Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina, História e Geografia de Portugal, no ano letivo 2010/2011 pelos alunos do 6ºano.
É de destacar que estes trabalhos não estão de acordo com o novo acordo ortográfico e é possível que contenham erros pois foram efetuados por mim enquanto aluna.
1. Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança mais
conhecida por, D. Maria I, nasceu a 17 de Dezembro de 1734 em Lisboa. Seus pais eram D.
José I e D. Mariana Vitória de Bourbon. Tinha 3 irmãs
D. Maria Ana Francisca;
D. Maria Francisca Doroteia;
D. Maria Francisca Benedita;
Foi casada com o seu tio Pedro de Bragança e tiveram seis filhos:
D. José;
D. João Francisco;
D. João;
D. Maria Ana Vitória;
D. Maria Clementina;
D. Maria Isabel;
D. Maria foi aclamada a 13 de Maio de 1777. O seu Cognome era «A Piedosa» mas no
Brasil era «A Louca». Pertencia à Dinastia de Bragança.
Seu primeiro acto como rainha, iniciando um período que ficou conhecido como a Viradeira,
foi a demissão e retiro da corte do Marquês de Pombal, a quem nunca perdoara a forma brutal
como tratou a família Távora durante o Processo dos Távoras. Rainha amante da paz, dedicada
a obras sociais, concedeu asilo a numerosos nobres franceses fugidos ao Terror da Revolução
Francesa (1789). Era no entanto dada a melancolia e fervor religioso e de natureza tão
impressionável que quando ladrões entraram em uma igreja e espalharam hóstias pelo chão,
decretou nove dias de luto, adiou os negócios públicos e acompanhou a pé, com uma vela, a
procissão de penitência que percorreu Lisboa. A 5 de Janeiro de 1785 promulgou um diploma
impondo pesadas restrições à actividade industrial no Brasil. Durante seu reinado ocorreu o
processo, condenação e execução do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
No seu reinado podemos destacar que foi de grande actividade legislativa, comercial e
diplomática, na qual se pode destacar o tratado de comércio que assinou com a Rússia em
1789. Desenvolveu a cultura e as ciências, como envio de missões científicas a Angola, Brasil,
Cabo Verde e Moçambique, e a fundação de várias instituições, entre elas a Academia Real das
Ciências de Lisboa e a Real Biblioteca Pública da Corte. No âmbito da assistência, fundou a Casa
Pia de Lisboa. Fundou ainda a Academia Real de Marinha para formação de oficiais da Armada.
Mentalmente instável, desde 10 de Fevereiro de 1792 foi obrigada a aceitar que o filho tomasse
conta dos assuntos de Estado. Obcecada com as penas eternas que o pai estaria sofrendo no
inferno, por ter permitido a Pombal perseguir os jesuítas, o via como "um monte de carvão
abrasado".
2. Para tratá-la veio de Londres o Dr. Willis, psiquiatra e médico real de Jorge III, enlouquecido
em 1788, mas de nada adiantaram seus "remédios evacuantes".
Em 1799, sua instabilidade mental se agravou com os lutos pelo seu marido D. Pedro III
(1786) e seu filho, o príncipe herdeiro José, Duque de Bragança, Príncipe da Beira, Príncipe do
Brasil, morto aos 26 anos (1788), a marcha da Revolução Francesa, e execução do Rei Luís XVI
de França na guilhotina e o filho e herdeiro João assumiu a regência : D. João VI de Portugal.
E ainda temos de relembrar Fuga para o Brasil. A Família Real Portuguesa foge para o Brasil,
fruto do receio de ser deposta, à semelhança do que ocorrera nos países recentemente invadidos
pelas tropas francesas. E felizmente das 3 vezes que os franceses invadiram Portugal conseguimos
derrota-los sempre. E nomeadamente quando Napoleão foi derrotado em 1815, Maria e a família
real encontravam-se ainda no Brasil. Segundo consta, a rainha teve de embarcar à força. Muito
religiosa, acreditava que estava indo para o próprio Inferno. Dos membros da realeza, porém, foi a
que se manteve mais calma, chegando a declarar: Não corram tanto, vão pensar que estamos a
fugir.
D. Maria faleceu a 20 de Março de 1816 com 81 anos, no Brasil mas precisamente na
cidade do Rio de Janeiro, faleceu porque estava enlouquecida, primeiramente foi enterrada na
Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro, Brasil, e depois transferida para a Basílica do
Sagrado Coração de Jesus da Estrela, Lisboa.
3.
4. Introdução:
-Eu decidifazer esta Biografia sobre D. Maria I porque acho uma
personalidade histórica muito interessante devido ao facto de ser tão
bondosae piedosacomo já ouvi dizer agora vou descobrirtudo isso ao
realizar este trabalho que espero que seja interessante
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Conclusão:
-Tal como estava a prever adorei ter realizado este trabalho! Foi muito
curioso! Descobricoisas sobre D. Maria que não imaginava e até mesmo
atitudes que ela tomou! Fiquei um pouco admirada por causa de D. Maria
ter demitido a Corte do Marquês de Pombalpor ter tratado de forma brutal
a Família Távora! Também não sabia que D. Maria tinha construído a
Casa Pia! Foi um trabalho muito divertido e engraçado porque aprendi
coisas que não sabia sobre D. Maria!