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Bioproteção e Conceitos Básicos em CCIH
Conceitos Básicos no Controle de
        Infecção Hospitalar
 Infecção Hospitalar: Infecção adquirida dentro do ambiente
   hospitalar
e que se manifestam 48h após a admissão do paciente no hospital.
 Trabalhadores da área de saúde e visitantes
 Doenças adquiridas na comunidade podem manifestar-se após a
   internação hospitalar. Ex: varicela
 Paciente que recebe sangue em um hospital e 06 meses depois
   apresenta hepatite por vírus B – Infecção Hospitalar
 Infecção do sítio cirúrgico (até 30 dias após o ato cirúrgico ou até 01 ano
   após colocação da prótese), detectada após a alta hospitalar
 Infecção Associada à Assistência à saúde:
 Home care; Hemodiálise; assistência domiciliar
Classificação das IH ( Modo de aquisição)
Exógenas: Adquiridas a partir de microrganismos
 externos ao paciente. Geralmente responsáveis por
 surtos.      Ex:    instrumentos         contaminados,
 inoculação através de cateteres pelas mãos dos
 profissionais de saúde; lotes de medicamentos ou
 soros contaminados.
Endógenas: Causadas por microrganismos que já
 colonizam previamente o paciente (flora própria).
 São mais graves e de controle e prevenção mais
 difíceis. Fatores de riscos.
Modos de Transmissão dos Microrganismos:
1. Contato direto: Contato direto entre pessoas. Ex: escabiose
2. Contato indireto: Objetos ou mãos de profissionais de saúde.
3. Fonte Comum: Objeto, produto ou medicamento contaminado
     que é utilizado por um ou mais pacientes. Responsável por surtos.
4. Gotículas: Produção de gotículas por um paciente, que atingem
     outro paciente. As gotículas têm alcance de 01 metro. Ex: IVAS
5. Aerossóis: Eliminação de gotículas, que após o ressecamento, se
     transformam em núcleos de gotículas com dimensão menor que 5
     micras. Ex: TB; sarampo; varicela
6. Vetores: Raro. Ex: aquisição hospitalar da dengue.
Programa de controle de Infecção
                Hospitalar
                   CCIH
 Regulamentação: 1983/1992 ( portaria MS: 196/83; 930/92)
 Lei 9431 de 1997: Obrigatoriedade da existência de Programa de Controle
    de Infecção Hospitalar em todos os hospitais do pais.
   Constituição da CCIH para executar as ações do programa
   Conceito: Conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente
    com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das
    infecções hospitalares.
   Único para cada instituição, baseado nas particularidades da mesma.
   Participação em processos de compras de artigos de impacto sobre as IH;
    Planejamento de obras; Política de proteção do trabalhador(medicina do
    trabalho).
CCIH
 Escrever um PCIH que deve ser atualizado periodicamente
  (anualmente) e que contém as metas que o serviço tem
  para a instituição com respeito ao controle das IH.
 PCIH devem constar o tipo de trabalho a ser
  desenvolvido, parcerias a serem estabelecidas e o que se
  pretende atingir (metas) com os trabalhos desenvolvidos.
 A tarefa de reduzir a incidência e a gravidade das IH deve
  ser uma meta abrangente a todo hospital, com a
  participação de seus colaboradores, usuários e voluntários.
 NÃO HÁ PCIH EFICAZ SEM A INTEGRAÇÃO DOS
  DIVERSOS SERVIÇOS DA INSTITUIÇÃO
Precauções e Isolamentos
Cadeia Epidemiológica de Transmissão de Microrganismos:


                      Agente Infeccioso             Fonte


        Hospedeiro
        susceptível                                     Porta de
                                                         saída
                        Porta de            Forma de
                        entrada           transmissão
 Agente Infeccioso: bactérias, fungos, parasitas, vírus, protozoários.
 Fonte: Local (reservatório)onde o agente infeccioso se encontra.
  Pessoas, água, soluções, medicamentos, equipamentos
 Porta de Saída: Via pela qual o agente infeccioso deixa a fonte ou
  reservatório humano. Excreções, secreções, gotículas, outros fluidos
 Formas de Transmissão: Forma pela qual o agente infeccioso
  atinge um hospedeiro susceptível. Contato (direto e indireto),
  gotículas, aérea
 Porta de Entrada: Via pela qual o agente infeccioso atinge o
  hospedeiro susceptível. TGI; TGU; Trato respiratório; pele não íntegra;
  mucosas
 Hospedeiro Susceptível: Pessoa que com 01 ou mais mecanismos
  de defesa comprometidos (pacientes ou PS). Imunossuprimidos,
  idosos, RN, queimados, cirúrgicos.
