SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
FRASE SIMPLES / FRASE COMPLEXA
Definição Exemplos
Frase simples Tem só um verbo principal ou um verbo copulativo O João está doente.
O João está a ficar doente.
Frase complexa Tem mais do que um verbo (principal ou copulativo).
Contém mais do que uma oração.
A Ana disse que ia ao médico.
Oração finita
O grupo verbal contém uma forma verbal finita, em
todas as formas verbais exceto as de infinitivo
(flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio
A Maria saltou à corda.
Oração não finita
Tem como grupo verbal as formas de infinitivo
(flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio
Ao acabar a reunião, descobrimos a solução.
Oração
não finita
gerundiva Tem como núcleo uma forma verbal no gerúndio Tendo vendido a casa, o Pedro decidiu mudar
de cidade.
infinitiva
Tem como núcleo uma forma verbal no infinitivo
(flexionado ou não flexionado)
Foram condenados por terem roubado um
banco.
participial
Tem como núcleo uma forma verbal no particípio (não
podendo ser um verbo auxiliar)
Feitas as contas, o balanço é positivo.
ARTICULAÇÃOENTRECONSTITUINTESEENTREFRASES
Coordenação
A oração não mantém uma relação de
subordinação sintática com a (s) frase
ou oração (ões) com que se combina. i
O João foi ao cinema, mas a Maria ficou em casa
(coordenadas sindéticas)
O João foi ao cinema, o Paulo foi ao teatro, a Maria
ficou em casa. (coordenadas assindéticas)
Orações coordenadas ii
Copulativa (adição);
Adversativa (oposição); (i)
Conclusiva (conclusão);
Disjuntiva (alternativa);
Explicativa (explicação);
Vendeu a casa e foi viver para Lisboa.
Vendeu a casa, mas contínua em Braga.
Vendeu a casa, portanto vai mudar-se.
Ou vende a casa ou muda de emprego.
O João vai mudar de casa, pois anda a fazer
mudanças.
Subordinação
As orações subordinadas estabelecem
uma relação de dependência entre si,
havendo sempre uma oração principal
(subordinante) e uma oração secundária
(subordinada), que completa o sentido
da principal iii
Vieram para verem o filme.
Oração subordinante
Porção da frase complexa que exclui
todas as subordinadas nela encaixadas.
A rapariga que conheci trabalha muito bem.
Oração subordinada
Oração encaixada numa frase
complexa., que desempenha uma função
sintática de sujeito, complemento ou
modificador (da frase, do grupo verbal
ou do nome)
A rapariga que conheci trabalha muito bem.
Orações subordinadas
substantivas
Completivas (introduzidas pelas conjunções
subordinativas completivas que, se, para)
O Luís disse que queria dançar. (certeza)
O Luís pediu-me para dançar.
O Luís perguntou-me se queria dançar.(incerteza)
Relativas (sem antecedente, introduzidas por
quem, o que, onde, quanto.)
Quem vai ao mar perde o lugar.
O que perder, paga.
O Luís compra roupa onde calha.
Ele inveja quanto vê.
Orações subordinadas
adjetivas
Relativas
(com antecedente)
Explicativa
A Sónia, que vive em Sintra, vai estudar para o
Porto.
Restritiva
Os poemas que foram escritos por Neruda são
património da humanidade.
Gerundiva iv Os livros contendo erratas devem ser postos fora
do mercado.
Orações subordinadas
