O documento resume dois importantes movimentos sociais da República Velha: a Guerra de Canudos e o Cangaço. A Guerra de Canudos foi um conflito entre o exército brasileiro e os seguidores de Antônio Conselheiro em 1897 na Bahia. O Cangaço era um banditismo rural praticado no Nordeste, liderado por figuras como Lampião que desafiavam a ordem política local. As fotos mostram cenas dessas revoltas e seus líderes.

1. MOVIMENTOS SOCIAIS
NA REPÚBLICA VELHA
Profa. Margareth Cordeiro Franklim
CEFET- MG - CAMPUS I

2. Mapas (Impressos) Acervo da Biblioteca Nacional
CANUDOS,1897

3. Membros da Divisão de Artilharia -Monte Santo- BA- Guerra de Canudos,
Todas as fotos são de Flávio de Barros/Acervo Museu da República).

4. Vista parcial de Canudos

5. Oficiais do 28º Batalhão de Infantaria.

6. Membros do 39º Batalhão de Infantaria em ação.

7. Prisão de jagunços conselheiristas, essa cena evidentemente se trata de uma simulação, e
demonstra que a fotografia no século XIX buscava se assemelhar com o trabalho das pinturas.

8. Membros do 12º Batalhão de Infantaria na trincheira

9. Vista parcial de Canudos ao sul. Segundo o registro oficial do exército, foram contados
5200 casebres no arraial de Antônio Conselheiro,

10. Membros do 40º Batalhão de Infantaria

11. Cadáveres nas ruínas de Canudos.

12. Jagunço posa para foto no
Arraial de Belo Monte.

13. Destruição causada pelo conflito,- igreja de Belo Monte, a Igreja do Bom Jesus.

14. Vista parcial de Canudos ao norte, desta vez
enquanto a cidade de Antônio Conselheiro, já
derrotada, era incendiada

15. Mulheres e crianças prisioneiras. Este foi um dos poucos grupos de prisioneiros (apenas algumas
centenas de uma população de mais de 5 mil habitações) que não foi morto pelo exército

16. Jagunço conselheirista prisioneiro ao
lado de alguns membros do exército.
Ele seria degolado logo em seguida,

17. Corpo morto de Antônio Conselheiro. Ele morreu supostamente vítima de uma disenteria
antes mesmo do fim do combate em Belo Monte. Seu corpo já estava sepultado e foi
exumado pelo exército, que o fotografou e cortou sua cabeça,

18. “Canudos não se rendeu. Exemplo único em
toda a história, resistiu até o esgotamento
completo. Expugnado palmo a palmo, na
precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao
entardecer, quando caíram os seus últimos
defensores, que todos morreram. Eram
quatro apenas: um velho, dois homens feitos
e uma criança, na frente dos quais rugiam
raivosamente cinco mil soldados... “
Euclides da Cunha – Os Sertões

19. Cangaço-
Fotos do Bando de Lampião com o Mascate Benjamin Abraão, em 1936

20. Cangaço: banditismo típico do sertão nordestino

21. Lampião e seus
cangaceiros
firmaram alianças
vantajosas com os
mais poderosos
coronéis da época

22. Hobsbawm em estudo
clássico sobre os
bandidos sociais abordou
a composição da imagem
pública de Lampião e o
aspecto violento do
bandido como
constitutivo de sua
própria imagem pública.
A prática do terror era
parte integrante dessa
imagem .

23. Em 1926, Padre Cícero armou os cangaceiros e, outorgou a
Lampião a patente de “Capitão das milícias patrióticas” para
combater a Coluna Prestes no Ceará.
Foto da passagem de Lampião por Juazeiro do Norte, em 1926

25. Lampião e seu bando foram mortos no dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe.