2. INTRODUÇÃO Á TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS
• Introdução
• Abordagem Humanística
• Objetivos
• Autores influentes
• Principais Origens da Teoria
• Transição da Teoria Clássica para a Teoria Humanista
• Desenvolvimento
• Experiência de Hawthorne: Fases e Conclusões
• Conclusão
• Referências Bibliográficas
3. ABORDAGEM HUMANÍSTICA
Objetivos de aprendizagem:
Identificar as origens e o contexto no qual surgiu a Teoria
das Relações Humanas, deslocando a ênfase na estrutura
e nas tarefas para a ênfase nas pessoas.
Mostrar a Experiência de Hawthorne e suas conclusões;
Mostrar a preocupação psicológica e sociológica quanto
à influência massificante da civilização industrial sobre o
ser humano e o papel da administração nesse aspecto.
Identificar a concepção de Administração a partir de uma
nova concepção da natureza do ser humano: o homem
social.
4. ABORDAGEM HUMANÍSTICA
• É uma corrente administrativa que enfatiza as pessoas,
os grupos e a organização informal e os grupos
espontâneos existentes na organização.
• Revolucionou a Teoria Administrativa.
• Há uma migração dos aspectos técnicos e formais para
os aspectos psicológicos e sociológicos.
• Surgiu nos Estados Unidos na década de 1930, com o
desenvolvimento das ciências sociais e em decorrência
da Grande Depressão Econômica ocorrida nos anos de
1929, onde a busca da eficiência nas organizações,
passou a ser intensificada.
5. PSICOLOGIA DO TRABALHO OU PSICOLOGIA
INDUSTRIAL.
Desenvolveu-se em duas etapas:
•A análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao
trabalho (aspectos produtivos);
Temas predominantes: seleção de pessoal,
orientação profissional, treinamento e métodos de
aprendizagem, fisiologia do trabalho e estudo dos
acidentes e da fadiga.
•A adaptação do trabalho ao trabalhador (aspectos
individuais e sociais);
Temas predominantes: estudo da personalidade
do trabalhador e do gerente, motivação e
incentivos do trabalho, liderança, comunicações e
relações interpessoais e sociais dentro da
organização.
6. AUTORES INFLUENTES
• Psicologia aplicada nas organizações e uso de testes de
seleção de pessoal.
• Obra: Psychologie und Wirtshatleben.
Hugo Munsterberg
(1863 - 1913)
• Ordway Tead (1860 - 1933) – Liderança democrática na
administração.
• Obra: Human Nature and Management.
7. AUTORES INFLUENTES
Corrente psicológica - Rejeição a qualquer fórmula
universal ou única. Lei da situação que determina o
certo e o errado, promovendo a decisão em um
processo com conhecimento de contexto desse
processo.
Obra: The New State.
Mary Parker Follet
(1868 - 1933)
8. AUTORES INFLUENTES
Teoria da cooperação na organização. Superação
das limitações pessoais através do trabalho
conjunto.
Obra: “As Funções do Executivo
Chester Barnard
(1886 - 1961)
9. PRECURSOR DA TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
Elton George Mayo
(1880 - 1949)
Psicólogo industrial, australiano;
Como resultados das pesquisas, desloca o foco de
interesse da administração da organização formal
para os grupos informais e suas inter-relações, com a
valorização de incentivos não monetários
(psicossociais).
Obra: “The Social Problems of Industrial
Civilization” .
10. PRECURSOR DA TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
• 1923 – realizou estudos sobre as causas da alta
rotatividade de pessoal do departamento de fiação
de uma empresa têxtil localizada perto de
Filadélfia , acreditava que a solução dos problemas
estava na mente e no corpo, que o aborrecimento
conduz a pensamentos depressivos e a monotonia
à fadiga.
• Coordenou a experiência na fábrica de Hawthorne,
da Western Eletric Company, realizada entre 1927 e
1932, que puseram em cheque os princípios
postulados da Teoria Clássica da Administração .
11. COLABORADORES DE MAYO
• John Dewey (1859- 1952) - filósofo,
educador e psicólogo, criador de uma
pedagogia baseada no instrumentalismo,
variedade do pragmatismo, que renovou o método de
ensino nos EUA.
• Kurt Lewin (1890 - 1947) –
Aborda aspectos da Psicologia Dinâmica,
tais como: problemas de interação social,
papel de minorias sociais, estudos sobre
dinâmica de grupo, entre outros.
12. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Tem suas origens nos seguintes fatos:
•Necessidade de corrigir a desumanização do
trabalho com a aplicação de métodos científicos e
precisos.
•Desenvolvimento das Ciências Sociais,
principalmente a Psicologia, com o reconhecimento
da importância de revisar, criticar e reformular as
bases da Teoria Clássica.
•As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e
da psicologia dinâmica de Kurt Lewin.
• A experiência de Hawthorne.
15. A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
• Foi realizada no período de 1927 a 1932, em uma fábrica
de telefones da empresa Western Electric Company,
situada no bairro de Hawthorne, na cidade de Chicago.
• A empresa queria identificar a influência dos fatores
físicos/ambientais sobre a produtividade de seus
trabalhadores;
• A pesquisa foi conduzida por uma equipe da
universidade de Harvard, chefiada por George Elton
Mayo e patrocinada pelo Conselho Nacional de
Pesquisas dos EUA.
16. PRIMEIRA FASE DA PESQUISA
• Objetivo:
• Identificar de que forma fatores ambientais
influenciavam a produtividade do trabalhador;
• Aspectos como luminosidade, temperatura, ventilação,
cores, e outros, seriam minuciosamente pesquisados .