adverbiais v
Temporal
Quando os marinheiros partiram, os seus
familiares choraram.
Causal (motivo, razão causa ou justificação) Como a Maria estava doente, o João não quis sair.
Concessiva (transmite uma ideia de contraste face a um
pressuposto expresso ou implícito na subordinante) (ii)
Embora tenha fome, não sou capaz de comer.
Consecutiva (consequência) Correu tão depressa que tropeçou.
Comparativa Ela dança tão bem como canta.
Final (intenção, finalidade) Vieram para ver o filme
Condicional (exprime a condição em que se verifica o
facto expresso pela proposição contida na subordinante.)
Se comesse chocolate, ficaria com alergia
i
A oração coordenada distingue-se da subordinada por não poder ser anteposta.
ii
A oração coordenada adversativa em (i) distingue-se da oração subordinada adverbial concessiva em (ii) por,
apesar de terem o mesmo significado, apenas a subordinada permitir anteposição:
Exs.: (i) Os pinguins não voam, mas têm asas.
b. *Mas têm asas, os pinguins não voam.
(ii) a. Os pinguins não voam, embora tenham asas.
b. Embora tenham asas, os pinguins não voam.
iii
Uma oração subordinada nem sempre depende de uma frase complexa. No exemplo “O Luís disse que queria
dançar.”, A subordinada “que queria dançar “ depende da existência de um verbo transitivo direto “dizer”, pelo que
não faz sentido dizer que “O Luís disse” é a subordinante, dado que não é uma oração completa.
iv
Algumas orações gerundivas são subordinadas adjetivas, uma vez que desempenham a função de modificadores do
nome.
Ex: Os livros contendo erratas devem ser postos fora do mercado.
(A gerundiva destacada está a modificar o nome "livros").
v
Exemplos de orações subordinadas adverbiais não finitas:
- causais
Ex: Estando os miúdos com sarampo, é possível que os pais não venham à festa. (gerundiva)
Eles não vêm à festa [visto estarem com sarampo].
- finais
Ex: Vieram para ver o filme. (infinitiva)
- temporais
Ex: Até acabares o trabalho, a nossa vida vai ser complicada.
Tendo devorado uma caixa de chocolates, acabei o trabalho
COMO DISTINGUIR AS VÁRIAS ORAÇÕES COMEÇADAS POR “QUE”?
• Se a subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por “que”, para lhe completar o
sentido, então estamos perante uma subordinada completiva ou integrante.
Ex: Ele disse que gostava de ir connosco ao cinema.
• Se a subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estamos perante uma subordinada
adjetiva relativa.
Ex: Os alunos que ainda não acabaram o exercício terminam em casa.
(subordinada relativa restritiva)
Os alunos, que andavam descontraídos, tiveram boas notas nos exames. (subordinada relativa
explicativa)
• Se a subordinante contiver em si expressões como “de tal modo, tanto, tão”, o “que” introduz uma oração
subordinada (adverbial) consecutiva.
Ex: Choveu tanto que o trânsito este parado duas horas.
O comboio atrasou-se de tal maneira que chegámos atrasados ao
Seminário.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções Sintáticas - 9º Ano.doc
Funções Sintáticas - 9º Ano.docFunções Sintáticas - 9º Ano.doc
Funções Sintáticas - 9º Ano.docPaula Vieira
 
