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Empreendedorismo significa empreender,
resolver um problema ou situação
complicada. É um termo muito usado no
âmbito empresarial e muitas vezes está
relacionado com a criação de empresas ou
produtos novos.
Empreender é também agregar valor, saber
identificar oportunidades e transformá-las
em um negócio lucrativo.
O conceito de empreendedorismo foi utilizado
inicialmente pelo economista Joseph
Schumpeter, em 1950.
Empreendedorismo é criar riqueza através de
novos produtos, novos métodos de produção,
novos mercados, novas formas de
organização etc. O empreendedor é
responsável pelo empreendedorismo, para
gerar lucro para a organização, e valor para o
cliente.
"Ser um empreendedor é executar os
sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar
os problemas, mesmo não tendo forças. É
caminhar por lugares desconhecidos, mesmo
sem bússola. É tomar atitudes que ninguém
tomou. É ter consciência de que quem vence
sem obstáculos triunfa sem glória. É não
esperar uma herança, mas construir uma
história... Quantos projetos você deixou para
trás? Quantas vezes seus temores
bloquearam seus sonhos? Ser um
empreendedor não é esperar a felicidade
acontecer, mas conquistá-la."
Características de um empreendedor
Um empreendedor é um indivíduo que não
espera as coisas acontecerem, mas é uma
pessoa pró-ativa, ou seja, faz as coisas
acontecerem. Um empreendedor está
altamente motivado, tem boas ideias e sabe
como implementá-las de forma a alcançar os
seus objetivos. Um empreendedor é alguém
que não tem medo de iniciar projetos de uma
forma arrojada. Por esse motivo, é bastante
comum um empreendedor assumir a direção
de uma empresa.
Alguém que empreende acredita no seu
potencial, apresenta capacidade de liderança
e consegue facilmente trabalhar em equipe.
Além disso, o empreendedor sabe que um
fracasso é apenas uma oportunidade de
aprender e ser melhor, e não se deixa abalar
com isso.
Descrição de Observação Sistemática
Observar aspectos, manter
registros do que se percebe para
chegar a conclusões sobre tópicos
que deseja estudar e entender;
Estuda-se uma hipótese como uma
previsão ou explicação ainda não
testada para uma série de fatos;
Por meio da observação
sistemática podemos coletar e
analisar os dados para escolher a
melhor explicação para a hipótese
considerada.
Descrição de Experimentação
Experimentação: Método não tão
eficaz para se estudar
empreendedorismo. É possível
usá-la em pesquisas relacionadas
ao comportamento de indivíduos.
Descrição do Método de Caso
Reflexão (método de caso):
Envolve a coleta de dados sobre
uma organização ou sobre pessoas
específicas;
Informações são utilizadas para se
chegar a conclusões sobre quais
fatores influenciaram resultados
importantes;
Caso vilarejo do Sri Lanka (análise
para identificar fatores
responsáveis pelo
sucesso/insucesso dos habitantes);
Os métodos qualitativos permitem
capturar a complexidade do
processo empreendedor.
Ser empreendedor significa saber encontrar e
montar os recursos necessários para assumir
o empreendimento, assumindo riscos
financeiros e legais da propriedade e
colhendo as recompensas, ou seja, os lucros
do negócio.
De acordo com Dornelas (2008, p. 21), ―[...]
empreendedores são pessoas diferenciadas,
que possuem motivação singular;
apaixonadas pelo que fazem, não se
contentam em ser apenas mais um na
multidão, querem ser reconhecidas e
admiradas, referenciadas e imitadas‖.
O papel do empreendedor foi sempre
fundamental na sociedade, ainda mais na
atualidade, quando o avanço tecnológico tem
sido tão rápido que requer um número maior
de empreendedores. Juntamente com este
avanço, a economia e os meios de produção
também se sofisticaram, havendo agora
então a necessidade de formalizar
conhecimentos que antes eram obtidos
empiricamente, pois a competição na
economia força os empresários a buscarem
novas formas de realizar lucros.
O mito do empreendedor-herói é um
fenômeno que surgiu devido à relevância das
pequenas e médias empresas na economia
brasileira (e também de outros países), o que
provocou uma reorganização no mercado
produtivo e financeiro destes países, muitos
passando por períodos de recessão, levando
ao fechamento ou desmonte de grandes
organizações em unidade menores, e
também a migração da ênfase no setor
produtivo para o setor de serviços.
Talvez por este motivo disseminou-se o mito
do ―empreendedor-herói‖, ou seja, aquele
que veio para enfrentar as grandes
corporações e, com criatividade,
determinação e flexibilidade, tornou-se o
grande gerador de empregos. Neste sentido,
os empreendedores aqui no Brasil
conseguiram sobrepujar dificuldades de
iniciar um empreendimento próprio sem o
menor apoio ou incentivo, apenas com uma
ideia na cabeça e muita disposição, tanto
para aprender quanto para trabalhar e até
mesmo errar, e, em muitos casos,
recomeçar.
Os empreendedores bem-sucedidos têm
motivações diferentes, e medem as
recompensas de várias formas:
• Idealistas – recompensados pela
oportunidade de trabalhar em algo novo e
criativo;
• Otimistas – têm satisfação pessoal por
serem donos de uma empresa;
• Trabalhadores aplicados – prosperam com
o desafio de construir um negócio maior e
mais rentável;
• Malabaristas – possuem muita energia e
adoram lidar com todos os detalhes de seu
próprio negócio;
• Sustentadores – aproveitam a oportunidade
de conciliar o trabalho com a vida pessoal.
Por muito tempo, a maioria das pessoas com
emprego tem revelado secretamente para
amigos próximos a sua intenção de largar o
emprego e tentar a vida sozinho, ou com
poucos sócios. Porém, até recentemente
estes sonhos eram oprimidos; os tempos
mudaram, com o aumento do desemprego
causado por várias crises econômicas e pela
globalização da economia.
Qualquer indivíduo, em algum estágio de sua
vida, será um empreendedor. Os
empreendedores começam com uma visão,
um sonho que às vezes parece inconcebível.
Geralmente são pessoas descontentes com o
emprego que têm e veem a oportunidade de
reunir recursos para iniciar um novo
empreendimento.
Na atualidade, existem vários motivos
para as pequenas empresas serem uma
parte tão dinâmica na economia, dentre os
quais destacam-se:
• Mudanças econômicas: onde a demanda
por serviços está em alta devido,
principalmente, a uma economia globalizada
e dinâmica. Tal situação tem proporcionado
ótimas oportunidades de empreendimentos
focados para pequenos negócios com menos
de 100 funcionários, além da
desregulamentação da economia realizada
pelo governo, que removeu as barreiras para
muitas atividades que antes eram
―monopolizadas‖.
• Globalização: atualmente as grandes
organizações estão em constante mudança,
exigindo agora destas empresas uma postura
empreendedora, fazendo com que as
mesmas encontrem novas formas de fazer as
coisas de forma mais rápida, melhor e mais
barata. As empresas estão cortando custos,
através da terceirização do trabalho para
empresas menores, desfazendo-se, em
alguns casos, de operações que são
custosas para elas.
• Tecnologia: O avanço da tecnologia gerou
indústrias totalmente novas, dinâmicas e
pujantes, bem como novos métodos de
produzir bens e serviços, agora de maneira
mais eficiente e eficaz. Quando falamos em
tecnologia, não podemos ficar focados tão
somente na área da computação, mas sim
nas demais áreas, como a biotecnologia, por
exemplo, onde notamos grande avanço na
pesquisa do genoma humano, gerando assim
oportunidades para que se criem empresas
que trabalhem neste setor. Podemos citar
também a área de telecomunicações, com o
avanço da telefonia, e tantas outras.
PROCESSO EMPREENDEDOR
A decisão de tornar-se um empreendedor
pode ocorrer aparentemente do acaso, mas
também surge devido a fatores externos,
sociais e ambientais, bem como resultante de
aptidões pessoais, ou um somatório de tudo
isso. O processo empreendedor inicia-se
quando um evento gerador desses fatores
possibilita o início de um novo
empreendimento.
Quando falamos de inovação, a semente do
processo empreendedor, a relacionamos
basicamente à inovação tecnológica, pois ela
tem sido o diferencial no desenvolvimento
econômico em nível mundial.
O talento empreendedor é resultado da
percepção, direção, dedicação e muito
trabalho, pois onde há talento há dedicação,
oportunidade de crescer, de diversificar e
desenvolver novos negócios. Sem talento, as
ideias se assemelham a uma semente no
deserto, ou seja, não vinga, pois não há água
para que cresça.