Quebra dos elos da cadeia epidemiológica de transmissão de
microrganismos:
                          Identificação rápida do microrganismo; Tratamento
     Agente
                          antimicrobiano adequado; descontaminação seletiva
   infeccioso


                          Boas condições de saúde e higiene pessoal; Limpeza
     Fonte
                         ambiental; desinfecção, esterilização, preparo e
administração adequada de medicamentos

    Porta de
     saída                   Uso adequado de EPI, Descarte adequado de
resíduos, Contenção das secreções e excreções.
Forma de
      transmissão             Higiene das mãos, Sistema especial de ventilação de ar,
precauções específicas, cuidado no preparo e manuseio de alimentos, desinfecção/
esterilização

      Porta de
      Entrada                  Higiene das mãos, técnicas assépticas, cuidado com
feridas, cuidado com dispositivos invasivos


     Hospedeiro
     susceptível
                                Tratamento das doenças de base, reconhecer os
pacientes de risco
Precauções e Isolamentos
  Medidas técnicas estabelecidas com o intuito de impedir a
  disseminação de agentes infecciosos de um paciente a
  outro, pacientes a funcionários, a visitantes e ao meio
  ambiente
 Pacientes hospitalizados são considerados fontes potenciais de
  patógenos veiculados pelo sangue, líquidos corporais e vias
  respiratórias
 Todo profissional     de saúde deve evitar contato com
  sangue, líquidos corporais, mucosas, pele não íntegra e
  também com secreções respiratórias
Barreiras de proteção
 Lavagem das mãos:
 Proteção individual e coletiva
 Antes e depois de: realização do turno de trabalho diário; atos e funções
  fisiológicas normais; contato com doentes; após contato com sangue ou
  líquidos corporais (mesmo não havendo evidência de contaminação);
  ministrar medicamentos por via oral e parenteral; manusear materiais e
  equipamentos hospitalares; uso de luvas
 Preferencial: lavatório com torneira acionada com o pé
 Na falta: fechar a torneira manualmente com o papel toalha que foi
  utilizado na secagem das mãos
 Usar preferencialmente sabão
 Álcool: pode ser usado na ausência de sujidade visível
• Uso de luvas não estéreis
 Possibilidade de contato direto ou indireto com sangue ou outros fluidos
  corporais, membranas mucosas, pele não íntegra, pele intacta
  potencialmente contaminada e na realização de venopunção.
 Trocadas após o atendimento de cada paciente e as mãos lavadas antes de
  colocá-las e retirá-las
 Não substitui a lavagem das mãos
 Máscaras:
 Respingos de sangue ou líquidos corporais na face
 Proteção contra infecções que possam ser transmitidas por via respiratória
(gotículas e aerossóis)
 Uso pessoal e único
 Não pode ficar dependurada no pescoço
 Cobrir a boca e o nariz e desprezar em local apropriado, quando
  descartável
 N95 ou PFF2 pode ser usada por períodos mais longos
 Perdem a eficácia quando umedecidas
 Avental:
 Proteger a pele e prevenir a contaminação ou sujidade da roupa sempre
  que houver risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreções e/ou
  excreções
 Retirar o avental e higienizar as mãos antes de deixar o ambiente próximo
  ao paciente
 Não reutilizar avental, mesmo no contato com o mesmo paciente
 Avental plástico impermeável: grande quantidade de secreções ou
  sangue, principalmente em procedimentos cirúrgicos. Deve ser estéril e
  pode ser usado por cima de outro avental
 Calçados fechados:
 Proteger os pés contra respingos de secreções e produtos
 Atenuar e amortecer possíveis traumas ou acidentes com material
  contaminado, inclusive perfurocortantes


• Óculos de proteção e protetor facial:
 Todos os procedimentos que apresentem risco de respingos de sangue ou
  líquidos corporais na face.
