SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E EXTENSÃO
FERNANDA LAMEIRA
HELONEIDA LEITE LEDO
MARIVALDO OLIVEIRA MARINHO
O USO DO TANGRAN COMO BENEFICIADOR NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA MATEMÁTICACOM ALUNO
DEFICIENTE INTELECTUAL (DI)
BELÉM-PA
2015
FERNANDA LAMEIRA
HELONEIDA LEITE LEDO
MARIVALDO OLIVEIRA MARINHO
O USO DO TANGRAN COMO BENEFICIADOR NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA MATEMÁTICACOM ALUNO
DEFICIENTE INTELECTUAL (DI)
Pré –Projeto apresentado ao curso de
Educação Especial e Inclusão e projeto
do Inex para obtenção de Grau de
Especialista em Educação Especial e
Inclusão.
Profª. Ma. Roseane Rodrigues Siqueira
BELÉM-PA
2015
FERNANDA LAMEIRA
HELONEIDA LEITE LEDO
MARIVALDO OLIVEIRA MARINHO
O USO DO TANGRAN COMO BENEFICIADOR NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA MATEMÁTICACOM ALUNO
DEFICIENTE INTELECTUAL (DI)
DATA DA AVALIAÇÃO _____/______/______
CONCEITO: ___________________________
BANCA EXAMINADORA
_______________________________ NOTA __________
Profª. MSc Roseane Rodrigues Siqueira
_______________________________ NOTA__________
Profº.
Belém-PA
2015
SUMÁRIO
SITUAÇÃO PROBLEMA
Este artigo é parte da pesquisa a ser desenvolvida para obtenção de Grau de
Especialista em Educação Especial e Inclusão. Muito se tem pesquisado e publicado
acerca dos avanços da Ciência na área da Deficiência Intelectual. No entanto, essa
realidade não revela avanços significativos na educação e, embora divulgações feitas
pelo Governo Federal demonstrem o crescimento de matrículas de pessoas com
deficiência no ensino comum, estudos têm mostrado que a escola não tem adequado
seus espaços para atender às necessidades específicas de alunos da Educação
Especial. A educação, e em destaque a docência, ultrapassa as barreiras do campo
profissional. Mesmo encontrando divergências de opiniões relacionadas à escolha da
profissão, optamos por este caminho. As experiências vivenciadas em sala de aula
deram a certeza de que fizemos a escolha certa. O brilho no olhar de quem aprende
recompensa cada uma das flores que não vemos no caminhar. A educação especial
começou a fazer parte de forma relevante em nossa vida, no decorrer da graduação,
momento em que obtivemos maiores conhecimentos sobre o tema. Este início,
expresso ao longo do texto, trouxe-nos ao Curso de pós-graduação em Educação
Especial e Inclusiva, resultando na explícita pesquisa sobre a educação inclusiva para
alunos com Deficiência Intelectual, enfocando o papel do uso do Tangran no ensino da
Matemática; Alunos com DI encontram maior dificuldade nas aquisições matemáticas,
por isso, devem ser bem trabalhadas e de forma diferenciada. O tangran é uma forma
de trabalhar e desperta o interesse do aluno e possibilitar o desenvolvimento do
conteúdo, de forma dinâmica. Nesse sentido a pergunta que se propõe é: Como
desenvolver habilidades matemáticas em alunos com DI por meio da utilização do
Tangran em sala de aula?
JUSTIFICATIVA
No dia a dia da sala de aula, professores procuram formas de tornar a educação mais
atraente e eficaz. Uma das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à
aprendizagem. Contudo, nem sempre isso é fácil, mesmo porque os interesses e as
solicitações dos alunos são bem variados. No caso particular de jogos matemáticos, no
entanto, quando encaminhados para a escolarização, isso é perfeitamente acessível.
Por meio da ludicidade prazerosa.
De início, toma-se a necessidade de que a escola ofereça aos alunos, desde os
primeiros períodos, oportunidades de contato com a iniciação as formas geometricas,
revestidas de significados, nas quais se procura a interação com o outro. Nesse
sentido, a noção de práticas das organizações de figuras geometricas é o pano de
fundo para qualquer atuação pedagógica no campo da matemática.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
• Explorar formas geométricas por meio de composição e decomposição de
figuras;
OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Desenvolver uma atividade de sensibilização, dos participantes, com relação à
Educação Inclusiva, visando formar figuras variadas utilizando o Tangram;
• Apresentar aos participantes a origem do Tangram;
