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taxionomias, nomenclaturas,
classificações estatísticas de comércio, bancos de
dados e indicadores
1
 Ensinar na prática como conduzir uma
pesquisa descritiva em Economia
Internacional com foco em comércio,
competitividade e meio ambiente, desde a
escolha de uma taxionomia até o uso de
indicadores para apresentar os resultados
obtidos na manipulação (consulta e
agregação) dos dados.
2
 19h-20h50: introdução teórica e prática
 20h50-21h10: intervalo
 21h10-21h55: espaço para tirar dúvidas com
relação a sua pesquisa
3
 1.1 Definição
◦ A palavra “taxonomia” vem do grego táxis, que
significa arranjo; e nomia, significando método
◦ É uma ciência que abarca identificação, descrição,
nomenclatura e classificação
◦ Em Economia, taxionomia pode ser compreendida
como um sistema de classificação com diversos
critérios segundo o interesse do cientista
4
 1.1 As taxionomias da CEPAL (Comisión
Económica para América Latina y el Caribe)
◦ A CEPAL possui algumas taxionomias para
sistematizar a análise do padrão de comércio dos
países da América Latina e do Caribe
◦ Classificação segundo o destino de consumo
(CEPAL, 1992)
◦ Classificação segundo a intensidade tecnológica
(LIMA; ALVAREZ, 2011)
 São taxionomias basicamente adaptadas,
respectivamente, de Pavitt (1984) e de Lall (2000)
5
 2.1 Definição
◦ O termo “nomenclatura” vem do latim
nomenclatura, que significa método para classificar
objetos
◦ Em Economia, nomenclatura pode ser
compreendida como um classificador hierárquico
para a identificação de produtos comercializáveis
6
 2.2 A nomenclatura SITC (Standard International
Trade Classification)
◦ É uma classificação utilizada principalmente para análise de
fluxos de comércio mantida pela Divisão de Estatística das
Nações Unidas
7
 2.2 A nomenclatura SITC (Standard International
Trade Classification)
◦ Classifica os produtos comercializáveis e, portanto,
possibilita medir as variações do fluxo de recursos
materiais de um país ou região
◦ É a classificação com maior série histórica (desde 1962,
inclusive para o Brasil) de dados (exportação, importação,
reexportação e re-importação)
◦ Exatamente por este motivo, é a mais utilizada
◦ A última revisão mantém correspondência com a HS2007
aos níveis de grupos e de rubricas básicas
8
 2.3 A nomenclatura HS (Harmonized Commodity
Description and Coding System)
◦ É uma classificação para tratamento alfandegário e
comércio mantida pela World Customs Organization (WCO)
9
 2.3 A nomenclatura HS (Harmonized Commodity
Description and Coding System)
◦ Segundo Lima e Alvarez (2011), é uma classificação para
múltiplos propósitos, dentre os quais: i) servir de base
para o estabelecimento de tarifas alfandegárias; ii)
elemento vital para definição de procedimentos e
controles alfandegários
◦ Utilizada nos principais bancos de dados de comércio
internacional (UN COMTRADE; UNCTAD TRAINS; WTO IDB
e CTS)
◦ Série histórica (desde 1989, inclusive para o Brasil) com
dados (exportação, importação) mais detalhados
10
 3.1 Por tipo de produto segundo a
intensidade tecnológica
◦ É uma taxionomia adaptada de Lall (2000) pela
Divisão de Comércio Internacional e Integração da
CEPAL
◦ Está estruturada a partir da intensidade tecnológica
dos produtos que os países em desenvolvimento
comercializam
 Segundo Lall (2000), essa taxionomia, enquanto não
altamente agregada, pode unir atividades de diferentes
níveis de complexidade tecnológica sob a mesma
categoria de produtos
11
 3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade
tecnológica
◦ os primários estão baseados fundamentalmente em
recursos naturais e têm complexidade tecnológica