Coordenação e subordinação
Coordenação e subordinaçãoCoordenação e subordinação
Coordenação e subordinaçãoorlandoroberto
 
Funcionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinaçãoFuncionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinaçãoLurdes Augusto
 
Frase, Oração e Período
Frase, Oração e PeríodoFrase, Oração e Período
Frase, Oração e PeríodoThiago Rodrigues
 
Orações coordenadas
Orações coordenadasOrações coordenadas
Orações coordenadasEdson Alves
 
Exercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e voz
Exercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e vozExercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e voz
Exercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e vozma.no.el.ne.ves
 
Funções sintáticas da frase
Funções sintáticas da fraseFunções sintáticas da frase
Funções sintáticas da fraseVanda Marques
 
Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasOrações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasElaine Teixeira
 

Mais procurados (20)

Sujeito e predicado
Sujeito e predicadoSujeito e predicado
Sujeito e predicado
 
Orações subordinadas
Orações subordinadasOrações subordinadas
Orações subordinadas
 
Funções Sintáticas - 9º Ano.doc
Funções Sintáticas - 9º Ano.docFunções Sintáticas - 9º Ano.doc
Funções Sintáticas - 9º Ano.doc
 
Orações condicionais
Orações condicionaisOrações condicionais
Orações condicionais
 
Coordenação e subordinação
Coordenação e subordinaçãoCoordenação e subordinação
Coordenação e subordinação
 
Orações coordenadas
Orações coordenadasOrações coordenadas
Orações coordenadas
 
Voz ativa e passiva
Voz ativa e passivaVoz ativa e passiva
Voz ativa e passiva
 
Subordinação8 ano
Subordinação8 anoSubordinação8 ano
Subordinação8 ano
 
Funcionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinaçãoFuncionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinação
 
Oracoes
OracoesOracoes
Oracoes
 
Funções sintáticas
Funções sintáticasFunções sintáticas
Funções sintáticas
 
Frase, Oração e Período
Frase, Oração e PeríodoFrase, Oração e Período
Frase, Oração e Período
 
Pt8 cdr coordenacao
Pt8 cdr coordenacaoPt8 cdr coordenacao
Pt8 cdr coordenacao
 
Orações coordenadas
Orações coordenadasOrações coordenadas
Orações coordenadas
 
Exercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e voz
Exercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e vozExercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e voz
Exercícios sobre classes de palavras: O verbo, tempo, modo, forma e voz
 
CORRELAÇÃO VERBAL.pptx
CORRELAÇÃO VERBAL.pptxCORRELAÇÃO VERBAL.pptx
CORRELAÇÃO VERBAL.pptx
 
Funções sintáticas da frase
Funções sintáticas da fraseFunções sintáticas da frase
Funções sintáticas da frase
 
Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasOrações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas Substantivas
 
Complemento direto e complemento indireto
Complemento direto e complemento indiretoComplemento direto e complemento indireto
Complemento direto e complemento indireto
 
vozes verbais.ppt
vozes verbais.pptvozes verbais.ppt
vozes verbais.ppt
 

Semelhante a Quadro frasesimplescomplexa revisão_sec_convertido

7 sintaxe-frases
7 sintaxe-frases7 sintaxe-frases
7 sintaxe-frasesPaula Sousa
 
coordenação e subordinação.pptx
coordenação e subordinação.pptxcoordenação e subordinação.pptx
coordenação e subordinação.pptxClaudiaMariaReis
 
Coordenacao subordinacao[20]
Coordenacao subordinacao[20]Coordenacao subordinacao[20]
Coordenacao subordinacao[20]MartaNeto8
 
3_Aula Coordenação e Período.ppt
3_Aula Coordenação e Período.ppt3_Aula Coordenação e Período.ppt
3_Aula Coordenação e Período.ppttatianesouza923757
 
Frase simples e complexas
Frase simples e complexasFrase simples e complexas
Frase simples e complexasostrapaula
 
Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)
Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)
Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)Maria Gois
 
Frase simple e complexa
Frase simple e complexaFrase simple e complexa
Frase simple e complexaIga Almeida
 
O uso da vírgula nas subordinadas
O uso da vírgula nas subordinadasO uso da vírgula nas subordinadas
O uso da vírgula nas subordinadasAyla De Sá Marques
 
Gramática Português- Síntese 10/11 ano
Gramática Português- Síntese 10/11 anoGramática Português- Síntese 10/11 ano
Gramática Português- Síntese 10/11 anoPedro Rocha Da Silva
 
Oracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativa
Oracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativaOracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativa
Oracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativaSala Estudo FunnyCenter
 
Funcoes sintacticas ml
Funcoes sintacticas mlFuncoes sintacticas ml
Funcoes sintacticas mlMaria Gois
 
Gramática: Orações subordinadas adverbiais.pptx
Gramática: Orações subordinadas adverbiais.pptxGramática: Orações subordinadas adverbiais.pptx
Gramática: Orações subordinadas adverbiais.pptxIsabel Silva
 
