < 300 mg/dia em pacientes com choque refratário a ressuscitação volêmica e ao uso de DVA.  O teste de resposta do cortisol ao ACTH não deve ser realizado para avaliar a provável eficácia terapêutica do corticosteróide.  A Dexametasona não deve ser usada, a não ser em indisponibilidade de outros corticosteróides, pois atua de forma mais aguda e prolongada no feedback negativo hipotalâmico e na imunossupressão.  No caso da opção por outro corticosteróide, avaliar sua função mineralocorticóide e, se necessário, associar fármacos.  No caso de síndrome não-infecciosa, o corticóide não deve ser usado. Sua retirada deve ser baseada em desmame. Para doenças prévias ou condições associadas, não há contra-indicação do seu uso.
  • 16. E - Proteína C recombinante humana ativada (rhAPC): possui propriedades anti- inflamatórias e anticoagulantes.  É recomendado o uso em pacientes com APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health disease Classification System II) > = 25 associado a disfunção de múltiplos órgãos.  No caso de APACHE II < 25 com falência de um ou nenhum órgão, os riscos adversos, principalmente de sangramentos, superaram os benefícios.
  • 17. F - Administração de produtos sanguíneos: Favorece aumento na SatO2.  Recomenda-se a transfusão de hemoconcentrados quando Hb < = 7 g/dL em adultos, uma vez que a hipoperfusão já tenha sido solucionada, além da ausência de condições extenuantes, como isquemia miocárdica, hipoxemia severa, hemorragia ou acidose lática.  Recomenda-se o não uso de eritropoetina, a não ser que existam outras condições senão sepse que justificam seu uso, como anemia por IRC.  O uso de antitrombina deve ser evitado, pois aumenta o risco de sangramento na sepse.
  • 18.  A administração de plasma fresco deve ser realizada em pacientes com distúrbio de coagulação documentados laboratorialmente associado a sinais de sangramento ativo ou na possibilidade de procedimentos invasivos.  A administração de plaquetas está recomendada mandatoriamente na contagem < = 5000/mm³, indicada na contagem entre 5000 – 30000/mm³ associado a sangramento ativo e em casos de contagem > 50000/mm³ para pacientes que se submeterão a procedimentos invasivos.
  • 19. Necessariamente deve ser realizada a pesquisa do agente ou agentes etiológicos e avaliação da respectiva sensibilidade a antimicrobianos.  As culturas devem ser colhidas antes da administração da primeira dose da antibioticoterapia empírica, desde que tal conduta não atrase o início da terapia.  Devem ser colhidas ao menos 2 amostras de hemocultura, sendo uma percutânea e uma de cada acesso vascular ou dispositivo invasivo, ao menos que tais acessos foram instalados < 48h. Culturas de secreções, feridas, urina, dentre outras, devem ser colhidas caso o foco seja suspeito.
  • 20.  Todas as culturas devem ser coletadas com instrumentos estéreis e adequada esterilização local, além de obtidas em quantidade adequada e analisadas de forma qualitativa e quantitativa.  O crescimento de um mesmo patógeno em amostras diferentes reitera o agente etiológico como causa. Um crescimento na cultura de cateter precoce em relação a amostra percutânea (> 2h) sugere o dispositivo como fonte da infecção.  O Dx de sítios infecciosos com o uso de exames de imagem deve ser realizado, desde que não prejudique a estabilidade do paciente, podendo ajudar na avaliação de abscesso, infartos e necroses, corpo-estranho, dentre outros, além de estabelecer condutas terapêuticas.
  • 21. Deve ser iniciada de forma empírica o mais rápido possível, preferencialmente na primeira hora.  A via de administração é a endovenosa, sendo avaliado a melhor forma de infusão (contínuo ou em bolus).  Os fármacos escolhidos devem abranger um amplo espectro, sendo empírico para os prováveis patógenos (bactérias e fungos), além de concentrarem-se em doses efetivas no provável foco. Dados relevantes nesse contexto incluem história do paciente, intolerância e alergia a drogas, doenças subjacentes, prevalência clínica, medicamentos em uso, ATB de uso recente e sensibilidade dos patógenos comunitários ou hospitalaras.
