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Ponta Porã
2013
LUCIANE DOS SANTOS FERNANDES
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PROJETO: Reciclar é Preservar
PONTA PORÃ
2013
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PROJETO: Reciclar é Preservar
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial
para a obtenção do título de Licenciatura em
Pedagogia.
Orientador: Okçana Battini.
LUCIANE DOS SANTOS FERNANDES
Dedico este trabalho a todas as crianças que
só tem seus professores como esperança e
referencial.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus em primeiro lugar, também ao meu amado
esposo Miguel Pio, e minha querida mãe, que são os pilares que sustentam
minha felicidade e vida me mantendo essa pessoa perseverante e otimista que
sempre consegue buscar e enxergar o melhor das situações da vida.
DOS SANTOS, LUCIANE FERNANDES. PROJETO: RECICLAR É
PRESERVAR: Reciclagem e educação ambiental . Número total de folhas .
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura em Pedagogia) -
Universidade Norte do Paraná, Ponta Porã Ms, 2013.
RESUMO
O tema a ser abordado é a reciclagem e a educação ambiental,
está inserido na linha da docência, e abrange todas as turmas do ensino
fundamental um. Esse projeto traz como justificativa a importância de
desenvolver nas crianças atitudes de conscientização e preservação do meio
ambiente. Tratar do lixo junto à educação ambiental abrange um assunto de
suma importância para a população: a saúde, que é um estado de bem-estar
físico, mental e social. O objetivo geral é conscientizar as crianças que
qualquer ser humano é produtor e responsável pelo lixo. Também traz objetivos
específicos entre eles estão; Identificar os tipos de lixo que podem ser
reciclados, utilizar o lixo na confecção de brinquedos, abordar o tema de forma
transversal e interdisciplinar. As disciplinas, matemática, linguagem, artes,
natureza e sociedade. O projeto será desenvolvido no ensino fundamental e
terá duração de sete dias para todas as turmas, cada série trabalhará as
disciplinas de acordo com a faixa etária, a metodologia será basicamente a
mesma para as cinco turmas, partir do tema reciclagem e explora-lo de forma
transdisciplinar conforme a necessidade da turma. Os materiais utilizados vão
de matérias recicláveis, até aparelhos de som para ouvir as músicas do tema.
A avaliação será continua e com finalidade de conscientizar. O teórico DIAS
(1994) foi um dos autores que embasou minha pesquisa ele fundamenta que;
“[...] Todos conhecem o incrível poder das crianças de modificar os hábitos dos
seus pais, quando estas são realmente motivadas em sala de aula”.
Palavras-chave: Conscientizar, reciclagem, lixo, educação, preservação.
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
2.0 ELEMENTOS TEXTUAIS
2.1 INTRODUÇÃO
O tema a ser abordado é muito discutido atualmente, está
inserido na linha da docência, e abrange todas as turmas do ensino
fundamental um. O tema é de suma relevância não só para a educação de
nosso país, mas para todo o planeta, não somente para a educação, mas para
a vida o planeta está cada vez mais degradado, e sucumbindo as
transformações que o ser humano vinha fazendo sem nenhuma preocupação,
porém devido as grandes catástrofes que vem ocorrendo, o ser humano foi
obrigado a repensar às mudanças e pensar em sustentabilidade, a ideia
principal do projeto é trazer esse tema e trabalha-lo nas escolas de maneira
interdisciplinar, o tema está completamente relacionado às temáticas
abordadas no curso, entre elas está o Ensino de Ciências e Saúde infantil,
Ensino da História e Geografia, Ensino da Matemática, e o mais importante na
criação e desenvolvimento do projeto a disciplina de Organização e Didática.
Esse projeto traz como justificativa atender aos interesses das
crianças e contribuir para ampliação dos seus conhecimentos, propormos,
dando às crianças à oportunidade de desenvolver atitudes de conscientização
e preservação do meio ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva
as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais
construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente
justa, em um ambiente saudável.
O objetivo geral é conscientizar as crianças que qualquer ser
humano é produtor e responsável pelo lixo. Também traz objetivos específicos
entre eles estão; Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados, utilizar o
lixo na confecção de brinquedos, abordar o tema de forma transversal e
interdisciplinar.
As disciplinas e seus respectivos conteúdos a serem
trabalhados são; Matemática; Números e sistema de numeração, utilização da
contagem oral em situações nas quais as crianças reconheçam sua
necessidade (contagem e classificação dos materiais recicláveis.). Relação
entre os números e suas respectivas quantidades. Utilização do raciocínio
lógico-matemático para resolver e registrar problemas que envolvam o
emprego de noções simples e cálculo mental. Interpretação e criação de
gráficos e tabelas simples. Linguagem oral e escrita; Produção escrita. Relato
das observações de experiências vividas usando da produção escrita para
especificar o que observaram com riqueza de detalhes. Utilizar de oralidade
para debater, e expressar suas ideias e opiniões sobre o tema. Em natureza e
sociedade será trabalhado; Educação ambiental, zona urbana e zona rural e
Coleta seletiva Reciclagem. Na disciplina de artes serão trabalhados;
Originalidade, Criação, Apreciação e Fruição.
O projeto será desenvolvido no ensino fundamental e terá
duração de sete dias para todas as turmas, cada série trabalhará as disciplinas
de acordo com a faixa etária da turma, a metodologia será basicamente a
mesma para as cinco turmas, partir do tema reciclagem e explorar suas
vertentes de forma transdisciplinar conforme a necessidade e cognição da
turma. O oitavo dia terá como premiação um passeio ao centro de reciclagem
da cidade. Estarão envolvidos no projeto, alunos e professores do primeiro ao
quinto ano, assim como os familiares dos alunos que participarão da confecção
dos objetos em casa, e também participarão da feira.
Os materiais utilizados vão de Garrafas pet, latas de alumínio,
embalagens tetra pak, até aparelhos de som para ouvir as músicas. Na
atualidade compreender e preservar o meio ambiente são mais do que
consciência social, ou respeito é uma necessidade de sobrevivência, a
capacidade e a amplitude de visão da criança facilitam e lhes dá propensão as
mudanças necessárias para reconstituir esse meio ambiente tão destruído que
formamos como mostra a citação à seguir:
“O ensino de Ciências contribui para reconstrução da relação do ser humano e
natureza, leva ao questionamento e ampliação das explicações do que é
percebido e observado no ambiente, como por exemplo, no que diz respeito
aos fenômenos naturais. Colabora para compreensão dos modos e cuidados
de intervir na natureza e utilizar seus recursos. Proporciona também, reflexões
sobre questões éticas implícitas nas relações entre Ciência, Tecnologia e
Sociedade, pois “não se pode conceber hoje o ensino de Ciências sem que
esteja vinculado às discussões sobre os aspectos tecnológicos e sociais que
essa ciência traz na modificação de nossa sociedade” (CARVALHO, 2004, p.3).
2.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Esse trabalho tem como finalidade conscientizar as gerações
atuais da importância de se preservar a natureza e tentar de maneira gradativa
recuperá-la de alguma forma através da reciclagem, reaproveitamento e
economia, criando sem destruir para que possamos ter um ambiente limpo
citação à seguir:
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se
suja.” (Chico Xavier)
Na atualidade compreender e preservar o meio ambiente são
mais do que consciência social, ou respeito é uma necessidade de
sobrevivência, a capacidade e a amplitude de visão da criança facilitam e lhes
dá propensão as mudanças necessárias para reconstituir esse meio ambiente
tão destruído que formamos como mostra a citação à seguir:
O mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de
fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se
mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela
interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças
aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas
às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos
socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num
contexto de conceitos, valores, idéias, objetos e representações
sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana,
construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as
cerca. Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam:
pequenos animais, bichos de jardim, dinossauros, tempestades,
tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV,
notícias da atualidade, histórias de
outros tempos etc. As vivências sociais, as histórias, os modos de
vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de um
todo integrado. (BRASIL, 1998, p. 163).
Quem sabe através do conhecimento da realidade em que
vive e do contato com o meio natural e social a criança adquira o conhecimento
necessário para se responsabilizar pelo futuro do planeta em que vive, nada
forçado, sempre a instigando através da curiosidade:
As crianças devem, desde pequenas, ser instigadas a observar
fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever
resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos
históricos e sociais, tentar localizá-los no espaço e no tempo. Podem
também trocar ideias e informações, debatê-las, confrontá-las,
distingui-las e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se
produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou
permanecem. (BRASIL, 1998, p. 172)
As crianças devem ser estimuladas desde pequenas como cita
Brasil, no trecho acima, porém é no ensino fundamental que ela deve dar
continuidade a esse contato para estabelecer de vez um vínculo com a
natureza e com a vida.
A ação educativa deve se organizar para que as crianças, ao final dos
três anos, tenham desenvolvido as seguintes capacidades:
explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas,
estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com
objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. (BRASIL,
1998, p. 175)
Conscientizar as crianças acerca da necessidade de conhecer
e pensar no problema chamado “lixo”, nas suas formas de coleta e destino em
nosso município, na reciclagem, nos responsáveis pela produção e destino na
escola, em casa e em espaços comuns é muito importante para que, assim,
possam conhecer o encaminhamento dado a esses resíduos e pensar em
soluções, formulando conhecimentos sustentáveis e ideais ecologicamente
responsáveis. Ao trabalhar com crianças pequenas é possível se conseguir um
resultado verdadeiro, pois elas são transparentes e absorvem de maneira livre
as informações pois o mundo infantil;
“se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e sociais
indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e
investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio
natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo,
fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e
questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares,
vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos,
valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos
temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto
de conhecimentos sobre o mundo que as cerca. (RCNEI,
1998,v.3,p.163)"
Como complementa o autor trazendo sua concepção da
importância da ciência:
“O ensino de Ciências contribui para reconstrução da relação do ser
humano e natureza, leva ao questionamento e ampliação das
explicações do que é percebido e observado no ambiente, como por
exemplo, no que diz respeito aos fenômenos naturais. Colabora para
compreensão dos modos e cuidados de intervir na natureza e utilizar
seus recursos. Proporciona também, reflexões sobre questões éticas
implícitas nas relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, pois
“não se pode conceber hoje o ensino de Ciências sem que esteja
vinculado às discussões sobre os aspectos tecnológicos e sociais que
essa ciência traz na modificação de nossa sociedade” (CARVALHO,
2004, p.3).
Para isso, o educador deve levar em consideração que a
criança tem algo a dizer, tem a sua forma de ver o fato e o fenômeno. Portanto,
é importante estabelecer relações partindo daqueles conhecimentos que
podem ser extraídos do cotidiano da criança, que facilitam a compreensão da
sua realidade e que abram novas perspectivas para repensá-la. Assim
percebemos que:
A exploração de ideias prévias não somente é útil para que o docente
conheça como seus alunos pensam, mas que é uma instância da
qual estes podem começar a tomar consciência de suas teorias
implícitas através da reflexão sobre suas próprias ideias.
(FUMAGALLI, 1998, p.24)
Além do conhecimento do cotidiano da criança é importante
inserir em sua aprendizagem atividades que favoreçam sua apreensão com o
meio e a relação entre vida e ciência como cita o autor, A percepção dos
elementos presentes no lugar onde as crianças vivem é uma aprendizagem
fundamental no qual poderão desenvolver uma compreensão da realidade
social e natural e das formas de nela intervir. A criança precisa entender que o
ser humano vai modificando a paisagem a sua volta, transformando a natureza
e construindo o lugar onde vive em função de necessidades diversas, para
morar, trabalhar, plantar, se divertir, se deslocar etc. (BRASIL, 1998c), e o
autor continua:
O fato da organização dos lugares ser fruto da ação humana em
interação com a natureza abre a possibilidade de ensinar às crianças
que muitas são as formas de relação com o meio que os diversos
grupos e sociedades possuem no presente ou
possuíam no passado. (BRASIL, 1998c, p.184) “
Nos anos iniciais do contexto escolar o ensino de Ciências
contribui para ampliar a possibilidade de participação social e desenvolvimento
cognitivo, viabilizando para a formação geral de cidadania. É preciso
compreender que os diferentes conteúdos propostos para a área de Ciências
ampliam a capacidade de interpretar o mundo. Sendo assim;
Conhecer o mundo implica conhecer as relações entre os seres
humanas e a natureza, e as formas de transformação e utilização dos
recursos naturais que as diversas culturas desenvolveram na relação
com a natureza e que resultam, entre outras coisas, nos diversos
objetos disponíveis ao grupo social ao qual as crianças pertencem,
[...]. (BRASIL, 1998c, p.186)
Cabe aos educadores, que hoje em dia passa mais tempo com
as crianças do que os pais em muitas situações trazer outra perspectiva de
brincadeira para as crianças fazendo assim com que desenvolvam suas
características positivas e superem seus obstáculos. “Nossa tarefa, no que se
refere à criatividade, é ajudar para que as crianças escalem suas próprias
montanhas, tão alto quanto possível.” (EDWARD, 1999, p.88).
