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Las relaciones entre los estudios lingüísticos e la
enseñanza de lengua materna en el Brasil desde uno
perspectiva histórica.
Émerson de Pietri
Faculdade de Educação da USP
Disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
(pietri@usp.br)
A lingüística se interessa pela escola, no Brasil, já há
algum tempo.
Neste trabalho, serão observados os modos como se
constituíram as relações entre a lingüística e o ensino
de língua portuguesa no período histórico que se
desenvolve nas três últimas décadas do século XX
(1970-1990).
Considerarei que o interesse da lingüística pela escola
se faz segundo dois movimentos:
- o de ter a escola como um lugar em que dados
lingüísticos podem ser produzidos para investigações
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- o de ter a escola como um lugar em que os saberes
produzidos pela lingüística podem produzir mudanças
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Hipótese: esses dois movimentos possibilitaram que
tanto a linguística quanto a escola promovessem
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Questão:
Como a lingüística se aproximou da escola, e que
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Década de 70 do século XX: projeto desenvolvimentista
estabelecido pelo Regime Militar
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Implantação da Linguística no currículo mínimo
dos cursos de Letras, através de um decreto de
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Segundo Kato (1983), tratou-se de implantação
precoce, dada a inexistência de professores com
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pedagógica da Linguística.
2010: 84% da população brasileira vive em meio urbano
Década de 70:
contribuições da pesquisa linguística a
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interior a heterogeneidade linguística que até
então não tinha acesso aos bancos escolares;
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redação.

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Linguistas se perguntam qual deveria ser a função social dos
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A escola básica é considerada discriminatória, porque a
língua do aluno não é respeitada, mas avaliada segundo as
regras da gramática tradicional e do português padrão.
Tem origem o discurso pela mudança no ensino de língua
materna no Brasil: contra o ensino de gramática tradicional;
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que, com base nessas teorias, eles modifiquem suas
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Como a academia se aproxima da escola?
Década de 70 (anos de 76 e 77 – Revistas “Cadernos
de Pesquisa” – n. 16 e 23 - da Fundação Carlos
Chagas) – primeiros trabalhos de pesquisa
lingüística, no Brasil, que tomam a redação escolar
como objeto de análise.
- a base teórica seria a da lingüística, mas, como, a
princípio, essa base seria voltada para tratamento de
dados de língua em oposição a fala, ela não seria
apropriada para o tratamento de dados obtidos com
base em registros de escrita; utilizam-se, então,
conceitos da tradição gramatical.
Década de 70: primeiras investigações acadêmicas,
em nível de mestrado e de doutorado, no Brasil, que
tomam a escrita escolar como objeto de investigação.
- os problemas no texto produzido na escola seriam
sintomas das condições do ensino e da aprendizagem
nas escolas brasileiras, e do empobrecimento cultural
na sociedade, de um modo mais amplo;
- tornava-se então necessário buscar subsídios
teóricos e realizar o trabalho de produção e análise de
dados que levassem ao conhecimento das causas de
tal estado de coisas (crise na linguagem);
Causas dos problemas encontrados com as investigações:
-as condições históricas de produção do texto escolar;
- a passividade do sujeito frente a essas condições;
- as características tradicionalistas e normativas da escola;
- a sociedade de massas e a indústria cultural;
Fontes de explicações: as teorias explicativas são
fundamentadas, num plano principal, em recursos
teóricos da psicologia (para se considerar o sujeito), e dos
estudos sociológicos e culturais (para se pensar sobre as
condições mais amplas em que se inserem a escola e o
aluno).
A década de 70
A produção acadêmica sobre escrita escolar, no
período em análise, se caracteriza por:
- formular um problema (no caso, a escrita
escolar se encontraria em crise);
- procurar suas causas (a indústria cultural e a
sociedade de massas estariam na origem do
problema);
- agenciar elementos teóricos, de campos
distintos, que pudessem oferecer subsídios para
o tratamento da questão em torno do objeto
central, a escrita escolar.
A década de 70
Características das teses e dissertações:
- alto nível de interdisciplinaridade (com a
compatibilização de concepções de sujeito e de
referência apropriadas a campos nem sempre
assimiláveis entre si);
- coerência produzida com base na ambivalência
do objeto de pesquisa: a referência a “escrita
escolar” permite que se faça um movimento entre
o texto escrito (a redação) e o contexto de sua
produção (as condições sociais mais amplas).
A década de 70
No espaço construído entre esses dois pontos
de ancoragem (o escolar e o não escolar), o
pesquisador se movimenta, aproximando e
alternando concepções de sujeito, as quais
possibilitam a aproximação de perspectivas
teóricas diversas.