De acordo com Dornelas (2008, p. 27-28,
grifo do autor), com base nestas premissas é
possível definir as seguintes fases em um
processo empreendedor:
1 Identificar e avaliar a oportunidade
É a parte mais difícil, pois existe uma lenda
―... segundo a qual a oportunidade é como
um velho sábio barbudo, baixinho e careca,
que passa ao seu lado. Normalmente você
não o nota... Quando percebe que ele pode
ajudá-lo, tenta desesperadamente correr
atrás do velho e, com as mãos, tocá-lo na
cabeça para abordá-lo. Mas quando
¿nalmente você consegue tocá-lo na cabeça,
ela está toda cheia de óleo e seus dedos
escorregam, sem conseguir segurar o velho,
que vai embora...‖
2 Desenvolver o Plano de Negócios
Talvez seja o que mais dê trabalho para os
empreendedores de primeira viagem, visto
que envolve vários conceitos que devem ser
entendidos e expressos de forma escrita, em
poucas páginas, dando forma a um
documento que sintetiza toda a essência da
empresa, sua estratégia de negócio, seu
mercado e competidores, como vai gerar
receitas e crescer etc.
3 Determinar e captar os recursos
necessários
É consequência do que foi feito e planejado
no Plano de Negócios, uma vez que a
captação dos recursos pode ser feita de
várias formas e por meio de várias fontes
distintas. Atualmente, com a globalização das
economias e os mercados mundiais, e com a
estabilização econômica do país, o Brasil
passou a ser visto como um celeiro de
oportunidades a serem exploradas pelos
capitalistas, ainda mais com a elevação do
país ao status de grau de investimento pelas
agências internacionais que avaliam os riscos
de investir nos países. Isso vem ocorrendo
nos setores onde as empresas podem
crescer rapidamente, como o de empresas
de tecnologia, e já está mudando todo um
paradigma de investimentos no Brasil, o que
é saudável para o país e para os novos
empreendedores que estão surgindo.
4 Gerenciar a empresa criada
Parece ser a parte mais fácil, pois as outras
já foram feitas. Mas não é bem assim, pois
cada fase do processo empreendedor tem
seus desa¿os e aprendizados, e, às vezes, o
empreendedor identi¿ca uma excelente
oportunidade, elabora um bom Plano de
Negócios e ―vende‖ a sua ideia para
investidores que acreditam nela e concordam
em ¿nanciar o novo empreendimento.
Porém, quando é hora de colocar as ações
em prática, começam a surgir os problemas:
os clientes não aceitam tão bem o produto,
surge um concorrente forte, um funcionário-
chave pede demissão, uma máquina quebra
e não existe outra para repor, en¿m,
problemas vão existir e precisarão ser
solucionados. Aí é que entra o estilo de
gestão do empreendedor na prática, que
deve reconhecer suas limitações e saber,
antes de qualquer coisa, recrutar uma
excelente equipe de pro¿ssionais para ajudá-
lo a gerenciar a empresa, implementando
ações que visem a minimizar os problemas e
identi¿cando o que é prioridade e o que é
crítico para o sucesso do empreendimento.
CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
O empreendedor realmente é a pessoa que
consegue fazer com que as coisas
aconteçam, pois possui uma grande
sensibilidade para negócios, tino comercial e
financeiro e, também, uma grande
capacidade de identificar oportunidades. Com
isso, o empreendedor transforma ideias em
algo real, palpável, tanto para seu benefício
como para a sociedade.
Com criatividade aliada a um elevado nível
de energia, o empreendedor mostra tanto sua
perseverança como sua imaginação para
transformar uma ideia simples e mal
estruturada em algo concreto e de sucesso
no mercado.
Schumpeter (apud CHIAVENATO, 2006, p. 5)
afirma que ―o empreendedor é a pessoa que
destrói a ordem econômica existente graças
à introdução no mercado de novos
produtos/serviços, pela criação de novas
formas de gestão ou pela exploração de
novos recursos materiais e tecnologias‖.
Assim sendo, o empreendedor é a essência
da inovação no mundo.
Porém, nem todo empreendedor busca um
novo objetivo ou meta na sua vida, uma vez
que há pessoas que entram em negócios
para escapar de algum fator ambiental, ou
seja, fatores ambientais que encorajam ou
impulsionam as pessoas a iniciar novos
negócios. Knight (apud CHIAVENATO, 2006,
p. 7) ―os definiu como empreendedores de
refugiados‖. Para ele, existem vários tipos de
refugiados, e ele os classificou conforme o
Quadro 1.
PLANO DE NEGÓCIO:
Verificaremos nesta webaula que o Plano de
Negócios faz parte do processo
empreendedor, ao proporcionar uma
ferramenta para o planejamento e
desenvolvimento do negócio, ou seja,
explorar em um relatório as potencialidades e
riscos inerentes ao empreendimento. Através
do Plano de Negócios o empreendedor
poderá planejar suas ações, tomar as
decisões e determinar as ações da sua
empresa, identificando os riscos e ameaças,
propondo medidas para minimizá-los,
verificar as oportunidades, pontos fortes e
pontos fracos em relação ao seu concorrente
e o ambiente em que está inserido.
No Plano de Negócios deverão constar as
informações necessárias para a avaliação da
evolução do empreendimento, iniciando com
as mais pessoais, as informações do
empreendedor, para que seja traçado o seu
perfil, seu interesse, objetivos e outros.
Também deverá conter: o nome do projeto ou
da empresa; resumo do projeto (será a última
parte) relatando os propósitos do Plano de
Negócios e os objetivos da empresa;
levantamento completo sobre o mercado em
que a empresa será (ou está) inserida,
relatando as necessidades do cliente,
informações referentes ao fornecedor e
identificar os concorrentes diretos.
É preciso ainda realizar a descrição da
empresa, relatar seus pontos fortes e fracos
– sugerindo ações para maximizar os pontos
fortes e minimizar os pontos fracos; explicar o
porquê do produto ou serviço ou a mudança
empresarial proposta obterem sucesso –
informando as suas oportunidades e
localização da empresa – relatando se o local
é estratégico, permite alterações (se permitir,
quais serão realizadas).
Apoiado no diagnóstico organizacional
descrito na unidade de estudo anterior, após
os dados relatados acima, outros itens do
Plano de Negócios serão: a elaboração de
um plano para as atividades de marketing e
vendas, relato contendo as informações de
cada um dos setores da organização, as
atuais necessidades de fundos e projeções
financeiras e alguns dados operacionais a
serem incluídos como anexo.
IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIOS
Devido a programas específicos de
capacitação de empreendedores, o Plano de
Negócios tornou-se o foco principal, porém
deve-se tomar cuidado em não colocar
números fora da realidade, recheando-o de
entusiasmo, pois, pior que não planejar é
fazê-lo de forma errada e, ainda, de forma
consciente.
O Plano de Negócios pode e deve ser usado
por todo e qualquer empreendedor que
queira transformar seu sonho em realidade,
seguindo um caminho logico e racional. Mas
apenas a razão e o raciocínio logico não são
suficientes para determinar o sucesso do
negócio, pois a arte de administrar não seria
mais arte, e assim não passaria de seguir
uma atividade preestabelecida, onde o
administrador nunca utilizaria o seu feeling de
administrador.
Existem algumas atividades que devem ser
seguidas por todo empreendedor, onde a arte
está no fato de como o empreendedor
traduzirá esses passos em um documento
que resume e explore as potencialidades do
negócio, juntamente com os riscos inerentes
a ele.
O Plano de Negócios é uma ferramenta que
se aplica tanto no lançamento de novos
empreendimentos quanto no planejamento
de empresas maduras. Geralmente é escrito
como parte dos requisitos de aprovação de
um empréstimo, ingresso em incubadoras,
financiamentos governamentais, etc., onde é
feito apenas para essa finalidade, às pressas,
sem muito aprofundamento e recheado de
números fantasiosos. É necessário então
conscientizar-se de que o Plano de Negócios
deve ser o cartão de visitas do
empreendedor, podendo ser também seu
cartão de desqualificação. Para ser um
cartão de visitas, o mesmo deve sempre ter à
mão o Plano de Negócios de seu
empreendimento, elaborado de maneira
cuidadosa e sempre estar atualizado, uma
vez que o ato de planejar é dinâmico e
corresponde a um processo cíclico.
Todo Plano de Negócios deve ser elaborado
e utilizado seguindo algumas regras, mas
que não são estáticas e dão ao
empreendedor meios para usar sua
criatividade ou seu bom senso, dando ênfase
a um ou outro aspecto que mais interessa ao
público-alvo do Plano de Negócios em
questão. Em caso de empresas já
consolidadas, o mesmo deve mostrar não
apenas aonde a empresa quer chegar, mas
também como ela está no momento,
apresentando os dados dos seus atuais
indicadores de desempenho.
Outro ponto importante é que ele não deve
estar apenas focado no aspecto financeiro,
devendo também se ater a indicadores de
mercado, capacitação interna e operacional,
ou seja, fatores que mostram a capacidade
da empresa em alavancar os seus resultados
financeiros no futuro.
O QUE É UM PLANO DE NEGÓCIOS?
É o estudo de viabilidade de seu
empreendimento, ou seja, analisa-se se será
viável, ou não, nosso empreendimento. É o
documento que descreve o que você planeja
fazer, qual o rumo a seguir. É um estudo que
devemos realizar com a máxima cautela, pois
afinal, esse plano irá ajudar você na
realização das melhores tarefas essenciais
para sua empresa, como, por exemplo: na
busca de um novo sócio, fazer um
empréstimo bancário, atrair investidores
potenciais.
Segundo Dornelas (2008) o Plano de
Negócios é uma ferramenta de gestão usada
para descrever seu negócio, sendo um
importante documento, através do qual o
empreendedor consegue planejar e tomar
decisões a respeito do futuro da empresa,
tornando-se um poderoso guia que norteará
todas as ações de seu negócio.
Muitos acreditam que somente deve realizar
um Plano de Negócios quem está abrindo um
novo empreendimento. Cabe, aqui, então,
esclarecer que o Plano de Negócios pode e
deve ser utilizado por qualquer empresa,
independentemente do seu porte e do seu
segmento. E não somente para a criação de
um novo negócio. Assim, uma empresa que
já esteja estabelecida, e que pretenda
ampliar seus negócios, pode fazer uso deste
instrumento para buscar novos sócios, fazer
um empréstimo, atrair novos investidores
potenciais, como também na construção de
uma boa imagem junto aos funcionários,
fornecedores, clientes e comunidade.
Dornelas (2008) diz que o Plano de Negócios
é um documento usado para descrever um
empreendimento e o modelo de negócio que
o sustenta. Sua elaboração envolve um
processo de aprendizagem e
autoconhecimento, permitindo ao
empreendedor situar-se no seu ambiente de
negócio.
Os aspectos-chave que devem ser focados
em um Plano de Negócios são:
1. Em que
negócio você
está?
2. O que você
realmente
vende?
3. Qual é o seu
mercado-
alvo?
Segundo Chiavenato (2007, p. 132), ―O Plano
de Negócios — business plan — descreve a
ideia de um novo empreendimento e projeta
os aspectos mercadológicos, operacionais e
financeiros dos negócios propostos,
geralmente, para os próximos três ou cinco
anos. Seu preparo permite a análise da
proposta e ajuda o futuro empreendedor a
evitar uma trajetória decadente que o levará
do entusiasmo à desilusão e ao fracasso‖.
Neste momento, imagino que sua cabeça
deve estar cheia de pensamentos acerca
deste objetivo que você realizou. E, com
certeza, você elencou várias atividades ou
ações que teve que fazer para atingir seu
objetivo.
Com as organizações isto não é diferente. As
organizações também necessitam
estabelecer objetivos para conquistar, e, para
isto, elas devem planejar. É através da
realização do planejamento e de uma
excelente execução que as organizações vão
obtendo suas conquistas.
Segundo Dornelas (2006, p. 99), de acordo
com estudos da Harvard Business School,
―[...] um Plano de Negócios deve ser escrito
porque aumenta em 60% as chances de
sucesso do negócio, sendo assim a empresa
deverá lucrar mais, na média, se o
empreendedor dispor de um planejamento
adequado‖.
Com o uso do Plano de Negócios, o
empreendedor pode:
Entender e estabelecer as metas e
objetivos para o seu negócio;
Gerenciar de forma mais eficaz a
empresa tomando decisões mais
acertadas;
Monitorar o dia a dia da empresa e,
quando necessário, tomar ações corretivas;
Buscar financiamentos junto a
instituições financeiras, governo, órgãos
fomentadores do empreendedorismo,
investidores, capitalistas de risco, etc...;
Identificar oportunidades e
transformá-las em diferenciais competitivos
para o negócio;
Estabelecer uma comunicação
efetiva entre o público interno e o externo.
Muitos acham que um Plano de Negócios
destina-se unicamente a investidores e
bancos, porém vários são os públicos-alvo de
um Plano de Negócios, dentre os quais:
Mantenedores de incubadoras:
essenciais para a liberação de
financiamento. Ex: governo, associações,
etc.
Parceiros estratégicos:
necessários para definição de estratégias
e discussão de formas de cooperação
entre as partes;
Bancos: são os que fazem a
liberação de financiamentos de máquinas
e equipamentos, capital de giro, imóveis,
etc.;
Investidores: capitalistas de risco,
pessoas físicas, bancos de
investimentos, angels, BNDES, governo,
etc.;
Fornecedores: importantes para
negociação na compra de mercadorias,
matéria-prima, etc.;
A empresa internamente:
importante para o estabelecimento da
comunicação interna entre gerência com
o Conselho de Administração e com os
colaboradores;
Clientes: essenciais para venda
do produto e/ou serviço e publicidade da
empresa;
Sócios: usados para o
convencimento em participar do negócio
e formalização da sociedade.
Segundo Dornelas (2008) 70% das micro e
pequenas empresas encerram suas
atividades nos primeiros anos de negócio,
sendo que as principais causas são: a
ausência da realização de um planejamento
adequado ao negócio, problemas
encontrados na gestão da empresa (fluxo de
caixa, comercialização do produto,
desenvolvimento de produto, entre outros),
poucas políticas de apoio às micro e
pequenas empresas, ambiente econômico e
problemas pessoais.
Dornelas (2008) comenta que o Plano de
Negócios é uma ferramenta de gestão usada
para descrever seu negócio. Um importante
documento, através do qual você consegue
planejar e tomar decisões a respeito do futuro
de sua empresa, tendo como base o seu
passado, sua situação atual em relação ao
mercado, aos clientes e à concorrência. Um
poderoso guia que norteará todas as ações
de sua empresa. Com o Plano de Negócios é
possível identificar riscos, ou seja, ameaças,
e propor medidas para minimizá-las, como
também identificar oportunidades; os pontos
em que está inserido; conhecer seu próprio
negócio e definir estratégias de marketing
para seus produtos e serviços; analisar a
performance financeira, avaliar investimentos
e o retorno sobre o capital aplicado.
Podemos verificar que na literatura temos
diversos conceitos a respeito de Planos de
Negócios, porem neste contexto considero
que o mesmo é um documento que agrega e
organiza informação prática e atualizada para
a constituição de um projeto ou para a
solução de seus problemas.
Neste interim, um Plano de Negócios
eficiente contem uma gama informações a
respeito dos processos do negócio em si –
características, partes envolvidas,
oportunidades, restrições, ameaças, pontos
fortes e fracos, previsões e projeções
financeiras, análise do mercado, analise de
fornecedores, analise de concorrência e de
parceiros comerciais, etc... Em suma dados,
dados, dados! Assim sendo você necessita
obtê-los de forma atualizada e
suficientemente precisa, caso contrário, seu
Plano de Negócios terá pouca valia. E é
sobre isso que trataremos a seguir.
Vale a pena lembrar que um plano de
negocio e é um documento vivo, que é
adaptável a novas situações e um dos seus
principais objetivos é o de a equipe, os
investidores, bancos, fornecedores, parceiros
comerciais e até mesmo os clientes de que o
seu negócio é viável e pode ser vantajoso a
eles.
O projeto deve ser objeto de um estudo de
rentabilidade, no sentido de verificar se as
receitas, líquidas de despesas associadas ao
projeto de investimento, compensam ou não
o montante inicialmente gasto...
Uma grande dificuldade enfrentada é em
consequência da natureza dos planos de
negócios. Tratam de ideias ainda não
realizadas e, assim, não podem se basear
em históricos ou em estatísticas próprias
para realizar sua previsão. O maior desafio
esta em obter dados de organizações do
mesmo ramo de atividades, ou extrapolar a
partir de outros dados, de forma consistente,
objetiva e convincente.