Cabe também aos educadores fazer a alfabetização cientifica
dos alunos nas séries iniciais do ensino fundamental:
[...] é possível desenvolver uma alfabetização científica nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, mesmo antes do aluno dominar o
código escrito. Por outro lado, esta alfabetização científica poderá
auxiliar significativamente o processo de aquisição do código escrito,
propiciando condições para que os alunos possam ampliar a sua
cultura. (LORENZETTI e DELIZOICOV 2001, p. 3 e 4)
Lorenzetti e Delizoicov (2001) definem alfabetização científica
nos anos iniciais, partindo do pressuposto que:
[...] é um processo que tornará o indivíduo alfabetizado
cientificamente nos assuntos que envolvem a Ciência e a Tecnologia,
ultrapassando a mera reprodução de conceitos científicos, destituídos
de significados, de sentidos e de aplicabilidade.
(LORENZETTI, 2001, p. 4)
O educando precisa não só conhecer ciências mas usá-la em
seu cotidiano modificando suas decisões e transformando suas opiniões frente
as mudanças constantes que ocorrem no mundo:
Os educandos devem ser incentivados e desafiados a elaborar uma
definição própria do conceito científico proposto, baseando-se nas
características apresentadas. Este processo pode ser estimulado pelo
professor por meio de perguntas, cujas respostas explicitem os
fundamentos essenciais do conceito. (GASPARIN, 2005, p.59)
De acordo com Dias (1994) e Guimarães (1995). “A
degradação do meio ambiente tem se aprofundado nas ultima duas décadas, o
crescimento e o consumo estão ligados diretamente ao crescimento da
população”. Busca inclusive, incorporar mudanças nos padrões não
sustentáveis de produção e consumo mediante a educação ambiental para
sensibilização, conscientização e participação da sociedade. De forma que a
educação ambiental constitui um importante instrumento de mobilização da
comunidade para mudança de hábitos e comportamentos. Entre seus objetivos,
princípios e finalidades na conferência de tbilis.
É importante sim, que a educação ambiental seja um processo
contínuo e permanente iniciado em nível pré-escolar, porem é no ensino
fundamental, onde se pode adotar essa perspectiva interdisciplinar e utilizar as
especificidades de cada matéria de modo analisar os problemas ambientais
através de uma ótima global e equilibrada.
“O custo social da destruição e degradação ambiental gerada pela
maximização do lucro e dos excedentes econômicos em curto prazo
deu impulso á emergência de novos atores sociais mobilizados por
valores, direitos e demandas que orientam a construção de uma
racionalidade ambiental.”( LEFF 2001)
Nesta perspectiva, e considerando que toda questão do lixo
passa por aspecto básico, qual seja, a educação para nova consciência
ambiental, seja da criança, do trabalhador em geral, do cidadão acreditamos
que a educação será efetiva através de ações concretas que apresentem
resultados visíveis a toda sociedade na escola através dos trabalhos
interdisciplinares estendendo-se para a sociedade através do envolvimento da
família nas atividades.
“A essência do consumo sustentável é criar nos consumidores uma
consciência ecologicamente seletiva desenvolvendo dentro do
cotidiano novos hábitos de consumo mais responsáveis e com menor
volume de desperdício.” (ORTIGOZA 2001)
É importante que os alunos conheçam a necessidade do
desenvolvimento sustentável e saibam como ele se desenvolve:
Como forma de minimizar os impactos negativos ao meio ambiente é
que surgiu a necessidade de que o desenvolvimento seja realizado
de forma sustentável, ou seja, os recursos naturais devem ser
utilizados de tal forma que as futuras gerações possam também
usufruir de seus benefícios (SEMACE, 2003).
Ainda falando de desenvolvimento sustentável, e educação
ambiental observamos as considerações de Dias:
A Educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de
educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um
processo pedagógico participativo permanente que procura transmitir
ao educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental,
compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a
evolução de problemas ambientais (DIAS, 1994).
Conforme Quintas (2000), a regulamentação da Lei n° 9.795/99
define que a coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental ficará a
cargo de um Órgão Gestor dirigido pelos Ministérios do Meio Ambiente e da
Educação. O representante do Ministério de Meio Ambiente junto ao Órgão
Gestor é o Departamento de Educação Ambiental – DEA. Sua missão é
estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos os
municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios
sustentáveis e mudanças culturais, através da articulação de 03 linhas de ação:
Gestão e Planejamento da Educação Ambiental no País; Formação de
Educadoras e Educadores Ambientais; e Comunicação para Educação
Ambiental.
O grande problema nos dias atuais é o destino dado para o lixo
e a definição desses resíduos fica bem clara e se complementa nas citações
dos autores à seguir:
“Os resíduos sólidos (lixo) das atividades humanas constituem, cada
vez mais, um problema ambiental, principalmente nas cidades, o qual
tende a se agravar, à medida que crescem os aglomerados urbanos.
Como resultado do consumo e das múltiplas atividades do homem é
produzido resíduo, nos estados sólidos e semissólidos, os quais são
dispostos ao ambiente, resultando em problemas: aspecto estético
desagradável (desfiguração da paisagem); produção de maus odores;
proliferação de insetos e roedores, animais que além de serem
repulsivos, são responsáveis pela transmissão de doenças ao
homem; poluição do solo, da água e do ar.” GRIPPI (2001)
O complemento vem na visão do autor citado à seguir:
Segundo Abreu (2001), os resíduos sólidos constituem hoje uma das
grandes preocupações ambientais do mundo moderno. As
sociedades de consumo avançam de forma a destruir os recursos
naturais, e os bens, em geral, têm vida útil limitada, transformando-se
cedo ou tarde em lixo, com cujas quantidades crescentes não se
sabe o que fazer. Os resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) são
produtos inevitáveis dos processos econômico-sociais de que
dependemos. Assim como no metabolismo dos seres vivos, nossas
sociedades transformam insumos em bens, em serviços e em alguns
subprodutos que precisamos eliminar. Uma vez que, do ponto de
vista sanitário e ambiental, a adoção de soluções inadequadas para o
problema dos resíduos sólidos faz com que seus efeitos indesejáveis
se agravem: os riscos de contaminação do solo, do ar e da água, a
proliferação de vetores e de doenças e a catação. Com a maior
concentração de pessoas nas cidades e o aumento da produção
individual de resíduos sólidos, os locais de tratamento e destinação
final devem inspirar maiores cuidados, de modo a não tornar
irreversíveis os danos ambientais daí decorrentes.
A função desse projeto é trazer as famílias para as atividades
escolares envolvendo-as na conscientização e abrangendo-as à toda a
sociedade:
De acordo com a SEMACE (2003), a Educação Sanitária Ambiental é
um artifício fundamental para qualquer programa e/ou projeto de
sensibilização a respeito dos resíduos sólidos. Essa forma de
educação, que neste caso visa ensinar o cidadão sobre o seu papel
como gerador de lixo, é, em sua maior parte, dirigida as escolas, mas
sem deixar de abranger a comunidade inteira.
A escola é o espaço onde o aluno dará sequência ao seu
processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um
exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos
ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida
escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
“Considerando a importância da temática ambiental e a visão
integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer
meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos
naturais, as ações humanas e sua consequência para consigo, para
sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É
fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e
adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos,
colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa,
em um ambiente saudável.” (CURRIE, 1998)
O papel e a importância da criança é visivelmente reconhecido
na citação do autor à seguir:
“A Educação Sanitária Ambiental, em especial com as crianças, é
uma peça chave para uma política de destinação adequada do lixo
doméstico. Todos conhecem o incrível poder das crianças de
modificar os hábitos dos seus pais, quando estas são realmente
motivadas em sala de aula (DIAS, 1994)”.
... só acontece uma aprendizagem significativa, quando o estudante
aprende seu objeto como tendo uma relação com seus projetos
pessoais; deste modo, o professor deve ajudar os alunos a encontrar
e tratar de ,,,problemas que lhes sejam significativos. SANTOS, J. C.
F. dos. (2008)
Também temos de nos ater ao fato de que:
“[...] o professor e a professora de Ciências Naturais e Tecnológicas,
ou de alguma das Ciências, precisa ter o domínio de teorias
científicas e de suas vinculações com a tecnologia [...]”, atrelados a
um conjunto de saberes (pedagógicos, experienciais e conteudistas),
além de práticas necessárias ao exercício da docência. Delizoicov,
Angotti e Pernambuco (2002, p. 31)
Para Raboni (2002), um dos grandes obstáculos ao ensino de
Ciências nas séries iniciais do ensino fundamental está na insegurança do
professor em desenvolver os conteúdos, principalmente na realização de
experimentos. Tais problemas são gerados, segundo o autor, pela má
formação recebida nos conteúdos que deve ensinar. Se o professor não
conhece sobre o assunto que irá ensinar, é provável que não se arrisque em
atividades relacionadas a este assunto.
Os professores devem perceber que o ensino das ciências é
algo que não deve ser aplicado de maneira corriqueira e sem sequência, é o
que mostram os autores:
De acordo com Pozo e Crespo (2009) as características dadas aos
enfoques do ensino de ciências possuem pressupostos, critérios de
sequenciamento, atividades de ensino, papel do professor e papel do
aluno.
A ciência sempre teve um papel muito importante, porém existem mudanças
ocorrendo constantemente no mundo e consequentemente na importância do
papel da ciência.
Se por muito tempo o papel da ciência foi descrever, explicar e prever
os fenômenos, impondo ao pesquisador ser um observador neutro e
objetivo, a pesquisa-ação adota um caminho oposto pela sua
finalidade: servir de instrumento de mudança social.
(BARBIER, 2004, p.53)
Ainda segundo Pozo e Crespo a ciência deve ser utilizada pelo
aluno em seu cotidiano, fato que não acontece devido a resistência que
persiste ao longo dos anos:
A incompatibilidade entre o conhecimento científico e o cotidiano não
resiste tanto nesse longo catálogo de ‘concepções alternativas’ ou
francamente ‘errôneas’ mantidas pelos alunos, mas nos princípios
epistemológicos, ontológicos e conceituais em que essas
concepções se sustentam (POZO, CRESPO, 2009, p.126, grifos do
autor).
Cabe ao educador transformar a visão do aluno para que a
realidade de nosso planeta não se transforme em ruínas e não tenhamos nada
para preservar ou tentar restaurar:
É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a
ouve. Victor Hugo (1802-1885)
Tentar transformar através da educação e da conscientização
das crianças é a forma mais aceitável encontrada pela sociedade atual para
modificar o futuro de nosso planeta.
O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a
dominar a natureza, antes de se dominarem a si mesmos.
(Albert Schweitzer 1875 - 1965).
A educação ambiental vem tendo um enfoque muito grande devido os
problemas ambientais que vem ocorrendo no planeta:A educação
ambiental deverá ter um enfoque global e integrado, não podendo ser
reduzida a uma disciplina escolar. Deverá ser responsabilidade de
toda a escola e permear todo o currículo escolar, visando, em última
instância, que a comunidade se estruture e se organize para o
desenvolvimento de pesquisas permitindo que, com recursos próprios
e tecnologia adequada, sejam resolvidos os problemas prioritários.
(KRASILCHIK 2005 p.192)
Travassos (2006) faz uma observação pertinente, quando diz
que “a Educação Ambiental tem que ser desenvolvida como uma prática, para
a qual todas as pessoas que lidam em uma escola precisam estar preparadas”.
