O Barroco surgiu na Contrarreforma como uma arte melancólica e teocêntrica que questionava temas como a morte e a passagem do tempo. Artistas como Gregório de Matos e Padre Antonio Vieira produziram obras marcadas pelo cultismo, conceptismo e críticas à sociedade da época.
3. O BARROCO É MARCADO PELO
RETORNO À IDADE MÉDIA E AO
TEOCENTRISMO
OCORRE NA ÉPOCA A
CONTRARREFORMA (CAÇA ÀS
BRUXAS)
4. AS ARTES SÃO MELANCÓLICAS
MÚSICA
ARTES PLÁSTICAS
LITERATURA
5. O BARROCO CRIA UMA DÚVIDA NO SER
HUMANO
HÁ DICOTOMIAS COMO CÉU E INFERNO,
CORPO E ALMA, DEUS E O DIABO
O QUE O TEMPO SIGNIFICA NA NOSSA VIDA?
PARA QUE SERVE A NOSSA PASSAGEM?
6. PREOCUPAÇÃO COM A MORTE
PRINCIPAIS NOMES
GREGÓRIO DE MATOS GUERRA (BOCA
DO INFERNO)
PADREE ANTONIO VIEIRA (IMPERADOR
DA LÍNGUA PORTUGUESA)
8. GREGÓRIO DE MATOS GUERRA
POESIA LÍRICO AMOROSA (ENALTECIMENTO
A ALGUÉM)
POESIA RELIGIOSA (PEDIDO DE PERDÃO,
ELEVAÇÃO DE JESUS CRISTO)
POESIA SATÍRICA (NÃO TEM PAPAS NA
LÍNGUA; CRITICA TODAS AS CLASSES
SOCIAIS; USA PALAVRAS DE BAIXO
CALÃO)
9. PADRE ANTONIO VIERIA
BATEU DE FRENTE COM OS
FAZENDEIROS E COM A SOCIEDADE
DA ÉPOCA
TEM UMA PRODUÇÃO VASTA
10. A OBRA SE DIVIDE EM:
AS PROFECIAS (VISUALIZAÇÃO DO
FUTURO)
AS CARTAS (DESCREVE A SITUAÇÃO
DA ÉPOCA)
SERMÕES (LIÇÃO MORAL)
11. AMOR E TEMPO
• Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo
gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o
tempo a colunas de mármore, quanto mais a
corações de cera!
• São as afeições como as vidas, que não há
mais certo sinal de haverem de durar pouco,
que terem durado muito. São como as linhas,
que partem do centro para a circunferência,
que quanto mais continuadas, tanto menos
unidas. Por isso os antigos sabiamente
pintaram o amor menino; porque não há amor
tão robusto que chegue a ser velho.
12. De todos os instrumentos com que o armou a
natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o
arco, com que já não atira; embota-lhe as
setas, com que já não fere; abre-lhe os olhos,
com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as
asas, com que voa e foge. A razão natural de
toda esta diferença é porque o tempo tira a
novidade às coisas, descobre-lhe os defeitos,
enfastia-lhe o gosto, e basta que sejam
usadas para não serem as mesmas. Gasta-se
o ferro com o uso, quanto mais o amor ?! O
mesmo amar é causa de não amar e o ter
amado muito, de amar menos.