SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  12
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR: MARCOS FELICIANO
PROSA E POESIA
Prosa, poesia, poema, verso, estrofe... Você já ouviu
alguma dessas palavras pelo menos uma vez na sua vida,
estou certo? Mas, qual o significado delas? Prosa e poesia
são a mesma coisa? Poesia e poema são sinônimos? Leia o
texto no próximo slide, depois conversaremos sobre as
definições disso tudo.
DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!… (Mário Quintana)
Dorme ruazinha… É tudo escuro…
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos…
Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro…
Nem guardas para acaso perseguí-los…
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos…
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão…
Dorme, ruazinha… Não há nada…
Só os meus passos… Mas tão leves são,
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…
Do livro: Antologia poética para a infância e a juventude, Ed. Henriqueta Lisboa, Rio de janeiro, INL:1961.
Nesse texto percebemos a expressão dos sentimentos, a visão
particular de mundo, que revelam as emoções.
É exatamente por este motivo que o classificamos como “poesia”,
pois o autor fala da realidade de dentro para fora. Isto quer dizer
que cada leitor pode interpretá-la de modo diferente, pois ela se
constitui de um aspecto único – a subjetividade, ou seja, as
diferentes opiniões que as pessoas possuem sobre um
determinado assunto.
Seu objetivo é o de produzir emoção a linguagem poética, sob o
aspecto auditivo e melódico se caracteriza pelo ritmo, bem mais
acentuado que na prosa e pela eventual utilização da rima.
Poema: estrutura formada por versos e estrofes.
Sendo assim, o texto lido é um poema e, ao mesmo tempo,
poesia.
Poema x Poesia
Poema: refere-se à forma ou estrutura
Poesia: refere-se ao conteúdo.
A poesia possui uma voz interna, que chamamos de eu poético ou
eu lírico, e que expressa o estado de alma proposto pelo autor.
Atenção! Não confunda eu lírico com autor!
Autor: está na realidade
Eu lírico: está na ficção do texto literário
Leia o texto abaixo:
Claridade
(Maria Lúcia Simões)
A mulher chegou para o marido com o rosto
completamente iluminado e ele se irritou porque há muito se
esquecera como e onde se acendia a luz. E por mais que se
esforçasse não conseguiu se lembrar.
A mulher iluminada foi se deitar ao seu lado e ele passou a
noite sem dormir porque se acostumara ao escuro.
SIMÕES, Maria Lúcia. Contos contidos. Introdução Valmiki Vilela Guimarães. 2. ed. Rio de
Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1990, p. 11.
O texto do slide anterior percebemos, que apesar de não ser uma
história verdadeira, ela tem uma lógica mais completa, pois o
desenrolar dos acontecimentos acompanha uma sequência
(começo, meio e fim). Outro aspecto é que o autor escreve a partir
da sua observação de fora para dentro, por isso podemos
considerar que se trata de um texto totalmente objetivo, pois ele
não permite que façamos múltiplas interpretações, somente uma.
A prosa literária compõe-se de frases que se organizam em um ou
mais parágrafos que formam um texto.
Da mesma maneira que a poesia pode ser expressa em um
texto em prosa, a prosa também pode manifestar-se em um
poema.
Há muito tempo, quando a forma poética predominava
como expressão literária, as histórias eram registrada por escrito
na forma de versos. Eram as epopeias, que narravam grandes
feitos heroicos. As epopeias gregas mais famosas são Ilíada e
Odisseia, e a da língua portuguesa é Os Lusíadas.
Não são mais formas de narração tão comuns atualmente,
mas ainda existe no Nordeste brasileiro uma prática denominada
literatura de cordel, que narra história por meio de versos.
Tolerância zero
(Ismael Gaião)
Eu vou falar de Seu Lunga
Um cabra muito sincero,
Que não tolera burrice
Nem gosta de lero-lero.
Tem sempre boas maneiras,
Mas se perguntam besteiras,
Sua tolerância é zero!
Ao entrar num restaurante
Logo depois de sentar,
Um garçom lhe perguntou:
O Senhor vai almoçar?
Lunga disse: não Senhor!
Chame o padre, por favor,
Vim aqui me confessar.
Lunga tava na parada
Com Renata perto dele.
Esse ônibus vai pra praia?
Ela perguntou a ele.
Ele, então, disse à mulher:
- Só se a Senhora tiver
Um biquini que dê nele!
(...)
Pagando contas no Banco
Lunga viveu um dilema
Pois com um talão nas mãos,
Ouviu de Pedro Jurema:
O Senhor vai usar cheque?
- Ele disse: não, moleque,
Vou escrever um poema.
Cordel completo em:
http://culturanordestina.blogspot.com.br/2
009/08/seu-lunga-tolerancia-zero.html
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR: MARCOS FELICIANO

Contenu connexe

Tendances

Intertextualidade
Intertextualidade Intertextualidade
Intertextualidade Denise
 
Aula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoAula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoPéricles Penuel
 
Artigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesArtigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesIsis Barros
 
Linguagem, língua e fala
Linguagem, língua e falaLinguagem, língua e fala
Linguagem, língua e falaJirede Abisai
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismoAna Batista
 
Verbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.brVerbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.brProf Palmito Rocha
 
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIASLITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIASAmelia Barros
 
Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...
Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...
Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...Vídeo Aulas Apoio
 
Regência nominal e verbal
Regência nominal e verbalRegência nominal e verbal
Regência nominal e verbalSadrak Silva
 
Concordancia verbal-slide-adriana
Concordancia verbal-slide-adrianaConcordancia verbal-slide-adriana
Concordancia verbal-slide-adrianaLucilene Barcelos
 

Tendances (20)

Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Ambiguidade
AmbiguidadeAmbiguidade
Ambiguidade
 
Intertextualidade
Intertextualidade Intertextualidade
Intertextualidade
 
Morfologia - Classes Gramaticais
Morfologia - Classes GramaticaisMorfologia - Classes Gramaticais
Morfologia - Classes Gramaticais
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagem
 
Aula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoAula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuação
 
Artigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesArtigo de opinião slides
Artigo de opinião slides
 
Semantica
SemanticaSemantica
Semantica
 
Figuras de som
Figuras de somFiguras de som
Figuras de som
 
Linguagem, língua e fala
Linguagem, língua e falaLinguagem, língua e fala
Linguagem, língua e fala
 
Slide - aula fanfiction
Slide - aula fanfictionSlide - aula fanfiction
Slide - aula fanfiction
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
Verbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.brVerbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.br
 
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIASLITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
 
Vozes verbais 8 ano
Vozes verbais 8 anoVozes verbais 8 ano
Vozes verbais 8 ano
 
Texto e discurso
Texto e discursoTexto e discurso
Texto e discurso
 
Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...
Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...
Português - Termos Essenciais da Oração - Sujeito e Predicado - CentroApoio.c...
 
Regência nominal e verbal
Regência nominal e verbalRegência nominal e verbal
Regência nominal e verbal
 
Concordancia verbal-slide-adriana
Concordancia verbal-slide-adrianaConcordancia verbal-slide-adriana
Concordancia verbal-slide-adriana
 

En vedette

Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) JH COSTA
 
Prosa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoProsa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoValeria Nunes
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poemaionasilva
 
Aula Poesia
Aula PoesiaAula Poesia
Aula PoesiaAldean
 
Conceito generos-e-poetica
Conceito generos-e-poeticaConceito generos-e-poetica
Conceito generos-e-poeticaLudmiilaa
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIASEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIAMarcelo Fernandes
 
Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval  Poesia e a Prosa TrovadorescaLiteratura Medieval  Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval Poesia e a Prosa TrovadorescaClaudia Lazarini
 
Slides Humanismo
Slides   HumanismoSlides   Humanismo
Slides HumanismoISJ
 
Conceitos básicos de Literatura
Conceitos básicos de LiteraturaConceitos básicos de Literatura
Conceitos básicos de Literaturaleliovr
 
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
Slides   mão escrevendo - 2011 (1)Slides   mão escrevendo - 2011 (1)
Slides mão escrevendo - 2011 (1)proinfopccurso
 
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativaAngélica Manenti
 
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosaRomantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosaTim Bagatelas
 
A prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileiraA prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileiraAdeildo Júnior
 

En vedette (20)

Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
 
Prosa e verso
Prosa e versoProsa e verso
Prosa e verso
 
Prosa x poema x soneto
Prosa x poema x sonetoProsa x poema x soneto
Prosa x poema x soneto
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
Aula Poesia
Aula PoesiaAula Poesia
Aula Poesia
 
