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Indústria é toda a actividade humana que,
através do trabalho, transforma matéria-prima
             em outros produtos.
Onde aconteceu pela primeira vez?



O que fez com que fosse possível?
Antes da Revolução Industrial, a actividade
  produtiva era artesanal e manual (daí o termo
  manufactura), no máximo com o emprego de
  algumas máquinas simples. Dependendo da
  escala, grupos de artesãos podiam organizar-se e
  dividir algumas etapas do processo, mas muitas
  vezes um mesmo artesão cuidava de todo o
  processo, desde a obtenção da matéria-prima até à
  comercialização do produto final. Esses trabalhos
  eram realizados em oficinas nas casas dos próprios
  artesãos e os profissionais da época dominavam
  muitas (se não todas) etapas do processo
  produtivo.
A produção manual que antecede à Revolução
  Industrial conheceu duas etapas bem definidas,
  dentro do processo de desenvolvimento do
  capitalismo:
O artesanato foi a forma de produção industrial
  característica da Baixa Idade Média, durante o
  renascimento      urbano     e   comercial, sendo
  representado por uma produção de carácter familiar,
  na qual o produtor (artesão) possuía os meios de
  produção (era o proprietário da oficina e das
  ferramentas) e trabalhava com a família na sua
  própria casa, realizando todas as etapas da
  produção, desde a preparação da matéria-prima, até
  ao acabamento final; ou seja não havia divisão do
  trabalho ou especialização para a confecção de
  algum produto. Em algumas situações o artesão
  tinha consigo um ajudante, porém não assalariado,
  pois realizava o mesmo trabalho pagando uma
  “taxa” pela utilização das ferramentas.
A manufactura, que predominou ao longo da
  Idade Moderna e na Antiguidade Clássica,
  resultou da ampliação do mercado consumidor
  com o desenvolvimento do comércio monetário.
  Nesse momento, já ocorre um aumento na
  produtividade do trabalho, devido à divisão
  social da produção, onde cada trabalhador
  realizava uma etapa na confecção de um único
  produto. A ampliação do mercado consumidor
  relaciona-se directamente ao alargamento do
  comércio, tanto em direcção ao oriente como em
  direcção à América. Outra característica desse
  período foi a interferência do capitalista no
  processo produtivo, passando a comprar a
  matéria-prima e a determinar o ritmo de
  produção.
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na
  Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a
  água acumulada nas minas de ferro e de carvão e
  fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a
  produção de mercadorias aumentou muito. E os
  lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram
  na mesma proporção. Por isso, os empresários
  ingleses começaram a investir na instalação de
  indústrias.
Newcomen inventou uma máquina a vapor que mais tarde
foi aperfeiçoada por James Watt