RELEVÂNCIA
Desta forma, a escola precisa promover a aprendizagem empregando-se de atividades
lúdicas (tangran) que criem um espaço que favoreça o processo de aquisição de
autonomia de aprendizagem matemática. Para tanto, o conhecimento escolar deve ser
valorizado socialmente e o mesmo é um processo dinâmico e criativo por meio de
jogos, brinquedos, brincadeiras e musicalidade. (KISHIMOTO, 1993).
Com a utilização do tangran como recurso pedagógico, o professor poderá utilizar-se,
por modelo, de jogos e brincadeiras em atividades de matemática e diferentes
conteúdos, necessitando, no entanto, saber utilizar o recurso na ocasião oportuna, uma
vez que as crianças desenvolvam a sua inteligência e constroe o seu conhecimento de
forma descontraída. (KISHIMOTO, 1994).
REFERENCIAL TEÓRICO
Os conhecimentos em História da Matemática permitem compreender como
chegamos aos conhecimentos atuais e o porquê de se aprender um conteúdo.
Compreender que desde as necessidades que levaram o homem de uma época a
pensar sobre um assunto com o objetivo de atender os seus anseios, até as aplicações
práticas nos dias atuais leva o aluno a se motivar mais, a ter mais prazer, pois o que se
ensina não surgiu do nada, surgiu devido à necessidade de uma comunidade, é fruto
de um processo que supriu a necessidade da comunidade desde o tempo antigo mais
que nos beneficia até os dias atuais através da tecnologia.
Desde os primórdios os humanos tentam entender o universo, buscando regras
e padrões nos objetos que os cercam, bem como relações entre si, e entre eles e o
mundo. Em meio a esse desejo percebe-se a estreita relação que existe entre a
matemática e o mundo e, assim, na medida em que se avança nessa ciência, há
consequentemente o avanço no entendimento de mundo. Regras e padrões estão por
toda parte, e tentar dar sentido a eles é uma das razões pela qual a matemática surge.
Sabemos que alguns dos primeiros registros de matemática originaram-se no Egito
quando os povos começaram a se estabelecer na região, com o crescimento da
sociedade surge à necessidade de administração de terras, que traz implicitamente a
necessidade de controle de área, princípio de contagem e medições, percebeu-se a
necessidade de desenvolver técnicas e consequentemente o desenvolvimento da
matemática.
A matemática é uma ciência que estrutura o pensamento e o raciocínio humano,
porém ela tem um papel que vai além do interior, pois é uma ferramenta de vasta
utilidade nas mais diversas utilidades humanas em todo o tempo. Há uma grande
dificuldade em encontrar áreas da atividade humana onde a matemática ou o seu
raciocínio lógico-dedutivo, não tenha em menor ou em maior grau, uma participação
efetiva. O que não se deve é ensinar uma matemática mecanizada, pois muitas vezes
o aluno se quer toma conhecimento e tem o entendimento de que para que serve. O
ensino da disciplina deve levar o aluno a gostar de estudar matemática.
É necessária que se abandone, no ensino dessa disciplina, a ênfase em decorar
regras e fórmulas, devemos ressaltar a ideia de que o aluno pode valorizar também o
método indutivo; a análise dos exercícios problemas; a discussão das hipóteses para a
resolução; o estudar matemática pensando e não somente aplicando regras e fórmulas
sem que se entenda o conceito.
Para o professor que cujo papel era tão somente de transmissor e expositor de
um conteúdo pronto e acabado, que a simples utilização de materiais e objetos em sala
de aula era considerada pura perda de tempo, era considerada uma atividade que
perturbava o silêncio ou a disciplina da classe. A grande minoria que aceitava e
utilizava o fazia de maneira demonstrativa, expositiva, para a visualização e
memorização do aluno. Exemplos disso são: o flanelógrafo, as réplicas grandes em
madeira de figuras geométricas, desenhos ou cartazes fixados nas paredes. Em
síntese, estas constituem as bases do chamado “Ensino Tradicional” que ainda hoje faz
parte de aulas em muitas de nossas escolas.
Embora a matemática faça parte do cotidiano das pessoas, seja nas
experiências mais simples como contar, comparar e resolver utilizando quantidades,
nem todos dominam esse conhecimento. (Sousa Lima ,1991 apud SANTOS E SILVA