A década de 80
A produção discursiva sobre escrita escolar, no
período em análise, se caracteriza por:
- considerar fatores internos e externos à
escolarização, num movimento em que se
associam, aos primeiros, os fatos de oralidade, e
aos segundos, os elementos da escrita;
- associar mais ou menos explicitamente a
organização textual do escrito escolar a
questões
próprias
aos
estudos
em
sociolingüística.
A década de 80
O tratamento da relação oralidade-escrita
possibilita ao pesquisador:
-a apropriação de referenciais teóricos (da
(socio)lingüística, da tradição gramatical, ou das
teorias do discurso) para o tratamento do material
de análise;
- e relacionar as diferenças entre modalidades
linguística a diferenças entre as condições extra e
intra-escolares.
A década de 90
A produção discursiva sobre escrita escolar, no
período em análise, se caracteriza por:
- considerar que os problemas encontrados na
escrita escolar seriam decorrentes dos modos de
produção do texto na escola, e não de fatores
próprios à sociedade mais ampla;
- considerar a sala de aula como um lugar de
intervenção
projetada,
intermediada
pela
atuação do professor, e realizada com base em
concepção teórica específica.
Os problemas da escrita escolar diagnosticados
As pesquisas realizadas recorrem aos trabalhos
acadêmicos que lhes antecederam para apontar os
problemas da escrita escolar e suas supostas
causas.
Esse movimento é parte da constituição do lugar do
pesquisador nesse momento: não há proximidade
entre contexto de pesquisa e contexto de ensino,
mas sua delimitação, de modo a que os sujeitos
tenham suas posições bem definidas num espaço e
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A proposição de alternativas para o ensino de
escrita
As investigações realizadas na primeira
metade da década de 90 se caracterizam por
propor alternativas para o ensino da escrita,
na escola, com base em perspectivas
teóricas consideradas interessantes para
subsidiar o trabalho pedagógico. Não se
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a
circunscrição a um determinado referencial.
Perspectivas teóricas presentes nas
pesquisas desenvolvidas na década de 90:
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As condições escolares de produção do texto
escrito: a formação do professor
 
Uma característica do período observado é a
projeção
das
perspectivas
teóricas
abordadas
nas
pesquisas
em
suas
possibilidades de utilização no contexto
escolar.
A década de 90
Características das teses e dissertações:
apropriação
de
saberes
para
a
fundamentação de propostas pedagógicas
projetada no princípio de coerência subjacente
à perspectiva teórica escolhida;
- princípio de que coerência da base teórica
adotada para a elaboração das propostas
pedagógicas solucionaria problemas de ensino
decorrentes das insuficiências dos saberes
existentes em contexto escolar.
As relações da escola com o contexto
não escolar
- Década de 70:
O texto escrito escolar é sintoma das condições
sociais e históricas em que se insere a escola.
O exterior da escola se constitui como o contexto
da comunicação de massas e da indústria
cultural.
As relações da escola com o contexto
não escolar
- Década de 80:
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sociais de origem dos alunos e a variedade
legitimada pela instituição escolar.
O exterior da escola se constitui como o lugar
da cultura oral; a escola é o lugar da cultura
escrita.
As relações da escola com o contexto
não escolar
- Década de 90:
O texto escrito escolar é produto das condições
de ensino na escola e de insuficiências teóricas
em contexto escolar.
O exterior da escola se constitui como o espaço
acadêmico; a escola se constitui como o destino
das contribuições das pesquisas acadêmicas
para o ensino.
A constituição da escrita escolar em objeto de
pesquisa, em cada momento histórico, se
realiza com base na ambivalência de uma
determinada função, e na ênfase num
determinado aspecto:
Década de 70: o aluno / a aprendizagem
Década de 80: o pesquisador / o ensino
Década de 90: o professor / a pesquisa
O movimento do pesquisador com referência a
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possibilita a apropriação de saberes para a
constituição da escrita escolar em objeto de
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2 las relaciones entre los estudios lingüísticos e la enseñanza de lengua materna

  • 1. Las relaciones entre los estudios lingüísticos e la enseñanza de lengua materna en el Brasil desde uno perspectiva histórica. Émerson de Pietri Faculdade de Educação da USP Disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa (pietri@usp.br)
  • 2. A lingüística se interessa pela escola, no Brasil, já há algum tempo. Neste trabalho, serão observados os modos como se constituíram as relações entre a lingüística e o ensino de língua portuguesa no período histórico que se desenvolve nas três últimas décadas do século XX (1970-1990).
  • 3. Considerarei que o interesse da lingüística pela escola se faz segundo dois movimentos: - o de ter a escola como um lugar em que dados lingüísticos podem ser produzidos para investigações acadêmicas; - o de ter a escola como um lugar em que os saberes produzidos pela lingüística podem produzir mudanças em concepções de linguagem e de ensino; e, em conseqüência, nas práticas de ensino e de aprendizagem de língua portuguesa que se realizam em contexto escolar.