inferior a dos produtos industrializados: frutas frescas,
carnes, arroz, cacau, chá, café, madeira, carvão,
petróleo, gás, minerais concentrados, sucata
12
 3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica
◦ as manufaturas baseadas em recursos são, em sua maioria,
simples (ausência de complexidade na forma ou estrutura) e
intensivas em trabalho, mas algumas categorias podem fazer uso
de capital, de escala de produção e/ou de conhecimento técnico:
frutas e carnes processadas, bebidas, produtos de madeira, óleos
vegetais, metais básicos (exceto aço), derivados de petróleo,
cimento, pedras preciosas, vidro
13
 3.1 Por tipo de produto segundo a
intensidade tecnológica
◦ as manufaturas com baixa tecnologia utilizam
processos industriais estáveis e bem difundidos:
têxteis, vestuário, calçados, artigos de couro,
malas, cerâmicas, estruturas metálicas simples,
móveis, joias, brinquedos, produtos de plástico
14
 3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica
◦ as manufaturas com média tecnologia são, em grande medida,
bens de capital e intermediários e usam de forma intensiva
conhecimento técnico e escala de produção: veículos de
passageiros, comerciais e motocicletas e suas peças, fibras
sintéticas, produtos químicos e tintas, fertilizantes, plásticos,
ferro e aço, canos e tubos, máquinas e motores, máquinas
industriais, bombas, barcos, aparelhos elétricos para união, corte,
proteção e/ou conexão de circuitos elétricos, barcos, relógios
15
 3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade
tecnológica
◦ as manufaturas com alta tecnologia são produzidas com
tecnologia de ponta, que requer maciços investimentos
na concepção de produtos e em pesquisa e
desenvolvimento: produtos de escritório e de
processamento de dados, equipamentos de
telecomunicações e de geração de energia, aparelhos de
televisão, transistores, turbinas, produtos farmacêuticos,
aeroespacial e ópticos, instrumentos de precisão,
câmeras fotográficas
16
 3.1 Por tipo de produto segundo a
intensidade tecnológica
◦ outros bens não classificados segundo a tecnologia
incorporada: produtos de eletricidade, filmes
cinematográficos, gravuras, operações especiais,
ouro não monetário, obras de arte, moedas,
animais de estimação
17
 4.1 O banco de dados UN COMTRADE (United
Nations Commodity Trade Statistics Database)
◦ É a base de dados de comércio exterior mais
abrangente, acessada e utilizada
 Cobre quase 99% do comércio mundial de mercadorias e o
período entre 1962 e 2013
◦ Contém dados anuais e, recentemente, mensais de
exportação, importação, reexportação e re-importação
de mais de 200 países
 Essas estatísticas de comércio internacional de mercadorias
são fornecidas pelas agências nacionais de estatística de
cada país e padronizadas pela Divisão de Estatística das
Nações Unidas (valor em US$; quantidade em kg)
18
 4.3 Consultando e agregando os dados
◦ Parte 1
 Acessar a página do UN COMTRADE em <http://comtrade.un.org>
 Coletar os dados, seguindo a nomenclatura SITC, das exportações
do Brasil para o mundo (i) totais e (ii) da categoria B.3.1 (Produtos
de indústrias automotrizes) para os anos de 2010, 2011 e 2012
 Agregrar os dados no programa Microsoft Excel
 Plotar dois gráficos, um com o valor das exportações e o outro com
o volume (das exportações)
 Identificar qual é o principal grupo de produtos responsável pela
tendência dos gráficos e qual sua participação relativa na própria
categoria e no total exportado
19
 COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y
EL CARIBE - CEPAL. El comercio de manufacturas
en América Latina: evolución y estructura 1962-
1989. Santiago de Chile: Naciones Unidas, 1992.
Série Estudios e informes de la CEPAL, n. 88.
