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EEEFM Mons. José Borges de
Carvalho – Alagoa Nova-PB
Equipe:
 Bruno do Nascimento
 Janiele Felismino
 Janaina Palmeira

Trabalho de Filosofia: O Mito da Caverna
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após
 humanos estão aprisionados”. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de
   tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar
  apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os
  lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de
modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A
 luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os
prisioneiros (no exterior, portanto) há um caminho ascendente ao longo do qual
     foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de
  marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de
       todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros
     enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas
 transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens
que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam
que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são
sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há
  outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que
    enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda
                luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria
um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros
seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de
imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando
    com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento, ficaria
      completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria
  inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os
 homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as
próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de
imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente
                   agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à
 caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que
viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais
 prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se
   não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo
espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os
   convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
    Mas, quem sabe, alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos
     demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
CONCLUSÃO: O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras
      das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o
prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A
  luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da
   verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele
  deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real
    iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o
       filósofo? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único
verdadeiro. Na verdade está preso dentro da caverna não e necessariamente esta em
              uma caverna aprisionado,mas esta preso em seu próprio eu.

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  • 1. EEEFM Mons. José Borges de Carvalho – Alagoa Nova-PB Equipe: Bruno do Nascimento Janiele Felismino Janaina Palmeira Trabalho de Filosofia: O Mito da Caverna
  • 2. Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após humanos estão aprisionados”. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros (no exterior, portanto) há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
  • 3. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda luminosidade possível é a que reina na caverna.
  • 4. Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
  • 5. Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
  • 6. CONCLUSÃO: O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro. Na verdade está preso dentro da caverna não e necessariamente esta em uma caverna aprisionado,mas esta preso em seu próprio eu.