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portuguesas. 
Lançado em 1985 sob a alçada do ME (implementado entre 1985 e 1994, apesar de 
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Objetivo principal: “promover a introdução das tecnologias de informação no ensino não 
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Impactos ao nível dos: 
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MINERVA 
A avaliação deste projeto considerou que: 
• Internacionalmente reconhecido como um programa relevante para a introdução e 
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programa FOCO. 
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…
Nónio Século XXI/CRIE 
Programa de Tecnologias da Informação e da Comunicação em Educação 
financiado pelo PRODEP (Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal) no 
âmbito dos QCA (Quadros Comunitários de Apoio) 
NÓNIO-SÉCULO XXI (1996) surge 2 anos após o final do MINERVA evidenciando a preocupação 
de acompanhar as orientações e políticas europeias neste sector. 
Este programa tinha uma duração prevista de quatro anos, mas as estruturas criadas ainda se 
mantêm atualmente. 
A sua atividade estava assente em Centros de Competência, sediados em instituições do ensino 
superior e centros de formação de professores (27 - dispersos por todo o país – atualmente 9) 
O objetivo destes centros era garantir o apoio técnico-pedagógico e organizacional às escolas do 
ensino básico e secundário da sua área de abrangência na realização de projetos de utilização 
das TIC que obrigatoriamente apresentavam ao ME.
Objetivos: 
Nónio Século XXI/CRIE 
• melhoria das condições em que funciona a escola e o sucesso do processo de ensino e de 
aprendizagem; 
• qualidade e a modernização da administração do sistema educativo; 
• desenvolvimento do mercado nacional de criação e edição de software para educação com 
finalidades pedagógico-didáticos e de gestão; 
• contribuição do sistema educativo para o desenvolvimento de uma sociedade de informação 
mais reflexiva e participada. 
Eixos de ação/subprogramas: 
(1) a aplicação e desenvolvimento das TIC no sistema educativos; 
(2) a formação em TIC; 
(3) a criação e desenvolvimento de software educativo; 
(4) a difusão de informação e cooperação internacional.
Impactos: 
Nónio Século XXI/CRIE 
• o apetrechamento de muitas escolas com novo equipamento informático, 
• o aumento da oferta de formação em TIC aos professores, 
• a divulgação de informação, a produção de software educativo, a criação de páginas e de 
materiais educativos, 
• a cooperação internacional em redes e iniciativas promotoras da integração das TIC na escola 
(European Schoolnet; Rede ENIS – European Network of Innovative Schools; Spring day in 
Europe; eSchola; Netd@ays, etc). 
A estrutura do Programa NÓNIO prolongou-se para além do tempo inicialmente previsto, transformando-se em 
2005 numa nova unidade operacional designada por EduTIC e tendo depois sido integrada no projeto 
assumido pela Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola (CRIE).
PIE- Programa Internet na Escola 
(contemporâneo do Programa Nónio) 
1997/98 - 1 computador multimédia com leitor de CD em cada biblioteca escolar com ligação RDIS à 
Internet. 
Ligação de todas as escolas (Fundação para a Computação Científica Nacional-FCCN), partindo da Rede 
de Computação Científica Nacional (RCCN), infraestrutura de ligação criada para as instituições de 
ensino universitário pública. Deu origem à Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS) 
O apoio prestado pela Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa (uARTE), com o objetivo de 
acompanhar o processo e promover atividades inovadoras no uso da Internet na escola. Atividade 
centrou-se na utilização pedagógica da Internet e fornecimento de serviços, nomeadamente, 
endereços de correio eletrónico, espaço para publicação de páginas na Web e espaços de 
comunicação síncrona. 
Em 2001, no ano de conclusão do PIE todas as escolas estavam ligadas, mesmo as do 1º ciclo do ensino 
básico, situação não prevista inicialmente, mas que foi possível concretizar através de parcerias com as 
autarquias. No entanto, o rácio computador com ligação à internet por aluno reduzido, 39 alunos por 
computador, tendo baixado para 27 alunos por computador em 2002/2003, de acordo com relatório de 
2005, da Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (UMIC). 
in http://www.osic.umic.pt/publicadas/TIC_EstabNS_04_05.pdf, consultado em 4 de Março de 2008
UMIC - Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (2002) 
Missão: 
Estrutura de apoio ao desenvolvimento da política governamental para a sociedade da informação, 
inovação e governo eletrónico. 
Ao nível da educação, e no âmbito do Plano de Acão para a Sociedade da Informação, as medidas nos 
objetivos definidos na Estratégia de Lisboa e do Plano de Ação eEurope. 
Destaques: 
• Iniciativa Nacional para a Banda Larga (melhorar as condições de acesso à Internet das escolas), 
concluída em 2006, com um ligeiro atraso relativamente ao prazo inicialmente previsto e já no 
âmbito da Iniciativa Ligar Portugal. 
• Apetrechamento das escolas (melhorar o rácio computador por aluno) 
No 1º ciclo e pré escolar (~1998/99 - familiarização “precoce” com as tecnologias): 
1 computador multimédia e respetivo software em cada escola do pré-escolar público e em cada 
sala de aula das escolas do 1º Ciclo (parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses). 
No ensino básico e secundário (2004): 
Iniciativa 1000 Salas TIC que permitiu equipar de raiz cerca de 1100 salas TIC (14 computadores, 1 
servidor, 1 switch, 1 projector digital e 1 impressora laser). 
• Inclusão no currículo da disciplina obrigatória de TIC para o 9º e 10º anos, em 2004/2005 
(coincidente com as “salas TIC”)
Nónio Século XXI/CRIE 
Equipa de Missão Computadores, Redes, e Internet 
CRIE surge em 2005 (A criação desta equipa enquadrava-se em objetivos mais latos definidos 
como “urgência nacional”) 
Missão: 
“a conceção, desenvolvimento, concretização e avaliação de iniciativas mobilizadoras e 
integradoras no domínio do uso dos computadores, redes e Internet nas escolas e nos processos 
de ensino e de aprendizagem”. 
Áreas de intervenção: 
• Desenvolvimento do currículo de tecnologias de informação e de comunicação (TIC) nos ensinos 
básico e secundário; 
• Promoção e dinamização do uso dos computadores, redes e da Internet nas escolas; 
• Apetrechamento e manutenção de equipamentos de TIC nas escolas. 
O CRIE e a Iniciativa Ligar Portugal foram até à publicação do PTE (Julho de 2007) as iniciativas em 
destaque no que concerne à promoção das TIC no processo de ensino e de aprendizagem.
Nónio Século XXI/CRIE 
Equipa de Missão Computadores, Redes, e Internet 
Coordenador TIC em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada 
(Despacho n.º 26691/2005) 
• papel de liderança das equipas TIC 
• ação pedagógica e técnica. 
• responsável pela elaboração, execução e avaliação do plano TIC (documento orientador das 
atividades de integração das tecnologias no quotidiano da escola) 
• manutenção do parque informático, assegurando que são adotadas as medidas de 
intervenção técnica necessárias ao seu funcionamento pleno (colaboração com a autarquia 
na intervenção ao nível das escolas do 1ºciclo e pré-escola do agrupamento). 
Iniciativa Escola, Professores e Computadores Portáteis (2006/07) 
Objetivo: facultar às escolas e aos professores, equipamentos destinados à atividade docente 
(contributo para a apropriação das tecnologias pelos professores e promoção do seu uso efetivos 
em atividades de ensino e de aprendizagem). 
Operacionalização: (mediante candidatura, forneceu equipamentos a cerca de 1100 escolas) 
10 computadores por escola, para trabalho individual e profissional dos professores; 
Kit 14 computadores, 1projetor digital e 1ponto de acesso sem fios, para atividade em sala de aula 
com os alunos no desenvolvimento de atividades de ensino e de aprendizagem.
PTE/ERTE 
Problemas identificados: 
• As escolas mantêm uma relação desigual com as TIC. É necessário reforçar e atualizar o 
parque informático na maioria das escolas portuguesas, aumentar a velocidade de ligação 
à Internet e construir redes de área local estruturadas e eficientes; 
• As TIC necessitam de ser plena e transversalmente integradas nos processos de ensino e 
de aprendizagem, o que implica reforçar a infraestrutura informática, bem como 
desenvolver uma estratégia coerente para a disponibilização de conteúdos educativos 
digitais e para a oferta de formação e de certificação de competências TIC dos professores; 
• As escolas necessitam de um modelo adequado de digitalização de processos que garanta 
a eficiência da gestão escolar. 
(GEPE, 2007 - conclusões do estudo de diagnóstico do ME sobre a modernização tecnológica do sistema de ensino ) 
Objetivo da políticas educativa (in RCM nº 137/ 2007 – cria PTE) 
“o reforço das qualificações e das competências dos Portugueses para a construção da 
Sociedade do Conhecimento em Portugal”, com o objetivo de até 2010 colocar Portugal entre 
os cinco países europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino.
PTE/ERTE 
É neste âmbito que é referida a importância da valorização e da modernização da escola, 
através da criação de condições físicas que favoreçam o sucesso escolar dos alunos e 
simultaneamente permitam a consolidação do papel das TIC enquanto ferramenta básica 
para aprender e ensinar. E, na redução das desigualdades de acesso às tecnologias, bem 
como na difusão das TIC junto das famílias, é entendido como o pilar da inclusão digital dos 
alunos. 
Objetivos do PTE: 
A modernização tecnológica das escolas parte do pressuposto que “a integração das TIC no 
processo de ensino e de aprendizagem, e nos sistemas de gestão da escola, é condição 
essencial para a construção da escola do futuro e para o sucesso escolar das novas gerações 
de Portugueses” (in RCM nº 137/ 2007). 
A escola será o centro de uma rede de projetos direcionados para o que realmente importa: 
aprender e ensinar mais e melhor, os professores e os alunos. 
• ligação à Internet de banda larga (igual ou superior a 48 Mbps) – todas as escolas até 
2010, 
• rácio de 1 computador por aluno, 
• 90% dos professores com certificação em TIC.
PTE/ERTE 
O PTE traduz o conjunto de intenções e de iniciativas integradas numa estratégia de crescimento 
global e tem o objetivo de criar um choque tecnológico que permita: 
• mobilizar Portugal para a Sociedade da Informação; 
• imprimir um novo impulso à inovação; 
• vencer o atraso científico e tecnológico; 
• qualificar os Portugueses. 
Medidas (parcerias com instituições e empresas, na área das telecomunicações e da informática ): 
Projeto e-Escola (Setembro de 2007) – criou condições excecionais de aquisição de 1 computador 
portátil com acesso Banda Larga (acesso massificado à tecnologia, público-alvo professores e 
alunos de diversos níveis de ensino). 
Projeto e-Escolinha ou “Magalhães” (setembro 2008 )- destinado a cobrir as carências ao nível do 
1º ciclo do ensino básico. 
Modelo de Formação e Certificação de Competências TIC (2009) – “pacote” de formação para 
professores e reconhecimento de competências na área das TIC que pressupunha 3 níveis de 
certificação (básico, elementar e avançado).
Síntese 
Ao nível da introdução das TIC na escola em Portugal, Silva (2008) considera três 
grandes etapas, uma primeira com objetivos de sensibilização dos membros da 
comunidade educativa para as potencialidades das tecnologias (MINERVA), à qual 
se seguiu a etapa de apetrechamento das escolas e finalmente a etapa da aposta 
no desenvolvimento de projetos de carácter mais abrangente que visam a 
aquisição de competências básicas em TIC por parte de professores e alunos. 
(Barbosa, 2009, p. 33) 
Apesar de parecer uma evolução lógica, considera-se que não existe uma estratégia 
global de políticas para a integração da TIC na educação em Portugal. 
As iniciativas implementadas resultam de necessidades de acompanhamento da 
estratégia definida em termos europeus, e estão dependentes do financiamento 
europeu… quando este não existe, as medidas adotadas tornam-se insustentáveis.
Notas finais: 
Pontos fortes Pontos fracos 
• Interação entre as Universidades e Escolas 
• Formação de professores 
• Utilização generalizada das TIC por alunos e 
professores 
• Apetrechamento das escolas/Internet 
(banda larga) 
• Divulgação da informação 
• Número de CC’s e de professores destacados 
• Centralização 
• Falta de visão estratégica (políticas) 
• Dificuldade na integração das TIC na escola

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Políticas TIC educação Portugal

  • 1. Políticas de integração educativa das TIC em Portugal Seminário efetuado no âmbito da visita de colegas da Universidade Federal do Rio Grande FURG à Universidade de Aveiro Maria João Loureiro | Isabel Barbosa 14 Outubro 2014
  • 2. TRENDS (95-98) 1980 1990 2001 2011 Plano Local & Colaborações. Internacionais Plano Nacional 1996 Prof2000 (98…) 1985 AGIRE Miriadi EduLabs PLATO (relatório 85) Minerva 85-94 Nónio Sec. XXI (96-2002) Informática nas escolas (82) Portáteis e-Escola (2007) Magalhães (2008) CET EMA - CERCIAV Repositório/avaliação de recursos Recursos NEE - CERCIAV eTwinnig … SeguraNet 2007… PTE (2007-2011) uARTE – Internet nas escolas 97-2002 Programa Internet@EB1 2002-2005 CBTIC@EB1 2005-2006 CRIE 2005-2007 ERTE 2007… ITIC … SERe P@lme Galatea Galanet Galapro (finais de 90-2010) Dispositivos móveis (tablets – 2011) Tecnologias disponíveis ASV (até 85) Computadores pessoais (85…) Internet (90’s…) Livro Verde (1997) Objetivos Competências (2001) Metas (2011…) MARCOS RedeSIDEdu webQDA
  • 3. MINERVA Meios Informáticos no Ensino: Racionalização, Valorização, Atualização Primeira iniciativa política de introdução de forma sistemática de computadores nas escolas portuguesas. Lançado em 1985 sob a alçada do ME (implementado entre 1985 e 1994, apesar de inicialmente estar previsto terminar em 1993) (na sequência das recomendações do Relatório Carmona, produzido pelo “grupo de trabalho em torno das novas tecnologias informáticas na escola” (Alves, 2006; Fontes, et al., 2001; Martins, 2007; Zão, 2006) - PLATO). Objetivo principal: “promover a introdução das tecnologias de informação no ensino não superior em Portugal” (Ponte, 1994). Impactos ao nível dos: • recursos materiais disponíveis, • formação de professores, • desenvolvimento de software educativo e de outros materiais de apoio, • desenvolvimento curricular e na promoção do uso das TIC. (Ponte, 1994; Almeida, 2012)
  • 4. MINERVA A avaliação deste projeto considerou que: • Internacionalmente reconhecido como um programa relevante para a introdução e investigação das TIC no ensino básico e secundário. • Contribuiu consideravelmente para a alfabetização em TIC e para a sensibilização dos professores e dos alunos. • Promoveu a criação de novos espaços nas escolas - centros de recursos. • Teve grande impacte ao nível da formação de professores, sobretudo em articulação com outras iniciativas consideradas importantes para o “desenvolvimento sistemático de uma estrutura de formação em serviço” (DPGF/ME, 1994), nomeadamente iniciativas integradas no programa FOCO. • Era necessário entender as tecnologias como meios facilitadores e potenciadores do processo de ensino e de aprendizagem e executar de forma integrada (não existiam projetos associados) a introdução das TIC na escola.
  • 5. Pólo Minerva de Aveiro Liderado por equipa interdisciplinar. Formação de professores centrada em: Exploração de ferramentas de produtividade para a educação – works; Desenvolvimento de recursos multimédia; Problemas de áreas disciplinares específicas (ex. Ciências, FQ e Línguas); Desenvolvimento de recursos interdisciplinares: Aveiro ao tempo do século XV (História, Geografia, Sociologia) Reserva de S. Jacinto …
  • 6. Nónio Século XXI/CRIE Programa de Tecnologias da Informação e da Comunicação em Educação financiado pelo PRODEP (Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal) no âmbito dos QCA (Quadros Comunitários de Apoio) NÓNIO-SÉCULO XXI (1996) surge 2 anos após o final do MINERVA evidenciando a preocupação de acompanhar as orientações e políticas europeias neste sector. Este programa tinha uma duração prevista de quatro anos, mas as estruturas criadas ainda se mantêm atualmente. A sua atividade estava assente em Centros de Competência, sediados em instituições do ensino superior e centros de formação de professores (27 - dispersos por todo o país – atualmente 9) O objetivo destes centros era garantir o apoio técnico-pedagógico e organizacional às escolas do ensino básico e secundário da sua área de abrangência na realização de projetos de utilização das TIC que obrigatoriamente apresentavam ao ME.
  • 7. Objetivos: Nónio Século XXI/CRIE • melhoria das condições em que funciona a escola e o sucesso do processo de ensino e de aprendizagem; • qualidade e a modernização da administração do sistema educativo; • desenvolvimento do mercado nacional de criação e edição de software para educação com finalidades pedagógico-didáticos e de gestão; • contribuição do sistema educativo para o desenvolvimento de uma sociedade de informação mais reflexiva e participada. Eixos de ação/subprogramas: (1) a aplicação e desenvolvimento das TIC no sistema educativos; (2) a formação em TIC; (3) a criação e desenvolvimento de software educativo; (4) a difusão de informação e cooperação internacional.
  • 8. Impactos: Nónio Século XXI/CRIE • o apetrechamento de muitas escolas com novo equipamento informático, • o aumento da oferta de formação em TIC aos professores, • a divulgação de informação, a produção de software educativo, a criação de páginas e de materiais educativos, • a cooperação internacional em redes e iniciativas promotoras da integração das TIC na escola (European Schoolnet; Rede ENIS – European Network of Innovative Schools; Spring day in Europe; eSchola; Netd@ays, etc). A estrutura do Programa NÓNIO prolongou-se para além do tempo inicialmente previsto, transformando-se em 2005 numa nova unidade operacional designada por EduTIC e tendo depois sido integrada no projeto assumido pela Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola (CRIE).
  • 9. PIE- Programa Internet na Escola (contemporâneo do Programa Nónio) 1997/98 - 1 computador multimédia com leitor de CD em cada biblioteca escolar com ligação RDIS à Internet. Ligação de todas as escolas (Fundação para a Computação Científica Nacional-FCCN), partindo da Rede de Computação Científica Nacional (RCCN), infraestrutura de ligação criada para as instituições de ensino universitário pública. Deu origem à Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS) O apoio prestado pela Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa (uARTE), com o objetivo de acompanhar o processo e promover atividades inovadoras no uso da Internet na escola. Atividade centrou-se na utilização pedagógica da Internet e fornecimento de serviços, nomeadamente, endereços de correio eletrónico, espaço para publicação de páginas na Web e espaços de comunicação síncrona. Em 2001, no ano de conclusão do PIE todas as escolas estavam ligadas, mesmo as do 1º ciclo do ensino básico, situação não prevista inicialmente, mas que foi possível concretizar através de parcerias com as autarquias. No entanto, o rácio computador com ligação à internet por aluno reduzido, 39 alunos por computador, tendo baixado para 27 alunos por computador em 2002/2003, de acordo com relatório de 2005, da Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (UMIC). in http://www.osic.umic.pt/publicadas/TIC_EstabNS_04_05.pdf, consultado em 4 de Março de 2008
  • 10. UMIC - Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (2002) Missão: Estrutura de apoio ao desenvolvimento da política governamental para a sociedade da informação, inovação e governo eletrónico. Ao nível da educação, e no âmbito do Plano de Acão para a Sociedade da Informação, as medidas nos objetivos definidos na Estratégia de Lisboa e do Plano de Ação eEurope. Destaques: • Iniciativa Nacional para a Banda Larga (melhorar as condições de acesso à Internet das escolas), concluída em 2006, com um ligeiro atraso relativamente ao prazo inicialmente previsto e já no âmbito da Iniciativa Ligar Portugal. • Apetrechamento das escolas (melhorar o rácio computador por aluno) No 1º ciclo e pré escolar (~1998/99 - familiarização “precoce” com as tecnologias): 1 computador multimédia e respetivo software em cada escola do pré-escolar público e em cada sala de aula das escolas do 1º Ciclo (parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses). No ensino básico e secundário (2004): Iniciativa 1000 Salas TIC que permitiu equipar de raiz cerca de 1100 salas TIC (14 computadores, 1 servidor, 1 switch, 1 projector digital e 1 impressora laser). • Inclusão no currículo da disciplina obrigatória de TIC para o 9º e 10º anos, em 2004/2005 (coincidente com as “salas TIC”)
  • 11. Nónio Século XXI/CRIE Equipa de Missão Computadores, Redes, e Internet CRIE surge em 2005 (A criação desta equipa enquadrava-se em objetivos mais latos definidos como “urgência nacional”) Missão: “a conceção, desenvolvimento, concretização e avaliação de iniciativas mobilizadoras e integradoras no domínio do uso dos computadores, redes e Internet nas escolas e nos processos de ensino e de aprendizagem”. Áreas de intervenção: • Desenvolvimento do currículo de tecnologias de informação e de comunicação (TIC) nos ensinos básico e secundário; • Promoção e dinamização do uso dos computadores, redes e da Internet nas escolas; • Apetrechamento e manutenção de equipamentos de TIC nas escolas. O CRIE e a Iniciativa Ligar Portugal foram até à publicação do PTE (Julho de 2007) as iniciativas em destaque no que concerne à promoção das TIC no processo de ensino e de aprendizagem.
  • 12. Nónio Século XXI/CRIE Equipa de Missão Computadores, Redes, e Internet Coordenador TIC em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada (Despacho n.º 26691/2005) • papel de liderança das equipas TIC • ação pedagógica e técnica. • responsável pela elaboração, execução e avaliação do plano TIC (documento orientador das atividades de integração das tecnologias no quotidiano da escola) • manutenção do parque informático, assegurando que são adotadas as medidas de intervenção técnica necessárias ao seu funcionamento pleno (colaboração com a autarquia na intervenção ao nível das escolas do 1ºciclo e pré-escola do agrupamento). Iniciativa Escola, Professores e Computadores Portáteis (2006/07) Objetivo: facultar às escolas e aos professores, equipamentos destinados à atividade docente (contributo para a apropriação das tecnologias pelos professores e promoção do seu uso efetivos em atividades de ensino e de aprendizagem). Operacionalização: (mediante candidatura, forneceu equipamentos a cerca de 1100 escolas) 10 computadores por escola, para trabalho individual e profissional dos professores; Kit 14 computadores, 1projetor digital e 1ponto de acesso sem fios, para atividade em sala de aula com os alunos no desenvolvimento de atividades de ensino e de aprendizagem.
  • 13. PTE/ERTE Problemas identificados: • As escolas mantêm uma relação desigual com as TIC. É necessário reforçar e atualizar o parque informático na maioria das escolas portuguesas, aumentar a velocidade de ligação à Internet e construir redes de área local estruturadas e eficientes; • As TIC necessitam de ser plena e transversalmente integradas nos processos de ensino e de aprendizagem, o que implica reforçar a infraestrutura informática, bem como desenvolver uma estratégia coerente para a disponibilização de conteúdos educativos digitais e para a oferta de formação e de certificação de competências TIC dos professores; • As escolas necessitam de um modelo adequado de digitalização de processos que garanta a eficiência da gestão escolar. (GEPE, 2007 - conclusões do estudo de diagnóstico do ME sobre a modernização tecnológica do sistema de ensino ) Objetivo da políticas educativa (in RCM nº 137/ 2007 – cria PTE) “o reforço das qualificações e das competências dos Portugueses para a construção da Sociedade do Conhecimento em Portugal”, com o objetivo de até 2010 colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino.
  • 14. PTE/ERTE É neste âmbito que é referida a importância da valorização e da modernização da escola, através da criação de condições físicas que favoreçam o sucesso escolar dos alunos e simultaneamente permitam a consolidação do papel das TIC enquanto ferramenta básica para aprender e ensinar. E, na redução das desigualdades de acesso às tecnologias, bem como na difusão das TIC junto das famílias, é entendido como o pilar da inclusão digital dos alunos. Objetivos do PTE: A modernização tecnológica das escolas parte do pressuposto que “a integração das TIC no processo de ensino e de aprendizagem, e nos sistemas de gestão da escola, é condição essencial para a construção da escola do futuro e para o sucesso escolar das novas gerações de Portugueses” (in RCM nº 137/ 2007). A escola será o centro de uma rede de projetos direcionados para o que realmente importa: aprender e ensinar mais e melhor, os professores e os alunos. • ligação à Internet de banda larga (igual ou superior a 48 Mbps) – todas as escolas até 2010, • rácio de 1 computador por aluno, • 90% dos professores com certificação em TIC.
  • 15. PTE/ERTE O PTE traduz o conjunto de intenções e de iniciativas integradas numa estratégia de crescimento global e tem o objetivo de criar um choque tecnológico que permita: • mobilizar Portugal para a Sociedade da Informação; • imprimir um novo impulso à inovação; • vencer o atraso científico e tecnológico; • qualificar os Portugueses. Medidas (parcerias com instituições e empresas, na área das telecomunicações e da informática ): Projeto e-Escola (Setembro de 2007) – criou condições excecionais de aquisição de 1 computador portátil com acesso Banda Larga (acesso massificado à tecnologia, público-alvo professores e alunos de diversos níveis de ensino). Projeto e-Escolinha ou “Magalhães” (setembro 2008 )- destinado a cobrir as carências ao nível do 1º ciclo do ensino básico. Modelo de Formação e Certificação de Competências TIC (2009) – “pacote” de formação para professores e reconhecimento de competências na área das TIC que pressupunha 3 níveis de certificação (básico, elementar e avançado).
  • 16. Síntese Ao nível da introdução das TIC na escola em Portugal, Silva (2008) considera três grandes etapas, uma primeira com objetivos de sensibilização dos membros da comunidade educativa para as potencialidades das tecnologias (MINERVA), à qual se seguiu a etapa de apetrechamento das escolas e finalmente a etapa da aposta no desenvolvimento de projetos de carácter mais abrangente que visam a aquisição de competências básicas em TIC por parte de professores e alunos. (Barbosa, 2009, p. 33) Apesar de parecer uma evolução lógica, considera-se que não existe uma estratégia global de políticas para a integração da TIC na educação em Portugal. As iniciativas implementadas resultam de necessidades de acompanhamento da estratégia definida em termos europeus, e estão dependentes do financiamento europeu… quando este não existe, as medidas adotadas tornam-se insustentáveis.
  • 17. Notas finais: Pontos fortes Pontos fracos • Interação entre as Universidades e Escolas • Formação de professores • Utilização generalizada das TIC por alunos e professores • Apetrechamento das escolas/Internet (banda larga) • Divulgação da informação • Número de CC’s e de professores destacados • Centralização • Falta de visão estratégica (políticas) • Dificuldade na integração das TIC na escola

Notes de l'éditeur

  1. O Projeto MINERVA alicerçou o desenvolvimento de novas iniciativas na área das TIC na Educação, tal como o Programa Nónio-Século XXI que se lhe seguiu.
  2. PIE- Programa Internet na Escola O Programa Internet na Escola (PIE), contemporâneo do Programa Nónio, surge como uma resposta às medidas propostas no Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal, nomeadamente a medida 4.2. que visa “instalar em todas as Bibliotecas Escolares do 5º ao 12º ano um computador multimédia ligado à Internet” (MSI, 1997). Estes programas, apesar de não terem tido a articulação desejada, tiveram um impacte decisivo na utilização das TIC na escola. Numa primeira fase de intervenção do programa, iniciada em 1997/98, foi colocado um computador multimédia com leitor de CD em cada biblioteca escolar com ligação RDIS à Internet. A infraestrutura que permitia ligar todas as escolas ficou sob a responsabilidade da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), que assegurou a ligação pretendida partindo da Rede de Computação Científica Nacional (RCCN), infraestrutura de ligação criada para as instituições de ensino universitário pública. Assim, a RCCN deu origem à Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS) gerida pela FCCN. O apoio educativo foi prestado pela Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa (uARTE). Entre 1997 e 2003, esta unidade criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) tinha o objetivo de acompanhar o processo e promover atividades inovadoras no uso da Internet na escola. A sua atividade centrou-se na utilização pedagógica da Internet e na exploração dos serviços fornecidos, nomeadamente, endereços de correio eletrónico, espaço para publicação de páginas na Web e espaços de comunicação síncrona. Em 2001, no ano de conclusão do PIE todas as escolas estavam ligadas, mesmo as do 1º ciclo do ensino básico, situação não prevista inicialmente, mas que foi possível concretizar através de parcerias com as autarquias. No entanto, o rácio computador com ligação à internet por aluno não era ainda significativo, situando-se nos 39 alunos por computador, tendo baixado para 27 alunos por computador em 2002/2003, de acordo com relatório de 2005, da Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (UMIC). in http://www.osic.umic.pt/publicadas/TIC_EstabNS_04_05.pdf, consultado em 4 de Março de 2008
  3. UMIC - Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento A UMIC surge em 2002, criada pelo XV Governo Constitucional, como estrutura de apoio ao desenvolvimento da política governamental para a sociedade da informação, inovação e governo eletrónico. Ao nível da educação, e no âmbito do Plano de Acão para a Sociedade da Informação, as medidas implementadas inserem-se num conjunto de objetivos definidos na Estratégia de Lisboa e do Plano de Acção eEurope. Assim, destacamos a Iniciativa Nacional para a Banda Larga, como necessidade sentida de melhorar as condições de acesso à Internet das escolas, e o apetrechamento das escolas, como necessidade de melhorar o rácio computador por aluno. A primeira iniciativa ficou concluída em 2006, com um ligeiro atraso relativamente ao prazo inicialmente previsto e já no âmbito da iniciativa Ligar Portugal. No contexto do apetrechamento de equipamentos, ao nível do primeiro ciclo e com o objetivo de promover uma familiarização o mais cedo possível com as tecnologias, em parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, foi colocado um computador multimédia e respetivo software em cada escola do pré-escolar público e em cada sala de aula das escolas do 1º Ciclo. Ao nível do ensino básico e secundário, destaca-se em 2004 a Iniciativa 1000 Salas TIC que permitiu equipar de raiz cerca de 1100 salas TIC (14 computadores, 1 servidor, 1 switch, 1 projector digital e 1 impressora laser). O aparecimento destas salas coincide com a inclusão no currículo da disciplina obrigatória de TIC para o 9º e 10º anos, em 2004/2005. Um programa de ação integrado no PLANO TECNOLÓGICO do XVII Governo: Mobilizar a Sociedade de Informação e do Conhecimento
  4. […] A necessidade de mudanças estruturais que permitam uma educação de qualidade, acompanhando os padrões europeus, por forma de viabilizar a integração de todas as crianças e jovens em ambientes de aprendizagem motivadores, exigentes e gratificantes, em vista da elevação do nível de qualificação das gerações vindouras. A superação destes desafios para além de fundamental ao sistema democrático e à cidadania inscreve-se no quadro definido pela Estratégia de Lisboa: fazer da sociedade da informação e do conhecimento uma alavanca para a coesão social e para a modernização económica e tecnológica. (in Despacho n.º 16793/2005)
  5. . A iniciativa implementada em 2006/07, destinou-se a escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e escolas secundárias, e foi sujeita à apresentação de candidatura, tendo-se concretizado através do fornecimento de equipamentos a cerca de 1100 escolas.
  6. Primeiro plano de ação integrado que permite responder aos objetivos europeus definidos no Programa Educação e Formação 2010. Permite também concretizar os objetivos de modernização tecnológica do ensino consagrados no Programa do Governo e no Plano Tecnológico.
  7. É neste âmbito que é referida a importância da valorização e da modernização da escola, através da criação de condições físicas que favoreçam o sucesso escolar dos alunos e simultaneamente permitam a consolidação do papel das TIC enquanto ferramenta básica para aprender e ensinar. O papel fundamental da escola na redução das desigualdades de acesso às tecnologias, bem como na difusão das TIC junto das famílias, é entendido como o pilar da inclusão digital dos alunos. A modernização tecnológica das escolas parte do pressuposto que “a integração das TIC no processo de ensino e de aprendizagem, e nos sistemas de gestão da escola, é condição essencial para a construção da escola do futuro e para o sucesso escolar das novas gerações de Portugueses” (in RCM nº 137/ 2007). De acordo com esta resolução, a escola será o centro de uma rede de projetos direcionados para o que realmente importa: aprender e ensinar mais e melhor, os professores e os alunos. O PTE traduz, então, o conjunto de intenções e de iniciativas mais recentes em Portugal integradas numa estratégia de crescimento global e tem o objetivo de criar um choque tecnológico que permita: mobilizar Portugal para a Sociedade da Informação; imprimir um novo impulso à inovação; vencer o atraso científico e tecnológico; qualificar os Portugueses. últimas medidas adoptadas pelo governo, em parcerias com instituições e empresas, na área das telecomunicações e da informática, com o objectivo de desenvolver a sociedade de informação, permitindo condições excepcionais de aquisição de um computador portátil com acesso Banda Larga. Esta medida, implementada em Setembro de 2007, designada por Projecto e-Escola, veio permitir o acesso massificado à tecnologia, contemplando como público-alvo professores e alunos de diversos níveis de ensino. Está ainda em fase de implementação outro projecto destinado a cobrir as carências ao nível do 1º ciclo do ensino básico, neste processo de massificação ao acesso à tecnologia em condições especiais, o Projecto “Magalhães”. (http://www.escola.gov.pt/inicio.asp, consultado em 18 de Setembro de 2007) In apresentação do Plano Tecnológico, 23 de Julho de 2007
  8. (http://www.escola.gov.pt/inicio.asp, consultado em 18 de Setembro de 2007) In apresentação do Plano Tecnológico, 23 de Julho de 2007