Assim sendo, nosso dever enquanto cidadãos é formar pessoas com hábitos e
comportamentos que venham a impedir que o meio ambiente, pela ação do
próprio homem, torne-se inadequado para a vida saudável que se pretende
deixar como legado às futuras gerações. Legado esse que dependerá de todo
um processo que deve ser preparado desde a educação infantil passando pelo
ensino fundamental. Cabe lembrar salientar, que todo esse processo está
inserido na educação do ser humano como um todo e, nesse aspecto,
CARVALHO (2001) diz que;
Ao constituir-se como prática educativa, a EA também se filia ao
campo da educação propriamente dito e é da confluência entre o
campo ambiental e algumas tradições educativas que vão surgir
orientações específicas dentro da EA. Contudo, essa interseção entre
o ambiental e o educativo, no caso da EA, parece se dar mais como
um movimento da sociedade para a educação, repercutindo no
campo educativo parte dos efeitos conquistados pela legitimidade da
temática ambiental na sociedade. A educação – um campo altamente
sensível às novas demandas e temáticas sociais – incorpora a
preocupação ambiental em seu universo propriamente educacional,
transformando-a em objeto da teoria e da prática educativa.
A reciclagem pode ser definida como uma separação metódica
e sistemática de papéis, metais, plásticos, vidros, entre outros, para a sua
posterior transformação e reutilização na fabricação de outros produtos. A
reciclagem trata o lixo como matéria-prima a ser aproveitada para fazer novos
produtos. Segundo VALLE (1995: 71), “reciclar o lixo significa refazer o ciclo,
permite trazer de volta, à origem, sob a forma de matéria-prima aqueles
materiais que não se degradam facilmente e que podem ser reprocessados,
mantendo as suas características básicas”. Assim, em uma escala menor
poderíamos dizer que a reciclagem se concretiza sempre que se encontra um
novo uso para alguma coisa que, até então, já não teria nenhuma utilidade.
O manejo ambientalmente saudável desses resíduos deve ir além do
simples depósito ou aproveitamento por métodos seguros dos
resíduos gerados e buscar resolver a causa fundamental do
problema, procurando mudar os padrões não sustentáveis de
produção e consumo (SCARLATO p. 188).
Um líder indígena, conhecido pelo nome de Chefe Seattle
(1786-1866) em uma mensagem, nos leva a refletir sobre as mudanças pelas
quais o ser humano deve passar para que o nosso planeta sobreviva,
acompanhe a citação a seguir:
A Terra não pertence ao ser humano; é o ser humano que pertence à
Terra. Isto se sabe. Todas as coisas estão ligadas como o sangue
que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a
Terra, recairá sobre os filhos da Terra. O ser humano não teceu a
trama da vida; é meramente um de seus fios. Tudo o que fizer ao
tecido fará a si mesmo.
Travassos (2006) demonstra a importância do papel da escola
na educação ambiental:
O papel da escola não se reduz simplesmente a incentivar a coleta
seletiva do lixo, em seu território ou em locais públicos, para que seja
reciclado posteriormente. Os valores consumistas da população
tornam a sociedade uma produtora cada vez maior de lixo. A
necessidade que existe é, na verdade, de mudanças de valores.
Através desse projeto pedagógico pretende-se transformar a
educação ambiental em algo envolvido no cotidiano, e não só abordado nas
disciplinas de geografia e ciências. Acompanhando essa linha de pensamento,
TRAVASSOS (2006 p. 59) diz:
Colocar no programa a Educação Ambiental como tema a ser
tratado de maneira isolada e relacionado apenas com as disciplinas
de biologia e geografia não é a forma mais correta de abordar a
educação para o meio ambiente. Essa tem que ser praticada no diaa-
dia da escola, para que possa ser levada também para fora da
mesma e para o ambiente de cada indivíduo.
Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento e
fortalecimento da educação ambiental, a UNESCO organizou a Conferência
Intergovernamental de Educação Ambiental realizada em Tbilisi, na Geórgia,
no período de 14 a 26 de outubro de 1977, definiu alguns critérios para a
Educação Ambiental a ser desenvolvida nas escolas:
- considerar o meio ambiente em sua totalidade: em seus aspectos
naturais e construídos, tecnológicos e sociais;
- constituir um processo permanente e contínuo durante as fases do
ensino formal, no qual os indivíduos e a comunidade formam
consciência do seu meio e adquirem o conhecimento, os valores, as
habilidades, as experiências e a determinação que os torna aptos a
agir;
- aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo
específico de cada área, de modo que se consiga uma perspectiva
global da questão ambiental;
- examinar as principais questões ambientais do ponto de vista local,
regional, nacional e internacional;
- concentrar-se nas questões ambientais atuais e naquelas que
podem surgir, levando em conta uma perspectiva histórica;
- insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e
internacional para prevenir os problemas ambientais;
- promover a participação dos alunos na organização de suas
experiências de aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de tomar
decisões e aceitar suas consequências;
- estabelecer, para os alunos de todas as idades, uma relação entre a
sensibilização ao meio ambiente, a aquisição de conhecimentos, a
atitude para resolver os problemas e a clarificação de valores,
procurando, principalmente, sensibilizar os mais jovens para os
problemas ambientais existentes na sua própria comunidade;
- ajudar os alunos a descobrir os sintomas e as causas reais dos
problemas ambientais;
- ressaltar a complexidade dos problemas ambientais e, em
consequência, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as
atitudes necessárias para resolvê-los;
- utilizar diversos ambientes com a finalidade educativa e uma ampla
gama de métodos para transmitir e adquirir conhecimento sobre o
meio ambiente, ressaltando principalmente as atividades práticas e as
experiências pessoais.
Nas escolas é importantíssimo que o educador traga a ciência
de forma lúdica e espontânea para o aluno, assim sendo a conscientização
virá de maneira natural e fixa. A preocupação com essa problemática é
manifestada por CARVALHO (2004 p. 77) quando indaga que “a educação
acontece como parte de uma ação humana de transformar a natureza em
cultura, atribuindo-lhe sentidos, trazendo-a para o campo da compreensão e da
experiência humana de estar no mundo e participar da vida”. É através de uma
educação de boa qualidade que conquistamos nosso maior direito como
cidadãos, que é o de entender o mundo que nos cerca, melhorando assim a
nossa condição de vida.
Através dessa citação encerra-se o processo do referencial
teórico e inicia-se o processo de desenvolvimento desse projeto que visa de
maneira geral não apenas conscientizar os alunos, nem trabalhar a área de
natureza e sociedade, mas também ajudar o educando a aprender a criar e
transformar.
3.0 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
TEMA: Reciclagem, preservação e transformação.
LINHA DE PESQUISA: Docência.
O tema a ser abordado é muito discutido atualmente, e de
suma relevância não só para a educação de nosso país, mas para todo o
planeta, não somente para a educação, mas para a vida o planeta está cada
vez mais degradado, e sucumbindo as transformações que o ser humano vinha
fazendo sem nenhuma preocupação, porém devido as grandes catástrofes que
vem ocorrendo, o ser humano foi obrigado a repensar às mudanças e pensar
em sustentabilidade, a ideia principal do projeto é trazer esse tema e trabalha-
lo nas escolas de maneira interdisciplinar, o tema está completamente
relacionado às temáticas abordadas no curso, entre elas está o Ensino de
Ciências e Saúde infantil, Ensino da História e Geografia, Ensino da
Matemática, e o mais importante na criação e desenvolvimento do projeto a
disciplina de Organização e Didática.
JUSTIFICATIVA
Trabalhar com reciclagem além de ser extremamente lúdico e
prazeroso, pode ser um grande aliado na conscientização das crianças tanto a
não poluir quanto para preservar, assim como também instrui nos aspectos de
quanto tempo um objeto não biodegradável leva para se decompor, sem levar
em conta o fato de que os pais ouvem muito que os filhos dizem, e
consequentemente podem mudar os hábitos e se conscientizarem através
deles. Esse projeto traz como justificativa atender aos interesses das crianças
e contribuir para ampliação dos seus conhecimentos, propormos, dando às
crianças à oportunidade de desenvolver atitudes de conscientização e
preservação do meio ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as
suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais
construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente
justa, em um ambiente saudável.
PROBLEMÁTICA
Sabe-se que dentro da precária ambiental, temos como um dos
maiores fatores, os resíduos sólidos (lixo) que geram vários problemas, não só
a poluição do meio ambiente como também, de forma direta e indireta, acarreta
sérias dificuldades para o homem.
Assim, ao tratar do lixo junto à educação ambiental,
abrangemos um assunto de suma importância para a população: a saúde, que
é um estado de bem-estar físico, mental e social.
Um dos principais problemas encontrados nas cidades,
especialmente nas grandes é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a
cada dia consome mais. Esse processo decorre da acumulação dos dejetos
que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a
aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e
consumo significa lixo.
Acompanhe trechos da reportagem à seguir disponível no site
mundo da educação:
[...] A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de
desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas
vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos
produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada
era muito inferior à atual, hoje a população aumentou, a globalização se
encontra em um estágio avançado, além disso, as inovações tecnológicas no
seguimento dos meios de comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.)
facilitaram a dispersão de mercadorias em nível mundial.
Antes do processo da Primeira Revolução Industrial o lixo
produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica,
dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram
menores e o número da população restrita.
Mais tarde com o crescimento em escala mundial da
industrialização, acelerado aumento da população e dos centros urbanos, que
ocorreu principalmente na segunda metade do século XX, desencadeou um
aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas
composições. Atualmente quando compramos algo no supermercado o lixo não
é apenas gerado pelo produto em si, pois existe a etapa de produção (cultivo,
extração de minérios, transporte, energia) e depois para o consumidor final tem
a sacola e o cupom fiscal.
Nas cidades que contam com serviços de coleta do lixo esse é
armazenado em dois tipos de “depósitos”: os lixões nos quais os dejetos ficam
expostos a céu aberto e os aterros sanitários onde o lixo é enterrado e
compactado.
Os lugares que abrigam os depósitos de lixo geralmente estão
localizados em áreas afastadas das partes centrais do município.
É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de
lixo que o depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e
córregos.
A população desses bairros negligencia os sérios danos que
tais ações podem causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca-
se: dispersão de insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos),
hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e a peste bubônica.
O lixo acumulado produz um líquido denominado de chorume,
esse possui coloração escura com cheiro desagradável, a substância gerada
atinge as águas subterrâneas (aquífero, lençol freático), além disso, existe a
contaminação dos solos e das pessoas que mantêm contato com os detritos,
deslizamentos de encostas, assoreamento de mananciais, enchentes e estrago
na paisagem.
Os lixões retratam além dos problemas ambientais os sociais, a
parcela da sociedade excluída que busca nesses locais materiais para vender
(papéis, plásticos, latas entre outros), às vezes as pessoas buscam também
alimentos, ou melhor, restos para o seu consumo, muitas vezes estragados e
contaminados, demonstrando o ápice da degradação humana. [...]
A reportagem relata alguns dos sérios problemas causados
pelo lixo, mas em nenhum momento ele cita as crianças em idade escolar, para
essas crianças são destinados a maioria dos produtos que se fossem 100%
reciclados fariam uma grande diferença na degradação do meio ambiente,
entre eles estão as garrafas pet, as caixas tetra pak, os plásticos de biscoito e
inúmeros outros. Portanto o problema está não só na forma de consumo
desenfreada, mas também na falta de habilidade do ser humano de cuidar das
coisas que lhe pertencem, a natureza não é um produto, que se estragado,
joga-se fora e compra-se outro, ela por si só não consegue mais regenerar
anos e anos de destruição, porém ela se vinga, e através dos problemas
causados por todas as mudanças climáticas, que são decorrência também do
lixo além de outros fatores, é que o ser humano está percebendo que deve
mudar seus hábitos. Para tanto, é importante ensinar as crianças para que
desenvolvam consciência social e ambiental a fim de salvar o planeta e suas
próprias vidas, e das gerações futuras.
OBJETIVOS
O objetivo geral é conscientizar as crianças que qualquer ser
humano é produtor e responsável pelo lixo;
Entre os objetivos específicos estão:
* Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados;
* utilizar o lixo na confecção de brinquedos.
* abordar o tema de forma transversal e interdisciplinar
CONTEÚDOS
A linha de trabalho escolhida para esse projeto foi a docência
na área do ensino fundamental 1abaixo os conteúdos a serem trabalhados de
acordo com cada disciplina:
MATEMÁTICA
 Números e sistema de numeração, utilização da contagem
oral em situações nas quais as crianças reconheçam sua
necessidade (contagem e classificação dos materiais
recicláveis.)
 Relação entre os números e suas respectivas quantidades.
 Utilização do raciocínio lógico-matemático para resolver e
registrar problemas que envolvam o emprego de noções
simples e cálculo mental.
 Interpretação e criação de gráficos e tabelas simples
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
 Produção escrita.