Dê toda a atenção que for necessária ao
sumário executivo, pois ele é uma das
últimas partes a concluir, mas deve estar
bem no início do documento. Muitas pessoas
lerão apenas o resumo e avaliarão por ele se
o seu negócio vale ou não a busca de
maiores detalhes. Conquiste o leitor em cada
linha do seu resumo! Fale, nele, sobre os
objetivos, as razões de sucesso, e apresente
os números principais, sem exagerar na
densidade das informações.
conhecer seus competidores bem como as
suas estratégias de negócios?
<<<<<<< .mine
QUESTÕES LEGAIS
Ao pensarmos em iniciar/abrir um negócio ou
ampliar seu negócio atual, torna-se
necessário saber inicialmente com quem
poderemos contar e com quem
enfrentaremos os futuros desafios, ou seja,
quem são os nossos aliados. Você, como
empreendedor, pode fazer todo o trabalho
sozinho, mas também contar com aliados: os
sócios do negócio. Há várias formas jurídicas
para abrir uma empresa, com diferentes tipos
de sócios, dentro da legislação sobre o
assunto, agora modificada pelo novo Código
Civil.
Para que você possa iniciar as atividades e
operações da empresa, é necessário que a
mesma seja legalmente estabelecida e
constituída. A legislação brasileira distingue
as pessoas físicas das pessoas jurídicas.
Onde a pessoa física é o indivíduo ou pessoa
individual com seus direitos e obrigações
perante o Estado. Já a pessoa jurídica é uma
associação de duas ou mais pessoas em
uma entidade, com seus direitos e
obrigações próprios e, desta forma, distintos
daqueles indivíduos que a compõem. Toda
empresa funciona como uma pessoa jurídica,
qualquer que seja a sua constituição jurídica.
A CONSTITUIÇÃO JURÍDICA DE UMA
EMPRESA
Como já sabemos, as empresas podem
assumir diferentes formas e tamanhos,
porém, do ponto de vista jurídico, as
sociedades empresariais são classificadas
em duas formas jurídicas básicas: o
empresário e a sociedade empresária. A
forma empresária é representada por um
único proprietário; já a sociedade empresária
é decorrência da associação de duas ou mais
pessoas, que constituem uma entidade com
personalidade jurídica distinta daquela dos
indivíduos que a compõem.
EMPRESÁRIO
É o conceito que reúne dois elementos
conjuntos: atividade econômica e um
estabelecimento. Desta forma, o empresário
exerce profissionalmente uma atividade
econômica organizada para a produção ou
circulação de bens ou serviços, substituindo
o conceito de firma individual do velho
Código Comercial.
Assim sendo, uma situação em que a
empresa é representada por um único
empresário ou proprietário, que responde
totalmente pelos seus negócios. Geralmente
trata-se de uma pequena empresa, na qual o
proprietário toma todas as decisões e dirige a
empresa sozinho ou com alguns poucos
empregados. O capital da firma individual é
oriundo de recursos próprios ou de
empréstimos em curto prazo.
A quantidade de firmas individuais que
existem no mercado é impressionante, mas
no que diz respeito ao volume de faturamento
de todas as empresas no país, a sua
participação é relativamente pequena.
De acordo com o novo Código Civil, algumas
mudanças ocorreram. O Estatuto da Micro e
Pequena Empresa (MPE) e o Simples
conceituam micro e pequena empresa,
porém nada comentam sobre o termo
―pequeno empresário‖. O novo Código Civil
oferece algumas vantagens ao pequeno
empresário, porém não o define nem
estabelece se o porte relaciona-se às MPEs
do Estatuto (Lei nº 9.841/99) ou do Simples
(Lei nº 9.317/96).
Ainda segundo o novo Código Civil, o
empresário é o nome dado à empresa
individual.
Uma sociedade forma-se quando duas ou
mais pessoas se associam e constituem uma
entidade com personalidade jurídica distinta
daquela dos indivíduos que a compõem. As
sociedades são também chamadas de
sociedades comerciais ou sociedades de
pessoas.
Sociedades são empresas constituídas de
dois ou mais proprietários que se associam
no mesmo negócio, com o objetivo de obter
lucro. Segundo o novo Código Civil, há duas
espécies de sociedades: a sociedade simples
e a sociedade empresária.
SOCIEDADE SIMPLES
É uma sociedade constituída por pessoas
que mutuamente se obrigam a contribuir com
bens ou serviços para o exercício de
atividade econômica e a dividir entre si os
resultados, não tendo por objeto o exercício
de atividade própria de empresário.
A sociedade simples é considerada pessoa
jurídica e substitui o antigo conceito de
empresa individual e também a antiga
sociedade de capital e indústria, que deixa de
existir.
A administração da sociedade simples
envolve novos aspectos, onde o sócio-
gerente deixa de ser o principal responsável
pelos atos da empresa e passa a ter uma
função secundária, isto é, passa a ser o
subordinado do administrador, pessoa que
pode, se quiser, nomear o empregado de sua
confiança para exercer a função de gerente.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
As empresas com forma jurídica de
sociedade empresarial podem apresentar-se
sob diferentes formas, de acordo com os
interesses dos sócios e também do tipo do
negócio. A sociedade empresária é aquela
que exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou
circulação de bens ou de serviços,
constituindo elemento de empresa. É
considerada pessoa jurídica. No Quadro 1
demonstramos as principais formas de
sociedade empresária.
Quadro 1 – Formas de sociedade empresária
A BUSCA DE FINANCIAMENTO
Muitos empreendedores dizem que, no
Brasil, obter financiamento é algo muito
complicado, devido às exigências
estabelecidas pelos agentes financiadores
(bancos, financeiras, etc.) e também por
causa das altas taxas de juros cobradas e
pela dificuldade em honrar os pagamentos
depois de concretizado o acordo. O Brasil
não é um exemplo de financiador de
pequenas empresas, porém algumas atitudes
por parte do empreendedor também
deveriam ser tomadas para mudar tal
cenário. O empreendedor deve utilizar a sua
capacidade de planejar e a habilidade de
negociação e também seu networking no
intuito de identificar as melhores alternativas
no mercado para injetar capital em seu
negócio.
Os tipos de financiamento são divididos em
dívida (dinheiro emprestado é obtido junto
com alguma garantia dada) ou equidade (é
uma quantia de capital injetado na empresa
em forma de ativo). Na maior parte dos
negócios faz-se a opção por dívidas de longo
prazo ou por equidade de capital, a fim de
preparar o crescimento da empresa.
A grande vantagem do empréstimo é que o
processo é simples e rápido, onde o
empreendedor não precisa abrir mão das
ações da empresa, isto é, ter vários sócios,
como na equidade. A desvantagem está no
risco envolvido quando se contrai uma dívida
muito maior, uma vez que não se tem certeza
de que o negócio vai crescer o suficiente
para horar seus compromissos. Neste caso,
não há uma regra que defina qual a melhor
opção. Os empreendedores de sucesso
combinam a dívida com a equidade, e para
tanto o mesmo deve conhecer as opções
existentes, bem como os riscos envolvidos.
Em um negócio no estágio inicial, geralmente
as melhores opções para os
empreendedores são os empréstimos e as
economias pessoais da família e
amigos,angel investors (pessoas físicas),
entrar em incubadoras de empresas,
programas governamentais, etc. (Quadro 2),
uma vez que os bancos, as financeiras e
empresas de leasing exigem altas taxas de
juros para efetuar os empréstimos, o que
inviabilizaria o empreendimento.
Em qualquer modalidade, o Plano de
Negócios é a principal ferramenta que o
empreendedor possui para a busca de
capital, pois é pela análise dele que os
investidores irão decidir ou não por aplicar
recursos na empresa.
Quadro 2 – Opções para a obtenção de
financiamento inicial
INCUBADORAS DE EMPRESAS
As incubadoras são empresas sem fins
lucrativos destinadas a amparar o estágio
inicial de empresas nascentes que se
enquadram em determinadas áreas de
negócio. Também podem ser definidas como
um ambiente flexível encorajador, onde são
oferecidas facilidades para a instalação e
crescimento de novos empreendimentos,
além de proporcionar assessoria na gestão
técnica e empresarial do novo negócio. A
incubadora oferece a possibilidade de
serviços compartilhados, tais como
laboratórios, telefone, internet, fax,
copiadoras, correios, água, luz, segurança,
aluguel de área física etc. Desta forma, uma
incubadora é um mecanismo de aceleração
do desenvolvimento de empreendimentos,
geralmente mantido por entidades
governamentais, universidades, etc.