Recomendações específicas
• Agulhas e instrumentos cortantes:
 Não de devem ser reencapadas, entortadas e nem quebradas com as mãos
 Devem ser desprezadas em recipientes próprio e resistentes
• Envio de amostras ao laboratório:
 As amostras de sangue e líquidos corporais devem ser enviadas dentro de
  saco plástico transparente e manuseadas com luvas
• Profissionais de saúde com lesões exsudativas ou
  dermatite: Devem evitar contato com os pacientes bem como o
  manuseio de instrumentos
• EPI: Contato com sangue e líquidos corpóreos e remover antes de sair do
  quarto ou box.
Precauções/Isolamentos
 Precauções Padrão: Indicadas a todos os pacientes quando previsto o
    contato com sangue e todos os líquidos, secreções ou excreções corporais,
    pele não íntegra ou mucosa.
   Lavar as mãos antes e após tocar o paciente ou objeto potencialmente
    contaminado
   Usar luvas não estéreis para o manuseio de material não infectante e a
    higienização do paciente
   Usar avental não estéril para o manuseio de material não infectante e a
    higienização do paciente
   Usar máscara, óculos e protetor facial (respingo de sangue ou outros
    líquidos corpóreos na face)
 Manusear com cuidado os artigos sujos de sangue ou outro fluido
  corpóreo para evitar a disseminação
 Cuidado com o transporte de material perfurocortante: conduzido
  preferencialmente em bandejas, para prevenir acidentes e a transferência
  de microrganismos para o ambiente ou para outro paciente
 Etiqueta de tosse
 Precauções de contato: Indicados para pacientes que possam ser
    colonizados ou infectados por microrganismos epidemiologicamente
    importantes, passíveis de transmissão por contato direto ou indireto
    (superfícies).
   Quarto privativo individual ou com pacientes que apresentem a mesma
    doença ou o mesmo microrganismo (coorte)
   Utilizar luvas na realização de qualquer procedimento que exija contato
    direto e indireto com o paciente, desprezando-as ao concluir a assistência
   Usar avental limpo não estéril, se previsto contato direto com o paciente
    ou com equipamentos / superfícies potencialmente contaminadas
   Restringir a movimentação e o transporte do paciente
   Sempre que possível, usar para um único paciente materiais não críticos
    (estetoscópio, aparelho de pressão, criado-mudo) ao lado do paciente.
    Caso não seja possível proceder a adequada desinfecção do material antes
    de usar em outro paciente
 Manter recomendações de precauções padrão
 Fazer limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados no transporte do
  paciente após o uso
 Restringir e orientar visitas
 Precauções Respiratórias para Gotículas: Indicada nos casos de
    infecções causadas por microrganismos transmitidos por gotículas
    liberadas na tosse, espirros, escarros.
   Usar quarto privativo, de preferência, mantendo a porta fechada ou coorte
   Usar máscara comum (tipo cirúrgica) para todas as pessoas que entrar no
    quarto, incluindo as visitas, e orientá-las a desprezar a máscara ao sair do
    quarto
   Utilizar avental para o manuseio do paciente
   Manter recomendações de precauções padrão
   Reduzir movimentação e transporte do paciente e orientá-lo a usar
    máscara comum quando precisar sair do quarto
   Realizar a troca da paramentação e higiene das mãos entre o atendimento
    de diferentes pacientes
 Precauções Respiratórias para Aerossóis: Indicada para pacientes
    suspeitos ou com infecção por microrganismos transmitidos por aerossóis,
    ou seja, por partículas iguais ou menores que 5 mícrons, que permanecem
    suspensos no ar e podem ser dispersadas a longa distância
   Usar quarto privativo, mantendo a porta fechada e com pressão negativa
    em relação às áreas vizinhas
   Utilizar máscara N95 (capacidade de filtragem para 95% das partículas com
    diâmetro igual ou superior a 0,3 mícrons e 99% das bactérias)
   Profissionais não imunes (sarampo; varicela) não devem entrar no quarto
   Limitar ao máximo a movimentação e o transporte do paciente, mas se
    necessário, ele deve utilizar máscara comum
   Manter recomendações de precauções padrão
   Sarampo, Varicela, TB Pulmonar ou laríngea
 Ambiente Protetor: Destinado a pacientes de alto risco (transplante de
    medula óssea), com o objetivo de impedir a aquisição de infecções
    fúngicas do ambiente.