  • 22.  A duração do tratamento deve ser inicialmente programada para 7-10 dias, podendo ou não ser estendida, como no caso de demora na resposta terapêutica, pacientes neutropênicos, imunocomprometidos e dificuldade de acesso ao foco.  Orienta-se que a terapia combinada empírica não se estenda por mais de 3-5 dias, sendo readequada ou descalonada segundo o antibiograma, preferencialmente visando monoterapia eficaz.  Primariamente, a preocupação de evitar resistência e poupar gastos não deve nortear a escolha. Na evolução, a reavaliação do tratamento deve ser contínua, no sentido de melhorar a resposta terapêutica e, conforme possível, prevenir superinfecção, desenvolvimento de resistência e diminuir gastos.
  • 23.  Cabe ressaltar que em mais de 50% das hemoculturas o resultado é negativo, sendo que em muitos deles existe infecção. Sendo assim, a opção de manter, estreitar, descalonar e até mesmo suspender ATB deve ser realizado com avaliações globais do paciente.  No caso do Dx preciso de uma síndrome não-infecciosa, a retirada do ATB deve ser imediata.
  • 24.  O Dx anatômico do foco provável deve ser realizado o mais breve possível, principalmente se o foco necessitar de controle emergencial, como fasceíte necrotizante, colangite, isquemia mesentérica, peritonite difusa, dentre outros. Na suspeita de necessidade de controle emergencial, o Dx deve ser minimamente excluído.  Todos os focos de uma infecção em andamento passíveis de intervenção devem ser controlados, como a drenagem de um abscesso, desbridamento de tecidos necróticos, remoção de corpo-estranho, retirada de cateteres (assim que um novo acesso estiver disponível), dentre outros.  A abordagem intervencionista deve ser feita com o menor estresse fisiológico possível, como por exemplo a drenagem percutânea em detrimento da cirurgia aberta.
  • 25.
  • 26. 1. Volume Corrente de 6ml/Kg 2. Pressão Platô < 30 cm de H²O 3. Hipercapnia é permitido em pacientes que precisam diminuir a pressão platô e o volume corrente 4. PEEP suficiente para evitar extenso colapso pulmonar. 5. Decúbito pronado 6. Extubação mecânica: paciente acordado, s/DVA- estavel hemodinamicamente, PEEP próximo de 5, FiO² proximo do fisilógico. E nebulização em tubo T. 7. Usar cateter na artéria pulmonar 8. Estratégias de reposição volêmica conservadoras diminuem os dias de VM
  • 27. 1. Pacientes com sedação contínua permanecem mais tempo na VM 2. Evitar o uso de bloqueadores neuromusculares, e se fizer uso, descontinuar o uso, fazer pausas
  • 28. 1. Baixar a taxas de glicemia para < 150 mg/ dL 2. Monitorar glicemia de 1/1h até estabilização e continuar de 4/4h
  • 29. 1. Terapia de reposição renal continua e hemodiálise intermitente são equivalentes 2. O uso de terapia continua facilita o manejo de fluidos O uso de bicarbonato para resolver hipoperfusão induzida por acidemia láctica não é indicado para pacientes com Ph < 7,15.
  • 30.  Inibidores de bomba de prótons  Inibidores H2  Uso de heparina não fracionada 2 a 3 x por dia  Uso de heparina de baixo peso molecular  Profilaxia mecânica
  • 31.  Uso de ABT não orais reduz as taxas de infecção, pneumonia e mortalidade.
  • 32. Grande acordo entre os grupos de especialistas em relação à nível 1 de recomendação para o melhor atendimento atual de pacientes com sepse grave. O primeiro passo em direção a melhores resultados para esse importante grupo de pacientes criticamente enfermos.
  • 33. 1. Surviving Sepsis Campaign: International guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008 (Critical Care Medicine 2008 Vol. 36, No. 1) 2. Emergências Clínicas Abordagem Prática 6ª Edição (Disciplina de Emergências Clínicas Hospital das Clínicas da FMUSP)