 LALL, S. The Technological Structure and
Performance of Developing Country
Manufactured Exports, 1985-1998. Oxford, UK:
Queen Elizabeth House, University of Oxford,
2000. Série QEH Working Papers, No.
QEHWPS44. Disponível em:
<http://www3.qeh.ox.ac.uk/RePEc/qeh/qehwps
/qehwps44.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2012.
 LIMA, J. E. D; ALVAREZ, M. Manual de Comércio
Exterior y Política Comercial: nociones básicas,
clasificaciones e indicadores de posición y
dinamismo. Santiago de Chile: Naciones Unidas
- CEPAL, 2011.
 MAZZERO, M. F. Análise Ambiental do Comércio
Bilateral Brasil-China. 2012. 78 f. Monografia
(Graduação) - Departamento de Economia,
Faculdade de Ciências e Letras - FCL,
Universidade Estadual Paulista - UNESP,
Araraquara, 2012.
 WORLD CUSTOMS ORGANIZATION - WCO. HS
Nomenclature 2012 Edition. Disponível em:
<http://www.wcoomd.org/en/topics/nomencla
ture/instrument-and-
tools/hs_nomenclature_2012/hs_nomenclature
_table_2012.aspx>. Acesso em: 1 fev. 2013.
 WORLD TRADE ORGANIZATION - WTO; UNITED
NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND
DEVELOPMENT - UNCTAD. A Practical Guide to
Trade Policy Analysis. Geneva: WTO
Publications, 2012. 200 p. Disponível em:
<http://www.wto.org/english/res_e/publicatio
ns_e/wto_unctad12_e.pdf>. Acesso em: 1 ago.
2012.
 UNITED NATIONS. Department Of Economic
And Social Affairs. Standard International Trade
Classification: Revision 4. New York: United
Nations Publication, 2006. Série Statistical
Papers, M n. 34/Rev. 4. Disponível em:
<http://unstats.un.org/unsd/publication/Serie
sM/SeriesM_34rev4E.pdf >. Acesso em: 1 jul.
2012.
 UNITED NATIONS. Department Of Economic
And Social Affairs. UN COMTRADE: United
Nations Commodity Trade Statistics Database.
Disponível em: <http://comtrade.un.org>.
Acesso em: 23 maio 2012.
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Taxi classificações comércio bancos dados

  • 1. taxionomias, nomenclaturas, classificações estatísticas de comércio, bancos de dados e indicadores 1
  • 2.  Ensinar na prática como conduzir uma pesquisa descritiva em Economia Internacional com foco em comércio, competitividade e meio ambiente, desde a escolha de uma taxionomia até o uso de indicadores para apresentar os resultados obtidos na manipulação (consulta e agregação) dos dados. 2
  • 3.  19h-20h50: introdução teórica e prática  20h50-21h10: intervalo  21h10-21h55: espaço para tirar dúvidas com relação a sua pesquisa 3
  • 4.  1.1 Definição ◦ A palavra “taxonomia” vem do grego táxis, que significa arranjo; e nomia, significando método ◦ É uma ciência que abarca identificação, descrição, nomenclatura e classificação ◦ Em Economia, taxionomia pode ser compreendida como um sistema de classificação com diversos critérios segundo o interesse do cientista 4
  • 5.  1.1 As taxionomias da CEPAL (Comisión Económica para América Latina y el Caribe) ◦ A CEPAL possui algumas taxionomias para sistematizar a análise do padrão de comércio dos países da América Latina e do Caribe ◦ Classificação segundo o destino de consumo (CEPAL, 1992) ◦ Classificação segundo a intensidade tecnológica (LIMA; ALVAREZ, 2011)  São taxionomias basicamente adaptadas, respectivamente, de Pavitt (1984) e de Lall (2000) 5
  • 6.  2.1 Definição ◦ O termo “nomenclatura” vem do latim nomenclatura, que significa método para classificar objetos ◦ Em Economia, nomenclatura pode ser compreendida como um classificador hierárquico para a identificação de produtos comercializáveis 6
  • 7.  2.2 A nomenclatura SITC (Standard International Trade Classification) ◦ É uma classificação utilizada principalmente para análise de fluxos de comércio mantida pela Divisão de Estatística das Nações Unidas 7
