2. A OLIVEIRA SURGE NO
PLEISTOCENO
Fig. 1: D. Herdemerten. Folhas fósseis
encontradas em Fira/Santorini. 54.000
B.P.
Fig. 2,3: Walter Friedrich. Tronco
fóssil de oliveira
4. TAXONOMIA
Plantae
◦ Magnoliophyta
Magnoliopsida
Lamiales
Oleaceae
Olea L.
Olea europaea L.
Olea europaea L. spp. europaea
Olea europaea L. spp. sylvestris
R
D
C
O
F
G
E
5. CLIMA
Verão quente e seco,
designado como clima mediterrâneo
Inverno ameno com precipitação
Insolação forte durante o ano
Temperaturas médias no Inverno 4,5-10
ºC
Temperaturas médias no Verão de 21-27
ºC
Precipitação média de 38-64 mm
Solo distinto-terra vermelha (Portugal-
Fig.6 Olivicultura
no Mediterrâneo
6. OLIVEIRAS MILENARES
Ithaca, Grécia 1500 anos?
Lasithi, Creta 3500 anos
Stª Iria Azóia 2850 anos
Monsarz 2450 anos
Fig. 7,8,9 e 10 Oliveiras milenares na Grécia e em Portugal
7. OLIVEIRA
Folha
◦ Alimentação de animais
◦ Fins medicinais
◦ Rituais
Madeira
◦ Fogo
◦ Artesanato
◦ Construção civil
Fruto
◦ Consumo
◦ Azeite
8. RAÍZ
Profundidade até 6
metros.
Subterrânea
Fasciculada.
Floema
Xilema
Fig.11 Corte transversal de uma raíz
de Olea europaea
Câmbio
9. TRONCO
Crescimento lento
Chega aos 20 metros de
altura
Árvores selvagens são mais
baixas (zambujeiro)
Em olivais são podadas para
facilitar a colheita
Vive milhares de anos
Câmbio
Xilema
Medula
Colênquim
a
Floema
Súber
Fig. 12 e
13 Tronco
10. FOLHA
A oliveira tem folha persistente
Verde acinzentadas na pág.
adaxial e de um cinzento prateado
na pág. abaxial
Folhas estreitas, pontiagudas e
simples.
Tricomas na página abaxial
A folha depois de seca é usada
para cháFig. 15 Tricomas Fig. 16 Corte transv. folha O. Europaea
Fig. 14 Pág.
Adaxial e Abaxial
11. FLORES As oliveiras florescem entre o
fim de Abril e o princípio de
Junho
Cada inflorescência possui
entre 10 e 40 flores
As flores podem ser
hermafroditas ou
monossexuadas
A flor possui 3 sépalas e 4
pétalas
A maioria autopoliniza-se
Algumas exigem a polinização
à distância e do pólen de um
exemplar diferente
As flores são polinizadas pelo
vento
Diagrama Floral:
Fig. 17 e 18 Flores da
oliveira na inflorescência
12. FRUTO
A flor depois da polinização origina o
fruto: a drupa (azeitona)
A drupa é formada de um só carpelo que
origina uma só semente
A semente juntamente com o endocarpo
forma o caroço
A azeitona antes de estar madura é verde
Madura torna-se preta ou violeta-
castanhada
A oliveira atinge o ponto de produção
óptimo com cerca de vinte anos
A composição média de uma azeitona é
água (50%), azeite (22%), açúcar (19%),
celulose (5,8%) e proteínas (1,6%)
Fig.19
Carpelo
Fig. 20 Drupas
Azeitonas
13. AZEITE
A Penísula Ibérica detém 60% da
produção mundial de azeite
◦ 3 milhões de toneladas
◦ 800 milhões de oliveiras
◦ 7,5 milhões de hectares
Países produtores:
Espanha, Itália, Grécia, Tunísia, Síria,
Turquia, Marrocos e Portugal
14. AZEITE
Alimento rico
Único meio de alumiar as casas
Combustível das piras funerárias
Creme de beleza
Fortalecedor do couro cabeludo
Unguento corporal
Fabrico de perfumes
Os atletas vencedores dos Jogos
Olímpicos da Grécia antiga eram
premiados com ânforas de azeite
15. AZEITE E SAÚDE
Ácidos
gordos
◦ Saturados 17,9%
◦ Monoinsaturados
68,1%
◦ Polinsaturados 14%
Ácidos gordos são
reservas de E, em
consumo desequilibrado
podem aumentar o LDL
responsável pela
deposição de colesterol
nas paredes das artéria
O azeite é rico em Ω3 e
Ω6
O Ω3 auxilia na
diminuição dos
triglicerídeos e do “mau
colesterol” LDL e
favorece o aumento do
“colesterol bom” HDL,
necessário para o bom
funcionamento do
coração e cérebro
Fig. 21 e 22 o azeite e o
colesterol
18. BIBLIOGRAFIA
Bohm, J (2013) O GRANDE LIVRO DA OLIVEIRA E DO AZEITE
PORTUGAL OLEÍCOLA, Dinalivro editora, Lisboa
19. SÍTIOS CONSULTADOS
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wwhttp://w.haw.uni-heidelberg.de/presse/pm_santorin.de.html, último acesso 20-05-
2014
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http://www.herdadedasmargaridas.com/boxslideinteresses/images/o%20azeite%20na%