LIMA, 2010, Pag. 8) resalta que:
A matemática, apesar de estar presente constantemente na vida das pessoas, é
algo estranho à maioria delas que normalmente não a compreendem chegando mesmo
a temer e ou odiá-la. Por isso, um grande número de pessoas, mesmo capazes de
utilizar sinais verbais, não dá conta de usar os símbolos e raciocínio matemático. O
motivo pode estar na natureza intrínseca da forma como se dá o seu ensino:
verbalização inadequada.
A forma como os professores iniciam os alunos no processo de ensino e
aprendizagem da matemática dependerá seu futuro matemático determinando se eles
sentirão gosto e prazer em trabalhar com ela. Se o ensino for trabalhado de maneira
mecânica, tendo por base a repetição de resoluções de exercícios tornar-se-á
cansativo e desinteressante.
O ensino passou por várias reformas e em cada uma delas incorporou posturas
qualitativamente diferentes. Mas as reformas ocorridas no cenário educacional
nenhuma preocupou-se com o nível elementar de ensino deixando-o a margem. Neste
sentido Miorim (1998 apud SANTOS & SILVA LIMA, 2010, p. 8) diz que:
Durante séculos ao menos desde a Grécia antiga, as grandes questões
educacionais estiveram centradas nos graus médio e superior. Todas as propostas
reformadoras tanto do ensino em geral como do ensino específico de matemática
tiveram foco central de preocupação esses níveis escolares e deram pouca ou
nenhuma atenção ao ensino elementar.
Segundo os Parâmetros Curriculares de Matemática (BRASIL, 1997), o ensino
de matemática nos diversos países, teve influencia de um movimento denominado de
matemática moderna. Um movimento educacional fundamentado em uma política de
modernização econômica. Levando em consideração as Ciências Naturais a via de
acesso privilegiada para o pensamento científico e tecnológico. Esse movimento viu
uma possibilidade de aproximação da matemática escolar com a matemática pura,
partindo do ensino das estruturas, ou seja, a lógica. Mas essa possibilidade não foi
viável em todos os contextos escolares devido a matemática proposta estava fora do
alcance da realidade e do nível de conhecimento e de escolarização dos alunos, devido
seu ensino ser centrado nas abstrações e o ensino proposto exigem pré-requisitos que
os alunos não apresentam.
Quando utilizamos jogos dentro de sala de aula e possivel conseguir uma maior
participação do aluno, no entanto deve-se deixar claro que não é uma brincadeira,
quando isso não acontece o objetivo não é alcançado, pois não á aprendizagem.
Diante disso, concordamos com Vygotsky, em que as brincadeiras e os jogos
são de suma importância para uma infância sadia e um aprendizado significativo.
Reconhecendo que o ato de brincar e jogar é uma pratica de ensino.
O Tangram é um jogo propício para construções em geometria plana, pois
proporciona a modelagem de mais de um mil e setecentas figuras planas, com as sete
peças que o compõem segundo a enciclopédia do Tangram, incluindo a própria
formação original, o quadrado, também algumas das figuras muito estudadas como
retângulo, triângulo, trapézio, paralelogramo, pentágono, hexágono, além de trabalhar
o raciocínio lógico fundamental para obter sucesso em trabalhos que envolva aplicação
matemática e desenvolver a atenção cognitiva. Aplicar diversas possibilidades de
trabalho lúdico em sala de aula é fundamental para que professor e aluno construam a
sua prática.
Para D’ Ambrosio (1999, p.22) “Um trabalho como o nosso não pode dar
respostas, porque elas não existem. O que se pode fazer é estimular, ajudar a pensar.
Quem pensa geralmente faz boa educação”.
REFERENCIAL
______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. (2008). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.
Acesso: 01 de março de 2015.
______. Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva: Atendimento
Educacional Especializado para a Deficiência Mental/ Ministério da Educação e do
Desporto, Secretaria de Educação Especial. – Brasília: MEC/SEESP, 2006.
GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro:
7Letras, 2007.
KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: RJ:
Vozes, 1993.
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. SP: pioneira, 1994.
Projeto da pós

Contenu connexe

Tendances

Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013
Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013
Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013
elianejoerke
 
Atps fundamentos de matematica
Atps fundamentos de matematicaAtps fundamentos de matematica
Atps fundamentos de matematica
mkbariotto
 
Projeto interdisciplinar pronto
Projeto interdisciplinar  prontoProjeto interdisciplinar  pronto
Projeto interdisciplinar pronto
karinacancado
 
CADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICA
CADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICACADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICA
CADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICA
Aline Caixeta
 
Educacao matematica
Educacao matematicaEducacao matematica
Educacao matematica
michaelmelo
 
A ludicidade no ensino da matematica certo
A ludicidade no ensino da matematica certoA ludicidade no ensino da matematica certo
A ludicidade no ensino da matematica certo
cefaprodematupa
 
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De MatemáticaProjeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
Pérola Santos
 
Caderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemática
Caderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemáticaCaderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemática
Caderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemática
Sme Otacílio Costa
 
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papelAlfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Cecilia Pinheiro
 
Fundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptx
Fundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptxFundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptx
Fundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptx
Glacemi Loch
 
Projeto Matemática na Escola
Projeto Matemática na EscolaProjeto Matemática na Escola
Projeto Matemática na Escola
School
 
Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008
lealtran
 
Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira
Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira
Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira
Solange Goulart
 

Tendances (19)

Projeto estágio séries iniciais set-2014
Projeto estágio séries iniciais  set-2014Projeto estágio séries iniciais  set-2014
Projeto estágio séries iniciais set-2014
 
Apresentação do portfólio
Apresentação do portfólioApresentação do portfólio
Apresentação do portfólio
 
Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013
Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013
Portfólio - 1º semestre E.M.José Dorilêo de Pina - 2013
 
Atps fundamentos de matematica
Atps fundamentos de matematicaAtps fundamentos de matematica
Atps fundamentos de matematica
 
Projeto interdisciplinar pronto
Projeto interdisciplinar  prontoProjeto interdisciplinar  pronto
Projeto interdisciplinar pronto
 
CADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICA
CADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICACADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICA
CADERNO 01 - PNAIC MATEMÁTICA
 
Aula 1 - Ensinoaprendizagem de matemática
Aula 1 - Ensinoaprendizagem de matemáticaAula 1 - Ensinoaprendizagem de matemática
Aula 1 - Ensinoaprendizagem de matemática
 
Educacao matematica
Educacao matematicaEducacao matematica
Educacao matematica
 
A ludicidade no ensino da matematica certo
A ludicidade no ensino da matematica certoA ludicidade no ensino da matematica certo
A ludicidade no ensino da matematica certo
 
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De MatemáticaProjeto 1ª Olimpiada De Matemática
Projeto 1ª Olimpiada De Matemática
 
Caderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemática
Caderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemáticaCaderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemática
Caderno plano e diário de classe de apoio pedagógico de matemática
 
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papelAlfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
 
Projeto Interdisciplinar Partindo do Ensino da Matemática
Projeto Interdisciplinar Partindo do Ensino da MatemáticaProjeto Interdisciplinar Partindo do Ensino da Matemática
Projeto Interdisciplinar Partindo do Ensino da Matemática
 
Prática na sala de aula
Prática na sala de aulaPrática na sala de aula
Prática na sala de aula
 
Fundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptx
Fundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptxFundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptx
Fundamentos e metodologia do ensino de matemática.pptx
 
Projeto Matemática na Escola
Projeto Matemática na EscolaProjeto Matemática na Escola
Projeto Matemática na Escola
 
Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008
 
Relatorio estagio educação infantil
Relatorio estagio educação infantil Relatorio estagio educação infantil
Relatorio estagio educação infantil
 
Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira
Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira
Sequencia didática de Matemática Alfabetizadora Eva Anilda Silveira
 

Similaire à Projeto da pós

Metodologias totalmente
Metodologias totalmente Metodologias totalmente
Metodologias totalmente
Robert Álefe
 
Santina todendi
Santina todendiSantina todendi
Santina todendi
equipetics
 
I encontro de professores de matemática da rede 6º ao 9º
I encontro de professores de matemática da rede   6º ao 9ºI encontro de professores de matemática da rede   6º ao 9º
I encontro de professores de matemática da rede 6º ao 9º
SEMED
 
Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015
Kreusa Martins
 

Similaire à Projeto da pós (20)

Aplicabilidade do tangram
Aplicabilidade do tangramAplicabilidade do tangram
Aplicabilidade do tangram
 
Artigo sobre ensino da matematica
Artigo sobre ensino da matematicaArtigo sobre ensino da matematica
Artigo sobre ensino da matematica
 
Programa de Matemática 3º e 4º anos - experimentação
Programa de Matemática 3º e 4º anos - experimentaçãoPrograma de Matemática 3º e 4º anos - experimentação
Programa de Matemática 3º e 4º anos - experimentação
 
Relato de experiências explorando o espaço e as formas
Relato de experiências   explorando o espaço e as formasRelato de experiências   explorando o espaço e as formas
Relato de experiências explorando o espaço e as formas
 
298 604-1-sm
298 604-1-sm298 604-1-sm
298 604-1-sm
 
298 604-1-sm
298 604-1-sm298 604-1-sm
298 604-1-sm
 
Karina
KarinaKarina
Karina
 
Produtos notáveis - Joaquinelmo Bernardino de Sousa
Produtos notáveis -  Joaquinelmo Bernardino de SousaProdutos notáveis -  Joaquinelmo Bernardino de Sousa
Produtos notáveis - Joaquinelmo Bernardino de Sousa
 
Matemática - reflita um pouco
Matemática - reflita um poucoMatemática - reflita um pouco
Matemática - reflita um pouco
 
Metodologias totalmente
Metodologias totalmente Metodologias totalmente
Metodologias totalmente
 
Modelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoModelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervenção
 
Metodologia da matematca2
Metodologia da matematca2Metodologia da matematca2
Metodologia da matematca2
 
Modulo matematica
Modulo matematicaModulo matematica
Modulo matematica
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
 
Sequencia didática
Sequencia didáticaSequencia didática
Sequencia didática
 
Santina todendi
Santina todendiSantina todendi
Santina todendi
 
I encontro de professores de matemática da rede 6º ao 9º
I encontro de professores de matemática da rede   6º ao 9ºI encontro de professores de matemática da rede   6º ao 9º
I encontro de professores de matemática da rede 6º ao 9º
 
Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015Curso dw alfabetizaçao2015
Curso dw alfabetizaçao2015
 
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de ItabaianaProjeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
Projeto Olimpiada De Matematica da Rede Municipal de Ensino de Itabaiana
 