FRANQUIA (FRANCHISING)
A franquia refere-se ao licenciamento do uso
de marcas. Constitui a transferência para um
segundo empresário de toda a história de
sucesso de determinada marca, incluindo,
entre outros itens, o repasse de informações
nos campos de tecnologia, gestão do
negócio, treinamento e merchandising.
Franqueador é quem concede e vende a
franquia, seja pessoa física ou jurídica.
Geralmente, o franqueador desenvolve e
experimenta na prática o conceito do negócio
e a tecnologia de operação que o envolve, e
concede a franquia, autorizando o
franqueado a fazer uso dela na implantação,
administração e operação de um negócio que
deverá funcionar de acordo com aquele
conceito.
Franqueado é quem adquire a franquia, seja
pessoa física ou jurídica, pagando ao
franqueador, quase sempre, uma taxa inicial,
além de royalties periódicos e outros valores.
O franqueado é o responsável pela
instalação, operação e administração da
franquia, atuando conforme as normas
ditadas pelo franqueador. Ele banca todos os
custos de instalação e todas as despesas de
operação e administração da franquia.
Segundo Stewart (apud DORNELAS,
2001), o administrador é semelhante ao
empreendedor, pois ambos compartilham
de três características principais:
demandas, restrições e alternativas. Mas
Dornelas (2001) tem uma visão diferente,
ao afirmar que "todo empreendedor
necessariamente deve ser um bom
administrador para obter sucesso, no
entanto, nem todo bom administrador é um
empreendedor."
Sendo assim, podemos dizer que o
administrador é orientado para o
planejamento e controle, é mais centrado
em como melhorar os processos, as
análises e a qualidade da empresa. Já o
empreendedor é visionário, diferenciado,
apaixonado pelo que faz, possuindo uma
motivação singular, não quer ser mais um
na multidão, ao contrário, quer ser
reconhecido e admirado. É por meio de
uma idéia que o empreendedor inova.

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Empreendedorismo

  • 1. Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. O conceito de empreendedorismo foi utilizado inicialmente pelo economista Joseph Schumpeter, em 1950. Empreendedorismo é criar riqueza através de novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados, novas formas de organização etc. O empreendedor é responsável pelo empreendedorismo, para gerar lucro para a organização, e valor para o cliente. "Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história... Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la." Características de um empreendedor Um empreendedor é um indivíduo que não espera as coisas acontecerem, mas é uma pessoa pró-ativa, ou seja, faz as coisas acontecerem. Um empreendedor está altamente motivado, tem boas ideias e sabe como implementá-las de forma a alcançar os seus objetivos. Um empreendedor é alguém que não tem medo de iniciar projetos de uma forma arrojada. Por esse motivo, é bastante comum um empreendedor assumir a direção de uma empresa. Alguém que empreende acredita no seu potencial, apresenta capacidade de liderança e consegue facilmente trabalhar em equipe. Além disso, o empreendedor sabe que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender e ser melhor, e não se deixa abalar com isso. Descrição de Observação Sistemática Observar aspectos, manter registros do que se percebe para chegar a conclusões sobre tópicos que deseja estudar e entender; Estuda-se uma hipótese como uma previsão ou explicação ainda não testada para uma série de fatos; Por meio da observação sistemática podemos coletar e analisar os dados para escolher a melhor explicação para a hipótese considerada. Descrição de Experimentação Experimentação: Método não tão eficaz para se estudar empreendedorismo. É possível usá-la em pesquisas relacionadas ao comportamento de indivíduos. Descrição do Método de Caso Reflexão (método de caso): Envolve a coleta de dados sobre uma organização ou sobre pessoas específicas; Informações são utilizadas para se chegar a conclusões sobre quais fatores influenciaram resultados importantes; Caso vilarejo do Sri Lanka (análise para identificar fatores responsáveis pelo sucesso/insucesso dos habitantes); Os métodos qualitativos permitem capturar a complexidade do processo empreendedor. Ser empreendedor significa saber encontrar e montar os recursos necessários para assumir o empreendimento, assumindo riscos financeiros e legais da propriedade e colhendo as recompensas, ou seja, os lucros do negócio. De acordo com Dornelas (2008, p. 21), ―[...] empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular; apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser apenas mais um na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, referenciadas e imitadas‖. O papel do empreendedor foi sempre fundamental na sociedade, ainda mais na atualidade, quando o avanço tecnológico tem sido tão rápido que requer um número maior de empreendedores. Juntamente com este avanço, a economia e os meios de produção também se sofisticaram, havendo agora então a necessidade de formalizar conhecimentos que antes eram obtidos empiricamente, pois a competição na economia força os empresários a buscarem novas formas de realizar lucros. O mito do empreendedor-herói é um fenômeno que surgiu devido à relevância das pequenas e médias empresas na economia brasileira (e também de outros países), o que provocou uma reorganização no mercado produtivo e financeiro destes países, muitos passando por períodos de recessão, levando ao fechamento ou desmonte de grandes organizações em unidade menores, e também a migração da ênfase no setor produtivo para o setor de serviços. Talvez por este motivo disseminou-se o mito do ―empreendedor-herói‖, ou seja, aquele que veio para enfrentar as grandes corporações e, com criatividade, determinação e flexibilidade, tornou-se o grande gerador de empregos. Neste sentido, os empreendedores aqui no Brasil conseguiram sobrepujar dificuldades de iniciar um empreendimento próprio sem o menor apoio ou incentivo, apenas com uma ideia na cabeça e muita disposição, tanto para aprender quanto para trabalhar e até mesmo errar, e, em muitos casos, recomeçar. Os empreendedores bem-sucedidos têm motivações diferentes, e medem as recompensas de várias formas: • Idealistas – recompensados pela oportunidade de trabalhar em algo novo e criativo; • Otimistas – têm satisfação pessoal por serem donos de uma empresa; • Trabalhadores aplicados – prosperam com o desafio de construir um negócio maior e mais rentável; • Malabaristas – possuem muita energia e adoram lidar com todos os detalhes de seu próprio negócio; • Sustentadores – aproveitam a oportunidade de conciliar o trabalho com a vida pessoal. Por muito tempo, a maioria das pessoas com emprego tem revelado secretamente para amigos próximos a sua intenção de largar o emprego e tentar a vida sozinho, ou com poucos sócios. Porém, até recentemente estes sonhos eram oprimidos; os tempos mudaram, com o aumento do desemprego causado por várias crises econômicas e pela globalização da economia. Qualquer indivíduo, em algum estágio de sua vida, será um empreendedor. Os empreendedores começam com uma visão, um sonho que às vezes parece inconcebível. Geralmente são pessoas descontentes com o emprego que têm e veem a oportunidade de reunir recursos para iniciar um novo empreendimento. Na atualidade, existem vários motivos para as pequenas empresas serem uma parte tão dinâmica na economia, dentre os quais destacam-se: • Mudanças econômicas: onde a demanda por serviços está em alta devido, principalmente, a uma economia globalizada e dinâmica. Tal situação tem proporcionado ótimas oportunidades de empreendimentos focados para pequenos negócios com menos de 100 funcionários, além da desregulamentação da economia realizada pelo governo, que removeu as barreiras para muitas atividades que antes eram ―monopolizadas‖. • Globalização: atualmente as grandes organizações estão em constante mudança, exigindo agora destas empresas uma postura empreendedora, fazendo com que as mesmas encontrem novas formas de fazer as coisas de forma mais rápida, melhor e mais barata. As empresas estão cortando custos, através da terceirização do trabalho para empresas menores, desfazendo-se, em alguns casos, de operações que são custosas para elas. • Tecnologia: O avanço da tecnologia gerou indústrias totalmente novas, dinâmicas e pujantes, bem como novos métodos de produzir bens e serviços, agora de maneira mais eficiente e eficaz. Quando falamos em tecnologia, não podemos ficar focados tão somente na área da computação, mas sim nas demais áreas, como a biotecnologia, por exemplo, onde notamos grande avanço na pesquisa do genoma humano, gerando assim oportunidades para que se criem empresas
