2. Quando nós, Jonathan e Eric, entramos no Google, achávamos
que sabíamos tudo o que havia para saber sobre como administrar
um negócio de sucesso.
3. Mas logo descobrimos que quase tudo que pensávamos saber sobre
administração estava completamente errado.
4. E que precisaríamos entender quais eram as novas regras que faziam
uma empresa ser bem-sucedida no Século da Internet.
Eis o que aprendemos.
5. Começamos com uma das
perguntas favoritas de Eric:
o que há de diferente agora?
6.
7. O que mudou?
Quais suposições fizemos que não são mais verdadeiras?
Por que tudo parece estar acontecendo mais rápido?
8.
9. Toda a informação do
mundo, e toda a mídia,
está na internet.
A tecnologia está transformando praticamente todos os setores de negócios.
Os dispositivos móveis possibilitam o
contato com qualquer um,
a qualquer hora e em qualquer lugar.
A computação em nuvem
põe um supercomputador
no seu bolso.
10. Com isso, barreiras protecionistas que
resistiram por décadas estão se desfazendo.
Todas as empresas estabelecidas se tornam
vulneráveis a concorrência e contratempos.
11. Essa transformação ocorre a uma
velocidade jamais vista, que só aumenta.
É como se a Lei de Moore disparasse
enlouquecidamente.
12. O poder passou das empresas para
os consumidores, e as expectativas
nunca foram tão altas. As empresas não
ficam impunes ao lançarem produtos
de qualidade duvidosa, ou não por
muito tempo. Por exemplo, avaliações
ruins têm mais impacto do que um
bom marketing. Nos dias de hoje,
os produtos excelentes vencem.
13. Enquanto isso, dentro das empresas também houve uma
mudança na dinâmica de poder. Indivíduos e equipes pequenas
podem ter um impacto enorme. Podem criar novas ideias,
experimentar, fracassar, tentar de novo e obter sucesso
no mercado global.
14. As pessoas que podem provocar o
maior impacto são aquelas que chamamos de:
15. São pessoas da área de produtos que
combinam conhecimento técnico,
tino comercial e criatividade.
Quando colocamos a tecnologia atual nas mãos dessas
pessoas e lhes damos bastante liberdade, elas podem
fazer coisas incríveis, a uma velocidade incrível.
16. O problema é que a maioria das empresas de hoje
é administrada de modo a minimizar riscos,
não a maximizar a liberdade e a velocidade.
Informações e dados são
escondidos em vez de
compartilhados.
A forma de atuação é resquício de
uma era na qual o fracasso custava
caro e a cautela era uma virtude.
O poder de decisão está nas
mãos de alguns poucos.
21. Aprendemos que a única maneira
de um negócio ter sucesso constante
nos dias de hoje é atrair funcionários
que sejam criativos inteligentes
e criar um ambientes em que eles
possam prosperar em grande escala.
23. Primeiro é preciso atrair os criativos inteligentes.
Eles não se deixam enganar facilmente.
24. Isso começa com a cultura da
empresa. Os criativos inteligentes
precisam se importar com
o lugar onde trabalham.
25. Então planeje a cultura da empresa desde o começo.
Pense sobre (e documente) as coisas com que sua empresa
se importa como grupo, a maneira de trabalhar e tomar decisões.
26. E então viva de acordo
com os seus próprios slogans.
27. É melhor trabalhar em equipes pequenas,
mantê-las apinhadas e promover
o surgimento fortuito de novas ideias.
29. Depois vem a estratégia.
Os novos empreendimentos costumam
começar com um plano de negócios.
Entretanto, as coisas estão mudando tão
rápido que qualquer plano de negócios
aprofundado, estilo MBA, com certeza
resultará em algum erro fundamental.
31. (Quando Jonathan entrou no Google, um de
seus primeiros trabalhos foi um planos desses.
Larry Page disse que o plano era “estúpido”.)
32. Não use um plano de negócios para
guiar seu empreendimento.
Baseie-se em uma estratégia sólida.
Você pode ter um plano,
mas saiba que ele vai mudar,
e provavelmente muito.
O plano é fluido;
a fundação, estável.
33. Criar produtos de qualidade
superior fundamentados
em insights técnicos únicos.
Otimizar em busca
de crescimento, não de lucro.
Conhecer a concorrência,
mas não segui-la.
Uma boa base tem três pilares principais:
34. Então, precisamos trazer os
criativos inteligentes para a
empresa. Nunca se esqueça
de que contratar é a sua
tarefa mais importante.
35. Muita gente diz isso, mas depois delega a contratação a recrutadores.
Todo mundo — TODO MUNDO! — deve investir seu tempo
na contratação de novos funcionários.
36. Agora que você atraiu e contratou uma
equipe de criativos inteligentes, é preciso
proporcionar a eles um ambiente onde
possam prosperar em grande escala.
37. E isso começa com a sua
maneira de tomar decisões.
Se ela for acertada, os
criativos inteligentes saberão
que podem fazer a diferença.
Se sua abordagem estiver errada,
eles ficarão desmotivados.
38. As empresas arrojadas gostam de
alardear que suas decisões são tomadas
em consenso. Porém, não entendem
o significado de consenso.
39. Não se trata de todos concordarem,
mas sim de todos serem ouvidos e então
apoiarem a melhor solução.
40. A comunicação é tão importante quanto a tomada
de decisões e, assim como tomar decisões,
é algo em que muitos líderes julgam ser bons.
Mas em geral não são.
41. Quando o assunto é comunicação,
mantenha uma plataforma aberta.
Maximize a velocidade e o volume
do fluxo de informações.
42. Se fizer isso direito, você terá grandes chances
de alcançar o nirvana dos negócios
... a inovação!
43. Mas lembre-se: o CEO (diretor executivo) precisa ser o CIO (diretor de
inovação). A inovação não pode ser possuída ou ordenada, precisa ser permitida.
Não se pode dizer a pessoas inovadoras que inovem, é preciso permitir isso.
47. Isso não vale só para empresários, nem
apenas para empresas do ramo tecnológico.
A oportunidades estão em toda parte.
Há criativos inteligentes em toda parte.
Pessoas ambiciosas que querem formar uma
equipe de criativos inteligentes para ir atrás
de oportunidade estão em toda parte.