  • 4. Hipótese: esses dois movimentos possibilitaram que tanto a linguística quanto a escola promovessem reconfigurações em objetos de pesquisa e/ou de ensino.
  • 5. Questão: Como a lingüística se aproximou da escola, e que efeitos se produziram, com essa aproximação, para a escola e para a lingüística?
  • 6. Década de 70 do século XX: projeto desenvolvimentista estabelecido pelo Regime Militar - Escolarização obrigatória passa de 4 para 8 anos (Lei n. 5.692/71) -Mudança curricular na escola básica - CFE n.8/71: três matérias reúnem um conjunto de disciplinas obrigatórias: -Estudos Sociais incluía as disciplinas geografia, história e organização social e política do Brasil; -Ciências incluía matemática e ciências físicas e biológicas. -COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO incluía língua portuguesa, educação física e educação artística
  • 7. Implantação da Linguística no currículo mínimo dos cursos de Letras, através de um decreto de 1962, que começa a vigorar em 1963: Segundo Kato (1983), tratou-se de implantação precoce, dada a inexistência de professores com formação linguística. Esse seria, segundo a autora, um dos fatores responsáveis pelos questionamentos, na sociedade brasileira, sobre a relevância pedagógica da Linguística.
  • 8. 2010: 84% da população brasileira vive em meio urbano
  • 9. Década de 70: contribuições da pesquisa linguística a uma escola projetada
  • 10. -Trata-se de um momento em que: -A Linguística se implementa nos cursos de Letras e inicia o desenvolvimento de pesquisas sobre a realidade linguística brasileira; -A escola básica se amplia e reúne em seu interior a heterogeneidade linguística que até então não tinha acesso aos bancos escolares; -A disciplina de língua portuguesa se reconfigura para assumir seu estado ainda atual: leitura e interpretação redação. de texto, gramática e
  • 11. Linguistas se perguntam qual deveria ser a função social dos estudos da linguagem no Brasil, de maneira que as investigações pudesse ajudar a solucionar problemas da sociedade. A escola básica é considerada discriminatória, porque a língua do aluno não é respeitada, mas avaliada segundo as regras da gramática tradicional e do português padrão. Tem origem o discurso pela mudança no ensino de língua materna no Brasil: contra o ensino de gramática tradicional; pelo respeito pela variedade linguística do aluno. Teorias linguísticas são divulgadas para professores para que, com base nessas teorias, eles modifiquem suas práticas de ensino.
  • 12. Como a academia se aproxima da escola?
  • 13. Década de 70 (anos de 76 e 77 – Revistas “Cadernos de Pesquisa” – n. 16 e 23 - da Fundação Carlos Chagas) – primeiros trabalhos de pesquisa lingüística, no Brasil, que tomam a redação escolar como objeto de análise. - a base teórica seria a da lingüística, mas, como, a princípio, essa base seria voltada para tratamento de dados de língua em oposição a fala, ela não seria apropriada para o tratamento de dados obtidos com base em registros de escrita; utilizam-se, então, conceitos da tradição gramatical.
  • 14. Década de 70: primeiras investigações acadêmicas, em nível de mestrado e de doutorado, no Brasil, que tomam a escrita escolar como objeto de investigação. - os problemas no texto produzido na escola seriam sintomas das condições do ensino e da aprendizagem nas escolas brasileiras, e do empobrecimento cultural na sociedade, de um modo mais amplo; - tornava-se então necessário buscar subsídios teóricos e realizar o trabalho de produção e análise de dados que levassem ao conhecimento das causas de tal estado de coisas (crise na linguagem);
  • 15. Causas dos problemas encontrados com as investigações: -as condições históricas de produção do texto escolar; - a passividade do sujeito frente a essas condições; - as características tradicionalistas e normativas da escola; - a sociedade de massas e a indústria cultural; Fontes de explicações: as teorias explicativas são fundamentadas, num plano principal, em recursos teóricos da psicologia (para se considerar o sujeito), e dos estudos sociológicos e culturais (para se pensar sobre as condições mais amplas em que se inserem a escola e o aluno).
  • 16. A década de 70 A produção acadêmica sobre escrita escolar, no período em análise, se caracteriza por: - formular um problema (no caso, a escrita escolar se encontraria em crise); - procurar suas causas (a indústria cultural e a sociedade de massas estariam na origem do problema); - agenciar elementos teóricos, de campos distintos, que pudessem oferecer subsídios para o tratamento da questão em torno do objeto central, a escrita escolar.