 Relato das observações de experiências vividas usando
da produção escrita para especificar o que observaram
com riqueza de detalhes.
 Utilizar de oralidade para debater, e expressar suas
ideias e opiniões sobre o tema.
NATUREZA E SOCIEDADE
 Educação ambiental.
 Zona urbana e zona rural
 Coleta seletiva
 Reciclagem
ARTES
 Originalidade
 Criação
 Apreciação
 Fruição
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
O projeto será desenvolvido no ensino fundamental e terá
duração de 7 dias para todas as turmas, cada série trabalhará as disciplinas de
acordo com a faixa etária da turma, a metodologia será basicamente a mesma
para as 5 turmas, partir do tema reciclagem e explorar suas vertentes de forma
transdisciplinar conforme a necessidade e cognição da turma. O oitavo dia terá
como premiação um passeio ao centro de reciclagem da cidade.
A divisão e o desenvolvimento do projeto seguiram da
seguinte forma:
Todas as turmas farão um passeio nos arredores da escola, e
também dentro da escola, para observar se existe lixo espalhado, e realizar
uma coleta como embasamento para as coletas dos dias seguintes. O material
mais coletado por todas as turmas será o escolhido para os três primeiros dias
de arrecadação, o segundo mais encontrado por todas as turmas será o
coletado no quarto, quinto e sexto dias. Assim também acontecerá com o
material reciclável do terceiro lugar, ele será coletado por todas as turmas, do
sétimo ao nono dia de projeto. Cada turma terá uma hora para fazer seu
passeio e coleta, após o recreio todas as turmas irão se reunir para a
separação e contagem que definirão quais os materiais que serão coletados
primeiro. As professoras irão passar para os alunos os materiais a serem
coletados, trabalharei supondo a seguinte ordem; alumínio, caixas tetra pak ,e
garrafa pet.
PRIMEIRO DIA DE COLETA
As crianças trarão de casa a maior quantidade possível de
alumínio que conseguirem, cada lata de leite valerá por duas de refrigerante. O
material trazido reverterá em pontos para a turma na gincana e “verdinheiro”
para o aluno. (verdinheiro será o nome dado ao dinheiro que as crianças irão
ganhar no final do projeto). Cada professora será responsável pela contagem
em suas respectivas turmas, a contagem terá duração de 50 minutos, logo
após as professoras darão inicio as atividades em sala.
Primeiro Ano; as crianças realizarão um texto coletivo do qual o professor
será o escriba, onde as crianças relatarão o que observaram no passeio, qual o
tipo de lixo que mais encontraram na rua e na escola, e porque eles acharam
tanto lixo espalhado. Depois do texto criado as crianças irão transcrevê-lo no
papel Kraft, e decorá-lo também farão a transcrição no caderno onde irão pintar
as consoantes de vermelho e as vogais de azul, trabalhando língua
portuguesa, artes e a disciplina de natureza e sociedade.
Segundo Ano; as crianças realizarão uma roda da conversa com a professora
onde discutirão o passeio, e através dessa discussão cada criança criará uma
frase, também transcrita no papel Kraft, sendo que cada uma irá criar uma
frase com os sinais de pontuação que variem entre exclamação e interrogação,
depois as crianças também irão registrar as frases nos seus respectivos
cadernos para que a professora trabalhe o sentido da frase no caso de a
pontuação ser diferente.
Terceiro Ano; a professora irá ouvir com os alunos a música lixo no lixo, logo
após irá passar a letra da música para os alunos em seguida irá pedir para
cada uma das crianças transcreverem uma frase da música no papel Kraft,
depois a professora irá trabalhar a interpretação através da música.
Quarto ano; A professora irá proceder da mesma forma, porém com a música
Planeta Azul.
Quinto ano; A professora irá escutar com as crianças a música amigo planeta
por duas vezes, em seguida irá entregar para as crianças a música recortada e
embaralhada para que eles montem e colem na ordem correta logo após pedirá
que eles escrevam o que entenderam da letra da música.
Todas as atividades serão realizadas simultaneamente em
suas respectivas salas e terão duração de uma aula. Logo após o recreio todas
as turmas irão se reunir a fim de realizar a contagem geral do primeiro dia, a
turma que arrecadou mais alumínio no primeiro dia leva dez pontos no placar
geral.
SEGUNDO DIA DE COLETA
No segundo dia o procedimento da contagem será o mesmo
dentro de sala de aula, o material ainda será o alumínio, e o tempo de duração
também será de uma aula. O que irá modificar será a atividade da segunda
aula em cada turma:
Primeiro Ano; a professora irá trabalhar a importância de se jogar lixo no lixo,
e trará para as crianças as lixeiras de coleta seletiva onde cada uma tem seu
respectivo símbolo e suas respectivas cores depois da explicação como em um
jogo da memória, a professora irá esconder as lixeiras, e entregará uma
atividade com lixeiras em branco e sem símbolos cada uma para ser
preenchida com sua cor e respectivo símbolo, trabalhando assim a percepção,
memória e rapidez de raciocínio dos alunos.
Segundo Ano; a professora irá trabalhar pesos, medidas e comparação com
as crianças, através do material trazido e uma balança simples, a professora irá
explorar as disciplinas, um exemplo; quantas latas de refrigerante são
necessárias para um quilo de alumínio, quantas latas de leite são necessárias
para um quilo de alumínio, se colocássemos a mesma quantia de latas de leite,
que correspondem a um quilo das latas de refrigerante quantos quilos de
alumínio teríamos, a professora poderá variar as atividades conforme a
curiosidade das crianças deixando a aula instigante e cheia de opções.
Terceiro Ano; as crianças criarão um gráfico simples com autorretratos feitos
por elas com seus respectivos nomes e quantidade de alumínio que trouxeram,
em papel Kraft. Através desse gráfico a professora irá trabalhar com
questionamentos como a soma do primeiro e do ultimo lugar do gráfico, a soma
de toda a sala, podendo trabalhar tanto com adição quanto com subtração.
Quarto ano; A professora irá montar situações problemas que envolvam o
nome de seus alunos e suas respectivas quantidades de materiais trazidos.
Assim as crianças trabalharão matemática de uma forma concreta e em seu
cotidiano.
Quinto ano; será trabalhado com os alunos a multiplicação e a divisão de latas
trazidas pelos alunos assim como o dobro e o triplo as contas serão todas
registradas no caderno. Após o recreio novamente será realizada a contagem
geral para a pontuação da gincana.
TERCEIRO DIA DE COLETA
A primeira aula novamente será de contagem de material em
sala. A segunda aula será de realização de objetos novos a partir do material
reciclado, cada criança irá confeccionar uma peça com o alumínio. Em todas as
turmas essa será a atividade realizada na segunda aula. Os objetos serão
reservados para o último dia do projeto. As crianças também terão como dever
de casa, trazer três objetos ou brinquedos confeccionados por eles juntamente
com a família a partir das latas de alumínio, valendo três pontos pela
criatividade, e um ponto pela participação. O que além de envolver a família
incentivará a criança a caprichar no seu reciclado! Após o recreio novamente
haverá a reunião das turmas para a contagem geral dos materiais para a
gincana. Os professores irão orientar as crianças a trazer as embalagens tetra
pak.
QUARTO DIA DE COLETA.
O processo de contagem irá funcionar da mesma maneira,
sempre na primeira aula. Na segunda aula novamente as crianças realizarão
as atividades transdisciplinares:
Primeiro Ano; Trabalhar em matemática as formas geométricas, adição com
um dado feito de caixa de massa de tomate, e em artes desenhos com formas
de quatro lados.
Segundo Ano; auto ditado, feito com objetos embalados em tetra pak, depois
correção coletiva no quadro.
Terceiro Ano; montagem de cartaz com embalagens tetra pak, e frases
educativas.
Quarto Ano; montagem de uma maquete para se trabalhar zona urbana, feita
de caixas tetra pak. Logo após debater com os alunos sobre a poluição na
zona urbana.
Quinto Ano; trabalhar, pesos e medidas com os valores dos mililitros das
caixas trazidas pelas crianças. Após o recreio será realizada a contagem geral
diária. As crianças serão orientadas a trazer as garrafas pet e outros
recipientes plásticos para o quinto dia de coleta. ( garrafas de amaciante, potes
de sorvete.)
QUINTO DIA DE COLETA
Com o material em mãos as crianças e professores de cada
sala farão a contagem individual, para a entrega do verdinheiro aos alunos,
isso será feito na primeira aula. Na segunda aula as crianças confeccionarão
um objeto em embalagem tetra pak e em garrafa pet. Após o recreio será
realizada a contagem final dos materiais, onde a equipe que arrecadou mais
material reciclável ao longo dos cinco dias de coleta receberá como prêmio um
passeio ao centro de coleta e reciclagem da cidade. Que será realizado no
oitavo dia de projeto.
Para o sexto dia de coleta e sétimo de projeto as crianças
trarão três objetos reciclados criados por eles e suas famílias em casa, e
somarão aos que já haviam feito na escola e também aos que já haviam
trazido. Cada turma irá organizar a sua sala como uma exposição, os objetos
terão etiquetas com seus respectivos valores ( três verdinheiros + dois reais)
esse será o valor máximo de cada item, que pode variar de preço conforme seu
acabamento e utilidade.
A feira será chamada de eco bazar, e os pais também poderão
participar, os valores arrecadados serão utilizados para adquirir para a escola
algo que seja de uso comum de todas as turmas.
RECURSOS HUMANOS.
Estarão envolvidos no projeto, alunos e professores do primeiro
ao quinto ano, assim como os familiares dos alunos que participarão da
confecção dos objetos em casa, e também participarão da feira.
RECURSOS MATERIAIS.
Os materiais utilizados serão;
 Garrafas pet
 Latas de alumínio
 Embalagens terá pak
 Potes de sorvete
 Cartolina ( confecção de cartazes)
 Tesoura, cola, lápis e caneta hidro cor.
 Papel Kraft.
 Caderno para registro das atividades.
 3 aparelhos de som( um para cada sala que irá ouvir
música, para trabalhar as atividades.
 Música planeta azul, extraída do programa Ares.
 Música lixo no lixo, extraída do programa Ares.
 Música amigo planeta, extraída do programa Ares.
 Papel sulfite para a confecção do verdinheiro.
CRONOGRAMA
Segue abaixo o cronograma com as atividades e seus
respectivos tempos de duração, exceto o ultimo dia que é um passeio para a
turma vencedora.
TURMA DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE TEMPO DE DURAÇÃO
Todas as turmas Passeio e Contagem em sala 6 dias 50 min.
Primeiro ano Texto coletivo.
Atividades sobre coleta seletiva.
Criação em alumínio.
Ativ.com tetra pak.
Primeiro dia 50 min.
Segundo dia 50 min.
Terceiro dia 50 min.
Quarto dia 50 min.
Segundo ano Discussão e criação de frases
No papel Kraft
Atividades de pesos e medidas
Envolvendo o tema.
Criação em alumínio.
Ativ.com tetra pak.
Primeiro dia 50 min.
Segundo dia 50 min.
Terceiro dia 50 min.
Quarto dia 50 min.
Terceiro ano Interpretação da música lixo
No lixo.
Adição e subtração fazendo uso
de gráficos simples.
Criação em alumínio.
Ativ.com tetra pak.
Primeiro dia 50 min.
Segundo dia 50 min.
Terceiro dia 50 min.
Quarto dia 50 min.
Quarto ano Interpretação da música planeta
azul.
Situações problema
envolvendo o tema.
Criação em alumínio.
Ativ.com tetra pak.
Primeiro dia 50 min.
Segundo dia 50 min.
Terceiro dia 50 min.
Quarto dia 50 min.
Quinto ano Quebra-cabeça da música amigo
Planeta.
Multiplicação e divisão de latas.
Criação em alumínio.
Ativ.com tetra pak.
Primeiro dia 50 min.
Segundo dia 50 min
Terceiro dia 50 min.
Quarto dia 50 min.
Todas as turmas Contagem individual e
Geral, e entrega do verdinheiro.
Quinto dia 1h e 20 min.
