2. O BOLO REI
A S UA HI S TÓR I A
História do Bolo Rei
O bolo-rei nasceu há cerca de vinte séculos. Tanto tempo!
Segundo a tradição mais antiga, o bolo-rei nasceu no tempo do rei Herodes I, o Grande.
A caravana dos reis magos e sábios ia prestar homenagem ao Menino Deus
Decidiu escolher quem seria o primeiro a dar-lhe os presentes. Como não chegavam a acordo, resolveram fazer um
bolo com uma fava no interior. Aquele a quem coubesse a fatia com a fava seria o primeiro a oferecer-lhe os
presentes.
Existe, no entanto, outra interpretação para o aparecimento do bolo-rei. Na Roma antiga, durante as festas
dedicadas a saturno, aquele a quem saísse a fava ficava a ser simbolicamente o rei .
Mais tarde, os cristãos vão aproveitar este costume para relembrar os três reis magos, na festa da Epifania. Os
Franceses, posteriormente, tiveram a ideia de cortar o bolo em tantas fatias quantos os convidados e ainda mais
uma, a que chamavam a “Parte de Deus”, que seria distribuída a um pobre. O convidado a quem calhasse a fatia
com a fava era designado “rei” ou “rainha”. Este rei escolheria então uma rainha e dava-lhe um presente ou vice-versa.
Entre nós, a tradição modificou-se um pouco e, como sabes, aquele a quem calhar a fava terá de pagar, no
ano, seguinte, o bolo-rei!...
3. BOLO REI
EM POR T UGA L
Bolo Rei em Portugal
Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu em Lisboa o bolo-rei foi a Confeitaria Nacional, certamente depois de 1869. A pouco e
pouco, a receita do bolo-rei generalizou-se. Outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu origem a versões diversas, que de
comum tinham apenas a fava.
No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria de Cascais. Diz-se que este bolo-rei foi feito segundo
receita que o proprietário daquela confeitaria, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.
Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a partir de 1920, a Confeitaria de Cascais passou a ter bolo-rei quase todos os
dias. Na altura, já muitas confeitarias de Lisboa o vendiam.
Assim, actualmente em Portugal, o consumo de Bolo Rei é mais significativo entre finais de Novembro e o dia 6 de Janeiro. Embora, o gosto
por este bolo no nosso país faça com que ele seja vendido durante todo o ano, a verdade é que as vendas deste disparam durante a época acima
assinala, até porque durante a época natalícia, o Bolo Rei não se limita a ser um bolo com um gosto agradável, ele é na verdade um verdadeiro
símbolo desta época!
Não há dúvidas, que o bolo-rei veio de Paris. O «nosso» bolo-rei segue a receita utilizada a sul do Loire, um bolo em forma de coroa, feito de
massa levedada (massa de pão). Acrescenta-se, de qualquer modo, que as várias receitas os bolos continham uma fava simbólica, que nem
sempre era uma verdadeira fava, podendo ser um pequeno objecto de porcelana. Hoje em dia, o bolo-rei inclui um brinde e uma fava. O
brinde é um pequeno objecto metálico sem outro valor que não seja o de símbolo, e mesmo assim pouco evidente para a maioria das pessoas.
A fava representa uma espécie de azar: quem ficar com ela tem que comprar outro bolo-rei
5. SONHOS
SUA FORMAÇÃO
Sonho de Natal ou simplesmente sonho é um doce típico da culinária de Portugal,
consumido tradicionalmente na quadra natalícia.
Os sonhos de Natal são fritos, apresentando uma forma esférica e uma tonalidade
exterior alaranjada e uma tonalidade interior amarelada. Os seus ingredientes incluem
leite, casca de limão, sal, farinha de trigo, ovos e óleo para a fritura.
A massa dos sonhos é preparada em vários passos, envolvendo a fervura do leite com a
casca de limão e a farinha e a adição dos ovos. Segue-se a fritura, sendo colocadas
colheradas de massa em óleo quente, moldadas em forma de bola, que devem fritar de
ambos os lados. Durante a fritura, os sonhos viram-se normalmente sozinhos.
Por fim, podem ser servidos polvilhados apenas com açúcar, com uma combinação de
açúcar e canela ou com uma calda.
7. RABANADAS
HI S TÓR I A
A rabanada aparece documentada no século XV, citado por Juan del Encina: «mel e
muitos ovos para fazer rabanadas», ao parecer como prato indicado para recuperar de
partos.
As primeiras receitas remontam ao livro de cozinha de Domingo Hernández fde Maceras
(1607) e "Arte de cozina, pastelería, vizcochería y conservería" de Francisco Martínez Motiño
(1611). A rabanada era, no inicio do século XX, muito comum nas tabernas de Madrid e
servia-se com jarros de vinho
A associação das rabanadas à quaresma deve-se talvez à necessidade de aproveitar o pão,
que durante o tempo que não se comia carne, era por isso menos consumido, mesmo
assim sendo produzido a mesma quantidade
9. LEBKUCHENHAUS
CASA DE GENGI B R E
A famosa casinha de Gengibre tem origem na Alemanha, mas, hoje em dia e muito popular em diversos países. Quem nunca
fez uma deveria, e muito bacana e as crianças adoram a montagem.
As primeiras casinhas foram feitas por padeiros Alemães inspirados pelo conto de Hansel and Gretel (João e Maria no Brasil).
Apesar de as primeiras receitas escritas serem datadas do seculo XVI, a historia do biscoito de gengibre e muita mais antiga
vindo da Época Romana na forma de bolo de mel.
Eles eram feitos com formato de coração e a tradição se espalhou por toda a Europa. Padeiros então, começaram a fazer em
formatos de animais para serem vendidos durante as ferias de natal.
Mais tarde, imigrantes alemães levaram a tradição para a América.
Curiosidade: Desde 1991, os moradores de Bergen, na Noruega, constroem uma cidade de “Gingerbread House” na semana
antes do Natal, chamada de Pepperkakebyen (Norueguês para ” cidade de gingerbread”).