  • 17. A década de 70 Características das teses e dissertações: - alto nível de interdisciplinaridade (com a compatibilização de concepções de sujeito e de referência apropriadas a campos nem sempre assimiláveis entre si); - coerência produzida com base na ambivalência do objeto de pesquisa: a referência a “escrita escolar” permite que se faça um movimento entre o texto escrito (a redação) e o contexto de sua produção (as condições sociais mais amplas).
  • 18. A década de 70 No espaço construído entre esses dois pontos de ancoragem (o escolar e o não escolar), o pesquisador se movimenta, aproximando e alternando concepções de sujeito, as quais possibilitam a aproximação de perspectivas teóricas diversas.
  • 19. A década de 80 A produção discursiva sobre escrita escolar, no período em análise, se caracteriza por: - considerar fatores internos e externos à escolarização, num movimento em que se associam, aos primeiros, os fatos de oralidade, e aos segundos, os elementos da escrita; - associar mais ou menos explicitamente a organização textual do escrito escolar a questões próprias aos estudos em sociolingüística.
  • 20. A década de 80 O tratamento da relação oralidade-escrita possibilita ao pesquisador: -a apropriação de referenciais teóricos (da (socio)lingüística, da tradição gramatical, ou das teorias do discurso) para o tratamento do material de análise; - e relacionar as diferenças entre modalidades linguística a diferenças entre as condições extra e intra-escolares.
  • 21. A década de 90 A produção discursiva sobre escrita escolar, no período em análise, se caracteriza por: - considerar que os problemas encontrados na escrita escolar seriam decorrentes dos modos de produção do texto na escola, e não de fatores próprios à sociedade mais ampla; - considerar a sala de aula como um lugar de intervenção projetada, intermediada pela atuação do professor, e realizada com base em concepção teórica específica.
  • 22. Os problemas da escrita escolar diagnosticados As pesquisas realizadas recorrem aos trabalhos acadêmicos que lhes antecederam para apontar os problemas da escrita escolar e suas supostas causas. Esse movimento é parte da constituição do lugar do pesquisador nesse momento: não há proximidade entre contexto de pesquisa e contexto de ensino, mas sua delimitação, de modo a que os sujeitos tenham suas posições bem definidas num espaço e em outro.
  • 23. A proposição de alternativas para o ensino de escrita As investigações realizadas na primeira metade da década de 90 se caracterizam por propor alternativas para o ensino da escrita, na escola, com base em perspectivas teóricas consideradas interessantes para subsidiar o trabalho pedagógico. Não se encontra, nesses trabalhos, a concorrência de diferentes perspectivas, mas a circunscrição a um determinado referencial.
  • 24. Perspectivas teóricas presentes nas pesquisas desenvolvidas na década de 90: - estrutural - dos estudos do texto - semiótica - enunciativa - pragmática - discursiva
  • 25. As condições escolares de produção do texto escrito: a formação do professor   Uma característica do período observado é a projeção das perspectivas teóricas abordadas nas pesquisas em suas possibilidades de utilização no contexto escolar.
  • 26. A década de 90 Características das teses e dissertações: apropriação de saberes para a fundamentação de propostas pedagógicas projetada no princípio de coerência subjacente à perspectiva teórica escolhida; - princípio de que coerência da base teórica adotada para a elaboração das propostas pedagógicas solucionaria problemas de ensino decorrentes das insuficiências dos saberes existentes em contexto escolar.
  • 27. As relações da escola com o contexto não escolar - Década de 70: O texto escrito escolar é sintoma das condições sociais e históricas em que se insere a escola. O exterior da escola se constitui como o contexto da comunicação de massas e da indústria cultural.
  • 28. As relações da escola com o contexto não escolar - Década de 80: O texto escrito escolar é produto das diferenças entre as variedades lingüísticas dos grupos sociais de origem dos alunos e a variedade legitimada pela instituição escolar. O exterior da escola se constitui como o lugar da cultura oral; a escola é o lugar da cultura escrita.
  • 29. As relações da escola com o contexto não escolar - Década de 90: O texto escrito escolar é produto das condições de ensino na escola e de insuficiências teóricas em contexto escolar. O exterior da escola se constitui como o espaço acadêmico; a escola se constitui como o destino das contribuições das pesquisas acadêmicas para o ensino.
  • 30. A constituição da escrita escolar em objeto de pesquisa, em cada momento histórico, se realiza com base na ambivalência de uma determinada função, e na ênfase num determinado aspecto: Década de 70: o aluno / a aprendizagem Década de 80: o pesquisador / o ensino Década de 90: o professor / a pesquisa
  • 31. O movimento do pesquisador com referência a uma e outra posição ocupada por tais funções possibilita a apropriação de saberes para a constituição da escrita escolar em objeto de pesquisa e de ensino.