Oracoescoordenadasesubordinadas
OracoescoordenadasesubordinadasOracoescoordenadasesubordinadas
OracoescoordenadasesubordinadasAndrea Seica
 
Oracoescoordenadasesubordinadas (1)
Oracoescoordenadasesubordinadas (1)Oracoescoordenadasesubordinadas (1)
Oracoescoordenadasesubordinadas (1)Óscar Mendes Silva
 

Semelhante a Quadro frasesimplescomplexa revisão_sec_convertido (20)

7 sintaxe-frases
7 sintaxe-frases7 sintaxe-frases
7 sintaxe-frases
 
PPT7 sintaxe-frases
PPT7 sintaxe-frasesPPT7 sintaxe-frases
PPT7 sintaxe-frases
 
coordenação e subordinação.pptx
coordenação e subordinação.pptxcoordenação e subordinação.pptx
coordenação e subordinação.pptx
 
Coordenacao subordinacao[20]
Coordenacao subordinacao[20]Coordenacao subordinacao[20]
Coordenacao subordinacao[20]
 
3_Aula Coordenação e Período.ppt
3_Aula Coordenação e Período.ppt3_Aula Coordenação e Período.ppt
3_Aula Coordenação e Período.ppt
 
Período Composto
Período CompostoPeríodo Composto
Período Composto
 
Subordinação
SubordinaçãoSubordinação
Subordinação
 
Frase simples e complexas
Frase simples e complexasFrase simples e complexas
Frase simples e complexas
 
Ficha03
Ficha03Ficha03
Ficha03
 
ficha03.pdf
ficha03.pdfficha03.pdf
ficha03.pdf
 
Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)
Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)
Funções sintáticas (de acordo com o Dicionário Terminológico)
 
Frase simple e complexa
Frase simple e complexaFrase simple e complexa
Frase simple e complexa
 
O uso da vírgula nas subordinadas
O uso da vírgula nas subordinadasO uso da vírgula nas subordinadas
O uso da vírgula nas subordinadas
 
Subordinação-8.º ano
Subordinação-8.º anoSubordinação-8.º ano
Subordinação-8.º ano
 
Gramática Português- Síntese 10/11 ano
Gramática Português- Síntese 10/11 anoGramática Português- Síntese 10/11 ano
Gramática Português- Síntese 10/11 ano
 
Oracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativa
Oracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativaOracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativa
Oracoes coordenadas-e-subordinadas-ficha-informativa
 
Funcoes sintacticas ml
Funcoes sintacticas mlFuncoes sintacticas ml
Funcoes sintacticas ml
 
Gramática: Orações subordinadas adverbiais.pptx
Gramática: Orações subordinadas adverbiais.pptxGramática: Orações subordinadas adverbiais.pptx
Gramática: Orações subordinadas adverbiais.pptx
 
Oracoescoordenadasesubordinadas
OracoescoordenadasesubordinadasOracoescoordenadasesubordinadas
Oracoescoordenadasesubordinadas
 
Oracoescoordenadasesubordinadas (1)
Oracoescoordenadasesubordinadas (1)Oracoescoordenadasesubordinadas (1)
Oracoescoordenadasesubordinadas (1)
 

Mais de Maria Gois

ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docxldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docxMaria Gois
 
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docxldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docxMaria Gois
 
Viagens na minha terra
Viagens na minha terraViagens na minha terra
Viagens na minha terraMaria Gois
 
Um mover de olhos, de Camões
Um mover de olhos, de CamõesUm mover de olhos, de Camões
Um mover de olhos, de CamõesMaria Gois
 
Endechas Bárbara escrava
Endechas Bárbara escravaEndechas Bárbara escrava
Endechas Bárbara escravaMaria Gois
 
"Descalça vai para a fonte", de Camões
"Descalça vai para a fonte", de Camões"Descalça vai para a fonte", de Camões
"Descalça vai para a fonte", de CamõesMaria Gois
 