Todas as turmas Eco bazar Sétimo dia de projeto.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita continuamente durante os dias do
projeto, será avaliada a criatividade, a interação, a socialização, raciocínio
lógico matemático, linguagem oral e escrita dos alunos, o nível de
conscientização das crianças, nível de desenvolvimento na educação
ambiental, também será avaliada a participação dos alunos em todas as
atividades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relacionamento da humanidade com a natureza teve início
com um mínimo de interferência nos ecossistemas, hoje culminaram em uma
forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, são comuns as
contaminações dos cursos d’água, a poluição da atmosfera, a devastação das
florestas, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente. Esse
projeto trouxe como objetivos conscientizar os alunos da destruição causada
pelo lixo, incentivando-os de forma lúdica a se reeducar e a reciclar, e através
dos alunos, conscientizar os familiares fazendo também a interação entre
escola e sociedade. A expectativa gerada será enquanto ao eco bazar e a
criatividade dos alunos, espero que meu projeto seja de grande valia e ajude a
transformar a sociedade.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Genabaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas, São Paulo:
Gaia, 2003.
DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental – Manual do
Professor. Ed. Global: São Paulo/SP, 1994.
DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 5ª edição. Ed. Global:
São Paulo/SP, 1998.
DIAS, G. F. Iniciação à Temática Ambiental. Ed. Gaia Ltda.: São Paulo/SP,
2002.
RABONI, Paulo César Almeida. Atividades práticas de ciências naturais na
formação de professores para as séries iniciais. Campinas: Faculdade de
Educação da Unicamp, 2002.131p.
POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A aprendizagem e o
ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: A formação do
sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004.
Mundo da Educação os problemas causados pelo lixo disponível em:
http://www.mundoeducacao.com/geografia/os-problemas-provocados-pelo-
lixo.htm.

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  • 1. Ponta Porã 2013 LUCIANE DOS SANTOS FERNANDES SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROJETO: Reciclar é Preservar
  • 2. PONTA PORÃ 2013 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROJETO: Reciclar é Preservar Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia. Orientador: Okçana Battini. LUCIANE DOS SANTOS FERNANDES
  • 3. Dedico este trabalho a todas as crianças que só tem seus professores como esperança e referencial.
  • 4. AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus em primeiro lugar, também ao meu amado esposo Miguel Pio, e minha querida mãe, que são os pilares que sustentam minha felicidade e vida me mantendo essa pessoa perseverante e otimista que sempre consegue buscar e enxergar o melhor das situações da vida.
  • 5. DOS SANTOS, LUCIANE FERNANDES. PROJETO: RECICLAR É PRESERVAR: Reciclagem e educação ambiental . Número total de folhas . Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura em Pedagogia) - Universidade Norte do Paraná, Ponta Porã Ms, 2013. RESUMO O tema a ser abordado é a reciclagem e a educação ambiental, está inserido na linha da docência, e abrange todas as turmas do ensino fundamental um. Esse projeto traz como justificativa a importância de desenvolver nas crianças atitudes de conscientização e preservação do meio ambiente. Tratar do lixo junto à educação ambiental abrange um assunto de suma importância para a população: a saúde, que é um estado de bem-estar físico, mental e social. O objetivo geral é conscientizar as crianças que qualquer ser humano é produtor e responsável pelo lixo. Também traz objetivos específicos entre eles estão; Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados, utilizar o lixo na confecção de brinquedos, abordar o tema de forma transversal e interdisciplinar. As disciplinas, matemática, linguagem, artes, natureza e sociedade. O projeto será desenvolvido no ensino fundamental e terá duração de sete dias para todas as turmas, cada série trabalhará as disciplinas de acordo com a faixa etária, a metodologia será basicamente a mesma para as cinco turmas, partir do tema reciclagem e explora-lo de forma transdisciplinar conforme a necessidade da turma. Os materiais utilizados vão de matérias recicláveis, até aparelhos de som para ouvir as músicas do tema. A avaliação será continua e com finalidade de conscientizar. O teórico DIAS (1994) foi um dos autores que embasou minha pesquisa ele fundamenta que; “[...] Todos conhecem o incrível poder das crianças de modificar os hábitos dos seus pais, quando estas são realmente motivadas em sala de aula”. Palavras-chave: Conscientizar, reciclagem, lixo, educação, preservação.
  • 6. SUMÁRIO 1. Introdução.................................................................................................... 2 Revisão Bibliográfica ................................................................................... 3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino................................... 3.1Tema e linha de pesquisa........................................................................... 3.2 Justificativa................................................................................................. 3.3 Problematização......................................................................................... 3.4 Objetivos.................................................................................................... 3.5 Conteúdos................................................................................................. 3.6 Processo de desenvolvimento................................................................... 3.7 Tempo para a realização do projeto.......................................................... 3.8 Recursos humanos e materiais.................................................................. 3.9 Avaliação.................................................................................................... 4 Considerações Finais................................................................................... 5 Referências..................................................................................................
  • 7. 2.0 ELEMENTOS TEXTUAIS 2.1 INTRODUÇÃO O tema a ser abordado é muito discutido atualmente, está inserido na linha da docência, e abrange todas as turmas do ensino fundamental um. O tema é de suma relevância não só para a educação de nosso país, mas para todo o planeta, não somente para a educação, mas para a vida o planeta está cada vez mais degradado, e sucumbindo as transformações que o ser humano vinha fazendo sem nenhuma preocupação, porém devido as grandes catástrofes que vem ocorrendo, o ser humano foi obrigado a repensar às mudanças e pensar em sustentabilidade, a ideia principal do projeto é trazer esse tema e trabalha-lo nas escolas de maneira interdisciplinar, o tema está completamente relacionado às temáticas abordadas no curso, entre elas está o Ensino de Ciências e Saúde infantil, Ensino da História e Geografia, Ensino da Matemática, e o mais importante na criação e desenvolvimento do projeto a disciplina de Organização e Didática. Esse projeto traz como justificativa atender aos interesses das crianças e contribuir para ampliação dos seus conhecimentos, propormos, dando às crianças à oportunidade de desenvolver atitudes de conscientização e preservação do meio ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável. O objetivo geral é conscientizar as crianças que qualquer ser humano é produtor e responsável pelo lixo. Também traz objetivos específicos entre eles estão; Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados, utilizar o lixo na confecção de brinquedos, abordar o tema de forma transversal e interdisciplinar. As disciplinas e seus respectivos conteúdos a serem trabalhados são; Matemática; Números e sistema de numeração, utilização da contagem oral em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade (contagem e classificação dos materiais recicláveis.). Relação entre os números e suas respectivas quantidades. Utilização do raciocínio lógico-matemático para resolver e registrar problemas que envolvam o emprego de noções simples e cálculo mental. Interpretação e criação de gráficos e tabelas simples. Linguagem oral e escrita; Produção escrita. Relato das observações de experiências vividas usando da produção escrita para
  • 8. especificar o que observaram com riqueza de detalhes. Utilizar de oralidade para debater, e expressar suas ideias e opiniões sobre o tema. Em natureza e sociedade será trabalhado; Educação ambiental, zona urbana e zona rural e Coleta seletiva Reciclagem. Na disciplina de artes serão trabalhados; Originalidade, Criação, Apreciação e Fruição. O projeto será desenvolvido no ensino fundamental e terá duração de sete dias para todas as turmas, cada série trabalhará as disciplinas de acordo com a faixa etária da turma, a metodologia será basicamente a mesma para as cinco turmas, partir do tema reciclagem e explorar suas vertentes de forma transdisciplinar conforme a necessidade e cognição da turma. O oitavo dia terá como premiação um passeio ao centro de reciclagem da cidade. Estarão envolvidos no projeto, alunos e professores do primeiro ao quinto ano, assim como os familiares dos alunos que participarão da confecção dos objetos em casa, e também participarão da feira. Os materiais utilizados vão de Garrafas pet, latas de alumínio, embalagens tetra pak, até aparelhos de som para ouvir as músicas. Na atualidade compreender e preservar o meio ambiente são mais do que consciência social, ou respeito é uma necessidade de sobrevivência, a capacidade e a amplitude de visão da criança facilitam e lhes dá propensão as mudanças necessárias para reconstituir esse meio ambiente tão destruído que formamos como mostra a citação à seguir: “O ensino de Ciências contribui para reconstrução da relação do ser humano e natureza, leva ao questionamento e ampliação das explicações do que é percebido e observado no ambiente, como por exemplo, no que diz respeito aos fenômenos naturais. Colabora para compreensão dos modos e cuidados de intervir na natureza e utilizar seus recursos. Proporciona também, reflexões sobre questões éticas implícitas nas relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, pois “não se pode conceber hoje o ensino de Ciências sem que esteja vinculado às discussões sobre os aspectos tecnológicos e sociais que essa ciência traz na modificação de nossa sociedade” (CARVALHO, 2004, p.3).
  • 9. 2.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Esse trabalho tem como finalidade conscientizar as gerações atuais da importância de se preservar a natureza e tentar de maneira gradativa recuperá-la de alguma forma através da reciclagem, reaproveitamento e economia, criando sem destruir para que possamos ter um ambiente limpo citação à seguir: “Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.” (Chico Xavier) Na atualidade compreender e preservar o meio ambiente são mais do que consciência social, ou respeito é uma necessidade de sobrevivência, a capacidade e a amplitude de visão da criança facilitam e lhes dá propensão as mudanças necessárias para reconstituir esse meio ambiente tão destruído que formamos como mostra a citação à seguir: O mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, idéias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca. Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: pequenos animais, bichos de jardim, dinossauros, tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV, notícias da atualidade, histórias de outros tempos etc. As vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de um todo integrado. (BRASIL, 1998, p. 163). Quem sabe através do conhecimento da realidade em que vive e do contato com o meio natural e social a criança adquira o conhecimento necessário para se responsabilizar pelo futuro do planeta em que vive, nada forçado, sempre a instigando através da curiosidade: As crianças devem, desde pequenas, ser instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever
  • 10. resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentar localizá-los no espaço e no tempo. Podem também trocar ideias e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui-las e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou permanecem. (BRASIL, 1998, p. 172) As crianças devem ser estimuladas desde pequenas como cita Brasil, no trecho acima, porém é no ensino fundamental que ela deve dar continuidade a esse contato para estabelecer de vez um vínculo com a natureza e com a vida. A ação educativa deve se organizar para que as crianças, ao final dos três anos, tenham desenvolvido as seguintes capacidades: explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. (BRASIL, 1998, p. 175) Conscientizar as crianças acerca da necessidade de conhecer e pensar no problema chamado “lixo”, nas suas formas de coleta e destino em nosso município, na reciclagem, nos responsáveis pela produção e destino na escola, em casa e em espaços comuns é muito importante para que, assim, possam conhecer o encaminhamento dado a esses resíduos e pensar em soluções, formulando conhecimentos sustentáveis e ideais ecologicamente responsáveis. Ao trabalhar com crianças pequenas é possível se conseguir um resultado verdadeiro, pois elas são transparentes e absorvem de maneira livre as informações pois o mundo infantil; “se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca. (RCNEI, 1998,v.3,p.163)" Como complementa o autor trazendo sua concepção da importância da ciência: “O ensino de Ciências contribui para reconstrução da relação do ser humano e natureza, leva ao questionamento e ampliação das explicações do que é percebido e observado no ambiente, como por exemplo, no que diz respeito aos fenômenos naturais. Colabora para compreensão dos modos e cuidados de intervir na natureza e utilizar
