O documento descreve o contexto histórico e artístico do Romantismo no Brasil no século XIX. O Romantismo no Brasil iniciou-se em 1836 com a publicação da revista Nictheroy por Gonçalves de Magalhães. Os artistas brasileiros buscaram inspiração na natureza, questões sociais e políticas do país, valorizando o amor, a religião, a natureza e a história nacional. Na pintura, obras retratavam fatos históricos para formar identidade nacional, como A Batal
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Romantismo
1. O Brasil no século XIX:
a poesia romântica
ROMANTISMO
2. Momento Histórico
SODRÉ, Nelson Werneck.História da literatura brasileira: seus fundamentos econômicos.Rio de
Janeiro:Civilização Brasileira,1969.p.189
“Burguesia e Romantismo, pois, são como sinônimos, o
segundo é a expressão literária da plena dominação da
primeira. [...] O advento do Romantismo,pois, só tem uma
explicação clara e profunda,a explicação objetiva quando
subordinada ao quadro histórico em que se processou.”
Fatos históricos
Revolução
Francesa
Primeira Guerra
Mundial
Revolução
Industrial
3. A execução de Luís XVI na guilhotina, escola francesa, século XVIII. A pintura
mostra a decapitação de Luís XVI, guilhotina em 21 de janeiro de 1793. Era o fim
do direito divino dos reis na França, que até então concentravam todo o poder, e a
ascensão de uma nova classe social, a burguesia.
4. Momento Histórico
Processo de
industrialização
Modifica as antigas relações
econômicas, criando na Europa
uma nova forma de organização
social e política.
Revolução
Francesa
Nivela as classes sociais e
proporciona o predomínio da
aristocracia sobre a literatura.
Burguesia
Fim da dominação dos reis da França, que
até então concentravam todo o poder, e
ascensão de uma nova classe social, a
burguesia.
5. Uma nova sociedade, um novo gosto, um novo
público
Novo conceito de arte Novo público
A arte deixa de ser uma atividade
social orientada por critérios objetivos
e convencionais;
A arte transforma-se numa forma de
autoexpressão que cria seus próprios
padrões;
A arte torna-se o meio empregado
pelo indivíduo singular para se
comunicar com indivíduos
singulares;
A burguesia generaliza curiosidade
pelas criações artísticas (imprensa e
teatro);
A aliança da burguesia com o povo permite
levar às massas o conhecimento dos novos
tipos de arte;
Nasce um novo público que assiste às
peças e lê os folhetins e os livros, cujo
gosto é necessário atender;
6. Moça com Livro". Sem data. Óleo sobre tela, 50 x 61 cm, de José Ferraz de
Almeida Júnior (1850-1899), que exalta o livro como elemento do cotidiano,
companheiro de todas as horas, e evidencia a mulher como parcel importante de um novo
público leitor.
MuseudeArtedeSãoPauloAssisChateaubriand
8. A LIBERDADE GUIANDO O POVO - LA LIBERTÉ GUIDANT LE PEUPLE.
Autor: Eugène Delacroix. Ano: 1830. Técnica: óleo sobre tela. Tamanho:
260cmx325cmMuseu: Museu do Louvre, Paris.
9. A Liberdade Guiando o Povo (em francês: La
Liberté guidant le peuple) é uma pintura de
Eugène Delacroix em comemoração à
Revolução de Julho de 1830, com a queda de
Carlos X. Uma mulher representando a
Liberdade, guia o povo por cima dos corpos
dos derrotados, levando a bandeira tricolor da
Revolução francesa em uma mão e brandindo
um mosquete com baioneta na outra. A pintura
é talvez a obra mais conhecida de Delacroix e
uma das representações mais famosas do
período romântico.
10. Pintura
Características gerais da pintura:
- Aproximação das formas
barrocas;
- Composição em diagonal
sugerindo instabilidade e
dinamismo ao observador;
- Valorização das cores e do claro-
escuro;
- Dramaticidade .
11. Fatos reais da história nacional e
contemporânea da vida dos artistas;
Natureza revelando um dinamismo
equivalente às emoções humanas;
Mitologia Grega .
Temas da pintura:
12. Principais expoentes da pintura
INGLATERRA – William Turner e John Constable.
FRANÇA - Theodore Géricault e Eugène
Delacroix
ESPANHA – Francisco Goya (destaque).
14. William Turner – pintura de paisagem; criava
cenas fantásticas, cheias de luz, movimento e
efeitos dramáticos. Estilo gradualmente abstrato,
cor inspirando seus sentimentos. Técnica suave
e detalhada, tons de amarelo não diluído, para
obter maior luminosidade. Temas: paisagens
bucólicas (campestres), navios, incêndios e
turbulentas tempestades; pintava a natureza crua
(para ele o tema era a cor). Considerado maior
colorista de seu tempo.
15. TURNER - The Fighting "Temeraire" – 1838, National Gallery, Londres.
20. John Constable - pinturas mais serenas que as
de Turner; caracterizado também pela pintura de
paisagens, foi um dos artistas pioneiros na
percepção e estudo da mudança dos efeitos da luz
(o céu foi um dos seus focos de estudo quanto a
isso).
24. Theodore Géricault - preocupado com o
detalhamento e o estudo da natureza Géricault
também utilizava-se do efeito do claro-escuro em
suas obras. Tem como referências os cânones
estéticos neoclássicos, demonstrando grande
admiração por Caravaggio, de quem tirou grande
inspiração para sua arte. A doença, a loucura e o
desespero, o fizeram criar ambientes patéticos e
de intenso sofrimento. Também pintou cavalos,
mas já na sua fase final, onde trabalha a ilusão
de movimento.
27. Géricault - O derby de Epson, Mus. do Louvre – Paris.
28. Eugène Delacroix - suas obras apresentam forte
comprometimento político e o valor da pintura é
assegurada pelo uso das cores, das luzes e das
sombras, dando-nos a sensação de grande
movimentação. Representava assuntos abstratos
personificando-os (alegorias). Seu quadro mais
conhecido A Liberdade Guiando o Povo, muitas
vezes tomado como um símbolo das lutas
populares e republicanas.
29. Delacroix - A tomada de Constantinopla pelos cruzados, (1840),
Museu do Louvre - Paris.
30. Delacroix - A barca de Dante, (1822), Museu do Louvre - Paris
31.
32. Francisco de Goya - Temas: retratos (corte/povo)
e horrores da guerra. Mestre em artes gráficas.
Conhecido especialmente pela série de 82
gravuras (1810-14) - “Os Desastres da Guerra”. A
série tem como tema as atrocidades durante a
invasão da Espanha pela França.
Castrações, desmembramentos, civis degolados,
empalados em árvores nuas, soldados
desumanizados contemplando indiferentemente
corpos linchados são então retratados.
34. Goya - Saturno devorando um filho
(espanhol: Saturno devorando a un
hijo), 1819.
35.
36.
37.
38. ESCULTURA
A escultura romântica não brilhou exatamente pela
sua originalidade, nem tampouco pela maestria de
seus artistas. Do ponto de vista funcional, a
escultura romântica não se afastou dos
monumentos funerários, da estátua equestre e da
decoração arquitetônica, num estilo indefinido a
meio caminho entre o classicismo e o barroco.
39. François Rude - Este grupo de
estátuas para o Arco do Triunfo, em
Paris, chamado de "A
Marselhesa" (ou "Partida dos
Voluntários de 1792"). É uma obra
cheia de energia e fogo, e
imortalizou o artista. Ela exibe uma
figura da pátria-mãe com asas,
pedindo para que os voluntários
lutem pela nação.
40. ESCULTURA
A grande novidade temática da escultura romântica
foi a representação de animais de terras exóticas
em cenas de caça ou de luta encarniçada. Não se
abandonaram os motivos heroicos e as
homenagens solenes na forma de estátuas
superdimensionadas de reis e militares. Em
compensação, tornou-se mais rara a temática
religiosa.
42. ESCULTURA
A escultura teve que encontrar meios técnicos de
expressividade, para representar o espírito
romântico, exaltando sentimentos e emoções.
A temática em geral era:
Natureza (animais e plantas)
Temas Heróicos
Cenas de fantasia e da imaginação.
44. ESCULTURA
Foram evitadas as regras de composições
estáticas e superfícies lisas, comuns no
neoclassicismo, para mas uma vez, enfatizar a
dramaticidade e os sentimentos através de
movimento. O mármore foi o material mais
utilizado, mas aos poucos foi trocado pelo
bronze, madeira, etc. Principais expoentes:
Antoine-Louis Barye e François Rude.
45. François Rude - Napoléon
s'éveillant à l'immortalité
(Napoleão despertando para
imortalidade), 1845.
46. ARQUITETURA ROMÂNTICA
Inspirou-se em diferentes estilos históricos, o que
motivou a sucessão dos revivalismos. Numa
primeira fase (ainda no séc. XVIII), os arquitetos
românticos inspiraram-se na arquitetura medieval
e, posteriormente, recorreram a todos os estilos
arquitetônicos desde o renascentista ao
neoclássico. Expandiu-se um pouco por toda a
Europa até finais do século XIX.
47. ARQUITETURA ROMÂNTICA
Princípios gerais
Impulsionada pelos valores do Sentimento;
Visava a beleza como algo de divino, revelado
apenas pela emoção e pela sensibilidade de cada
um;
Rejeitou as regras da arquitetura neoclássica e os
princípios da ordem, da proporção, da simetria e da
harmonia que a caracterizaram;
Preferiu a irregularidade espacial e volumétrica dos
edifícios, o sentido orgânico das formas, os efeitos de
luz, o movimento dos planos, o pitoresco da
decoração, em resumo, caraterísticas que
estimulassem a imaginação e os sentidos;
Deveria provocar sensações e transmitir ideias.
Revivalismo: neogótico, exemplo.
48. O palácio de Westminster é a sede do parlamento britânico em
Londres. Originalmente construído na Idade Média, depois do
último incêndio em 1834 que o destruiu , o arquiteto Charles
Barry juntamente com August Pugin, reconstruíram o palácio
em estilo neogótico.
49. Charles Garnier, Ópera de Paris (1862) mistura caraterísticas
neoclássicas e neobarrocas, entre outras.
50. Valores da Revolução
Francesa
Chegada da família real
portuguesa 1808
Processo de
independência
Invasão de Portugal
pelas tropas francesas
1807
Momento histórico que antecede o início do Romantismo no Brasil é
determinado por:
51. O ROMANTISMO NO BRASIL
Em nossa terra, inicia-se em 1836 com a
publicação, na França, da Nictheroy - Revista
Brasiliense, por Gonçalves de Magalhães. Neste
período, nosso país ainda vivia sob a euforia da
Independência do Brasil. Os artistas brasileiros
buscaram sua fonte de inspiração na natureza e
nas questões sociais e políticas do pais. As obras
brasileiras valorizavam o amor sofrido, a
religiosidade cristã, a importância de nossa
natureza, a formação histórica do nosso pais e o
cotidiano popular.
52. O ROMANTISMO NO BRASIL
Artes Plásticas
As obras dos pintores brasileiros buscavam
valorizar o nacionalismo, retratando fatos
históricos importantes. Desta forma, os artistas
contribuíam para a formação de uma identidade
nacional. As obras principais deste período são :
A Batalha do Avaí de Pedro Américo e A Batalha
de Guararapes de Victor Meirelles.
53. Pedro Américo: A batalha do Avaí, 1872-77. Museu Nacional de
Belas Artes