Leitura mar me quer capitulo a capitulo
Leitura mar me quer capitulo a capituloLeitura mar me quer capitulo a capitulo
Leitura mar me quer capitulo a capituloMaria Gois
 
O castelo de faria
O castelo de fariaO castelo de faria
O castelo de fariaMaria Gois
 
Orações subordinadas
Orações subordinadasOrações subordinadas
Orações subordinadasMaria Gois
 
O Castelo de Faria
O Castelo de FariaO Castelo de Faria
O Castelo de FariaMaria Gois
 

Mais de Maria Gois (11)

ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docxldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_2.docx
 
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docxldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docx
ldia11_gramatica_funcoes_sintaticas_1.docx
 
Viagens na minha terra
Viagens na minha terraViagens na minha terra
Viagens na minha terra
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Um mover de olhos, de Camões
Um mover de olhos, de CamõesUm mover de olhos, de Camões
Um mover de olhos, de Camões
 
Endechas Bárbara escrava
Endechas Bárbara escravaEndechas Bárbara escrava
Endechas Bárbara escrava
 
"Descalça vai para a fonte", de Camões
"Descalça vai para a fonte", de Camões"Descalça vai para a fonte", de Camões
"Descalça vai para a fonte", de Camões
 
Leitura mar me quer capitulo a capitulo
Leitura mar me quer capitulo a capituloLeitura mar me quer capitulo a capitulo
Leitura mar me quer capitulo a capitulo
 
O castelo de faria
O castelo de fariaO castelo de faria
O castelo de faria
 
Orações subordinadas
Orações subordinadasOrações subordinadas
Orações subordinadas
 
O Castelo de Faria
O Castelo de FariaO Castelo de Faria
O Castelo de Faria
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 