Dernier

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

Projeto da pós

  • 1. INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E EXTENSÃO FERNANDA LAMEIRA HELONEIDA LEITE LEDO MARIVALDO OLIVEIRA MARINHO O USO DO TANGRAN COMO BENEFICIADOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA MATEMÁTICACOM ALUNO DEFICIENTE INTELECTUAL (DI) BELÉM-PA 2015
  • 2. FERNANDA LAMEIRA HELONEIDA LEITE LEDO MARIVALDO OLIVEIRA MARINHO O USO DO TANGRAN COMO BENEFICIADOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA MATEMÁTICACOM ALUNO DEFICIENTE INTELECTUAL (DI) Pré –Projeto apresentado ao curso de Educação Especial e Inclusão e projeto do Inex para obtenção de Grau de Especialista em Educação Especial e Inclusão. Profª. Ma. Roseane Rodrigues Siqueira
  • 3. BELÉM-PA 2015 FERNANDA LAMEIRA HELONEIDA LEITE LEDO MARIVALDO OLIVEIRA MARINHO O USO DO TANGRAN COMO BENEFICIADOR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA MATEMÁTICACOM ALUNO DEFICIENTE INTELECTUAL (DI) DATA DA AVALIAÇÃO _____/______/______ CONCEITO: ___________________________ BANCA EXAMINADORA _______________________________ NOTA __________ Profª. MSc Roseane Rodrigues Siqueira _______________________________ NOTA__________
  • 4. Profº. Belém-PA 2015 SUMÁRIO SITUAÇÃO PROBLEMA Este artigo é parte da pesquisa a ser desenvolvida para obtenção de Grau de Especialista em Educação Especial e Inclusão. Muito se tem pesquisado e publicado acerca dos avanços da Ciência na área da Deficiência Intelectual. No entanto, essa realidade não revela avanços significativos na educação e, embora divulgações feitas pelo Governo Federal demonstrem o crescimento de matrículas de pessoas com deficiência no ensino comum, estudos têm mostrado que a escola não tem adequado
  • 5. seus espaços para atender às necessidades específicas de alunos da Educação Especial. A educação, e em destaque a docência, ultrapassa as barreiras do campo profissional. Mesmo encontrando divergências de opiniões relacionadas à escolha da profissão, optamos por este caminho. As experiências vivenciadas em sala de aula deram a certeza de que fizemos a escolha certa. O brilho no olhar de quem aprende recompensa cada uma das flores que não vemos no caminhar. A educação especial começou a fazer parte de forma relevante em nossa vida, no decorrer da graduação, momento em que obtivemos maiores conhecimentos sobre o tema. Este início, expresso ao longo do texto, trouxe-nos ao Curso de pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva, resultando na explícita pesquisa sobre a educação inclusiva para alunos com Deficiência Intelectual, enfocando o papel do uso do Tangran no ensino da Matemática; Alunos com DI encontram maior dificuldade nas aquisições matemáticas, por isso, devem ser bem trabalhadas e de forma diferenciada. O tangran é uma forma de trabalhar e desperta o interesse do aluno e possibilitar o desenvolvimento do conteúdo, de forma dinâmica. Nesse sentido a pergunta que se propõe é: Como desenvolver habilidades matemáticas em alunos com DI por meio da utilização do Tangran em sala de aula? JUSTIFICATIVA No dia a dia da sala de aula, professores procuram formas de tornar a educação mais atraente e eficaz. Uma das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem. Contudo, nem sempre isso é fácil, mesmo porque os interesses e as solicitações dos alunos são bem variados. No caso particular de jogos matemáticos, no entanto, quando encaminhados para a escolarização, isso é perfeitamente acessível. Por meio da ludicidade prazerosa. De início, toma-se a necessidade de que a escola ofereça aos alunos, desde os primeiros períodos, oportunidades de contato com a iniciação as formas geometricas, revestidas de significados, nas quais se procura a interação com o outro. Nesse sentido, a noção de práticas das organizações de figuras geometricas é o pano de fundo para qualquer atuação pedagógica no campo da matemática.
  • 6. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL • Explorar formas geométricas por meio de composição e decomposição de figuras; OBJETIVOS ESPECIFICOS • Desenvolver uma atividade de sensibilização, dos participantes, com relação à Educação Inclusiva, visando formar figuras variadas utilizando o Tangram; • Apresentar aos participantes a origem do Tangram; RELEVÂNCIA Desta forma, a escola precisa promover a aprendizagem empregando-se de atividades lúdicas (tangran) que criem um espaço que favoreça o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem matemática. Para tanto, o conhecimento escolar deve ser valorizado socialmente e o mesmo é um processo dinâmico e criativo por meio de jogos, brinquedos, brincadeiras e musicalidade. (KISHIMOTO, 1993). Com a utilização do tangran como recurso pedagógico, o professor poderá utilizar-se, por modelo, de jogos e brincadeiras em atividades de matemática e diferentes conteúdos, necessitando, no entanto, saber utilizar o recurso na ocasião oportuna, uma vez que as crianças desenvolvam a sua inteligência e constroe o seu conhecimento de forma descontraída. (KISHIMOTO, 1994). REFERENCIAL TEÓRICO Os conhecimentos em História da Matemática permitem compreender como chegamos aos conhecimentos atuais e o porquê de se aprender um conteúdo. Compreender que desde as necessidades que levaram o homem de uma época a pensar sobre um assunto com o objetivo de atender os seus anseios, até as aplicações
  • 7. práticas nos dias atuais leva o aluno a se motivar mais, a ter mais prazer, pois o que se ensina não surgiu do nada, surgiu devido à necessidade de uma comunidade, é fruto de um processo que supriu a necessidade da comunidade desde o tempo antigo mais que nos beneficia até os dias atuais através da tecnologia. Desde os primórdios os humanos tentam entender o universo, buscando regras e padrões nos objetos que os cercam, bem como relações entre si, e entre eles e o mundo. Em meio a esse desejo percebe-se a estreita relação que existe entre a matemática e o mundo e, assim, na medida em que se avança nessa ciência, há consequentemente o avanço no entendimento de mundo. Regras e padrões estão por toda parte, e tentar dar sentido a eles é uma das razões pela qual a matemática surge. Sabemos que alguns dos primeiros registros de matemática originaram-se no Egito quando os povos começaram a se estabelecer na região, com o crescimento da sociedade surge à necessidade de administração de terras, que traz implicitamente a necessidade de controle de área, princípio de contagem e medições, percebeu-se a necessidade de desenvolver técnicas e consequentemente o desenvolvimento da matemática. A matemática é uma ciência que estrutura o pensamento e o raciocínio humano, porém ela tem um papel que vai além do interior, pois é uma ferramenta de vasta utilidade nas mais diversas utilidades humanas em todo o tempo. Há uma grande dificuldade em encontrar áreas da atividade humana onde a matemática ou o seu raciocínio lógico-dedutivo, não tenha em menor ou em maior grau, uma participação efetiva. O que não se deve é ensinar uma matemática mecanizada, pois muitas vezes o aluno se quer toma conhecimento e tem o entendimento de que para que serve. O ensino da disciplina deve levar o aluno a gostar de estudar matemática. É necessária que se abandone, no ensino dessa disciplina, a ênfase em decorar regras e fórmulas, devemos ressaltar a ideia de que o aluno pode valorizar também o método indutivo; a análise dos exercícios problemas; a discussão das hipóteses para a resolução; o estudar matemática pensando e não somente aplicando regras e fórmulas sem que se entenda o conceito.
  • 8. Para o professor que cujo papel era tão somente de transmissor e expositor de um conteúdo pronto e acabado, que a simples utilização de materiais e objetos em sala de aula era considerada pura perda de tempo, era considerada uma atividade que perturbava o silêncio ou a disciplina da classe. A grande minoria que aceitava e utilizava o fazia de maneira demonstrativa, expositiva, para a visualização e memorização do aluno. Exemplos disso são: o flanelógrafo, as réplicas grandes em madeira de figuras geométricas, desenhos ou cartazes fixados nas paredes. Em síntese, estas constituem as bases do chamado “Ensino Tradicional” que ainda hoje faz parte de aulas em muitas de nossas escolas. Embora a matemática faça parte do cotidiano das pessoas, seja