   Quarto com pressão positiva em relação aos corredores e filtragem
    entrante com filtro HEPA
   Quartos bem lacrados
   Utilizar superfícies lisas e laváveis
   Proibir flores e vasos dentro dos quartos
   Evitar uso de carpetes e tapetes
   Transporte limitado. Quando houver necessidade utilizar máscara N95 para
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Bioproteção e CCIH

  • 1. Bioproteção e Conceitos Básicos em CCIH
  • 2. Conceitos Básicos no Controle de Infecção Hospitalar  Infecção Hospitalar: Infecção adquirida dentro do ambiente hospitalar e que se manifestam 48h após a admissão do paciente no hospital.  Trabalhadores da área de saúde e visitantes  Doenças adquiridas na comunidade podem manifestar-se após a internação hospitalar. Ex: varicela  Paciente que recebe sangue em um hospital e 06 meses depois apresenta hepatite por vírus B – Infecção Hospitalar  Infecção do sítio cirúrgico (até 30 dias após o ato cirúrgico ou até 01 ano após colocação da prótese), detectada após a alta hospitalar  Infecção Associada à Assistência à saúde:  Home care; Hemodiálise; assistência domiciliar
  • 3. Classificação das IH ( Modo de aquisição) Exógenas: Adquiridas a partir de microrganismos externos ao paciente. Geralmente responsáveis por surtos. Ex: instrumentos contaminados, inoculação através de cateteres pelas mãos dos profissionais de saúde; lotes de medicamentos ou soros contaminados. Endógenas: Causadas por microrganismos que já colonizam previamente o paciente (flora própria). São mais graves e de controle e prevenção mais difíceis. Fatores de riscos.
  • 4. Modos de Transmissão dos Microrganismos: 1. Contato direto: Contato direto entre pessoas. Ex: escabiose 2. Contato indireto: Objetos ou mãos de profissionais de saúde. 3. Fonte Comum: Objeto, produto ou medicamento contaminado que é utilizado por um ou mais pacientes. Responsável por surtos. 4. Gotículas: Produção de gotículas por um paciente, que atingem outro paciente. As gotículas têm alcance de 01 metro. Ex: IVAS 5. Aerossóis: Eliminação de gotículas, que após o ressecamento, se transformam em núcleos de gotículas com dimensão menor que 5 micras. Ex: TB; sarampo; varicela 6. Vetores: Raro. Ex: aquisição hospitalar da dengue.
  • 5. Programa de controle de Infecção Hospitalar CCIH  Regulamentação: 1983/1992 ( portaria MS: 196/83; 930/92)  Lei 9431 de 1997: Obrigatoriedade da existência de Programa de Controle de Infecção Hospitalar em todos os hospitais do pais.  Constituição da CCIH para executar as ações do programa  Conceito: Conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.  Único para cada instituição, baseado nas particularidades da mesma.  Participação em processos de compras de artigos de impacto sobre as IH; Planejamento de obras; Política de proteção do trabalhador(medicina do trabalho).
  • 6. CCIH  Escrever um PCIH que deve ser atualizado periodicamente (anualmente) e que contém as metas que o serviço tem para a instituição com respeito ao controle das IH.  PCIH devem constar o tipo de trabalho a ser desenvolvido, parcerias a serem estabelecidas e o que se pretende atingir (metas) com os trabalhos desenvolvidos.  A tarefa de reduzir a incidência e a gravidade das IH deve ser uma meta abrangente a todo hospital, com a participação de seus colaboradores, usuários e voluntários.  NÃO HÁ PCIH EFICAZ SEM A INTEGRAÇÃO DOS DIVERSOS SERVIÇOS DA INSTITUIÇÃO
  • 7. Precauções e Isolamentos Cadeia Epidemiológica de Transmissão de Microrganismos: Agente Infeccioso Fonte Hospedeiro susceptível Porta de saída Porta de Forma de entrada transmissão
  • 8.  Agente Infeccioso: bactérias, fungos, parasitas, vírus, protozoários.  Fonte: Local (reservatório)onde o agente infeccioso se encontra. Pessoas, água, soluções, medicamentos, equipamentos  Porta de Saída: Via pela qual o agente infeccioso deixa a fonte ou reservatório humano. Excreções, secreções, gotículas, outros fluidos  Formas de Transmissão: Forma pela qual o agente infeccioso atinge um hospedeiro susceptível. Contato (direto e indireto), gotículas, aérea  Porta de Entrada: Via pela qual o agente infeccioso atinge o hospedeiro susceptível. TGI; TGU; Trato respiratório; pele não íntegra; mucosas  Hospedeiro Susceptível: Pessoa que com 01 ou mais mecanismos de defesa comprometidos (pacientes ou PS). Imunossuprimidos, idosos, RN, queimados, cirúrgicos.