Quadro frasesimplescomplexa revisão_sec_convertido

  • 1. FRASE SIMPLES / FRASE COMPLEXA Definição Exemplos Frase simples Tem só um verbo principal ou um verbo copulativo O João está doente. O João está a ficar doente. Frase complexa Tem mais do que um verbo (principal ou copulativo). Contém mais do que uma oração. A Ana disse que ia ao médico. Oração finita O grupo verbal contém uma forma verbal finita, em todas as formas verbais exceto as de infinitivo (flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio A Maria saltou à corda. Oração não finita Tem como grupo verbal as formas de infinitivo (flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio Ao acabar a reunião, descobrimos a solução. Oração não finita gerundiva Tem como núcleo uma forma verbal no gerúndio Tendo vendido a casa, o Pedro decidiu mudar de cidade. infinitiva Tem como núcleo uma forma verbal no infinitivo (flexionado ou não flexionado) Foram condenados por terem roubado um banco. participial Tem como núcleo uma forma verbal no particípio (não podendo ser um verbo auxiliar) Feitas as contas, o balanço é positivo. ARTICULAÇÃOENTRECONSTITUINTESEENTREFRASES Coordenação A oração não mantém uma relação de subordinação sintática com a (s) frase ou oração (ões) com que se combina. i O João foi ao cinema, mas a Maria ficou em casa (coordenadas sindéticas) O João foi ao cinema, o Paulo foi ao teatro, a Maria ficou em casa. (coordenadas assindéticas) Orações coordenadas ii Copulativa (adição); Adversativa (oposição); (i) Conclusiva (conclusão); Disjuntiva (alternativa); Explicativa (explicação); Vendeu a casa e foi viver para Lisboa. Vendeu a casa, mas contínua em Braga. Vendeu a casa, portanto vai mudar-se. Ou vende a casa ou muda de emprego. O João vai mudar de casa, pois anda a fazer mudanças. Subordinação As orações subordinadas estabelecem uma relação de dependência entre si, havendo sempre uma oração principal (subordinante) e uma oração secundária (subordinada), que completa o sentido da principal iii Vieram para verem o filme. Oração subordinante Porção da frase complexa que exclui todas as subordinadas nela encaixadas. A rapariga que conheci trabalha muito bem. Oração subordinada Oração encaixada numa frase complexa., que desempenha uma função sintática de sujeito, complemento ou modificador (da frase, do grupo verbal ou do nome) A rapariga que conheci trabalha muito bem. Orações subordinadas substantivas Completivas (introduzidas pelas conjunções subordinativas completivas que, se, para) O Luís disse que queria dançar. (certeza) O Luís pediu-me para dançar. O Luís perguntou-me se queria dançar.(incerteza) Relativas (sem antecedente, introduzidas por quem, o que, onde, quanto.) Quem vai ao mar perde o lugar. O que perder, paga. O Luís compra roupa onde calha. Ele inveja quanto vê. Orações subordinadas adjetivas Relativas (com antecedente) Explicativa A Sónia, que vive em Sintra, vai estudar para o Porto. Restritiva Os poemas que foram escritos por Neruda são património da humanidade. Gerundiva iv Os livros contendo erratas devem ser postos fora do mercado. Orações subordinadas adverbiais v Temporal Quando os marinheiros partiram, os seus familiares choraram. Causal (motivo, razão causa ou justificação) Como a Maria estava doente, o João não quis sair. Concessiva (transmite uma ideia de contraste face a um pressuposto expresso ou implícito na subordinante) (ii) Embora tenha fome, não sou capaz de comer. Consecutiva (consequência) Correu tão depressa que tropeçou. Comparativa Ela dança tão bem como canta. Final (intenção, finalidade) Vieram para ver o filme Condicional (exprime a condição em que se verifica o facto expresso pela proposição contida na subordinante.) Se comesse chocolate, ficaria com alergia
  • 2.
  • 3. i A oração coordenada distingue-se da subordinada por não poder ser anteposta. ii A oração coordenada adversativa em (i) distingue-se da oração subordinada adverbial concessiva em (ii) por, apesar de terem o mesmo significado, apenas a subordinada permitir anteposição: Exs.: (i) Os pinguins não voam, mas têm asas. b. *Mas têm asas, os pinguins não voam. (ii) a. Os pinguins não voam, embora tenham asas. b. Embora tenham asas, os pinguins não voam. iii Uma oração subordinada nem sempre depende de uma frase complexa. No exemplo “O Luís disse que queria dançar.”, A subordinada “que queria dançar “ depende da existência de um verbo transitivo direto “dizer”, pelo que não faz sentido dizer que “O Luís disse” é a subordinante, dado que não é uma oração completa. iv Algumas orações gerundivas são subordinadas adjetivas, uma vez que desempenham a função de modificadores do nome. Ex: Os livros contendo erratas devem ser postos fora do mercado. (A gerundiva destacada está a modificar o nome "livros"). v Exemplos de orações subordinadas adverbiais não finitas: - causais Ex: Estando os miúdos com sarampo, é possível que os pais não venham à festa. (gerundiva) Eles não vêm à festa [visto estarem com sarampo]. - finais Ex: Vieram para ver o filme. (infinitiva) - temporais Ex: Até acabares o trabalho, a nossa vida vai ser complicada. Tendo devorado uma caixa de chocolates, acabei o trabalho COMO DISTINGUIR AS VÁRIAS ORAÇÕES COMEÇADAS POR “QUE”? • Se a subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por “que”, para lhe completar o sentido, então estamos perante uma subordinada completiva ou integrante. Ex: Ele disse que gostava de ir connosco ao cinema. • Se a subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estamos perante uma subordinada adjetiva relativa. Ex: Os alunos que ainda não acabaram o exercício terminam em casa. (subordinada relativa restritiva) Os alunos, que andavam descontraídos, tiveram boas notas nos exames. (subordinada relativa explicativa) • Se a subordinante contiver em si expressões como “de tal modo, tanto, tão”, o “que” introduz uma oração subordinada (adverbial) consecutiva. Ex: Choveu tanto que o trânsito este parado duas horas. O comboio atrasou-se de tal maneira que chegámos atrasados ao Seminário.