  • 8.  2.2 A nomenclatura SITC (Standard International Trade Classification) ◦ Classifica os produtos comercializáveis e, portanto, possibilita medir as variações do fluxo de recursos materiais de um país ou região ◦ É a classificação com maior série histórica (desde 1962, inclusive para o Brasil) de dados (exportação, importação, reexportação e re-importação) ◦ Exatamente por este motivo, é a mais utilizada ◦ A última revisão mantém correspondência com a HS2007 aos níveis de grupos e de rubricas básicas 8
  • 9.  2.3 A nomenclatura HS (Harmonized Commodity Description and Coding System) ◦ É uma classificação para tratamento alfandegário e comércio mantida pela World Customs Organization (WCO) 9
  • 10.  2.3 A nomenclatura HS (Harmonized Commodity Description and Coding System) ◦ Segundo Lima e Alvarez (2011), é uma classificação para múltiplos propósitos, dentre os quais: i) servir de base para o estabelecimento de tarifas alfandegárias; ii) elemento vital para definição de procedimentos e controles alfandegários ◦ Utilizada nos principais bancos de dados de comércio internacional (UN COMTRADE; UNCTAD TRAINS; WTO IDB e CTS) ◦ Série histórica (desde 1989, inclusive para o Brasil) com dados (exportação, importação) mais detalhados 10
  • 11.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ É uma taxionomia adaptada de Lall (2000) pela Divisão de Comércio Internacional e Integração da CEPAL ◦ Está estruturada a partir da intensidade tecnológica dos produtos que os países em desenvolvimento comercializam  Segundo Lall (2000), essa taxionomia, enquanto não altamente agregada, pode unir atividades de diferentes níveis de complexidade tecnológica sob a mesma categoria de produtos 11
  • 12.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ os primários estão baseados fundamentalmente em recursos naturais e têm complexidade tecnológica inferior a dos produtos industrializados: frutas frescas, carnes, arroz, cacau, chá, café, madeira, carvão, petróleo, gás, minerais concentrados, sucata 12
  • 13.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ as manufaturas baseadas em recursos são, em sua maioria, simples (ausência de complexidade na forma ou estrutura) e intensivas em trabalho, mas algumas categorias podem fazer uso de capital, de escala de produção e/ou de conhecimento técnico: frutas e carnes processadas, bebidas, produtos de madeira, óleos vegetais, metais básicos (exceto aço), derivados de petróleo, cimento, pedras preciosas, vidro 13
  • 14.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ as manufaturas com baixa tecnologia utilizam processos industriais estáveis e bem difundidos: têxteis, vestuário, calçados, artigos de couro, malas, cerâmicas, estruturas metálicas simples, móveis, joias, brinquedos, produtos de plástico 14
  • 15.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ as manufaturas com média tecnologia são, em grande medida, bens de capital e intermediários e usam de forma intensiva conhecimento técnico e escala de produção: veículos de passageiros, comerciais e motocicletas e suas peças, fibras sintéticas, produtos químicos e tintas, fertilizantes, plásticos, ferro e aço, canos e tubos, máquinas e motores, máquinas industriais, bombas, barcos, aparelhos elétricos para união, corte, proteção e/ou conexão de circuitos elétricos, barcos, relógios 15
  • 16.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ as manufaturas com alta tecnologia são produzidas com tecnologia de ponta, que requer maciços investimentos na concepção de produtos e em pesquisa e desenvolvimento: produtos de escritório e de processamento de dados, equipamentos de telecomunicações e de geração de energia, aparelhos de televisão, transistores, turbinas, produtos farmacêuticos, aeroespacial e ópticos, instrumentos de precisão, câmeras fotográficas 16