20saude.jpg, último acesso 24-05-2014
http://www.lavioletera.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/08/compare-azeitona-
verde-preta.jpg, último acesso 24-05-2014
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Notes de l'éditeur
A oliveira e a azeitona são símbolos de paz e esperança nos países da orla mediterrânea
Pleistoceno é o período compreendido entre 1 milhão e 800 mil anos e 11 mil e 500 anos.O vestígio mais antigo é um fóssil de folha de oiveira com mais de um milhão de anos encontrada em Bolonha.Pedra pomes resultante de cinza vulcânica com folhas fósseis de Olea europaea 19 de Julho de 2009 (Fossile Blattabdrücke von Olea europaea. FO: Fira/Santorin (GR). Alter 54 000 a BP. Tephra aus einen regionalen Einschaltung zwischen den Straten Upper Scoriae und Vouroulos bei Fira).Foi possível saber com maior exatidão o ano da erupção do Tera a partir de um fóssil de tronco de oliveira. “A descoberta veio com uma combinação de novos métodos de investigação: "A madeira de oliveira é o ramo de uma árvore que foi enterrado vivo durante a erupção vulcânica", explica o palaeobotanist Michael Friedrich da Academia Heidelberg da Ciência, para a Universidade do Instituto Hohenheim Botânica funciona. Com um tomógrafo computador, os pesquisadores foram capazes de distinguir mais de 70 anéis anuais nos mais de 3500 anos de idade da madeira. 27 de Abril de 2006 comunicado à imprensa 1600 a.C.”.
Lagar da esquerda localizado na freguesia de Lageosa do Dão, foi descoberto por um grupo de ciclistas locais, não está datado nem estudado mas pelo formato e dado que a presença do homem na zona remonta a 3000 a.C. penso ser um lagar milenar. Lagar do lado direito localizado na freguesia de S. Jorge da Beira, foi descoberto nas obras de renovação de um fontanário da minha aldeia natal julga-se ser do séc. XV.
A oliveira é citada na Bílblia (mais de 150 vezes) e no AlCorão como árvore sagrada.
Olea europeae L. spp. europaea (sativa é a forma cultivada)
Olea europeae L. spp. sylvestris (oleaster é a forma selvagem - zambujeiro)
A Olea europeae L. spp. sativa quando propagada por semente retorna ao estado selvagem
Esquema genético com diferenciação em 4 fases:
1º pólo genético:
Olea europeae spp. europaea var. sylvestris e var. sativa.
2º pólo genético:
Olea europaea var. cerasiformis (tetraplóide)
Olea europeae var. maroccana (hexaplóide)
Olea europeae var. guanchica (diplóide)
Olea europeae var. lamperrini (diplóide, por propagação vegetativa)
Olea europeae var. cuspidata
3º pólo genético:
Olea exasperata
Olea capensis
Olea woodiana
Olea lancea
Olea paniculata
4º pólo genético:
Plantas com introdução de genes
A presença da espécie é limitada por condições climáticas adequadas. Planta indicadora do clima mediterrâneo. Tolerante ao stress hídrico. As alterações climáticas ao longo da história levaram à sua maior ou menor expansão, há vestígios no extremo sul do Egipto,deserto do Sahara, Arábia, Eritreia, Yemen, Irão, Madagáscar, África do Sul e China.
Portugal tem dezenas de oliveiras milenares
Os exemplares mais antigos que se conhecem naEuropa encontram-se em portugal
Os tricomas protegem a oliveira da desidratação.A folha é rica em nutrientes como: potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco.
Colheita reduzida porque o número de flores é reduzido e estas não produzirão fruto. apesar da polinização à distância produzir rendimentos maiores. 3 sépalas unidas; 4 pétalas livres; 2 estames-androceu; 1 carpelo-gineceu e é pirigina
O azeite apresenta uma alta concentração de ácidos gordos, proteínas, minerais, agentes bioflavonóides e antioxidantes.
As gorduras devem satisfazer 25 a 30% das necessidades do homem.
LDL lipoproteínas de baixa densidade
Pragas: Gafa – Olho de pavão – Tuberculose – Algodão – Caruncho – Cochonilha negra – Euzofera – Margaronia – Mosca da Azeitona – Traça da Oliveira