Conceito generos-e-poetica
Conceito generos-e-poeticaConceito generos-e-poetica
Conceito generos-e-poetica
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIASEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
SEMINÁRIO DE LITERATURA - TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: PROSA e POESIA
 
Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval  Poesia e a Prosa TrovadorescaLiteratura Medieval  Poesia e a Prosa Trovadoresca
Literatura Medieval Poesia e a Prosa Trovadoresca
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
Generos literarios-2
Generos literarios-2Generos literarios-2
Generos literarios-2
 
Slides Humanismo
Slides   HumanismoSlides   Humanismo
Slides Humanismo
 
Conceitos básicos de Literatura
Conceitos básicos de LiteraturaConceitos básicos de Literatura
Conceitos básicos de Literatura
 
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
Slides   mão escrevendo - 2011 (1)Slides   mão escrevendo - 2011 (1)
Slides mão escrevendo - 2011 (1)
 
Apostila gêneros textuais 4º ano
Apostila gêneros textuais  4º anoApostila gêneros textuais  4º ano
Apostila gêneros textuais 4º ano
 
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
7º ano E. F. II - Linguagem denotativa e conotativa
 
A estrutura do texto poético
A estrutura do texto poéticoA estrutura do texto poético
A estrutura do texto poético
 
Poesia, poema, poeta
Poesia, poema, poetaPoesia, poema, poeta
Poesia, poema, poeta
 
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosaRomantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
 
A prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileiraA prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileira
 

Similaire à Prosa x Poesia

AULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.PAULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.PSilDaniDani
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaguesta742e2e
 
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesaEcos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesaMariana Klafke
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesiasklauddia
 
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdfAULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdfMARIADEFATIMASILVADE
 
Fernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjakiFernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjakiRosário Cunha
 
P.point texto poético
P.point texto poéticoP.point texto poético
P.point texto poéticoCarlos Dias
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPaula Back
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaLuci Cruz
 
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machadoLirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machadoma.no.el.ne.ves
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poemaionasilva
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxMarluceBrum1
 
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptxAULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptxRenildoLima2
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasilJonatas Carlos
 

Similaire à Prosa x Poesia (20)

AULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.PAULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.P
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesaEcos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
Ecos De Poe - traduções de "The Raven" para a língua portuguesa
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesias
 
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdfAULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
 
Fernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjakiFernando pessoa e ondjaki
Fernando pessoa e ondjaki
 
P.point texto poético
P.point texto poéticoP.point texto poético
P.point texto poético
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Texto poético
Texto poéticoTexto poético
Texto poético
 
O Gênero Lírico
O Gênero LíricoO Gênero Lírico
O Gênero Lírico
 
Teoria da literatura
Teoria da literaturaTeoria da literatura
Teoria da literatura
 
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machadoLirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
Lirismo e surrealismo em joão ternura, de aníbal machado
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
 
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptxAULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
AULA - TRABALHANDO POESIA E POEMA.pptx
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
 

Plus de Marcos Feliciano

Plus de Marcos Feliciano (10)

Turma da Mónica em Viva as Diferenças
Turma da Mónica em Viva as DiferençasTurma da Mónica em Viva as Diferenças
Turma da Mónica em Viva as Diferenças
 
Present continuous tense
Present continuous tensePresent continuous tense
Present continuous tense
 
Modal can
Modal canModal can
Modal can
 
Plastic surgery
Plastic surgeryPlastic surgery
Plastic surgery
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo na literatura
Romantismo na literaturaRomantismo na literatura
Romantismo na literatura
 
Modelo de relatório simplificado
Modelo de relatório simplificadoModelo de relatório simplificado
Modelo de relatório simplificado
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
Figuras de Linguagem
Figuras de LinguagemFiguras de Linguagem
Figuras de Linguagem
 
Fonética e Fonologia
Fonética e FonologiaFonética e Fonologia
Fonética e Fonologia
 

Dernier

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 

Dernier (20)

