1. ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA DE SÃO JOÃO DE MERITI
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Formação Continuada dos Professores Alfabetizadores
Orientadora de Estudos:
MARILENE RANGEL
2. TURMA:
Poesia é... brincar com as
palavras
como se brinca com bola,
papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião
de tanto brincar se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca com
elas,
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia que é sempre
um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
José Paulo Paes
ENTRE O CRÍTICO LITERÁRIO E
O POETA PARA CRIANÇAS
- Você sabe quanto é 6?
- É o mesmo que meia
dúzia.
- e meia dúzia, quanto
é?
- é o mesmo que 6, ué.
- mas como é que eu
conto então?
- com os 5 dedos da
mão
segure 1 dedo do pé.
(PAES, 1993)
3. Segundo ele, a poesia está além de um aspecto
meramente educacional:
“ (...) ao longo de minha experiência pessoal deparei-me
com três concepções de poesia. Os professores do
curso primário me incutiram a ideia de que ela era
um tipo especial de linguagem rimada, metrificada e
enfeitada, para se declamada, mão no peito, durante
as festas escolares. Mas os versos metafísicos de
Augusto dos Anjos, com que travei contacto aos 15 ou
16 anos, abalaram essa ideia primeira ao convencerme, pela força do exemplo, de que a poesia é a
linguagem de descoberta do mundo e das
perplexidades que ele podia suscitar em nós. Um pouco
mais tarde, com os poemas desafetados que
estilizavam a linguagem coloquial, Manuel Bandeira e
Carlos Drummond de Andrade me ensinaram que a
poesia é a redescoberta da novidade perene da vida
nas
pequenas/grandes coisas do dia a dia. Desde então, em
maior ou menor grau, venho tentando ser fiel, em
quanto escrevo, a essas duas últimas concepções. Meu
ideal poético é a desafetação, a concisão e a
intensidade postas todas a serviço da minha própria
visão de mundo. (PAES, 2003, sem página)
4.
5. * ACOLHIDA- momento de recepção (músicas, reflexões, dinâmicas...)
* · LEITURA LITERÁRIA- diferentes gêneros textuais ao longo do
encontro (trazidos pelos professores ou pelo orientador)
* · ESCRITA DOCENTE- o professor usando sua própria voz. É momento
autoral.
*·
REDE DE IDÉIAS - leituras teóricas e trabalho com o conteúdo
proposto pelo PROGRAMA PNAIC.
* · PRÁXIS- sistematização
e contextualização com a sala de aula dos
assuntos abordados, através de atividades práticas propostas em
grupo
*·
PRAZER DE CASA- fala docente no início do encontro sobre a
práxis combinada no encontro anterior
6. * Participação com frequência positiva
* Organização de ANOTAÇÕES
e de um PORTIFÓLIO
* AÇÃO – REFLEXÃO-AÇÃO-REFLEXÃO
* Incorporar práticas ao trabalho da
sala de aula
* Realizar as avaliações com os alunos,
* Leituras e atividades que forem solicitadas
MATERIAIS SERÃO ENVIADOS POR E-MAIL
7.
8. MEMÓRIAS DE SEU
PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO.
BUSQUE UMA
LEMBRANÇA MARCANTE
SUA COMO ALUNO DA
CLASSE DE
ALFABETIZAÇÃO
12. letramento
Magda Soares
2003
A alfabetização e o
letramento são
processos
distintos, porém
interdependentes e
indissociáveis
“
(...) a introdução, no campo da educação, do
conceito de letramento, tem ameaçado
perigosamente o conceito de alfabetização”
13.
14. Concepções de currículo
A palavra currículo varia de acordo com as diversas
concepções de como a educação é concebida
historicamente e das influências teóricas que se tornam
hegemônicas em um dado momento. Portanto, o currículo
pode ser entendido como:
os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;
as experiências de aprendizagens escolares a serem vividas pelos alunos;
os
planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas
educacionais;
os objetivos a serem alcançados por meio do ensino;
os
processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos
procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.
15. Teoria Tradicional do Currículo
Inspiração ‘teórica’ é a ‘administração científica’ de Taylor.
O currículo se torna uma processo industrial e administrativo. (Silva,
2011, p. )
O currículo se torna uma processo industrial e administrativo. (Silva, 2011, p. )
17. O currículo escolar é sempre produto de
um contexto histórico determinado que,
tendencialmente, será alterado quando as
conjunturas sócioeconômicas e políticoculturais
se transformarem, dentro de um
processo mais geral de permanências e
mudanças da sociedade como um todo.
18. Currículo oculto
O currículo oculto envolve uma série de efeitos
alcançados na escola. Não são explicitados nos planos e nas
propostas. Nem sempre, por isso, claramente percebidos pela
comunidade escolar.
Envolve dominantemente, atitudes e valores transmitidos,
subliminarmente, pelas relações sociais e pelas rotinas do
cotidiano escolar. Tais como:
rituais e práticas,
relações hierárquicas,
regras e procedimentos,
modos de organizar o espaço e o tempo na escola,
modos de distribuir os alunos por agrupamentos e turmas,
mensagens implícitas nas falas dos(as) professores(as) e nos
livros didáticos.
Fonte: Moreira e Candau, 2007, p. 18
21. Comprometer o currículo com a formação plena significará
recuperar dimensões perdidas e secundarizadas no
ordenamento curricular;
“Para essa tarefa será necessária uma formação profissional
que não entenda apenas e dos processos complexos de
formação do que e do como ensinar em nossa
matéria, mas entenda das múltiplas
dimensões da formação e um ser humano.
Que entenda do papel do conhecimento e da cultura nesses
processos de formação” (ARROYO, 2008).
22. O aluno cursista
o diagnóstico inicial e 3 relatórios
com análises em níveis diferentes
Desenvolver atividades
com a turma para alfabetizar
letrando