SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Maria Inês Möllmann 1
Seminário sobre Lefebvre
La presencia y la ausencia
Disciplina Representações Sociais,
Sociabilidade e Comunicação
PPGCOM/UFRGS
Prof. Valdir José Morigi
2015/2
Aluna: Maria Inês Möllmann
2
Filósofo marxista e sociólogo francês
Lefebvre, Henri (1901-1991)
3
Um de seus mais de 70 livros
Lefebvre (1901-1991)
Filosofia - Universidade de Paris (1920)
Membro do Partido Comunista Francês
Participou da Resistência Francesa
Primeiro na França a traduzir
Hegel, Marx, Engels, Nietzsche e Lênin
Um dos pais da Sociologia Crítica
Proposta do livro
Maior clareza pedagógica acerca
da representação, incluindo definições
provisórias que serviram antes
para desenvolver o conceito.
Marco conceitual do livro
A verdade, [se é que ela existe],
não se encontra no princípio,
mas no final do trajeto.
O pensamento avança, descobre seu andar e
se descobre ao avançar.
O importante é começar.
Finalidade do livro
Qual a urgência
da formulação do conceito
de representação?
Uma teoria.
Que aceita a representação como fato social,
psíquico, político.
Lefebvre (1901-1991)
Vídeo
Vinte anos sem Henri Lefebvre - Parte 01
https://www.youtube.com/watch?v=vUbLUYhDhRw
Contexto do surgimento do livro
Crise mundial de pensamento conceitual,
que é incompreendido, inclusive entre
os intelectuais.
O que querem?
Evidências imediatas, fatos comprováveis
ou discursos.
Contexto do surgimento do livro
Conservam o sentido do conceito
e o percebem em uma concatenação lógica,
não em sua dinamicidade, abertura e limites.
Crise que faz parte da crise do Logos (a
racionalidade que controla o universo)
europeu, cartesiano de origem.
O que Lefebvre não propõe resolver.
Contexto do surgimento do livro
Se a crise for profunda,
vai resolver-se com a “dialetização”
do racional, que cederá lugar ao vivido
(cotidiano), ao invés de absorvê-la.
E vai determinar articulação
entre o lógico e o dialético,
que trará uma razão renovada.
No livro, o autor
1. Elucida a história do Conceito
de representação
no pensamento filosófico.
2. Busca desfazer a confusão entre
representação e ideologia em Marx.
3. Define o que são representações.
Representação no pensamento filosófico
Como os filósofos decodificaram e superaram
as representações anteriores a eles.
Cada filosofia e cada filósofo não como uma
porta de entrada para a verdade, mas como
uma forma de acesso ao mundo
das representações.
Como “verdades” devem ser sempre
contextualizadas no espaço e no tempo.
Genealogia da representação
Kant (1724-1804)
Hegel (1770-1831)
Marx (1818-1883)
Nietzsche (1844-1900)
Genealogia da representação
Kant (1724-1804)
Representação como conhecimento
Lefebvre leva adiante a ideia ao incorporá-la
ao processo de conhecer.
Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande
filósofo da era moderna. Wikipédia
Genealogia da representação
Hegel (1770-1831)
Representação é uma etapa, um momento
do conhecimento.
Mostra a dialética da tríade representado,
representante, representação.
Para Lefebvre, abre caminho para discussão
da natureza e do poder das representações.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão, um dos criadores do idealismo
alemão.Wikipédia
Genealogia da representação
Marx (1818-1883)
A reviravolta materialista e a possibilidade de
desvendamento de ideologias-representações.
Para Lefebvre, em Marx, há uma confusão
entre representação e ideologia;
a representação, que se define pela sua
relação com o vivido, engloba a ideologia.
Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina
comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e
jornalista. Wikipédia
Confusão entre representação e ideologia em Marx
Representação não é necessariamente
ideologia.
É impossível a vida sem representação:
- são formas de comunicar e reelaborar o
mundo, aproximações da realidade
- que não podem substituir o mundo vivido
Quando o vivido é substituído pelo concebido,
a representação se torna ideologia.
Problemática das representações
referem-se à problemática
da dominação e da exploração.
Enquanto produto de um determinado
processo social,
Genealogia da representação
Nietzsche (1844-1900)
Sentimentos e o valor como elementos
constitutivos da representação
que se vai buscar.
Para Lefebvre, representação sem valor é
“apenas um duplo pálido e ressecado da
presença sensível”.
Ex.: A propriedade e a paternidade se
representam de uma maneira que as valoriza
e tende a perpetuá-las em nossa sociedade.
Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor
alemão do século XIX. Wikipédia
3. O que são representações?
A representação tem uma
genealogia e uma gênesis.
Uma história, um jeito de ser,
a partir da vida dos povos,
grupos ou classes que as produzem.
Embora resultem da relação de forças
da sociedade, dirigem-se para todos.
São a imagem de um grupo, povo ou classe,
tanto para os outros quanto para si.
Ideia-chave do livro
Sem vivência/experiência, a presença,
reina a ausência e o concebido.
A representação é
“substituto da presença na ausência”.
No entanto, “toda” representação
implica necessariamente um valor,
“seja que o sujeito valoriza ou não
aquilo que representa para si,
o objeto ausente”.
Representações são linguagem
“Somamos a presença e a ausência.
Há um intervalo, um desgarramento,
sobre o qual circulam várias versões.
As palavras, os signos, representam
a presença e a ausência.
A linguagem é uma presença-ausência,
presença evocada, ausência ocupada.”
A força das representações
Necessárias e inevitáveis no mundo atual.
Nem falsas, nem verdadeiras
Ao mesmo tempo, falsas e verdadeiras:
- verdadeiras, como resposta a problemas
“reais”
- falsas na medida em que dissimulam
objetivos “reais”.
A força das representações
Interpretação da vida
principalmente com representações
Reduzem: apagam conflitos, deslocam
sentimentos.
Simulam a vida e dissimulam relações
concretas.
Problema principal das representações
De onde vem seu poder, indiscutivelmente
verificado pela publicidade e propaganda?
O cotidiano está programado
pela convergência de representações,
por necessidades suscitadas, por modelos
culturais que se incorporam a ele.
Experiências são atacadas de todas as formas.
Se defendem pela espontaneidade bruta,
pela violência contra a agressão permanente
e cotidiana.
As representações
Uma análise dialética deste movimento revela
um terceiro termo: o percebido.
A mediação entre o concebido e o vivido.
Através do qual se captam algumas presenças,
se sentem as ausências, pululam
as representações.
As representações
“Viver é (se) representar mas também
transgredir as representações. Falar é
designar o objeto ausente, passar da distância
à ausência preenchida pela representação.
Pensar é representar mas também superar as
representações”.
Lefebvre (1901-1991)
Maria Inês Möllmann
Relações-públicas, jornalista, especialista em
marketing
(51) 9971-6132
(51) 3268-5252 (residência)
mariainesmollmann@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

História do Design
História do DesignHistória do Design
História do Design
 
Representações sociais
Representações sociaisRepresentações sociais
Representações sociais
 
Althusser, Gramsci e Bourdieu
Althusser, Gramsci e BourdieuAlthusser, Gramsci e Bourdieu
Althusser, Gramsci e Bourdieu
 
Elementos da linguagem visual - Copia.pdf
Elementos da  linguagem visual - Copia.pdfElementos da  linguagem visual - Copia.pdf
Elementos da linguagem visual - Copia.pdf
 
Arte conceitual - Seminário
Arte conceitual - SeminárioArte conceitual - Seminário
Arte conceitual - Seminário
 
Escola de chicago
Escola de chicagoEscola de chicago
Escola de chicago
 
Arts and Crafts
Arts and CraftsArts and Crafts
Arts and Crafts
 
éMile durkheim
éMile durkheiméMile durkheim
éMile durkheim
 
Psicomotricidade - Visão Geral
Psicomotricidade - Visão GeralPsicomotricidade - Visão Geral
Psicomotricidade - Visão Geral
 
Surgimento da Sociologia
Surgimento da SociologiaSurgimento da Sociologia
Surgimento da Sociologia
 
A sociologia de max weber
A sociologia de max weberA sociologia de max weber
A sociologia de max weber
 
Arte aula inicial Ensino Médio
Arte aula inicial Ensino MédioArte aula inicial Ensino Médio
Arte aula inicial Ensino Médio
 
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart HallAula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
 
Freud e o Desenvolvimento Psicossexual
Freud e o Desenvolvimento PsicossexualFreud e o Desenvolvimento Psicossexual
Freud e o Desenvolvimento Psicossexual
 
Definições contemporâneas de design
Definições contemporâneas de designDefinições contemporâneas de design
Definições contemporâneas de design
 
Pierre bourdieu – uma introdução
Pierre bourdieu – uma introduçãoPierre bourdieu – uma introdução
Pierre bourdieu – uma introdução
 
SOCIOLOGIA TIPOS DE SOCIEDADE
SOCIOLOGIA TIPOS DE SOCIEDADESOCIOLOGIA TIPOS DE SOCIEDADE
SOCIOLOGIA TIPOS DE SOCIEDADE
 
Movimentos artísticos
Movimentos artísticosMovimentos artísticos
Movimentos artísticos
 
Slide Bourdieu.pptx
Slide Bourdieu.pptxSlide Bourdieu.pptx
Slide Bourdieu.pptx
 
Pop Art
Pop ArtPop Art
Pop Art
 

Destaque

Neoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaNeoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaAlfai Bene
 
Charles correa
Charles  correaCharles  correa
Charles correaAlfai Bene
 
Lina Bo Bardi- MASP
Lina Bo Bardi- MASPLina Bo Bardi- MASP
Lina Bo Bardi- MASPAlfai Bene
 
Le corbusier (1887 1965)
Le corbusier (1887 1965) Le corbusier (1887 1965)
Le corbusier (1887 1965) Alfai Bene
 
Brunelleschi- Santa Maria del Fiore
Brunelleschi- Santa Maria del FioreBrunelleschi- Santa Maria del Fiore
Brunelleschi- Santa Maria del FioreAlfai Bene
 

Destaque (8)

Neoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaNeoclassicismo na França
Neoclassicismo na França
 
O que é um Smart Station?
O que é um Smart Station?O que é um Smart Station?
O que é um Smart Station?
 
Charles Correa (1930 2015)
Charles Correa (1930 2015)Charles Correa (1930 2015)
Charles Correa (1930 2015)
 
Charles correa
Charles  correaCharles  correa
Charles correa
 
Lina Bo Bardi- MASP
Lina Bo Bardi- MASPLina Bo Bardi- MASP
Lina Bo Bardi- MASP
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
Le corbusier (1887 1965)
Le corbusier (1887 1965) Le corbusier (1887 1965)
Le corbusier (1887 1965)
 
Brunelleschi- Santa Maria del Fiore
Brunelleschi- Santa Maria del FioreBrunelleschi- Santa Maria del Fiore
Brunelleschi- Santa Maria del Fiore
 

Semelhante a Lefebvre's Concept of Representation

Pedagogia dos monstros os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras
Pedagogia dos monstros   os prazeres e os perigos da confusão de fronteirasPedagogia dos monstros   os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras
Pedagogia dos monstros os prazeres e os perigos da confusão de fronteirasAriane Mafra
 
Conceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.ppt
Conceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.pptConceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.ppt
Conceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.pptGuilhermeMarinhoMira
 
Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01
Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01
Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01Cassiana Ferreira
 
Mitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto cremaMitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto cremaLígia Lima
 
Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1
Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1
Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1Fábio Fonseca de Castro
 
Filosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos DifíceisFilosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos DifíceisJorge Barbosa
 
O Conceito de Cultura & O Imaginário é uma Realidade
O Conceito de Cultura & O Imaginário é uma RealidadeO Conceito de Cultura & O Imaginário é uma Realidade
O Conceito de Cultura & O Imaginário é uma RealidadeLuiza Araujo
 
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
 O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucaultAndréia Brito de Souza
 
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagemEducação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagemLucila Pesce
 
Educação na cibercultura
Educação na ciberculturaEducação na cibercultura
Educação na ciberculturaLucila Pesce
 

Semelhante a Lefebvre's Concept of Representation (20)

Pedagogia dos monstros os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras
Pedagogia dos monstros   os prazeres e os perigos da confusão de fronteirasPedagogia dos monstros   os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras
Pedagogia dos monstros os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras
 
3estetica Semiotica
3estetica Semiotica3estetica Semiotica
3estetica Semiotica
 
Niilismo de nietzsche
Niilismo de nietzscheNiilismo de nietzsche
Niilismo de nietzsche
 
Conceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.ppt
Conceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.pptConceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.ppt
Conceito_de_Diferenca_Lefebvre_04.05.ppt
 
Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01
Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01
Oconhecimentocomum 121028102534-phpapp01
 
Trabalho de filosofia pronto
Trabalho de filosofia prontoTrabalho de filosofia pronto
Trabalho de filosofia pronto
 
Representações Sociais
Representações SociaisRepresentações Sociais
Representações Sociais
 
Representações Sociais
Representações SociaisRepresentações Sociais
Representações Sociais
 
Mitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto cremaMitos e ritos roberto crema
Mitos e ritos roberto crema
 
Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1
Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1
Introdução à Obra de Michel Maffesoli 1
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Filosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos DifíceisFilosofia em Tempos Difíceis
Filosofia em Tempos Difíceis
 
Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1
 
Mitos e-ritos
Mitos e-ritosMitos e-ritos
Mitos e-ritos
 
O Conceito de Cultura & O Imaginário é uma Realidade
O Conceito de Cultura & O Imaginário é uma RealidadeO Conceito de Cultura & O Imaginário é uma Realidade
O Conceito de Cultura & O Imaginário é uma Realidade
 
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
 O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
O HOMEM ESTÁ MORTO? - ENTREVISTA COM Michael foucault
 
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagemEducação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem
 
Educação na cibercultura
Educação na ciberculturaEducação na cibercultura
Educação na cibercultura
 
Vidanaofascista
VidanaofascistaVidanaofascista
Vidanaofascista
 

Mais de Maria Inês Möllmann

Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...
Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...
Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...Maria Inês Möllmann
 
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en Latinoamerica
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en LatinoamericaNotas para hacer memoria de la investigación cultural en Latinoamerica
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en LatinoamericaMaria Inês Möllmann
 
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integrada
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integradaAssessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integrada
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integradaMaria Inês Möllmann
 
Pesquisas e Auditorias em Relações Públicas
Pesquisas e Auditorias em Relações PúblicasPesquisas e Auditorias em Relações Públicas
Pesquisas e Auditorias em Relações PúblicasMaria Inês Möllmann
 
A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...
A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...
A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...Maria Inês Möllmann
 
Contribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisão
Contribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisãoContribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisão
Contribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisãoMaria Inês Möllmann
 
É preciso ser hábil no trato com a imprensa
É preciso ser hábil no trato com a imprensaÉ preciso ser hábil no trato com a imprensa
É preciso ser hábil no trato com a imprensaMaria Inês Möllmann
 
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...Maria Inês Möllmann
 
Redação em Relações Públicas - Redação de convites
Redação em Relações Públicas - Redação de convitesRedação em Relações Públicas - Redação de convites
Redação em Relações Públicas - Redação de convitesMaria Inês Möllmann
 
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória socialSeminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória socialMaria Inês Möllmann
 
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...Maria Inês Möllmann
 

Mais de Maria Inês Möllmann (11)

Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...
Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...
Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...
 
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en Latinoamerica
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en LatinoamericaNotas para hacer memoria de la investigación cultural en Latinoamerica
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en Latinoamerica
 
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integrada
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integradaAssessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integrada
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integrada
 
Pesquisas e Auditorias em Relações Públicas
Pesquisas e Auditorias em Relações PúblicasPesquisas e Auditorias em Relações Públicas
Pesquisas e Auditorias em Relações Públicas
 
A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...
A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...
A entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais pós-estrutur...
 
Contribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisão
Contribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisãoContribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisão
Contribuições dos Estudos Culturais às Pesquisas sobre Currículo - uma revisão
 
É preciso ser hábil no trato com a imprensa
É preciso ser hábil no trato com a imprensaÉ preciso ser hábil no trato com a imprensa
É preciso ser hábil no trato com a imprensa
 
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
 
Redação em Relações Públicas - Redação de convites
Redação em Relações Públicas - Redação de convitesRedação em Relações Públicas - Redação de convites
Redação em Relações Públicas - Redação de convites
 
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória socialSeminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social
 
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...
 

Último

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 

Último (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 

Lefebvre's Concept of Representation

  • 1. Maria Inês Möllmann 1 Seminário sobre Lefebvre La presencia y la ausencia Disciplina Representações Sociais, Sociabilidade e Comunicação PPGCOM/UFRGS Prof. Valdir José Morigi 2015/2 Aluna: Maria Inês Möllmann
  • 2. 2 Filósofo marxista e sociólogo francês Lefebvre, Henri (1901-1991)
  • 3. 3 Um de seus mais de 70 livros
  • 4. Lefebvre (1901-1991) Filosofia - Universidade de Paris (1920) Membro do Partido Comunista Francês Participou da Resistência Francesa Primeiro na França a traduzir Hegel, Marx, Engels, Nietzsche e Lênin Um dos pais da Sociologia Crítica
  • 5. Proposta do livro Maior clareza pedagógica acerca da representação, incluindo definições provisórias que serviram antes para desenvolver o conceito.
  • 6. Marco conceitual do livro A verdade, [se é que ela existe], não se encontra no princípio, mas no final do trajeto. O pensamento avança, descobre seu andar e se descobre ao avançar. O importante é começar.
  • 7. Finalidade do livro Qual a urgência da formulação do conceito de representação? Uma teoria. Que aceita a representação como fato social, psíquico, político.
  • 8. Lefebvre (1901-1991) Vídeo Vinte anos sem Henri Lefebvre - Parte 01 https://www.youtube.com/watch?v=vUbLUYhDhRw
  • 9. Contexto do surgimento do livro Crise mundial de pensamento conceitual, que é incompreendido, inclusive entre os intelectuais. O que querem? Evidências imediatas, fatos comprováveis ou discursos.
  • 10. Contexto do surgimento do livro Conservam o sentido do conceito e o percebem em uma concatenação lógica, não em sua dinamicidade, abertura e limites. Crise que faz parte da crise do Logos (a racionalidade que controla o universo) europeu, cartesiano de origem. O que Lefebvre não propõe resolver.
  • 11. Contexto do surgimento do livro Se a crise for profunda, vai resolver-se com a “dialetização” do racional, que cederá lugar ao vivido (cotidiano), ao invés de absorvê-la. E vai determinar articulação entre o lógico e o dialético, que trará uma razão renovada.
  • 12. No livro, o autor 1. Elucida a história do Conceito de representação no pensamento filosófico. 2. Busca desfazer a confusão entre representação e ideologia em Marx. 3. Define o que são representações.
  • 13. Representação no pensamento filosófico Como os filósofos decodificaram e superaram as representações anteriores a eles. Cada filosofia e cada filósofo não como uma porta de entrada para a verdade, mas como uma forma de acesso ao mundo das representações. Como “verdades” devem ser sempre contextualizadas no espaço e no tempo.