  • 9. Quebra dos elos da cadeia epidemiológica de transmissão de microrganismos: Identificação rápida do microrganismo; Tratamento Agente antimicrobiano adequado; descontaminação seletiva infeccioso Boas condições de saúde e higiene pessoal; Limpeza Fonte ambiental; desinfecção, esterilização, preparo e administração adequada de medicamentos Porta de saída Uso adequado de EPI, Descarte adequado de resíduos, Contenção das secreções e excreções.
  • 10. Forma de transmissão Higiene das mãos, Sistema especial de ventilação de ar, precauções específicas, cuidado no preparo e manuseio de alimentos, desinfecção/ esterilização Porta de Entrada Higiene das mãos, técnicas assépticas, cuidado com feridas, cuidado com dispositivos invasivos Hospedeiro susceptível Tratamento das doenças de base, reconhecer os pacientes de risco
  • 11. Precauções e Isolamentos  Medidas técnicas estabelecidas com o intuito de impedir a disseminação de agentes infecciosos de um paciente a outro, pacientes a funcionários, a visitantes e ao meio ambiente  Pacientes hospitalizados são considerados fontes potenciais de patógenos veiculados pelo sangue, líquidos corporais e vias respiratórias  Todo profissional de saúde deve evitar contato com sangue, líquidos corporais, mucosas, pele não íntegra e também com secreções respiratórias
  • 12. Barreiras de proteção  Lavagem das mãos:  Proteção individual e coletiva  Antes e depois de: realização do turno de trabalho diário; atos e funções fisiológicas normais; contato com doentes; após contato com sangue ou líquidos corporais (mesmo não havendo evidência de contaminação); ministrar medicamentos por via oral e parenteral; manusear materiais e equipamentos hospitalares; uso de luvas  Preferencial: lavatório com torneira acionada com o pé  Na falta: fechar a torneira manualmente com o papel toalha que foi utilizado na secagem das mãos  Usar preferencialmente sabão  Álcool: pode ser usado na ausência de sujidade visível
  • 13. • Uso de luvas não estéreis  Possibilidade de contato direto ou indireto com sangue ou outros fluidos corporais, membranas mucosas, pele não íntegra, pele intacta potencialmente contaminada e na realização de venopunção.  Trocadas após o atendimento de cada paciente e as mãos lavadas antes de colocá-las e retirá-las  Não substitui a lavagem das mãos
  • 14.  Máscaras:  Respingos de sangue ou líquidos corporais na face  Proteção contra infecções que possam ser transmitidas por via respiratória (gotículas e aerossóis)  Uso pessoal e único  Não pode ficar dependurada no pescoço  Cobrir a boca e o nariz e desprezar em local apropriado, quando descartável  N95 ou PFF2 pode ser usada por períodos mais longos  Perdem a eficácia quando umedecidas
  • 15.  Avental:  Proteger a pele e prevenir a contaminação ou sujidade da roupa sempre que houver risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreções e/ou excreções  Retirar o avental e higienizar as mãos antes de deixar o ambiente próximo ao paciente  Não reutilizar avental, mesmo no contato com o mesmo paciente  Avental plástico impermeável: grande quantidade de secreções ou sangue, principalmente em procedimentos cirúrgicos. Deve ser estéril e pode ser usado por cima de outro avental
  • 16.  Calçados fechados:  Proteger os pés contra respingos de secreções e produtos  Atenuar e amortecer possíveis traumas ou acidentes com material contaminado, inclusive perfurocortantes • Óculos de proteção e protetor facial:  Todos os procedimentos que apresentem risco de respingos de sangue ou líquidos corporais na face.
  • 17. Recomendações específicas • Agulhas e instrumentos cortantes:  Não de devem ser reencapadas, entortadas e nem quebradas com as mãos  Devem ser desprezadas em recipientes próprio e resistentes • Envio de amostras ao laboratório:  As amostras de sangue e líquidos corporais devem ser enviadas dentro de saco plástico transparente e manuseadas com luvas • Profissionais de saúde com lesões exsudativas ou dermatite: Devem evitar contato com os pacientes bem como o manuseio de instrumentos • EPI: Contato com sangue e líquidos corpóreos e remover antes de sair do quarto ou box.