  • 11. seus recursos. Proporciona também, reflexões sobre questões éticas implícitas nas relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, pois “não se pode conceber hoje o ensino de Ciências sem que esteja vinculado às discussões sobre os aspectos tecnológicos e sociais que essa ciência traz na modificação de nossa sociedade” (CARVALHO, 2004, p.3). Para isso, o educador deve levar em consideração que a criança tem algo a dizer, tem a sua forma de ver o fato e o fenômeno. Portanto, é importante estabelecer relações partindo daqueles conhecimentos que podem ser extraídos do cotidiano da criança, que facilitam a compreensão da sua realidade e que abram novas perspectivas para repensá-la. Assim percebemos que: A exploração de ideias prévias não somente é útil para que o docente conheça como seus alunos pensam, mas que é uma instância da qual estes podem começar a tomar consciência de suas teorias implícitas através da reflexão sobre suas próprias ideias. (FUMAGALLI, 1998, p.24) Além do conhecimento do cotidiano da criança é importante inserir em sua aprendizagem atividades que favoreçam sua apreensão com o meio e a relação entre vida e ciência como cita o autor, A percepção dos elementos presentes no lugar onde as crianças vivem é uma aprendizagem fundamental no qual poderão desenvolver uma compreensão da realidade social e natural e das formas de nela intervir. A criança precisa entender que o ser humano vai modificando a paisagem a sua volta, transformando a natureza e construindo o lugar onde vive em função de necessidades diversas, para morar, trabalhar, plantar, se divertir, se deslocar etc. (BRASIL, 1998c), e o autor continua: O fato da organização dos lugares ser fruto da ação humana em interação com a natureza abre a possibilidade de ensinar às crianças que muitas são as formas de relação com o meio que os diversos grupos e sociedades possuem no presente ou possuíam no passado. (BRASIL, 1998c, p.184) “ Nos anos iniciais do contexto escolar o ensino de Ciências contribui para ampliar a possibilidade de participação social e desenvolvimento cognitivo, viabilizando para a formação geral de cidadania. É preciso compreender que os diferentes conteúdos propostos para a área de Ciências ampliam a capacidade de interpretar o mundo. Sendo assim; Conhecer o mundo implica conhecer as relações entre os seres humanas e a natureza, e as formas de transformação e utilização dos
  • 12. recursos naturais que as diversas culturas desenvolveram na relação com a natureza e que resultam, entre outras coisas, nos diversos objetos disponíveis ao grupo social ao qual as crianças pertencem, [...]. (BRASIL, 1998c, p.186) Cabe aos educadores, que hoje em dia passa mais tempo com as crianças do que os pais em muitas situações trazer outra perspectiva de brincadeira para as crianças fazendo assim com que desenvolvam suas características positivas e superem seus obstáculos. “Nossa tarefa, no que se refere à criatividade, é ajudar para que as crianças escalem suas próprias montanhas, tão alto quanto possível.” (EDWARD, 1999, p.88). Cabe também aos educadores fazer a alfabetização cientifica dos alunos nas séries iniciais do ensino fundamental: [...] é possível desenvolver uma alfabetização científica nas séries iniciais do Ensino Fundamental, mesmo antes do aluno dominar o código escrito. Por outro lado, esta alfabetização científica poderá auxiliar significativamente o processo de aquisição do código escrito, propiciando condições para que os alunos possam ampliar a sua cultura. (LORENZETTI e DELIZOICOV 2001, p. 3 e 4) Lorenzetti e Delizoicov (2001) definem alfabetização científica nos anos iniciais, partindo do pressuposto que: [...] é um processo que tornará o indivíduo alfabetizado cientificamente nos assuntos que envolvem a Ciência e a Tecnologia, ultrapassando a mera reprodução de conceitos científicos, destituídos de significados, de sentidos e de aplicabilidade. (LORENZETTI, 2001, p. 4) O educando precisa não só conhecer ciências mas usá-la em seu cotidiano modificando suas decisões e transformando suas opiniões frente as mudanças constantes que ocorrem no mundo: Os educandos devem ser incentivados e desafiados a elaborar uma definição própria do conceito científico proposto, baseando-se nas características apresentadas. Este processo pode ser estimulado pelo professor por meio de perguntas, cujas respostas explicitem os fundamentos essenciais do conceito. (GASPARIN, 2005, p.59) De acordo com Dias (1994) e Guimarães (1995). “A degradação do meio ambiente tem se aprofundado nas ultima duas décadas, o crescimento e o consumo estão ligados diretamente ao crescimento da população”. Busca inclusive, incorporar mudanças nos padrões não sustentáveis de produção e consumo mediante a educação ambiental para sensibilização, conscientização e participação da sociedade. De forma que a educação ambiental constitui um importante instrumento de mobilização da comunidade para mudança de hábitos e comportamentos. Entre seus objetivos,
  • 13. princípios e finalidades na conferência de tbilis. É importante sim, que a educação ambiental seja um processo contínuo e permanente iniciado em nível pré-escolar, porem é no ensino fundamental, onde se pode adotar essa perspectiva interdisciplinar e utilizar as especificidades de cada matéria de modo analisar os problemas ambientais através de uma ótima global e equilibrada. “O custo social da destruição e degradação ambiental gerada pela maximização do lucro e dos excedentes econômicos em curto prazo deu impulso á emergência de novos atores sociais mobilizados por valores, direitos e demandas que orientam a construção de uma racionalidade ambiental.”( LEFF 2001) Nesta perspectiva, e considerando que toda questão do lixo passa por aspecto básico, qual seja, a educação para nova consciência ambiental, seja da criança, do trabalhador em geral, do cidadão acreditamos que a educação será efetiva através de ações concretas que apresentem resultados visíveis a toda sociedade na escola através dos trabalhos interdisciplinares estendendo-se para a sociedade através do envolvimento da família nas atividades. “A essência do consumo sustentável é criar nos consumidores uma consciência ecologicamente seletiva desenvolvendo dentro do cotidiano novos hábitos de consumo mais responsáveis e com menor volume de desperdício.” (ORTIGOZA 2001) É importante que os alunos conheçam a necessidade do desenvolvimento sustentável e saibam como ele se desenvolve: Como forma de minimizar os impactos negativos ao meio ambiente é que surgiu a necessidade de que o desenvolvimento seja realizado de forma sustentável, ou seja, os recursos naturais devem ser utilizados de tal forma que as futuras gerações possam também usufruir de seus benefícios (SEMACE, 2003). Ainda falando de desenvolvimento sustentável, e educação ambiental observamos as considerações de Dias: A Educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura transmitir ao educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais (DIAS, 1994). Conforme Quintas (2000), a regulamentação da Lei n° 9.795/99 define que a coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental ficará a cargo de um Órgão Gestor dirigido pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação. O representante do Ministério de Meio Ambiente junto ao Órgão
  • 14. Gestor é o Departamento de Educação Ambiental – DEA. Sua missão é estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos os municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e mudanças culturais, através da articulação de 03 linhas de ação: Gestão e Planejamento da Educação Ambiental no País; Formação de Educadoras e Educadores Ambientais; e Comunicação para Educação Ambiental. O grande problema nos dias atuais é o destino dado para o lixo e a definição desses resíduos fica bem clara e se complementa nas citações dos autores à seguir: “Os resíduos sólidos (lixo) das atividades humanas constituem, cada vez mais, um problema ambiental, principalmente nas cidades, o qual tende a se agravar, à medida que crescem os aglomerados urbanos. Como resultado do consumo e das múltiplas atividades do homem é produzido resíduo, nos estados sólidos e semissólidos, os quais são dispostos ao ambiente, resultando em problemas: aspecto estético desagradável (desfiguração da paisagem); produção de maus odores; proliferação de insetos e roedores, animais que além de serem repulsivos, são responsáveis pela transmissão de doenças ao homem; poluição do solo, da água e do ar.” GRIPPI (2001) O complemento vem na visão do autor citado à seguir: Segundo Abreu (2001), os resíduos sólidos constituem hoje uma das grandes preocupações ambientais do mundo moderno. As sociedades de consumo avançam de forma a destruir os recursos naturais, e os bens, em geral, têm vida útil limitada, transformando-se cedo ou tarde em lixo, com cujas quantidades crescentes não se sabe o que fazer. Os resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) são produtos inevitáveis dos processos econômico-sociais de que dependemos. Assim como no metabolismo dos seres vivos, nossas sociedades transformam insumos em bens, em serviços e em alguns subprodutos que precisamos eliminar. Uma vez que, do ponto de vista sanitário e ambiental, a adoção de soluções inadequadas para o problema dos resíduos sólidos faz com que seus efeitos indesejáveis se agravem: os riscos de contaminação do solo, do ar e da água, a proliferação de vetores e de doenças e a catação. Com a maior concentração de pessoas nas cidades e o aumento da produção individual de resíduos sólidos, os locais de tratamento e destinação final devem inspirar maiores cuidados, de modo a não tornar irreversíveis os danos ambientais daí decorrentes. A função desse projeto é trazer as famílias para as atividades escolares envolvendo-as na conscientização e abrangendo-as à toda a sociedade: De acordo com a SEMACE (2003), a Educação Sanitária Ambiental é um artifício fundamental para qualquer programa e/ou projeto de sensibilização a respeito dos resíduos sólidos. Essa forma de educação, que neste caso visa ensinar o cidadão sobre o seu papel como gerador de lixo, é, em sua maior parte, dirigida as escolas, mas sem deixar de abranger a comunidade inteira.
  • 15. A escola é o espaço onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis. “Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.” (CURRIE, 1998) O papel e a importância da criança é visivelmente reconhecido na citação do autor à seguir: “A Educação Sanitária Ambiental, em especial com as crianças, é uma peça chave para uma política de destinação adequada do lixo doméstico. Todos conhecem o incrível poder das crianças de modificar os hábitos dos seus pais, quando estas são realmente motivadas em sala de aula (DIAS, 1994)”. ... só acontece uma aprendizagem significativa, quando o estudante aprende seu objeto como tendo uma relação com seus projetos pessoais; deste modo, o professor deve ajudar os alunos a encontrar e tratar de ,,,problemas que lhes sejam significativos. SANTOS, J. C. F. dos. (2008) Também temos de nos ater ao fato de que: “[...] o professor e a professora de Ciências Naturais e Tecnológicas, ou de alguma das Ciências, precisa ter o domínio de teorias científicas e de suas vinculações com a tecnologia [...]”, atrelados a um conjunto de saberes (pedagógicos, experienciais e conteudistas), além de práticas necessárias ao exercício da docência. Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002, p. 31) Para Raboni (2002), um dos grandes obstáculos ao ensino de Ciências nas séries iniciais do ensino fundamental está na insegurança do professor em desenvolver os conteúdos, principalmente na realização de experimentos. Tais problemas são gerados, segundo o autor, pela má formação recebida nos conteúdos que deve ensinar. Se o professor não conhece sobre o assunto que irá ensinar, é provável que não se arrisque em atividades relacionadas a este assunto. Os professores devem perceber que o ensino das ciências é algo que não deve ser aplicado de maneira corriqueira e sem sequência, é o
  • 16. que mostram os autores: De acordo com Pozo e Crespo (2009) as características dadas aos enfoques do ensino de ciências possuem pressupostos, critérios de sequenciamento, atividades de ensino, papel do professor e papel do aluno. A ciência sempre teve um papel muito importante, porém existem mudanças ocorrendo constantemente no mundo e consequentemente na importância do papel da ciência. Se por muito tempo o papel da ciência foi descrever, explicar e prever os fenômenos, impondo ao pesquisador ser um observador neutro e objetivo, a pesquisa-ação adota um caminho oposto pela sua finalidade: servir de instrumento de mudança social. (BARBIER, 2004, p.53) Ainda segundo Pozo e Crespo a ciência deve ser utilizada pelo aluno em seu cotidiano, fato que não acontece devido a resistência que persiste ao longo dos anos: A incompatibilidade entre o conhecimento científico e o cotidiano não resiste tanto nesse longo catálogo de ‘concepções alternativas’ ou francamente ‘errôneas’ mantidas pelos alunos, mas nos princípios epistemológicos, ontológicos e conceituais em que essas concepções se sustentam (POZO, CRESPO, 2009, p.126, grifos do autor). Cabe ao educador transformar a visão do aluno para que a realidade de nosso planeta não se transforme em ruínas e não tenhamos nada para preservar ou tentar restaurar: É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. Victor Hugo (1802-1885) Tentar transformar através da educação e da conscientização das crianças é a forma mais aceitável encontrada pela sociedade atual para modificar o futuro de nosso planeta. O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza, antes de se dominarem a si mesmos. (Albert Schweitzer 1875 - 1965). A educação ambiental vem tendo um enfoque muito grande devido os problemas ambientais que vem ocorrendo no planeta:A educação ambiental deverá ter um enfoque global e integrado, não podendo ser reduzida a uma disciplina escolar. Deverá ser responsabilidade de toda a escola e permear todo o currículo escolar, visando, em última instância, que a comunidade se estruture e se organize para o desenvolvimento de pesquisas permitindo que, com recursos próprios e tecnologia adequada, sejam resolvidos os problemas prioritários. (KRASILCHIK 2005 p.192) Travassos (2006) faz uma observação pertinente, quando diz que “a Educação Ambiental tem que ser desenvolvida como uma prática, para