  • 2. que trabalhem neste setor. Podemos citar também a área de telecomunicações, com o avanço da telefonia, e tantas outras. PROCESSO EMPREENDEDOR A decisão de tornar-se um empreendedor pode ocorrer aparentemente do acaso, mas também surge devido a fatores externos, sociais e ambientais, bem como resultante de aptidões pessoais, ou um somatório de tudo isso. O processo empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses fatores possibilita o início de um novo empreendimento. Quando falamos de inovação, a semente do processo empreendedor, a relacionamos basicamente à inovação tecnológica, pois ela tem sido o diferencial no desenvolvimento econômico em nível mundial. O talento empreendedor é resultado da percepção, direção, dedicação e muito trabalho, pois onde há talento há dedicação, oportunidade de crescer, de diversificar e desenvolver novos negócios. Sem talento, as ideias se assemelham a uma semente no deserto, ou seja, não vinga, pois não há água para que cresça. De acordo com Dornelas (2008, p. 27-28, grifo do autor), com base nestas premissas é possível definir as seguintes fases em um processo empreendedor: 1 Identificar e avaliar a oportunidade É a parte mais difícil, pois existe uma lenda ―... segundo a qual a oportunidade é como um velho sábio barbudo, baixinho e careca, que passa ao seu lado. Normalmente você não o nota... Quando percebe que ele pode ajudá-lo, tenta desesperadamente correr atrás do velho e, com as mãos, tocá-lo na cabeça para abordá-lo. Mas quando ¿nalmente você consegue tocá-lo na cabeça, ela está toda cheia de óleo e seus dedos escorregam, sem conseguir segurar o velho, que vai embora...‖ 2 Desenvolver o Plano de Negócios Talvez seja o que mais dê trabalho para os empreendedores de primeira viagem, visto que envolve vários conceitos que devem ser entendidos e expressos de forma escrita, em poucas páginas, dando forma a um documento que sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de negócio, seu mercado e competidores, como vai gerar receitas e crescer etc. 3 Determinar e captar os recursos necessários É consequência do que foi feito e planejado no Plano de Negócios, uma vez que a captação dos recursos pode ser feita de várias formas e por meio de várias fontes distintas. Atualmente, com a globalização das economias e os mercados mundiais, e com a estabilização econômica do país, o Brasil passou a ser visto como um celeiro de oportunidades a serem exploradas pelos capitalistas, ainda mais com a elevação do país ao status de grau de investimento pelas agências internacionais que avaliam os riscos de investir nos países. Isso vem ocorrendo nos setores onde as empresas podem crescer rapidamente, como o de empresas de tecnologia, e já está mudando todo um paradigma de investimentos no Brasil, o que é saudável para o país e para os novos empreendedores que estão surgindo. 4 Gerenciar a empresa criada Parece ser a parte mais fácil, pois as outras já foram feitas. Mas não é bem assim, pois cada fase do processo empreendedor tem seus desa¿os e aprendizados, e, às vezes, o empreendedor identi¿ca uma excelente oportunidade, elabora um bom Plano de Negócios e ―vende‖ a sua ideia para investidores que acreditam nela e concordam em ¿nanciar o novo empreendimento. Porém, quando é hora de colocar as ações em prática, começam a surgir os problemas: os clientes não aceitam tão bem o produto, surge um concorrente forte, um funcionário- chave pede demissão, uma máquina quebra e não existe outra para repor, en¿m, problemas vão existir e precisarão ser solucionados. Aí é que entra o estilo de gestão do empreendedor na prática, que deve reconhecer suas limitações e saber, antes de qualquer coisa, recrutar uma excelente equipe de pro¿ssionais para ajudá- lo a gerenciar a empresa, implementando ações que visem a minimizar os problemas e identi¿cando o que é prioridade e o que é crítico para o sucesso do empreendimento. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR O empreendedor realmente é a pessoa que consegue fazer com que as coisas aconteçam, pois possui uma grande sensibilidade para negócios, tino comercial e financeiro e, também, uma grande capacidade de identificar oportunidades. Com isso, o empreendedor transforma ideias em algo real, palpável, tanto para seu benefício como para a sociedade. Com criatividade aliada a um elevado nível de energia, o empreendedor mostra tanto sua perseverança como sua imaginação para transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e de sucesso no mercado. Schumpeter (apud CHIAVENATO, 2006, p. 5) afirma que ―o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos materiais e tecnologias‖. Assim sendo, o empreendedor é a essência da inovação no mundo. Porém, nem todo empreendedor busca um novo objetivo ou meta na sua vida, uma vez que há pessoas que entram em negócios para escapar de algum fator ambiental, ou seja, fatores ambientais que encorajam ou impulsionam as pessoas a iniciar novos negócios. Knight (apud CHIAVENATO, 2006, p. 7) ―os definiu como empreendedores de refugiados‖. Para ele, existem vários tipos de refugiados, e ele os classificou conforme o Quadro 1.
  • 3. PLANO DE NEGÓCIO: Verificaremos nesta webaula que o Plano de Negócios faz parte do processo empreendedor, ao proporcionar uma ferramenta para o planejamento e desenvolvimento do negócio, ou seja, explorar em um relatório as potencialidades e riscos inerentes ao empreendimento. Através do Plano de Negócios o empreendedor poderá planejar suas ações, tomar as decisões e determinar as ações da sua empresa, identificando os riscos e ameaças, propondo medidas para minimizá-los, verificar as oportunidades, pontos fortes e pontos fracos em relação ao seu concorrente e o ambiente em que está inserido. No Plano de Negócios deverão constar as informações necessárias para a avaliação da evolução do empreendimento, iniciando com as mais pessoais, as informações do empreendedor, para que seja traçado o seu perfil, seu interesse, objetivos e outros. Também deverá conter: o nome do projeto ou da empresa; resumo do projeto (será a última parte) relatando os propósitos do Plano de Negócios e os objetivos da empresa; levantamento completo sobre o mercado em que a empresa será (ou está) inserida, relatando as necessidades do cliente, informações referentes ao fornecedor e identificar os concorrentes diretos. É preciso ainda realizar a descrição da empresa, relatar seus pontos fortes e fracos – sugerindo ações para maximizar os pontos fortes e minimizar os pontos fracos; explicar o porquê do produto ou serviço ou a mudança empresarial proposta obterem sucesso – informando as suas oportunidades e localização da empresa – relatando se o local é estratégico, permite alterações (se permitir, quais serão realizadas). Apoiado no diagnóstico organizacional descrito na unidade de estudo anterior, após os dados relatados acima, outros itens do Plano de Negócios serão: a elaboração de um plano para as atividades de marketing e vendas, relato contendo as informações de cada um dos setores da organização, as atuais necessidades de fundos e projeções financeiras e alguns dados operacionais a serem incluídos como anexo. IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIOS Devido a programas específicos de capacitação de empreendedores, o Plano de Negócios tornou-se o foco principal, porém deve-se tomar cuidado em não colocar números fora da realidade, recheando-o de entusiasmo, pois, pior que não planejar é fazê-lo de forma errada e, ainda, de forma consciente. O Plano de Negócios pode e deve ser usado por todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade, seguindo um caminho logico e racional. Mas apenas a razão e o raciocínio logico não são suficientes para determinar o sucesso do negócio, pois a arte de administrar não seria mais arte, e assim não passaria de seguir uma atividade preestabelecida, onde o administrador nunca utilizaria o seu feeling de administrador. Existem algumas atividades que devem ser seguidas por todo empreendedor, onde a arte está no fato de como o empreendedor traduzirá esses passos em um documento que resume e explore as potencialidades do negócio, juntamente com os riscos inerentes a ele. O Plano de Negócios é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras. Geralmente é escrito como parte dos requisitos de aprovação de um empréstimo, ingresso em incubadoras, financiamentos governamentais, etc., onde é feito apenas para essa finalidade, às pressas, sem muito aprofundamento e recheado de números fantasiosos. É necessário então conscientizar-se de que o Plano de Negócios deve ser o cartão de visitas do empreendedor, podendo ser também seu cartão de desqualificação. Para ser um cartão de visitas, o mesmo deve sempre ter à mão o Plano de Negócios de seu empreendimento, elaborado de maneira cuidadosa e sempre estar atualizado, uma vez que o ato de planejar é dinâmico e corresponde a um processo cíclico. Todo Plano de Negócios deve ser elaborado e utilizado seguindo algumas regras, mas que não são estáticas e dão ao empreendedor meios para usar sua criatividade ou seu bom senso, dando ênfase a um ou outro aspecto que mais interessa ao público-alvo do Plano de Negócios em questão. Em caso de empresas já consolidadas, o mesmo deve mostrar