• O primeiro fator estudado foi a iluminação, fazendo-se
várias mudanças de intensidade de luz no ambiente de
trabalho
18. PRIMEIRA FASE DA PESQUISA
• Resultados
• A cada modificação os trabalhadores respondiam positivamente
com aumento de produtividade;
• Desconfiados de interferências de natureza psicológica os
pesquisadores decidiram reduzir a intensidade de luz, dando a
impressão de que haviam aumentado;
• Verificou-se a existência da influência do fator psicológico na
produção, devido ao aumento da produção ser diretamente
proporcional a intensidade da iluminação.
• Convictos de que estava ocorrendo influência psicológica, os
pesquisadores decidiram mudar os objetivos da pesquisa para
estudar influências desse novo fator, e partiram para uma segunda
fase de investigação, abandonando a ideia inicial
19. SEGUNDA FASE DA PESQUISA
• Início em 1927, com o objetivo de estudar de que forma
fatores psicológicos influenciavam a produtividade dos
operários
• Foi criado um grupo experimental composto por seis moças
(cinco montadoras e uma fornecedora de material), que
ficavam em uma sala de provas separada do departamento.
• O grupo convidado para pesquisa possuía um supervisor, que
permanecia na sala e observava o trabalho. As funcionárias
foram esclarecidas dos objetivos de avaliar as mudanças nas
condições de trabalho, e também eram informadas sobre os
resultados, e as modificações eram submetidas a aprovação
das mesmas.
21. SEGUNDA FASE DA PESQUISA
• Esta fase foi dividida em 12 períodos onde sofreram
várias mudanças nas condições de trabalho, como
melhorias na forma de pagamento, estabelecimento de
pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches
leves nesses intervalos.
• Os resultados obtidos foram o aumento da produção e a
percepção da falta de conhecimento dos fatores
determinantes nas atitudes das operárias em relação á
supervisão, ao trabalho e á própria organização.
22. TERCEIRA FASE DA PESQUISA
• Preocupados com as relações entre funcionários, em 1928 os
pesquisadores iniciaram um programa de entrevistas afim de
avaliar as atitudes e os sentimentos dos operários quanto ao
tratamento dos supervisores.
• O programa foi muito bem sucedido e posteriormente foi
modificado para a técnica de entrevista não-diretiva (aberta),
para que os operários pudessem falar livremente sobre seus
sentimentos em relação ao trabalho.
• Descobriram uma espécie de organização informal dentro da
organização que se manifestava por padrões formados pelos
próprios trabalhadores.
23. CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA
• Exerceu influência fundamental sobre a Teoria Administrativa,
abalando os princípios básicos da Teoria Clássica.
• Definição dos aspectos básicos da Escola das Relações
Humanas.
• O nível de produção é resultante da integração social;
• O Comportamento social dos funcionários;
• Recompensas e sanções sociais;
• Grupos informais;
• Relações humanas;
• Importância do conteúdo do cargo;
• Ênfase nos aspectos emocionais.
24. CONCLUSÃO
• A Teoria das Relações Humanas como o homem é
explorado no ambiente industrial. Essa nova teoria
administrativa vem mostrar o quanto é importante
valorizar as pessoas e suas relações dentro do ambiente
de trabalho. Entre as ideias principais dessa teoria
podemos concluir.
25. CONCLUSÃO
• O trabalho é uma atividade tipicamente grupal, pois a
produção é influenciada mais pelas normas do grupo do
que pelos incentivos salariais e materiais de produção.
26. CONCLUSÃO
• O operário não reage como indivíduo isolado, mas como
membro de um grupo social.
• A tarefa básica da administração é formar uma elite
capaz de compreender e comunicar, com chefes
democráticos, persuasivos e simpáticos a todo o pessoal.
Os administradores devem perceber a lógica dos
trabalhadores e suas limitações.
27. CONCLUSÃO
• O ser humano é motivado pela necessidade de estar
junto e ser reconhecido e receber adequada
comunicação.
• A civilização industrializada trás como consequência a
desintegração dos grupos primários da sociedade, como
família, os grupos informais e a religião, enquanto a
fabrica surgirá como uma nova unidade social que
proporcionará um novo lar, um local de compreensão e
de segurança emocional para os indivíduos.
28. CONCLUSÃO
• A civilização industrializada trás como consequência a
desintegração dos grupos primários da sociedade, como
família, os grupos informais e a religião, enquanto a
fabrica surgirá como uma nova unidade social que
proporcionará um novo lar, um local de compreensão e
de segurança emocional para os indivíduos.
• As relações humanas e a cooperação constituem a chave
para evitar o conflito social.
29. CONCLUSÃO
• As funções básicas da organização:
• O ambiente de trabalho passa a ser encarado com um
sistema social. Segundo Roethlisberger e Dickson A
organização industrial tem duas funções principais:
Função econômica:
Equilíbrio
Produzir bens ou
serviços.
Externo
Organização
Industrial
Função Social:
Equilíbrio
Satisfazer seus
Interno
participantes
30. COMPARAÇÃO
Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas
Trata a organização como máquina Trata a organização como grupo de
pessoas
Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas
Inspiram em sistemas de engenharia Inspirada em sistemas de psicologia
Autoridade centralizada Delegação de autoridade
Linhas claras de autoridade Autonomia do empregado
Especialização e competência técnica Confiança e abertura
Acentuada divisão do trabalho Ênfase nas relações entre as pessoas
Confiança nas regras e nos Confiança nas pessoas
regulamentos
Clara separação entre linha e staft Dinâmica grupal e interpessoal