  • 14. Genealogia da representação Kant (1724-1804) Hegel (1770-1831) Marx (1818-1883) Nietzsche (1844-1900)
  • 15. Genealogia da representação Kant (1724-1804) Representação como conhecimento Lefebvre leva adiante a ideia ao incorporá-la ao processo de conhecer. Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo da era moderna. Wikipédia
  • 16. Genealogia da representação Hegel (1770-1831) Representação é uma etapa, um momento do conhecimento. Mostra a dialética da tríade representado, representante, representação. Para Lefebvre, abre caminho para discussão da natureza e do poder das representações. Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão, um dos criadores do idealismo alemão.Wikipédia
  • 17. Genealogia da representação Marx (1818-1883) A reviravolta materialista e a possibilidade de desvendamento de ideologias-representações. Para Lefebvre, em Marx, há uma confusão entre representação e ideologia; a representação, que se define pela sua relação com o vivido, engloba a ideologia. Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista. Wikipédia
  • 18. Confusão entre representação e ideologia em Marx Representação não é necessariamente ideologia. É impossível a vida sem representação: - são formas de comunicar e reelaborar o mundo, aproximações da realidade - que não podem substituir o mundo vivido Quando o vivido é substituído pelo concebido, a representação se torna ideologia.
  • 19. Problemática das representações referem-se à problemática da dominação e da exploração. Enquanto produto de um determinado processo social,
  • 20. Genealogia da representação Nietzsche (1844-1900) Sentimentos e o valor como elementos constitutivos da representação que se vai buscar. Para Lefebvre, representação sem valor é “apenas um duplo pálido e ressecado da presença sensível”. Ex.: A propriedade e a paternidade se representam de uma maneira que as valoriza e tende a perpetuá-las em nossa sociedade. Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX. Wikipédia
  • 21. 3. O que são representações? A representação tem uma genealogia e uma gênesis. Uma história, um jeito de ser, a partir da vida dos povos, grupos ou classes que as produzem. Embora resultem da relação de forças da sociedade, dirigem-se para todos. São a imagem de um grupo, povo ou classe, tanto para os outros quanto para si.
  • 22. Ideia-chave do livro Sem vivência/experiência, a presença, reina a ausência e o concebido. A representação é “substituto da presença na ausência”. No entanto, “toda” representação implica necessariamente um valor, “seja que o sujeito valoriza ou não aquilo que representa para si, o objeto ausente”.
  • 23. Representações são linguagem “Somamos a presença e a ausência. Há um intervalo, um desgarramento, sobre o qual circulam várias versões. As palavras, os signos, representam a presença e a ausência. A linguagem é uma presença-ausência, presença evocada, ausência ocupada.”
  • 24. A força das representações Necessárias e inevitáveis no mundo atual. Nem falsas, nem verdadeiras Ao mesmo tempo, falsas e verdadeiras: - verdadeiras, como resposta a problemas “reais” - falsas na medida em que dissimulam objetivos “reais”.
  • 25. A força das representações Interpretação da vida principalmente com representações Reduzem: apagam conflitos, deslocam sentimentos. Simulam a vida e dissimulam relações concretas.
  • 26. Problema principal das representações De onde vem seu poder, indiscutivelmente verificado pela publicidade e propaganda? O cotidiano está programado pela convergência de representações, por necessidades suscitadas, por modelos culturais que se incorporam a ele. Experiências são atacadas de todas as formas. Se defendem pela espontaneidade bruta, pela violência contra a agressão permanente e cotidiana.
  • 27. As representações Uma análise dialética deste movimento revela um terceiro termo: o percebido. A mediação entre o concebido e o vivido. Através do qual se captam algumas presenças, se sentem as ausências, pululam as representações.
  • 28. As representações “Viver é (se) representar mas também transgredir as representações. Falar é designar o objeto ausente, passar da distância à ausência preenchida pela representação. Pensar é representar mas também superar as representações”. Lefebvre (1901-1991)
  • 29. Maria Inês Möllmann Relações-públicas, jornalista, especialista em marketing (51) 9971-6132 (51) 3268-5252 (residência) mariainesmollmann@gmail.com

Notas do Editor

  1. O mundo atual, em vez de interpretar a vida com símbolos, figuras e fatos históricos, produz signos e imagens e, principalmente, representações.