           Máquina a vapor numa mina de carvão séc. XVIII
As fábricas espalharam-se rapidamente pela Inglaterra
  e provocaram mudanças tão profundas que os
  historiadores actuais chamam aquele período de
  Revolução Industrial. O modo de vida e a
  mentalidade de milhões de pessoas transformaram-
  se a uma velocidade espantosa. O mundo novo do
  capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança
  incessante triunfou. As máquinas a vapor
  bombeavam a água para fora das minas de carvão.
  Eram tão importantes quanto as máquinas que
  produziam tecidos.
A máquina a vapor na produção de tecidos
   As carruagens viajavam a 12 km/h e os
    cavalos, quando se cansavam, tinham de ser
    trocados durante o percurso. Um comboio da
    época alcançava 45 km/h e podia seguir
    centenas de quilómetros. Assim, a Revolução
    Industrial tornou o mundo mais veloz. Como
    essas máquinas substituíam a força dos
    cavalos, convencionou-se em medir a potência
    desses motores em HP (do inglês horse power
    ou cavalo-força).
George Stephenson concluiu uma locomotiva a
vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre
Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores
  perderam o controlo do processo produtivo, uma
  vez que passaram a trabalhar para um patrão (na
  qualidade de empregados ou operários), perdendo
  a posse da matéria-prima, do produto final e do
  lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar
  máquinas que pertenciam aos donos dos meios de
  produção os quais passaram a receber todos os
  lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou
  conhecido por maquinofactura.
Esse momento de passagem marca o ponto
  culminante de uma evolução tecnológica,
  económica e social que se vinha processando na
  Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos
  países onde a Reforma Protestante tinha
  conseguido destronar a influência da Igreja
  Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia.
  Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução
  Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num
  esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos
  países mais avançados tecnologicamente: os países
  protestantes.
   Na esfera social, a principal consequência da
    revolução foi a transformação nas condições de
    vida nos países industriais em relação aos
    outros países da época, havendo uma mudança
    progressiva das necessidades de consumo da
    população conforme novas mercadorias foram
    sendo produzidas.
   A Revolução Industrial alterou profundamente as
    condições de vida do trabalhador , provocando
    inicialmente um intenso deslocamento da
    população rural para as cidades. Criando enormes
    concentrações urbanas; a população de Londres
    cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais
    de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o
    início da Revolução Industrial, os operários viviam
    em condições horríveis. Muitos dos trabalhadores
    tinham um quarto como moradia e ficavam
    submetidos a jornadas de trabalho que chegavam
    até a 80 horas por semana. O salário era medíocre
    (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e
    tanto mulheres como crianças também
    trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.
   A produção em larga escala e dividida em etapas iria
    distanciar cada vez mais o trabalhador do produto
    final, já que cada grupo de trabalhadores passava a
    dominar apenas uma etapa da produção, mas a sua
    produtividade ficava maior. Como a sua produtividade
    aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses
    aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870.
    Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de
    industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na
    Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais
    (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por
    semana).
   Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias
    têxteis:
   1780 - Em torno de 80 horas por semana
   1820 - 67 Horas por semana
   1860 - 53 Horas por semana
   2007 - 46 Horas por semana
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na
   Europa devido a três factores:
1) Os comerciantes e os mercadores europeus eram
   vistos como os principais manufacturadores e
   comerciantes do mundo, detendo ainda a
   confiança e reciprocidade dos governantes quanto
   à manutenção da economia dos seus estados;
2) A existência de um mercado em expansão para os
   seus produtos, tendo a Índia, a África, a América
   do Norte e a América do Sul sido integradas ao
   esquema da expansão económica europeia; e
3) O contínuo crescimento de sua população, que
   oferecia um mercado sempre crescente de bens
   manufacturados, além de uma reserva adequada (e
   posteriormente excedente) de mão-de-obra.
   A partir da Revolução Industrial o volume de
    produção aumentou extraordinariamente: a
    produção de bens deixou de ser artesanal e passou
    a ser maquinofacturada; as populações passaram a
    ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se
    para os centros urbanos em busca de trabalho. As
    fábricas passaram a concentrar centenas de
    trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho
    em troca de um salário.
   Outra das consequências da Revolução Industrial
    foi o rápido crescimento económico. Antes dela, o
    progresso económico era sempre lento (levavam
    séculos para que a renda per capita aumentasse
    sensivelmente), e após, a renda per capita e a
    população começaram a crescer de forma
    acelerada nunca antes vista na história. Por
    exemplo, entre 1500 e 1780 a população da
    Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já
    entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões,
    devido à drástica redução da mortalidade infantil.
   A Revolução Industrial alterou completamente a
    maneira de viver das populações dos países que se
    industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e
    artesãos, e tornaram-se cada vez maiores e mais
    importantes.
   Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez
    num grande país, havia mais pessoas a viver em
    cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais
    pobres aglomeravam-se em subúrbios de casas velhas e
    desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos
    países industrializados hoje em dia. Mas
    representavam uma grande melhoria se comparadas às
    condições de vida dos camponeses, que viviam em
    choupanas de palha. Conviviam com a falta de água
    encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas
    ruas esburacadas.
   O trabalho do operário era muito diferente do
    trabalho do camponês: tarefas monótonas e
    repetitivas. A vida na cidade moderna significava
    mudanças incessantes. A cada instante, surgiam
    novas máquinas, novos produtos, novos gostos,
    novas modas.
As fábricas do início da Revolução Industrial não
   apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As
   condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes
   com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários
   recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e
   chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino.
Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia
   e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não
   havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias,
   décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso
   semanal remunerado ou qualquer outro benefício.
Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de
   auxílio e passavam por situações de precariedade.
A Revolução tornou os métodos de produção mais
  eficientes.
Os produtos passaram a ser produzidos mais
  rapidamente, baixando o preço e estimulando o
  consumo. Por outro lado, aumentou também o
  número de desempregados. As máquinas foram
  substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana.
  A poluição ambiental, o aumento da poluição
  sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado
  das cidades também foram consequências nocivas
  para a sociedade.
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes
  problemas nos países em desenvolvimento. Gerar
  empregos tem se tornado um dos maiores desafios
  de governos no mundo todo. Os empregos
  repetitivos e pouco qualificados foram substituídos
  por máquinas e robôs. As empresas procuram
  profissionais bem qualificados para ocuparem
  empregos que exigem cada vez mais criatividade e
  múltiplas capacidades. Mesmo nos países
  desenvolvidos tem faltado empregos para a
  população.

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A indústria

  • 1. Indústria é toda a actividade humana que, através do trabalho, transforma matéria-prima em outros produtos.
  • 2. Onde aconteceu pela primeira vez? O que fez com que fosse possível?
  • 3. Antes da Revolução Industrial, a actividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufactura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam organizar-se e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
  • 4.
  • 5. A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo: O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de carácter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família na sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde a preparação da matéria-prima, até ao acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha consigo um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
  • 6. A manufactura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se directamente ao alargamento do comércio, tanto em direcção ao oriente como em direcção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
  • 7. As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
  • 8. Newcomen inventou uma máquina a vapor que mais tarde foi aperfeiçoada por James Watt Máquina a vapor numa mina de carvão séc. XVIII
  • 9. As fábricas espalharam-se rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores actuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas transformaram- se a uma velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou. As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
  • 10. A máquina a vapor na produção de tecidos
  • 11. As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um comboio da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilómetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituíam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).
  • 12. George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
  • 13. Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controlo do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofactura.
  • 14. Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, económica e social que se vinha processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
  • 15. Na esfera social, a principal consequência da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.
  • 16. A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador , provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis. Muitos dos trabalhadores tinham um quarto como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.
  • 17.
  • 18. A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas a sua produtividade ficava maior. Como a sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).  Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:  1780 - Em torno de 80 horas por semana  1820 - 67 Horas por semana  1860 - 53 Horas por semana  2007 - 46 Horas por semana
  • 19. A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três factores: 1) Os comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufacturadores e comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia dos seus estados; 2) A existência de um mercado em expansão para os seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao esquema da expansão económica europeia; e 3) O contínuo crescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufacturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.
  • 20. A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofacturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
  • 21. Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento económico. Antes dela, o progresso económico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
  • 22. A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e tornaram-se cada vez maiores e mais importantes.  Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez num grande país, havia mais pessoas a viver em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres aglomeravam-se em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas às condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
  • 23. O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.
  • 24. As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
  • 25. A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, baixando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a sociedade.
  • 26. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.