nas experiências mais simples como contar, comparar e resolver utilizando quantidades, nem todos dominam esse conhecimento. (Sousa Lima ,1991 apud SANTOS E SILVA LIMA, 2010, Pag. 8) resalta que: A matemática, apesar de estar presente constantemente na vida das pessoas, é algo estranho à maioria delas que normalmente não a compreendem chegando mesmo a temer e ou odiá-la. Por isso, um grande número de pessoas, mesmo capazes de utilizar sinais verbais, não dá conta de usar os símbolos e raciocínio matemático. O motivo pode estar na natureza intrínseca da forma como se dá o seu ensino: verbalização inadequada. A forma como os professores iniciam os alunos no processo de ensino e aprendizagem da matemática dependerá seu futuro matemático determinando se eles sentirão gosto e prazer em trabalhar com ela. Se o ensino for trabalhado de maneira mecânica, tendo por base a repetição de resoluções de exercícios tornar-se-á cansativo e desinteressante. O ensino passou por várias reformas e em cada uma delas incorporou posturas qualitativamente diferentes. Mas as reformas ocorridas no cenário educacional nenhuma preocupou-se com o nível elementar de ensino deixando-o a margem. Neste sentido Miorim (1998 apud SANTOS & SILVA LIMA, 2010, p. 8) diz que: Durante séculos ao menos desde a Grécia antiga, as grandes questões educacionais estiveram centradas nos graus médio e superior. Todas as propostas
  • 9. reformadoras tanto do ensino em geral como do ensino específico de matemática tiveram foco central de preocupação esses níveis escolares e deram pouca ou nenhuma atenção ao ensino elementar. Segundo os Parâmetros Curriculares de Matemática (BRASIL, 1997), o ensino de matemática nos diversos países, teve influencia de um movimento denominado de matemática moderna. Um movimento educacional fundamentado em uma política de modernização econômica. Levando em consideração as Ciências Naturais a via de acesso privilegiada para o pensamento científico e tecnológico. Esse movimento viu uma possibilidade de aproximação da matemática escolar com a matemática pura, partindo do ensino das estruturas, ou seja, a lógica. Mas essa possibilidade não foi viável em todos os contextos escolares devido a matemática proposta estava fora do alcance da realidade e do nível de conhecimento e de escolarização dos alunos, devido seu ensino ser centrado nas abstrações e o ensino proposto exigem pré-requisitos que os alunos não apresentam. Quando utilizamos jogos dentro de sala de aula e possivel conseguir uma maior participação do aluno, no entanto deve-se deixar claro que não é uma brincadeira, quando isso não acontece o objetivo não é alcançado, pois não á aprendizagem. Diante disso, concordamos com Vygotsky, em que as brincadeiras e os jogos são de suma importância para uma infância sadia e um aprendizado significativo. Reconhecendo que o ato de brincar e jogar é uma pratica de ensino. O Tangram é um jogo propício para construções em geometria plana, pois proporciona a modelagem de mais de um mil e setecentas figuras planas, com as sete peças que o compõem segundo a enciclopédia do Tangram, incluindo a própria formação original, o quadrado, também algumas das figuras muito estudadas como retângulo, triângulo, trapézio, paralelogramo, pentágono, hexágono, além de trabalhar o raciocínio lógico fundamental para obter sucesso em trabalhos que envolva aplicação matemática e desenvolver a atenção cognitiva. Aplicar diversas possibilidades de trabalho lúdico em sala de aula é fundamental para que professor e aluno construam a sua prática.
  • 10. Para D’ Ambrosio (1999, p.22) “Um trabalho como o nosso não pode dar respostas, porque elas não existem. O que se pode fazer é estimular, ajudar a pensar. Quem pensa geralmente faz boa educação”. REFERENCIAL ______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. (2008). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica. Acesso: 01 de março de 2015. ______. Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial. – Brasília: MEC/SEESP, 2006. GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: RJ: Vozes, 1993. KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. SP: pioneira, 1994.