  • 17. a qual todas as pessoas que lidam em uma escola precisam estar preparadas”. Assim sendo, nosso dever enquanto cidadãos é formar pessoas com hábitos e comportamentos que venham a impedir que o meio ambiente, pela ação do próprio homem, torne-se inadequado para a vida saudável que se pretende deixar como legado às futuras gerações. Legado esse que dependerá de todo um processo que deve ser preparado desde a educação infantil passando pelo ensino fundamental. Cabe lembrar salientar, que todo esse processo está inserido na educação do ser humano como um todo e, nesse aspecto, CARVALHO (2001) diz que; Ao constituir-se como prática educativa, a EA também se filia ao campo da educação propriamente dito e é da confluência entre o campo ambiental e algumas tradições educativas que vão surgir orientações específicas dentro da EA. Contudo, essa interseção entre o ambiental e o educativo, no caso da EA, parece se dar mais como um movimento da sociedade para a educação, repercutindo no campo educativo parte dos efeitos conquistados pela legitimidade da temática ambiental na sociedade. A educação – um campo altamente sensível às novas demandas e temáticas sociais – incorpora a preocupação ambiental em seu universo propriamente educacional, transformando-a em objeto da teoria e da prática educativa. A reciclagem pode ser definida como uma separação metódica e sistemática de papéis, metais, plásticos, vidros, entre outros, para a sua posterior transformação e reutilização na fabricação de outros produtos. A reciclagem trata o lixo como matéria-prima a ser aproveitada para fazer novos produtos. Segundo VALLE (1995: 71), “reciclar o lixo significa refazer o ciclo, permite trazer de volta, à origem, sob a forma de matéria-prima aqueles materiais que não se degradam facilmente e que podem ser reprocessados, mantendo as suas características básicas”. Assim, em uma escala menor poderíamos dizer que a reciclagem se concretiza sempre que se encontra um novo uso para alguma coisa que, até então, já não teria nenhuma utilidade. O manejo ambientalmente saudável desses resíduos deve ir além do simples depósito ou aproveitamento por métodos seguros dos resíduos gerados e buscar resolver a causa fundamental do problema, procurando mudar os padrões não sustentáveis de produção e consumo (SCARLATO p. 188). Um líder indígena, conhecido pelo nome de Chefe Seattle (1786-1866) em uma mensagem, nos leva a refletir sobre as mudanças pelas quais o ser humano deve passar para que o nosso planeta sobreviva, acompanhe a citação a seguir: A Terra não pertence ao ser humano; é o ser humano que pertence à Terra. Isto se sabe. Todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. O ser humano não teceu a trama da vida; é meramente um de seus fios. Tudo o que fizer ao
  • 18. tecido fará a si mesmo. Travassos (2006) demonstra a importância do papel da escola na educação ambiental: O papel da escola não se reduz simplesmente a incentivar a coleta seletiva do lixo, em seu território ou em locais públicos, para que seja reciclado posteriormente. Os valores consumistas da população tornam a sociedade uma produtora cada vez maior de lixo. A necessidade que existe é, na verdade, de mudanças de valores. Através desse projeto pedagógico pretende-se transformar a educação ambiental em algo envolvido no cotidiano, e não só abordado nas disciplinas de geografia e ciências. Acompanhando essa linha de pensamento, TRAVASSOS (2006 p. 59) diz: Colocar no programa a Educação Ambiental como tema a ser tratado de maneira isolada e relacionado apenas com as disciplinas de biologia e geografia não é a forma mais correta de abordar a educação para o meio ambiente. Essa tem que ser praticada no diaa- dia da escola, para que possa ser levada também para fora da mesma e para o ambiente de cada indivíduo. Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento da educação ambiental, a UNESCO organizou a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental realizada em Tbilisi, na Geórgia, no período de 14 a 26 de outubro de 1977, definiu alguns critérios para a Educação Ambiental a ser desenvolvida nas escolas: - considerar o meio ambiente em sua totalidade: em seus aspectos naturais e construídos, tecnológicos e sociais; - constituir um processo permanente e contínuo durante as fases do ensino formal, no qual os indivíduos e a comunidade formam consciência do seu meio e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os torna aptos a agir; - aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada área, de modo que se consiga uma perspectiva global da questão ambiental; - examinar as principais questões ambientais do ponto de vista local, regional, nacional e internacional; - concentrar-se nas questões ambientais atuais e naquelas que podem surgir, levando em conta uma perspectiva histórica; - insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e internacional para prevenir os problemas ambientais; - promover a participação dos alunos na organização de suas experiências de aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de tomar decisões e aceitar suas consequências; - estabelecer, para os alunos de todas as idades, uma relação entre a sensibilização ao meio ambiente, a aquisição de conhecimentos, a atitude para resolver os problemas e a clarificação de valores, procurando, principalmente, sensibilizar os mais jovens para os problemas ambientais existentes na sua própria comunidade; - ajudar os alunos a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais; - ressaltar a complexidade dos problemas ambientais e, em consequência, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as atitudes necessárias para resolvê-los;
  • 19. - utilizar diversos ambientes com a finalidade educativa e uma ampla gama de métodos para transmitir e adquirir conhecimento sobre o meio ambiente, ressaltando principalmente as atividades práticas e as experiências pessoais. Nas escolas é importantíssimo que o educador traga a ciência de forma lúdica e espontânea para o aluno, assim sendo a conscientização virá de maneira natural e fixa. A preocupação com essa problemática é manifestada por CARVALHO (2004 p. 77) quando indaga que “a educação acontece como parte de uma ação humana de transformar a natureza em cultura, atribuindo-lhe sentidos, trazendo-a para o campo da compreensão e da experiência humana de estar no mundo e participar da vida”. É através de uma educação de boa qualidade que conquistamos nosso maior direito como cidadãos, que é o de entender o mundo que nos cerca, melhorando assim a nossa condição de vida. Através dessa citação encerra-se o processo do referencial teórico e inicia-se o processo de desenvolvimento desse projeto que visa de maneira geral não apenas conscientizar os alunos, nem trabalhar a área de natureza e sociedade, mas também ajudar o educando a aprender a criar e transformar. 3.0 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO TEMA: Reciclagem, preservação e transformação. LINHA DE PESQUISA: Docência. O tema a ser abordado é muito discutido atualmente, e de suma relevância não só para a educação de nosso país, mas para todo o planeta, não somente para a educação, mas para a vida o planeta está cada vez mais degradado, e sucumbindo as transformações que o ser humano vinha fazendo sem nenhuma preocupação, porém devido as grandes catástrofes que vem ocorrendo, o ser humano foi obrigado a repensar às mudanças e pensar em sustentabilidade, a ideia principal do projeto é trazer esse tema e trabalha- lo nas escolas de maneira interdisciplinar, o tema está completamente relacionado às temáticas abordadas no curso, entre elas está o Ensino de Ciências e Saúde infantil, Ensino da História e Geografia, Ensino da Matemática, e o mais importante na criação e desenvolvimento do projeto a disciplina de Organização e Didática.
  • 20. JUSTIFICATIVA Trabalhar com reciclagem além de ser extremamente lúdico e prazeroso, pode ser um grande aliado na conscientização das crianças tanto a não poluir quanto para preservar, assim como também instrui nos aspectos de quanto tempo um objeto não biodegradável leva para se decompor, sem levar em conta o fato de que os pais ouvem muito que os filhos dizem, e consequentemente podem mudar os hábitos e se conscientizarem através deles. Esse projeto traz como justificativa atender aos interesses das crianças e contribuir para ampliação dos seus conhecimentos, propormos, dando às crianças à oportunidade de desenvolver atitudes de conscientização e preservação do meio ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável. PROBLEMÁTICA Sabe-se que dentro da precária ambiental, temos como um dos maiores fatores, os resíduos sólidos (lixo) que geram vários problemas, não só a poluição do meio ambiente como também, de forma direta e indireta, acarreta sérias dificuldades para o homem. Assim, ao tratar do lixo junto à educação ambiental, abrangemos um assunto de suma importância para a população: a saúde, que é um estado de bem-estar físico, mental e social. Um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais. Esse processo decorre da acumulação dos dejetos que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo. Acompanhe trechos da reportagem à seguir disponível no site mundo da educação: [...] A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos
  • 21. produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior à atual, hoje a população aumentou, a globalização se encontra em um estágio avançado, além disso, as inovações tecnológicas no seguimento dos meios de comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.) facilitaram a dispersão de mercadorias em nível mundial. Antes do processo da Primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita. Mais tarde com o crescimento em escala mundial da industrialização, acelerado aumento da população e dos centros urbanos, que ocorreu principalmente na segunda metade do século XX, desencadeou um aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas composições. Atualmente quando compramos algo no supermercado o lixo não é apenas gerado pelo produto em si, pois existe a etapa de produção (cultivo, extração de minérios, transporte, energia) e depois para o consumidor final tem a sacola e o cupom fiscal. Nas cidades que contam com serviços de coleta do lixo esse é armazenado em dois tipos de “depósitos”: os lixões nos quais os dejetos ficam expostos a céu aberto e os aterros sanitários onde o lixo é enterrado e compactado. Os lugares que abrigam os depósitos de lixo geralmente estão localizados em áreas afastadas das partes centrais do município. É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de lixo que o depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e córregos. A população desses bairros negligencia os sérios danos que tais ações podem causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca- se: dispersão de insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e a peste bubônica. O lixo acumulado produz um líquido denominado de chorume, esse possui coloração escura com cheiro desagradável, a substância gerada atinge as águas subterrâneas (aquífero, lençol freático), além disso, existe a contaminação dos solos e das pessoas que mantêm contato com os detritos,
  • 22. deslizamentos de encostas, assoreamento de mananciais, enchentes e estrago na paisagem. Os lixões retratam além dos problemas ambientais os sociais, a parcela da sociedade excluída que busca nesses locais materiais para vender (papéis, plásticos, latas entre outros), às vezes as pessoas buscam também alimentos, ou melhor, restos para o seu consumo, muitas vezes estragados e contaminados, demonstrando o ápice da degradação humana. [...] A reportagem relata alguns dos sérios problemas causados pelo lixo, mas em nenhum momento ele cita as crianças em idade escolar, para essas crianças são destinados a maioria dos produtos que se fossem 100% reciclados fariam uma grande diferença na degradação do meio ambiente, entre eles estão as garrafas pet, as caixas tetra pak, os plásticos de biscoito e inúmeros outros. Portanto o problema está não só na forma de consumo desenfreada, mas também na falta de habilidade do ser humano de cuidar das coisas que lhe pertencem, a natureza não é um produto, que se estragado, joga-se fora e compra-se outro, ela por si só não consegue mais regenerar anos e anos de destruição, porém ela se vinga, e através dos problemas causados por todas as mudanças climáticas, que são decorrência também do lixo além de outros fatores, é que o ser humano está percebendo que deve mudar seus hábitos. Para tanto, é importante ensinar as crianças para que desenvolvam consciência social e ambiental a fim de salvar o planeta e suas próprias vidas, e das gerações futuras. OBJETIVOS O objetivo geral é conscientizar as crianças que qualquer ser humano é produtor e responsável pelo lixo; Entre os objetivos específicos estão: * Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados; * utilizar o lixo na confecção de brinquedos. * abordar o tema de forma transversal e interdisciplinar CONTEÚDOS A linha de trabalho escolhida para esse projeto foi a docência na área do ensino fundamental 1abaixo os conteúdos a serem trabalhados de acordo com cada disciplina:
  • 23. MATEMÁTICA  Números e sistema de numeração, utilização da contagem oral em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade (contagem e classificação dos materiais recicláveis.)  Relação entre os números e suas respectivas quantidades.  Utilização do raciocínio lógico-matemático para resolver e registrar problemas que envolvam o emprego de noções simples e cálculo mental.  Interpretação e criação de gráficos e tabelas simples LINGUAGEM ORAL E ESCRITA  Produção escrita.  Relato das observações de experiências vividas usando da produção escrita para especificar o que observaram com riqueza de detalhes.  Utilizar de oralidade para debater, e expressar suas ideias e opiniões sobre o tema. NATUREZA E SOCIEDADE  Educação ambiental.  Zona urbana e zona rural  Coleta seletiva  Reciclagem ARTES  Originalidade  Criação  Apreciação  Fruição PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO O projeto será desenvolvido no ensino fundamental e terá duração de 7 dias para todas as turmas, cada série trabalhará as disciplinas de acordo com a faixa etária da turma, a metodologia será basicamente a mesma para as 5 turmas, partir do tema reciclagem e explorar suas vertentes de forma transdisciplinar conforme a necessidade e cognição da turma. O oitavo dia terá
  • 24. como premiação um passeio ao centro de reciclagem da cidade. A divisão e o desenvolvimento do projeto seguiram da seguinte forma: Todas as turmas farão um passeio nos arredores da escola, e também dentro da escola, para observar se existe lixo espalhado, e realizar uma coleta como embasamento para as coletas dos dias seguintes. O material mais coletado por todas as turmas será o escolhido para os três primeiros dias de arrecadação, o segundo mais encontrado por todas as turmas será o coletado no quarto, quinto e sexto dias. Assim também acontecerá com o material reciclável do terceiro lugar, ele será coletado por todas as turmas, do sétimo ao nono dia de projeto. Cada turma terá uma hora para fazer seu passeio e coleta, após o recreio todas as turmas irão se reunir para a separação e contagem que definirão quais os materiais que serão coletados primeiro. As professoras irão passar para os alunos os materiais a serem coletados, trabalharei supondo a seguinte ordem; alumínio, caixas tetra pak ,e garrafa pet. PRIMEIRO DIA DE COLETA As crianças trarão de casa a maior quantidade possível de alumínio que conseguirem, cada lata de leite valerá por duas de refrigerante. O material trazido reverterá em pontos para a turma na gincana e “verdinheiro” para o aluno. (verdinheiro será o nome dado ao dinheiro que as crianças irão ganhar no final do projeto). Cada professora será responsável pela contagem em suas respectivas turmas, a contagem terá duração de 50 minutos, logo após as professoras darão inicio as atividades em sala. Primeiro Ano; as crianças realizarão um texto coletivo do qual o professor será o escriba, onde as crianças relatarão o que observaram no passeio, qual o tipo de lixo que mais encontraram na rua e na escola, e porque eles acharam tanto lixo espalhado. Depois do texto criado as crianças irão transcrevê-lo no papel Kraft, e decorá-lo também farão a transcrição no caderno onde irão pintar as consoantes de vermelho e as vogais de azul, trabalhando língua portuguesa, artes e a disciplina de natureza e sociedade. Segundo Ano; as crianças realizarão uma roda da conversa com a professora onde discutirão o passeio, e através dessa discussão cada criança criará uma
  • 25. frase, também transcrita no papel Kraft, sendo que cada uma irá criar uma frase com os sinais de pontuação que variem entre exclamação e interrogação, depois as crianças também irão registrar as frases nos seus respectivos cadernos para que a professora trabalhe o sentido da frase no caso de a pontuação ser diferente. Terceiro Ano; a professora irá ouvir com os alunos a música lixo no lixo, logo após irá passar a letra da música para os alunos em seguida irá pedir para cada uma das crianças transcreverem uma frase da música no papel Kraft, depois a professora irá trabalhar a interpretação através da música. Quarto ano; A professora irá proceder da mesma forma, porém com a música Planeta Azul. Quinto ano; A professora irá escutar com as crianças a música amigo planeta por duas vezes, em seguida irá entregar para as crianças a música recortada e embaralhada para que eles montem e colem na ordem correta logo após pedirá que eles escrevam o que entenderam da letra da música. Todas as atividades serão realizadas simultaneamente em suas respectivas salas e terão duração de uma aula. Logo após o recreio todas as turmas irão se reunir a fim de realizar a contagem geral do primeiro dia, a turma que arrecadou mais alumínio no primeiro dia leva dez pontos no placar geral. SEGUNDO DIA DE COLETA No segundo dia o procedimento da contagem será o mesmo dentro de sala de aula, o material ainda será o alumínio, e o tempo de duração também será de uma aula. O que irá modificar será a atividade da segunda aula em cada turma: Primeiro Ano; a professora irá trabalhar a importância de se jogar lixo no lixo, e trará para as crianças as lixeiras de coleta seletiva onde cada uma tem seu respectivo símbolo e suas respectivas cores depois da explicação como em um jogo da memória, a professora irá esconder as lixeiras, e entregará uma atividade com lixeiras em branco e sem símbolos cada uma para ser preenchida com sua cor e respectivo símbolo, trabalhando assim a percepção, memória e rapidez de raciocínio dos alunos. Segundo Ano; a professora irá trabalhar pesos, medidas e comparação com
  • 26. as crianças, através do material trazido e uma balança simples, a professora irá explorar as disciplinas, um exemplo; quantas latas de refrigerante são necessárias para um quilo de alumínio, quantas latas de leite são necessárias para um quilo de alumínio, se colocássemos a mesma quantia de latas de leite, que correspondem a um quilo das latas de refrigerante quantos quilos de alumínio teríamos, a professora poderá variar as atividades conforme a curiosidade das crianças deixando a aula instigante e cheia de opções. Terceiro Ano; as crianças criarão um gráfico simples com autorretratos feitos por elas com seus respectivos nomes e quantidade de alumínio que trouxeram, em papel Kraft. Através desse gráfico a professora irá trabalhar com questionamentos como a soma do primeiro e do ultimo lugar do gráfico, a soma de toda a sala, podendo trabalhar tanto com adição quanto com subtração. Quarto ano; A professora irá montar situações problemas que envolvam o nome de seus alunos e suas respectivas quantidades de materiais trazidos. Assim as crianças trabalharão matemática de uma forma concreta e em seu cotidiano. Quinto ano; será trabalhado com os alunos a multiplicação e a divisão de latas trazidas pelos alunos assim como o dobro e o triplo as contas serão todas registradas no caderno. Após o recreio novamente será realizada a contagem geral para a pontuação da gincana. TERCEIRO DIA DE COLETA A primeira aula novamente será de contagem de material em sala. A segunda aula será de realização de objetos novos a partir do material reciclado, cada criança irá confeccionar uma peça com o alumínio. Em todas as turmas essa será a atividade realizada na segunda aula. Os objetos serão reservados para o último dia do projeto. As crianças também terão como dever de casa, trazer três objetos ou brinquedos confeccionados por eles juntamente com a família a partir das latas de alumínio, valendo três pontos pela criatividade, e um ponto pela participação. O que além de envolver a família incentivará a criança a caprichar no seu reciclado! Após o recreio novamente haverá a reunião das turmas para a contagem geral dos materiais para a gincana. Os professores irão orientar as crianças a trazer as embalagens tetra
  • 27. pak. QUARTO DIA DE COLETA. O processo de contagem irá funcionar da mesma maneira, sempre na primeira aula. Na segunda aula novamente as crianças realizarão as atividades transdisciplinares: Primeiro Ano; Trabalhar em matemática as formas geométricas, adição com um dado feito de caixa de massa de tomate, e em artes desenhos com formas de quatro lados. Segundo Ano; auto ditado, feito com objetos embalados em tetra pak, depois correção coletiva no quadro. Terceiro Ano; montagem de cartaz com embalagens tetra pak, e frases educativas. Quarto Ano; montagem de uma maquete para se trabalhar zona urbana, feita de caixas tetra pak. Logo após debater com os alunos sobre a poluição na zona urbana. Quinto Ano; trabalhar, pesos e medidas com os valores dos mililitros das caixas trazidas pelas crianças. Após o recreio será realizada a contagem geral diária. As crianças serão orientadas a trazer as garrafas pet e outros recipientes plásticos para o quinto dia de coleta. ( garrafas de amaciante, potes de sorvete.) QUINTO DIA DE COLETA Com o material em mãos as crianças e professores de cada sala farão a contagem individual, para a entrega do verdinheiro aos alunos, isso será feito na primeira aula. Na segunda aula as crianças confeccionarão um objeto em embalagem tetra pak e em garrafa pet. Após o recreio será realizada a contagem final dos materiais, onde a equipe que arrecadou mais material reciclável ao longo dos cinco dias de coleta receberá como prêmio um passeio ao centro de coleta e reciclagem da cidade. Que será realizado no oitavo dia de projeto.
  • 28. Para o sexto dia de coleta e sétimo de projeto as crianças trarão três objetos reciclados criados por eles e suas famílias em casa, e somarão aos que já haviam feito na escola e também aos que já haviam trazido. Cada turma irá organizar a sua sala como uma exposição, os objetos terão etiquetas com seus respectivos valores ( três verdinheiros + dois reais) esse será o valor máximo de cada item, que pode variar de preço conforme seu acabamento e utilidade. A feira será chamada de eco bazar, e os pais também poderão participar, os valores arrecadados serão utilizados para adquirir para a escola algo que seja de uso comum de todas as turmas. RECURSOS HUMANOS. Estarão envolvidos no projeto, alunos e professores do primeiro ao quinto ano, assim como os familiares dos alunos que participarão da confecção dos objetos em casa, e também participarão da feira. RECURSOS MATERIAIS. Os materiais utilizados serão;  Garrafas pet  Latas de alumínio  Embalagens terá pak  Potes de sorvete  Cartolina ( confecção de cartazes)  Tesoura, cola, lápis e caneta hidro cor.  Papel Kraft.  Caderno para registro das atividades.  3 aparelhos de som( um para cada sala que irá ouvir música, para trabalhar as atividades.  Música planeta azul, extraída do programa Ares.  Música lixo no lixo, extraída do programa Ares.  Música amigo planeta, extraída do programa Ares.  Papel sulfite para a confecção do verdinheiro. CRONOGRAMA Segue abaixo o cronograma com as atividades e seus
  • 29. respectivos tempos de duração, exceto o ultimo dia que é um passeio para a turma vencedora.
  • 30. TURMA DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE TEMPO DE DURAÇÃO Todas as turmas Passeio e Contagem em sala 6 dias 50 min. Primeiro ano Texto coletivo. Atividades sobre coleta seletiva. Criação em alumínio. Ativ.com tetra pak. Primeiro dia 50 min. Segundo dia 50 min. Terceiro dia 50 min. Quarto dia 50 min. Segundo ano Discussão e criação de frases No papel Kraft Atividades de pesos e medidas Envolvendo o tema. Criação em alumínio. Ativ.com tetra pak. Primeiro dia 50 min. Segundo dia 50 min. Terceiro dia 50 min. Quarto dia 50 min. Terceiro ano Interpretação da música lixo No lixo. Adição e subtração fazendo uso de gráficos simples. Criação em alumínio. Ativ.com tetra pak. Primeiro dia 50 min. Segundo dia 50 min. Terceiro dia 50 min. Quarto dia 50 min. Quarto ano Interpretação da música planeta azul. Situações problema envolvendo o tema. Criação em alumínio. Ativ.com tetra pak. Primeiro dia 50 min. Segundo dia 50 min. Terceiro dia 50 min. Quarto dia 50 min. Quinto ano Quebra-cabeça da música amigo Planeta. Multiplicação e divisão de latas. Criação em alumínio. Ativ.com tetra pak. Primeiro dia 50 min. Segundo dia 50 min Terceiro dia 50 min. Quarto dia 50 min. Todas as turmas Contagem individual e Geral, e entrega do verdinheiro. Quinto dia 1h e 20 min. Todas as turmas Eco bazar Sétimo dia de projeto.
  • 31. AVALIAÇÃO A avaliação será feita continuamente durante os dias do projeto, será avaliada a criatividade, a interação, a socialização, raciocínio lógico matemático, linguagem oral e escrita dos alunos, o nível de conscientização das crianças, nível de desenvolvimento na educação ambiental, também será avaliada a participação dos alunos em todas as atividades.
  • 32. CONSIDERAÇÕES FINAIS O relacionamento da humanidade com a natureza teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, hoje culminaram em uma forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente, são comuns as contaminações dos cursos d’água, a poluição da atmosfera, a devastação das florestas, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente. Esse projeto trouxe como objetivos conscientizar os alunos da destruição causada pelo lixo, incentivando-os de forma lúdica a se reeducar e a reciclar, e através dos alunos, conscientizar os familiares fazendo também a interação entre escola e sociedade. A expectativa gerada será enquanto ao eco bazar e a criatividade dos alunos, espero que meu projeto seja de grande valia e ajude a transformar a sociedade.
  • 33. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIAS, Genabaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas, São Paulo: Gaia, 2003. DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental – Manual do Professor. Ed. Global: São Paulo/SP, 1994. DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 5ª edição. Ed. Global: São Paulo/SP, 1998. DIAS, G. F. Iniciação à Temática Ambiental. Ed. Gaia Ltda.: São Paulo/SP, 2002. RABONI, Paulo César Almeida. Atividades práticas de ciências naturais na formação de professores para as séries iniciais. Campinas: Faculdade de Educação da Unicamp, 2002.131p. POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. Mundo da Educação os problemas causados pelo lixo disponível em: http://www.mundoeducacao.com/geografia/os-problemas-provocados-pelo- lixo.htm.