  • 18. Precauções/Isolamentos  Precauções Padrão: Indicadas a todos os pacientes quando previsto o contato com sangue e todos os líquidos, secreções ou excreções corporais, pele não íntegra ou mucosa.  Lavar as mãos antes e após tocar o paciente ou objeto potencialmente contaminado  Usar luvas não estéreis para o manuseio de material não infectante e a higienização do paciente  Usar avental não estéril para o manuseio de material não infectante e a higienização do paciente  Usar máscara, óculos e protetor facial (respingo de sangue ou outros líquidos corpóreos na face)
  • 19.  Manusear com cuidado os artigos sujos de sangue ou outro fluido corpóreo para evitar a disseminação  Cuidado com o transporte de material perfurocortante: conduzido preferencialmente em bandejas, para prevenir acidentes e a transferência de microrganismos para o ambiente ou para outro paciente  Etiqueta de tosse
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  • 21.  Precauções de contato: Indicados para pacientes que possam ser colonizados ou infectados por microrganismos epidemiologicamente importantes, passíveis de transmissão por contato direto ou indireto (superfícies).  Quarto privativo individual ou com pacientes que apresentem a mesma doença ou o mesmo microrganismo (coorte)  Utilizar luvas na realização de qualquer procedimento que exija contato direto e indireto com o paciente, desprezando-as ao concluir a assistência  Usar avental limpo não estéril, se previsto contato direto com o paciente ou com equipamentos / superfícies potencialmente contaminadas  Restringir a movimentação e o transporte do paciente  Sempre que possível, usar para um único paciente materiais não críticos (estetoscópio, aparelho de pressão, criado-mudo) ao lado do paciente. Caso não seja possível proceder a adequada desinfecção do material antes de usar em outro paciente
  • 22.  Manter recomendações de precauções padrão  Fazer limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados no transporte do paciente após o uso  Restringir e orientar visitas
  • 23.  Precauções Respiratórias para Gotículas: Indicada nos casos de infecções causadas por microrganismos transmitidos por gotículas liberadas na tosse, espirros, escarros.  Usar quarto privativo, de preferência, mantendo a porta fechada ou coorte  Usar máscara comum (tipo cirúrgica) para todas as pessoas que entrar no quarto, incluindo as visitas, e orientá-las a desprezar a máscara ao sair do quarto  Utilizar avental para o manuseio do paciente  Manter recomendações de precauções padrão  Reduzir movimentação e transporte do paciente e orientá-lo a usar máscara comum quando precisar sair do quarto  Realizar a troca da paramentação e higiene das mãos entre o atendimento de diferentes pacientes
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  • 25.  Precauções Respiratórias para Aerossóis: Indicada para pacientes suspeitos ou com infecção por microrganismos transmitidos por aerossóis, ou seja, por partículas iguais ou menores que 5 mícrons, que permanecem suspensos no ar e podem ser dispersadas a longa distância  Usar quarto privativo, mantendo a porta fechada e com pressão negativa em relação às áreas vizinhas  Utilizar máscara N95 (capacidade de filtragem para 95% das partículas com diâmetro igual ou superior a 0,3 mícrons e 99% das bactérias)  Profissionais não imunes (sarampo; varicela) não devem entrar no quarto  Limitar ao máximo a movimentação e o transporte do paciente, mas se necessário, ele deve utilizar máscara comum  Manter recomendações de precauções padrão  Sarampo, Varicela, TB Pulmonar ou laríngea
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  • 27.  Ambiente Protetor: Destinado a pacientes de alto risco (transplante de medula óssea), com o objetivo de impedir a aquisição de infecções fúngicas do ambiente.  Quarto com pressão positiva em relação aos corredores e filtragem entrante com filtro HEPA  Quartos bem lacrados  Utilizar superfícies lisas e laváveis  Proibir flores e vasos dentro dos quartos  Evitar uso de carpetes e tapetes  Transporte limitado. Quando houver necessidade utilizar máscara N95 para o paciente, principalmente quando houver reforma ou construção  Reforçar as práticas de precauções padrão