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 

Prosa x Poesia

  • 3. Prosa, poesia, poema, verso, estrofe... Você já ouviu alguma dessas palavras pelo menos uma vez na sua vida, estou certo? Mas, qual o significado delas? Prosa e poesia são a mesma coisa? Poesia e poema são sinônimos? Leia o texto no próximo slide, depois conversaremos sobre as definições disso tudo.
  • 4. DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!… (Mário Quintana) Dorme ruazinha… É tudo escuro… E os meus passos, quem é que pode ouvi-los? Dorme teu sono sossegado e puro, Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos… Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro… Nem guardas para acaso perseguí-los… Na noite alta, como sobre um muro, As estrelinhas cantam como grilos… O vento está dormindo na calçada, O vento enovelou-se como um cão… Dorme, ruazinha… Não há nada… Só os meus passos… Mas tão leves são, Que até parecem, pela madrugada, Os da minha futura assombração… Do livro: Antologia poética para a infância e a juventude, Ed. Henriqueta Lisboa, Rio de janeiro, INL:1961.
  • 5. Nesse texto percebemos a expressão dos sentimentos, a visão particular de mundo, que revelam as emoções. É exatamente por este motivo que o classificamos como “poesia”, pois o autor fala da realidade de dentro para fora. Isto quer dizer que cada leitor pode interpretá-la de modo diferente, pois ela se constitui de um aspecto único – a subjetividade, ou seja, as diferentes opiniões que as pessoas possuem sobre um determinado assunto. Seu objetivo é o de produzir emoção a linguagem poética, sob o aspecto auditivo e melódico se caracteriza pelo ritmo, bem mais acentuado que na prosa e pela eventual utilização da rima.
  • 6. Poema: estrutura formada por versos e estrofes. Sendo assim, o texto lido é um poema e, ao mesmo tempo, poesia. Poema x Poesia Poema: refere-se à forma ou estrutura Poesia: refere-se ao conteúdo.
  • 7. A poesia possui uma voz interna, que chamamos de eu poético ou eu lírico, e que expressa o estado de alma proposto pelo autor. Atenção! Não confunda eu lírico com autor! Autor: está na realidade Eu lírico: está na ficção do texto literário
  • 8. Leia o texto abaixo: Claridade (Maria Lúcia Simões) A mulher chegou para o marido com o rosto completamente iluminado e ele se irritou porque há muito se esquecera como e onde se acendia a luz. E por mais que se esforçasse não conseguiu se lembrar. A mulher iluminada foi se deitar ao seu lado e ele passou a noite sem dormir porque se acostumara ao escuro. SIMÕES, Maria Lúcia. Contos contidos. Introdução Valmiki Vilela Guimarães. 2. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1990, p. 11.
  • 9. O texto do slide anterior percebemos, que apesar de não ser uma história verdadeira, ela tem uma lógica mais completa, pois o desenrolar dos acontecimentos acompanha uma sequência (começo, meio e fim). Outro aspecto é que o autor escreve a partir da sua observação de fora para dentro, por isso podemos considerar que se trata de um texto totalmente objetivo, pois ele não permite que façamos múltiplas interpretações, somente uma. A prosa literária compõe-se de frases que se organizam em um ou mais parágrafos que formam um texto.
  • 10. Da mesma maneira que a poesia pode ser expressa em um texto em prosa, a prosa também pode manifestar-se em um poema. Há muito tempo, quando a forma poética predominava como expressão literária, as histórias eram registrada por escrito na forma de versos. Eram as epopeias, que narravam grandes feitos heroicos. As epopeias gregas mais famosas são Ilíada e Odisseia, e a da língua portuguesa é Os Lusíadas. Não são mais formas de narração tão comuns atualmente, mas ainda existe no Nordeste brasileiro uma prática denominada literatura de cordel, que narra história por meio de versos.
  • 11. Tolerância zero (Ismael Gaião) Eu vou falar de Seu Lunga Um cabra muito sincero, Que não tolera burrice Nem gosta de lero-lero. Tem sempre boas maneiras, Mas se perguntam besteiras, Sua tolerância é zero! Ao entrar num restaurante Logo depois de sentar, Um garçom lhe perguntou: O Senhor vai almoçar? Lunga disse: não Senhor! Chame o padre, por favor, Vim aqui me confessar. Lunga tava na parada Com Renata perto dele. Esse ônibus vai pra praia? Ela perguntou a ele. Ele, então, disse à mulher: - Só se a Senhora tiver Um biquini que dê nele! (...) Pagando contas no Banco Lunga viveu um dilema Pois com um talão nas mãos, Ouviu de Pedro Jurema: O Senhor vai usar cheque? - Ele disse: não, moleque, Vou escrever um poema. Cordel completo em: http://culturanordestina.blogspot.com.br/2 009/08/seu-lunga-tolerancia-zero.html