  • 17.  3.1 Por tipo de produto segundo a intensidade tecnológica ◦ outros bens não classificados segundo a tecnologia incorporada: produtos de eletricidade, filmes cinematográficos, gravuras, operações especiais, ouro não monetário, obras de arte, moedas, animais de estimação 17
  • 18.  4.1 O banco de dados UN COMTRADE (United Nations Commodity Trade Statistics Database) ◦ É a base de dados de comércio exterior mais abrangente, acessada e utilizada  Cobre quase 99% do comércio mundial de mercadorias e o período entre 1962 e 2013 ◦ Contém dados anuais e, recentemente, mensais de exportação, importação, reexportação e re-importação de mais de 200 países  Essas estatísticas de comércio internacional de mercadorias são fornecidas pelas agências nacionais de estatística de cada país e padronizadas pela Divisão de Estatística das Nações Unidas (valor em US$; quantidade em kg) 18
  • 19.  4.3 Consultando e agregando os dados ◦ Parte 1  Acessar a página do UN COMTRADE em <http://comtrade.un.org>  Coletar os dados, seguindo a nomenclatura SITC, das exportações do Brasil para o mundo (i) totais e (ii) da categoria B.3.1 (Produtos de indústrias automotrizes) para os anos de 2010, 2011 e 2012  Agregrar os dados no programa Microsoft Excel  Plotar dois gráficos, um com o valor das exportações e o outro com o volume (das exportações)  Identificar qual é o principal grupo de produtos responsável pela tendência dos gráficos e qual sua participação relativa na própria categoria e no total exportado 19
  • 20.  COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE - CEPAL. El comercio de manufacturas en América Latina: evolución y estructura 1962- 1989. Santiago de Chile: Naciones Unidas, 1992. Série Estudios e informes de la CEPAL, n. 88.  LALL, S. The Technological Structure and Performance of Developing Country Manufactured Exports, 1985-1998. Oxford, UK: Queen Elizabeth House, University of Oxford, 2000. Série QEH Working Papers, No. QEHWPS44. Disponível em: <http://www3.qeh.ox.ac.uk/RePEc/qeh/qehwps /qehwps44.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2012.  LIMA, J. E. D; ALVAREZ, M. Manual de Comércio Exterior y Política Comercial: nociones básicas, clasificaciones e indicadores de posición y dinamismo. Santiago de Chile: Naciones Unidas - CEPAL, 2011.  MAZZERO, M. F. Análise Ambiental do Comércio Bilateral Brasil-China. 2012. 78 f. Monografia (Graduação) - Departamento de Economia, Faculdade de Ciências e Letras - FCL, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Araraquara, 2012.  WORLD CUSTOMS ORGANIZATION - WCO. HS Nomenclature 2012 Edition. Disponível em: <http://www.wcoomd.org/en/topics/nomencla ture/instrument-and- tools/hs_nomenclature_2012/hs_nomenclature _table_2012.aspx>. Acesso em: 1 fev. 2013.  WORLD TRADE ORGANIZATION - WTO; UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT - UNCTAD. A Practical Guide to Trade Policy Analysis. Geneva: WTO Publications, 2012. 200 p. Disponível em: <http://www.wto.org/english/res_e/publicatio ns_e/wto_unctad12_e.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2012.  UNITED NATIONS. Department Of Economic And Social Affairs. Standard International Trade Classification: Revision 4. New York: United Nations Publication, 2006. Série Statistical Papers, M n. 34/Rev. 4. Disponível em: <http://unstats.un.org/unsd/publication/Serie sM/SeriesM_34rev4E.pdf >. Acesso em: 1 jul. 2012.  UNITED NATIONS. Department Of Economic And Social Affairs. UN COMTRADE: United Nations Commodity Trade Statistics Database. Disponível em: <http://comtrade.un.org>. Acesso em: 23 maio 2012. 20