não apenas aonde a empresa quer chegar, mas também como ela está no momento, apresentando os dados dos seus atuais indicadores de desempenho. Outro ponto importante é que ele não deve estar apenas focado no aspecto financeiro, devendo também se ater a indicadores de mercado, capacitação interna e operacional, ou seja, fatores que mostram a capacidade da empresa em alavancar os seus resultados financeiros no futuro. O QUE É UM PLANO DE NEGÓCIOS? É o estudo de viabilidade de seu empreendimento, ou seja, analisa-se se será viável, ou não, nosso empreendimento. É o documento que descreve o que você planeja fazer, qual o rumo a seguir. É um estudo que devemos realizar com a máxima cautela, pois afinal, esse plano irá ajudar você na realização das melhores tarefas essenciais para sua empresa, como, por exemplo: na busca de um novo sócio, fazer um empréstimo bancário, atrair investidores potenciais. Segundo Dornelas (2008) o Plano de Negócios é uma ferramenta de gestão usada para descrever seu negócio, sendo um importante documento, através do qual o empreendedor consegue planejar e tomar decisões a respeito do futuro da empresa, tornando-se um poderoso guia que norteará todas as ações de seu negócio. Muitos acreditam que somente deve realizar um Plano de Negócios quem está abrindo um novo empreendimento. Cabe, aqui, então, esclarecer que o Plano de Negócios pode e deve ser utilizado por qualquer empresa, independentemente do seu porte e do seu segmento. E não somente para a criação de um novo negócio. Assim, uma empresa que já esteja estabelecida, e que pretenda ampliar seus negócios, pode fazer uso deste instrumento para buscar novos sócios, fazer um empréstimo, atrair novos investidores potenciais, como também na construção de uma boa imagem junto aos funcionários, fornecedores, clientes e comunidade. Dornelas (2008) diz que o Plano de Negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócio que o sustenta. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, permitindo ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócio. Os aspectos-chave que devem ser focados em um Plano de Negócios são: 1. Em que negócio você está? 2. O que você realmente vende? 3. Qual é o seu mercado- alvo? Segundo Chiavenato (2007, p. 132), ―O Plano de Negócios — business plan — descreve a ideia de um novo empreendimento e projeta os aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios propostos, geralmente, para os próximos três ou cinco anos. Seu preparo permite a análise da proposta e ajuda o futuro empreendedor a evitar uma trajetória decadente que o levará do entusiasmo à desilusão e ao fracasso‖. Neste momento, imagino que sua cabeça deve estar cheia de pensamentos acerca deste objetivo que você realizou. E, com certeza, você elencou várias atividades ou ações que teve que fazer para atingir seu objetivo. Com as organizações isto não é diferente. As organizações também necessitam estabelecer objetivos para conquistar, e, para isto, elas devem planejar. É através da realização do planejamento e de uma excelente execução que as organizações vão obtendo suas conquistas. Segundo Dornelas (2006, p. 99), de acordo com estudos da Harvard Business School, ―[...] um Plano de Negócios deve ser escrito porque aumenta em 60% as chances de sucesso do negócio, sendo assim a empresa deverá lucrar mais, na média, se o empreendedor dispor de um planejamento adequado‖. Com o uso do Plano de Negócios, o empreendedor pode: Entender e estabelecer as metas e objetivos para o seu negócio; Gerenciar de forma mais eficaz a empresa tomando decisões mais acertadas; Monitorar o dia a dia da empresa e, quando necessário, tomar ações corretivas; Buscar financiamentos junto a instituições financeiras, governo, órgãos fomentadores do empreendedorismo, investidores, capitalistas de risco, etc...; Identificar oportunidades e transformá-las em diferenciais competitivos para o negócio;
  • 4. Estabelecer uma comunicação efetiva entre o público interno e o externo. Muitos acham que um Plano de Negócios destina-se unicamente a investidores e bancos, porém vários são os públicos-alvo de um Plano de Negócios, dentre os quais: Mantenedores de incubadoras: essenciais para a liberação de financiamento. Ex: governo, associações, etc. Parceiros estratégicos: necessários para definição de estratégias e discussão de formas de cooperação entre as partes; Bancos: são os que fazem a liberação de financiamentos de máquinas e equipamentos, capital de giro, imóveis, etc.; Investidores: capitalistas de risco, pessoas físicas, bancos de investimentos, angels, BNDES, governo, etc.; Fornecedores: importantes para negociação na compra de mercadorias, matéria-prima, etc.; A empresa internamente: importante para o estabelecimento da comunicação interna entre gerência com o Conselho de Administração e com os colaboradores; Clientes: essenciais para venda do produto e/ou serviço e publicidade da empresa; Sócios: usados para o convencimento em participar do negócio e formalização da sociedade. Segundo Dornelas (2008) 70% das micro e pequenas empresas encerram suas atividades nos primeiros anos de negócio, sendo que as principais causas são: a ausência da realização de um planejamento adequado ao negócio, problemas encontrados na gestão da empresa (fluxo de caixa, comercialização do produto, desenvolvimento de produto, entre outros), poucas políticas de apoio às micro e pequenas empresas, ambiente econômico e problemas pessoais. Dornelas (2008) comenta que o Plano de Negócios é uma ferramenta de gestão usada para descrever seu negócio. Um importante documento, através do qual você consegue planejar e tomar decisões a respeito do futuro de sua empresa, tendo como base o seu passado, sua situação atual em relação ao mercado, aos clientes e à concorrência. Um poderoso guia que norteará todas as ações de sua empresa. Com o Plano de Negócios é possível identificar riscos, ou seja, ameaças, e propor medidas para minimizá-las, como também identificar oportunidades; os pontos em que está inserido; conhecer seu próprio negócio e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; analisar a performance financeira, avaliar investimentos e o retorno sobre o capital aplicado. Podemos verificar que na literatura temos diversos conceitos a respeito de Planos de Negócios, porem neste contexto considero que o mesmo é um documento que agrega e organiza informação prática e atualizada para a constituição de um projeto ou para a solução de seus problemas. Neste interim, um Plano de Negócios eficiente contem uma gama informações a respeito dos processos do negócio em si – características, partes envolvidas, oportunidades, restrições, ameaças, pontos fortes e fracos, previsões e projeções financeiras, análise do mercado, analise de fornecedores, analise de concorrência e de parceiros comerciais, etc... Em suma dados, dados, dados! Assim sendo você necessita obtê-los de forma atualizada e suficientemente precisa, caso contrário, seu Plano de Negócios terá pouca valia. E é sobre isso que trataremos a seguir. Vale a pena lembrar que um plano de negocio e é um documento vivo, que é adaptável a novas situações e um dos seus principais objetivos é o de a equipe, os investidores, bancos, fornecedores, parceiros comerciais e até mesmo os clientes de que o seu negócio é viável e pode ser vantajoso a eles. O projeto deve ser objeto de um estudo de rentabilidade, no sentido de verificar se as receitas, líquidas de despesas associadas ao projeto de investimento, compensam ou não o montante inicialmente gasto... Uma grande dificuldade enfrentada é em consequência da natureza dos planos de negócios. Tratam de ideias ainda não realizadas e, assim, não podem se basear em históricos ou em estatísticas próprias para realizar sua previsão. O maior desafio esta em obter dados de organizações do mesmo ramo de atividades, ou extrapolar a partir de outros dados, de forma consistente, objetiva e convincente. Dê toda a atenção que for necessária ao sumário executivo, pois ele é uma das últimas partes a concluir, mas deve estar bem no início do documento. Muitas pessoas lerão apenas o resumo e avaliarão por ele se o seu negócio vale ou não a busca de maiores detalhes. Conquiste o leitor em cada linha do seu resumo! Fale, nele, sobre os objetivos, as razões de sucesso, e apresente os números principais, sem exagerar na densidade das informações. conhecer seus competidores bem como as suas estratégias de negócios? <<<<<<< .mine QUESTÕES LEGAIS Ao pensarmos em iniciar/abrir um negócio ou ampliar seu negócio atual, torna-se necessário saber inicialmente com quem poderemos contar e com quem enfrentaremos os futuros desafios, ou seja, quem são os nossos aliados. Você, como empreendedor, pode fazer todo o trabalho sozinho, mas também contar com aliados: os sócios do negócio. Há várias formas jurídicas para abrir uma empresa, com diferentes tipos de sócios, dentro da legislação sobre o assunto, agora modificada pelo novo Código Civil. Para que você possa iniciar as atividades e operações da empresa, é necessário que a mesma seja legalmente estabelecida e constituída. A legislação brasileira distingue as pessoas físicas das pessoas jurídicas. Onde a pessoa física é o indivíduo ou pessoa individual com seus direitos e obrigações perante o Estado. Já a pessoa jurídica é uma associação de duas ou mais pessoas em uma entidade, com seus direitos e obrigações próprios e, desta forma, distintos daqueles indivíduos que a compõem. Toda empresa funciona como uma pessoa jurídica, qualquer que seja a sua constituição jurídica. A CONSTITUIÇÃO JURÍDICA DE UMA EMPRESA Como já sabemos, as empresas podem assumir diferentes formas e tamanhos, porém, do ponto de vista jurídico, as sociedades empresariais são classificadas em duas formas jurídicas básicas: o empresário e a sociedade empresária. A forma empresária é representada por um único proprietário; já a sociedade empresária é decorrência da associação de duas ou mais pessoas, que constituem uma entidade com personalidade jurídica distinta daquela dos indivíduos que a compõem. EMPRESÁRIO É o conceito que reúne dois elementos conjuntos: atividade econômica e um estabelecimento. Desta forma, o empresário exerce profissionalmente uma atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, substituindo o conceito de firma individual do velho Código Comercial. Assim sendo, uma situação em que a empresa é representada por um único empresário ou proprietário, que responde totalmente pelos seus negócios. Geralmente trata-se de uma pequena empresa, na qual o proprietário toma todas as decisões e dirige a empresa sozinho ou com alguns poucos empregados. O capital da firma individual é oriundo de recursos próprios ou de empréstimos em curto prazo. A quantidade de firmas individuais que existem no mercado é impressionante, mas no que diz respeito ao volume de faturamento de todas as empresas no país, a sua participação é relativamente pequena. De acordo com o novo Código Civil, algumas mudanças ocorreram. O Estatuto da Micro e Pequena Empresa (MPE) e o Simples conceituam micro e pequena empresa, porém nada comentam sobre o termo ―pequeno empresário‖. O novo Código Civil oferece algumas vantagens ao pequeno empresário, porém não o define nem estabelece se o porte relaciona-se às MPEs do Estatuto (Lei nº 9.841/99) ou do Simples (Lei nº 9.317/96). Ainda segundo o novo Código Civil, o empresário é o nome dado à empresa individual. Uma sociedade forma-se quando duas ou mais pessoas se associam e constituem uma entidade com personalidade jurídica distinta daquela dos indivíduos que a compõem. As sociedades são também chamadas de sociedades comerciais ou sociedades de pessoas. Sociedades são empresas constituídas de dois ou mais proprietários que se associam no mesmo negócio, com o objetivo de obter lucro. Segundo o novo Código Civil, há duas espécies de sociedades: a sociedade simples e a sociedade empresária. SOCIEDADE SIMPLES
  • 5. É uma sociedade constituída por pessoas que mutuamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de atividade econômica e a dividir entre si os resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade própria de empresário. A sociedade simples é considerada pessoa jurídica e substitui o antigo conceito de empresa individual e também a antiga sociedade de capital e indústria, que deixa de existir. A administração da sociedade simples envolve novos aspectos, onde o sócio- gerente deixa de ser o principal responsável pelos atos da empresa e passa a ter uma função secundária, isto é, passa a ser o subordinado do administrador, pessoa que pode, se quiser, nomear o empregado de sua confiança para exercer a função de gerente. SOCIEDADE EMPRESÁRIA As empresas com forma jurídica de sociedade empresarial podem apresentar-se sob diferentes formas, de acordo com os interesses dos sócios e também do tipo do negócio. A sociedade empresária é aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. É considerada pessoa jurídica. No Quadro 1 demonstramos as principais formas de sociedade empresária. Quadro 1 – Formas de sociedade empresária A BUSCA DE FINANCIAMENTO Muitos empreendedores dizem que, no Brasil, obter financiamento é algo muito complicado, devido às exigências estabelecidas pelos agentes financiadores (bancos, financeiras, etc.) e também por causa das altas taxas de juros cobradas e pela dificuldade em honrar os pagamentos depois de concretizado o acordo. O Brasil não é um exemplo de financiador de pequenas empresas, porém algumas atitudes por parte do empreendedor também deveriam ser tomadas para mudar tal cenário. O empreendedor deve utilizar a sua capacidade de planejar e a habilidade de negociação e também seu networking no intuito de identificar as melhores alternativas no mercado para injetar capital em seu negócio. Os tipos de financiamento são divididos em dívida (dinheiro emprestado é obtido junto com alguma garantia dada) ou equidade (é uma quantia de capital injetado na empresa em forma de ativo). Na maior parte dos negócios faz-se a opção por dívidas de longo prazo ou por equidade de capital, a fim de preparar o crescimento da empresa. A grande vantagem do empréstimo é que o processo é simples e rápido, onde o empreendedor não precisa abrir mão das ações da empresa, isto é, ter vários sócios, como na equidade. A desvantagem está no risco envolvido quando se contrai uma dívida muito maior, uma vez que não se tem certeza de que o negócio vai crescer o suficiente para horar seus compromissos. Neste caso, não há uma regra que defina qual a melhor opção. Os empreendedores de sucesso combinam a dívida com a equidade, e para tanto o mesmo deve conhecer as opções existentes, bem como os riscos envolvidos. Em um negócio no estágio inicial, geralmente as melhores opções para os empreendedores são os empréstimos e as economias pessoais da família e amigos,angel investors (pessoas físicas), entrar em incubadoras de empresas, programas governamentais, etc. (Quadro 2), uma vez que os bancos, as financeiras e empresas de leasing exigem altas taxas de juros para efetuar os empréstimos, o que inviabilizaria o empreendimento. Em qualquer modalidade, o Plano de Negócios é a principal ferramenta que o empreendedor possui para a busca de capital, pois é pela análise dele que os investidores irão decidir ou não por aplicar recursos na empresa. Quadro 2 – Opções para a obtenção de financiamento inicial INCUBADORAS DE EMPRESAS As incubadoras são empresas sem fins lucrativos destinadas a amparar o estágio inicial de empresas nascentes que se enquadram em determinadas áreas de negócio. Também podem ser definidas como um ambiente flexível encorajador, onde são oferecidas facilidades para a instalação e crescimento de novos empreendimentos, além de proporcionar assessoria na gestão técnica e empresarial do novo negócio. A incubadora oferece a possibilidade de serviços compartilhados, tais como laboratórios, telefone, internet, fax, copiadoras, correios, água, luz, segurança, aluguel de área física etc. Desta forma, uma incubadora é um mecanismo de aceleração do desenvolvimento de empreendimentos, geralmente mantido por entidades governamentais, universidades, etc. FRANQUIA (FRANCHISING) A franquia refere-se ao licenciamento do uso de marcas. Constitui a transferência para um segundo empresário de toda a história de sucesso de determinada marca, incluindo, entre outros itens, o repasse de informações nos campos de tecnologia, gestão do negócio, treinamento e merchandising. Franqueador é quem concede e vende a franquia, seja pessoa física ou jurídica. Geralmente, o franqueador desenvolve e experimenta na prática o conceito do negócio e a tecnologia de operação que o envolve, e concede a franquia, autorizando o franqueado a fazer uso dela na implantação, administração e operação de um negócio que deverá funcionar de acordo com aquele conceito. Franqueado é quem adquire a franquia, seja pessoa física ou jurídica, pagando ao franqueador, quase sempre, uma taxa inicial, além de royalties periódicos e outros valores. O franqueado é o responsável pela instalação, operação e administração da franquia, atuando conforme as normas ditadas pelo franqueador. Ele banca todos os custos de instalação e todas as despesas de operação e administração da franquia. Segundo Stewart (apud DORNELAS, 2001), o administrador é semelhante ao empreendedor, pois ambos compartilham de três características principais: demandas, restrições e alternativas. Mas Dornelas (2001) tem uma visão diferente, ao afirmar que "todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor." Sendo assim, podemos dizer que o administrador é orientado para o planejamento e controle, é mais centrado em como melhorar os processos, as análises e a qualidade da empresa. Já o empreendedor é visionário, diferenciado, apaixonado pelo que faz, possuindo uma motivação singular, não quer ser mais um na multidão, ao contrário, quer ser reconhecido e admirado. É por meio de uma idéia que o empreendedor inova.