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Décio Dias apresenta Relíquias “COISAS DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE”  Saudades de uma infância feliz! Recomendado para  garotos e adolescentes  dos anos 50 e 60 Coisas que as crianças atuais nem imaginam ter existido! Mostrem aos seus netos...
A lista do material escolar basicamente era composta assim:   Lápis de preferência da marca Fritz Johansen, borracha, estojo de lata ou madeira, papel celofane, cartilha, caderno tipo  brochura,  caderno  de  caligrafia,  de  desenho,  de linguagem, folhas de papel ao maço pautadas, vidrinho com cola Goma Arábica, caneta tinteiro (as mais famosas  eram Sheiffer’s  e  a Parker 21)  eu  tenho  uma  Parker  21  que funciona até hoje,  made in U.S.A.,  é idêntica a  2ª. na foto ao lado, de cima para baixo.  Ah!!!  Eu ia esquecendo do mata borrão.  Na época tinha uma  régua de madeira que  já  vinha com a tabuada  impressa,  algumas  professoras  não deixavam  os alunos usarem. Lembra da sabatina?  Existia coisa mais chata que a chamada oral ? Tínhamos  que  decorar  os  afluentes  do  rio  Amazonas  da margem esquerda e margem direita. Eu sempre achei isso uma sacanagem ! E  quando  alguém  levava  um  trabalho datilografado  para a escola  (dactilografado= digitado com a máquina de escrever).  Pois é, muitos alunos ficavam com inveja. Por último, havia uma regra na escola que obrigava os alunos a se levantar e saudar todos  juntos  com um  bom-dia  ou  boa-tarde toda vez que o diretor ou a diretora entrasse na sala de aula. COISAS DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE
Aprender a ler e a escrever em Cartilhas...  CAMINHO SUAVE de Branca Alves de Lima. Aprovado pela Comissão Nacional do Livro didático (Parecer nº. 398 e 431 de 1948). Essa cartilha, cuja 1a. edição é de 1948, parece ter sido um fenômeno de vendas no Brasil: calcula-se que todas edições, até a década de 1990, venderam 40 milhões de exemplares. Lá pelos anos 80, a cartilha foi modificada e vários exercícios foram incluídos.
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Décio Dias Eu comecei a estudar no Grupo Escolar Azevedo Júnior, que foi fundado em 23 de junho de 1927 e funcionou na Rua Guararapes, 29, Vila Belmiro, Santos (SP). Minha classe era,  1º. grau masculino B,  no ano de 1961. Naquela época as classes dos meninos eram separadas das classes das meninas. As professoras tinham a liberdade de escolher o livro didático que trabalhariam. Minha professora, a Dona Maria Jardim, usava a Cartilha  Sodré  em vez de Caminho Suave.  “A pata nada”  é a 1ª lição da Cartilha Sodré, era a cartilha “ verdinha, com uma menina com trancinha na capa .”  E era meio quadrada, mais curta e mais larga do que um livro padrão. Minha Cartilha A outra se chamava só Cartilha Sodré, escrita por Benedicta Stahl Sodré.
Quantos não foram alfabetizado por ela, hein? A garotada de hoje talvez nem saiba  da existência dessa cartilha, que alfabetizou e iniciou a leitura de milhões de brasileirinhos nos anos 40, 50, 60 e até mais adiante, pois a Cartilha Sodré foi produzida (com atualizações) até os anos 80. Bons tempos... em que a  professora era nossa segunda mãe. Mas na vida tudo se renova, inclusive os conceitos.  219.e. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951.  [Não foi possível localizar a editora que publicou  as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940]  A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser  publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados  da editora, de 1948 até 1989, data da última edição,  a 273a.,  foram produzidos 6.060.351 exemplares.  Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, foram  acrescentadas mais de 30 páginas.]  Diário de Lições . Delphina Spiteri Passos [Caderno do  professor indicando como se deveria trabalhar em sala  de aula com a Cartilha Sodré, lição de para.] Não foi possível localizar a editora que publicou  as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940. A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados da editora, de 1948 até 1989, data da última edição,  a 273a.,  foram produzidos 6.060.351 exemplares.  Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, e foram  acrescentadas mais de 30 páginas.
MINHA CLASSE - ANO 1962 - 2º GRAU MASCULINO  “GRUPO ESCOLAR AZEVEDO JUNIOR” – Santos (SP) OLHA EU AQUI GENTE ! EU SOU O  TÓ , AMIGO DO DÉCIO ATÉ HOJE PARECE O CLUBE DO BOLINHA “MENINA NÃO ENTRA”  (A NÃO SER A PROFESSORA) Eu Sou o Irany. Eu Sou o Carlos Renato Eu Sou o Carlos Eduardo Eu Sou o Emanuel Eu Sou o Aguinaldo Eu Sou o Ariovaldo Eu Sou professora substituta Dona Neusa Eu Sou o José Azollino
Era arrancar uma folha e, despencar o caderno inteiro. Meu caderno vivia cheio de “orelhas”. O caderno era o de brochura (capa e conteúdo grampeados pelo centro).  Só no Ginásio era usado o caderno  espiral .   Cadernos Existiam vários cadernos, de acordo com sua ocupação. De linguagem, de desenho, de tarefas, de ocupação, e outros mais..
Escrever bonito... Não era o meu forte Esse é um Caderno de Caligrafia dos anos 60 Tínhamos que treinar para ter a letra bonita (redondinha).  Será que os médicos não tinham essa matéria no antigo  Grupo Escolar ?
Aprender tabuada nesse livrinho...  Eu detestava fazer as contas de dividir e multiplicar, que  a criançada do Grupo Escolar chamava de conta de “vezes”.
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VAMOS CONTINUAR A VIAGEM Antes de continuar, uma  pausa, que tal um Toddy preparado com Leite Vigor, ou uma garrafinha de Guaraná Champagne Antarctica, geladinha, acompanhado de pão com  Margarina Saúde. Ah ! não esqueça de verificar se a garrafa de guaraná tem o selo (lacre) na tampinha . Toddy “reforçado” Lata de ferro anos 50/60 Margarina Saúde Lata de ferro anos 50/60 Garrafa do ano de 1955 Drops Dulcora Sabonete Eucalol
Livros O famoso Atlas Geográfico Até meados dos anos 60, pelo menos, havia uma espécie de "vestibular" para entrar no Ginásio. Era comum a criançada do 4º ano primário fazer um cursinho visando preparar-se para o exame de "Admissão  ao Ginásio". Incrível, não? 1ª. Série ginasial 3º ano do curso colegial 3ª. Série ginasial 2ª. Série ginasial Lançado em 1970
Estojo e caixinha de lápis de cor Estojos (de lata) dos   anos 50/60 .  Caixinha (de papelão) com Lápis de cor. Naquela época todo mundo tinha uma dessa, pois era a mais barata, porque os lápis eram curtinhos. Repare que a palavra “futebol” tinha acento agudo. Tudo indica que a foto do jogo foi tirada no  Pacaembu , em São Paulo. A  concha acústica , no fundo, foi demolida em 1969, sob alegação de falta de utilidade (destinava-se a apresentações musicais e culturais). No seu lugar foi construído um lance de arquibancadas, chamado de "tobogã", que aumentou bastante a capacidade do estádio.
A cada ano que passava aumenta o número de matérias . Tínhamos aulas de Canto Orfeônico era uma atividade  musical  coletiva  que os estudantes  praticavam nas  Escolas  públicas,  nos  anos  50  e  60.  Não  exigia  Conhecimentos  musicais  mais  apurados  nem tinha  exigência  quanto  ao timbre  e  qualidade  de  voz dos  alunos.  Todos deviam participar.  Também tínhamos aulas de:  Desenho, Linguagem, Religião, Educação Moral e Cívica, Matemática,  que  a  turma chamava de  Aritmética,  e  na década  de  60 veio  o  Movimento da Matemática  Moderna  (MMM),  que  foi até a década de 70. Foi  um  movimento  internacional  do  ensino de matemática que se baseava na formalidade e no rigor dos fundamentos da teoria dos conjuntos e da álgebra para o ensino e a aprendizagem de Matemática.  Tínhamos  “Estudos  Sociais”  aquela  matéria  que,  que  englobava Geografia, História e EMC (Educação Moral e Cívica) — que depois virou OSPB (Organização Social e Política do Brasil)   e  outras  matérias  mais que eu não lembro. Apresento a frente, cartilhas mais antigas ainda, do tempo da alfabetização de nossos pais! (décadas de 20 a 40)
Esta é a de edição 10ª.  de 1928, publicada pela Monteiro Lobato & Cia. Editores. De 1928 a 1940 ela foi reeditada pela Companhia Editora Nacional, a qual informou que foram produzidos 43.575 exemplares nesse período. Esta é a de edição 116ª.  de 1939. São Paulo Melhoramentos. Teve ampla adoção nas escolas. 1a. edição, 1928 e última, a 2.204a. edição, 1994.
Há uma apresentação dessa cartilha, datada de 11 de fevereiro de 1932, data provável da 1a. edição. A partir da 5a. edição, de 1935, a Cartilha Fácil passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional, atingindo nessa editora a tiragem de 332.105 exemplares até sua última edição, a 40a., de 1957. Esta é da 47ª. Edição, ano 1944, São Paulo Melhoramentos. Destinada ao público do interior e do meio rural, para alfabetização rápida. A 1ª. Edição da cartilha Na Roça, é de 1935, e teve 133 edições até 1958. Conforme dados da editora, foram produzidos 278.000 exemplares
Esta da foto é da 48a. Edição de 1960. A 1a. edição é de 1954, publicada pela Companhia Editora Nacional, a qual informou que foram produzidos até a última edição, a 78a., de 1967, 716.525 exemplares.   Esta é da 12a. Edição de 1970. São Paulo Melhoramentos. A 1a. edição é de 1957, cuja tiragem foi de 1.000.000 de exemplares. Até 1970, data da última edição, a 12a., foram produzidos 2.070.000 exemplares.
Esta é de 1955, São Paulo: Melhoramentos. Foi inicialmente publicada pela editora Melhoramentos, em 1955, permanecendo até a 14a. edição, de 1972, com um total de 741.000 exemplares A partir de 1972 a cartilha passou a ser editada pela editora Lotus e é quando aparecem também as co-autoras Arminda Cecília Bueno dos Reis Amoroso e Angela Maria Bueno dos Reis Amoroso, filhas de Cecília Amoroso. A mudança de editora marca a alteração no formato e no conteúdo da cartilha, que aumentou de tamanho e recebeu muitos exercícios e atividades, aumentando também o número de páginas. Em 1979, na 17ª edição, a cartilha começou a ser publicada pela Editora Saraiva.
Mata borrão Alongador de lápis. Era para usarmos o lápis até virar um toquinho. Frasco de cola goma arábica Frasco de tinta Preta nanquim Canetas de madeira com pena  metálica, usada até os anos 60 Estojo Lotus  Fabricado pela Johann Faber do Brasil, São Carlos (SP)  Estante de madeira e vidro. Ficava na classe e servia para guardar os cadernos que  não podíamos levar para casa. Mala usada do  1º ao 4º ano Carteiras dupla usadas nas salas de aula. Repare que esta mais antiga tem um reservatório  de tinta no centro Apontador de lápis, de mesa (para uso coletivo) Relógio Clock
Boa sorte aos seus netos,  Décio Dias  São Vicente, 14 de julho de 2010 . E então, amigos... Mataram as saudades? Bons tempos, heim !!!! Bem, vocês me desculpem mais agora eu tenho que ir embora, vou pegar o Bonde 37, até o centro de Santos e fazer umas comprinhas nas “Lojas Sears”e “Discopa”, e mais tarde vou assistir o filme do “Tarzan” no cine Atlântico, no Gonzaga. Tchau garotada !!!! ( MARAPÉ ) Av. Pinheiro Machado, Santos-SP 37 (Canal 1)
Até a próxima meninos . Se você não lembra ou não viu nada disso que foi apresentado, pergunte a esses personagens abaixo que eles lembram de tudo. PIU-PIU HOJE COM 61 ANOS BARBIE HOJE COM 51 ANOS SUPER-HOMEM COM  66 ANOS HOMEM-ARANHA HOJE COM 60 ANOS MULHER MARAVILHA COM 60 ANOS BATMAN E ROBIM

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  • 1.  
  • 2. Décio Dias apresenta Relíquias “COISAS DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE” Saudades de uma infância feliz! Recomendado para garotos e adolescentes dos anos 50 e 60 Coisas que as crianças atuais nem imaginam ter existido! Mostrem aos seus netos...
  • 3. A lista do material escolar basicamente era composta assim: Lápis de preferência da marca Fritz Johansen, borracha, estojo de lata ou madeira, papel celofane, cartilha, caderno tipo brochura, caderno de caligrafia, de desenho, de linguagem, folhas de papel ao maço pautadas, vidrinho com cola Goma Arábica, caneta tinteiro (as mais famosas eram Sheiffer’s e a Parker 21) eu tenho uma Parker 21 que funciona até hoje, made in U.S.A., é idêntica a 2ª. na foto ao lado, de cima para baixo. Ah!!! Eu ia esquecendo do mata borrão. Na época tinha uma régua de madeira que já vinha com a tabuada impressa, algumas professoras não deixavam os alunos usarem. Lembra da sabatina? Existia coisa mais chata que a chamada oral ? Tínhamos que decorar os afluentes do rio Amazonas da margem esquerda e margem direita. Eu sempre achei isso uma sacanagem ! E quando alguém levava um trabalho datilografado para a escola (dactilografado= digitado com a máquina de escrever). Pois é, muitos alunos ficavam com inveja. Por último, havia uma regra na escola que obrigava os alunos a se levantar e saudar todos juntos com um bom-dia ou boa-tarde toda vez que o diretor ou a diretora entrasse na sala de aula. COISAS DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE
  • 4. Aprender a ler e a escrever em Cartilhas... CAMINHO SUAVE de Branca Alves de Lima. Aprovado pela Comissão Nacional do Livro didático (Parecer nº. 398 e 431 de 1948). Essa cartilha, cuja 1a. edição é de 1948, parece ter sido um fenômeno de vendas no Brasil: calcula-se que todas edições, até a década de 1990, venderam 40 milhões de exemplares. Lá pelos anos 80, a cartilha foi modificada e vários exercícios foram incluídos.
  • 6. Décio Dias Eu comecei a estudar no Grupo Escolar Azevedo Júnior, que foi fundado em 23 de junho de 1927 e funcionou na Rua Guararapes, 29, Vila Belmiro, Santos (SP). Minha classe era, 1º. grau masculino B, no ano de 1961. Naquela época as classes dos meninos eram separadas das classes das meninas. As professoras tinham a liberdade de escolher o livro didático que trabalhariam. Minha professora, a Dona Maria Jardim, usava a Cartilha Sodré em vez de Caminho Suave. “A pata nada” é a 1ª lição da Cartilha Sodré, era a cartilha “ verdinha, com uma menina com trancinha na capa .” E era meio quadrada, mais curta e mais larga do que um livro padrão. Minha Cartilha A outra se chamava só Cartilha Sodré, escrita por Benedicta Stahl Sodré.
  • 7. Quantos não foram alfabetizado por ela, hein? A garotada de hoje talvez nem saiba da existência dessa cartilha, que alfabetizou e iniciou a leitura de milhões de brasileirinhos nos anos 40, 50, 60 e até mais adiante, pois a Cartilha Sodré foi produzida (com atualizações) até os anos 80. Bons tempos... em que a professora era nossa segunda mãe. Mas na vida tudo se renova, inclusive os conceitos. 219.e. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951. [Não foi possível localizar a editora que publicou as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940] A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados da editora, de 1948 até 1989, data da última edição, a 273a., foram produzidos 6.060.351 exemplares. Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, foram acrescentadas mais de 30 páginas.] Diário de Lições . Delphina Spiteri Passos [Caderno do professor indicando como se deveria trabalhar em sala de aula com a Cartilha Sodré, lição de para.] Não foi possível localizar a editora que publicou as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940. A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados da editora, de 1948 até 1989, data da última edição, a 273a., foram produzidos 6.060.351 exemplares. Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, e foram acrescentadas mais de 30 páginas.
  • 8. MINHA CLASSE - ANO 1962 - 2º GRAU MASCULINO “GRUPO ESCOLAR AZEVEDO JUNIOR” – Santos (SP) OLHA EU AQUI GENTE ! EU SOU O TÓ , AMIGO DO DÉCIO ATÉ HOJE PARECE O CLUBE DO BOLINHA “MENINA NÃO ENTRA” (A NÃO SER A PROFESSORA) Eu Sou o Irany. Eu Sou o Carlos Renato Eu Sou o Carlos Eduardo Eu Sou o Emanuel Eu Sou o Aguinaldo Eu Sou o Ariovaldo Eu Sou professora substituta Dona Neusa Eu Sou o José Azollino
  • 9. Era arrancar uma folha e, despencar o caderno inteiro. Meu caderno vivia cheio de “orelhas”. O caderno era o de brochura (capa e conteúdo grampeados pelo centro). Só no Ginásio era usado o caderno espiral . Cadernos Existiam vários cadernos, de acordo com sua ocupação. De linguagem, de desenho, de tarefas, de ocupação, e outros mais..
  • 10. Escrever bonito... Não era o meu forte Esse é um Caderno de Caligrafia dos anos 60 Tínhamos que treinar para ter a letra bonita (redondinha). Será que os médicos não tinham essa matéria no antigo Grupo Escolar ?
  • 11. Aprender tabuada nesse livrinho... Eu detestava fazer as contas de dividir e multiplicar, que a criançada do Grupo Escolar chamava de conta de “vezes”.
  • 13. VAMOS CONTINUAR A VIAGEM Antes de continuar, uma pausa, que tal um Toddy preparado com Leite Vigor, ou uma garrafinha de Guaraná Champagne Antarctica, geladinha, acompanhado de pão com Margarina Saúde. Ah ! não esqueça de verificar se a garrafa de guaraná tem o selo (lacre) na tampinha . Toddy “reforçado” Lata de ferro anos 50/60 Margarina Saúde Lata de ferro anos 50/60 Garrafa do ano de 1955 Drops Dulcora Sabonete Eucalol
  • 14. Livros O famoso Atlas Geográfico Até meados dos anos 60, pelo menos, havia uma espécie de "vestibular" para entrar no Ginásio. Era comum a criançada do 4º ano primário fazer um cursinho visando preparar-se para o exame de "Admissão ao Ginásio". Incrível, não? 1ª. Série ginasial 3º ano do curso colegial 3ª. Série ginasial 2ª. Série ginasial Lançado em 1970
  • 15. Estojo e caixinha de lápis de cor Estojos (de lata) dos anos 50/60 . Caixinha (de papelão) com Lápis de cor. Naquela época todo mundo tinha uma dessa, pois era a mais barata, porque os lápis eram curtinhos. Repare que a palavra “futebol” tinha acento agudo. Tudo indica que a foto do jogo foi tirada no Pacaembu , em São Paulo. A concha acústica , no fundo, foi demolida em 1969, sob alegação de falta de utilidade (destinava-se a apresentações musicais e culturais). No seu lugar foi construído um lance de arquibancadas, chamado de "tobogã", que aumentou bastante a capacidade do estádio.
  • 16. A cada ano que passava aumenta o número de matérias . Tínhamos aulas de Canto Orfeônico era uma atividade musical coletiva que os estudantes praticavam nas Escolas públicas, nos anos 50 e 60. Não exigia Conhecimentos musicais mais apurados nem tinha exigência quanto ao timbre e qualidade de voz dos alunos. Todos deviam participar. Também tínhamos aulas de: Desenho, Linguagem, Religião, Educação Moral e Cívica, Matemática, que a turma chamava de Aritmética, e na década de 60 veio o Movimento da Matemática Moderna (MMM), que foi até a década de 70. Foi um movimento internacional do ensino de matemática que se baseava na formalidade e no rigor dos fundamentos da teoria dos conjuntos e da álgebra para o ensino e a aprendizagem de Matemática. Tínhamos “Estudos Sociais” aquela matéria que, que englobava Geografia, História e EMC (Educação Moral e Cívica) — que depois virou OSPB (Organização Social e Política do Brasil) e outras matérias mais que eu não lembro. Apresento a frente, cartilhas mais antigas ainda, do tempo da alfabetização de nossos pais! (décadas de 20 a 40)
  • 17. Esta é a de edição 10ª. de 1928, publicada pela Monteiro Lobato & Cia. Editores. De 1928 a 1940 ela foi reeditada pela Companhia Editora Nacional, a qual informou que foram produzidos 43.575 exemplares nesse período. Esta é a de edição 116ª. de 1939. São Paulo Melhoramentos. Teve ampla adoção nas escolas. 1a. edição, 1928 e última, a 2.204a. edição, 1994.
  • 18. Há uma apresentação dessa cartilha, datada de 11 de fevereiro de 1932, data provável da 1a. edição. A partir da 5a. edição, de 1935, a Cartilha Fácil passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional, atingindo nessa editora a tiragem de 332.105 exemplares até sua última edição, a 40a., de 1957. Esta é da 47ª. Edição, ano 1944, São Paulo Melhoramentos. Destinada ao público do interior e do meio rural, para alfabetização rápida. A 1ª. Edição da cartilha Na Roça, é de 1935, e teve 133 edições até 1958. Conforme dados da editora, foram produzidos 278.000 exemplares
  • 19. Esta da foto é da 48a. Edição de 1960. A 1a. edição é de 1954, publicada pela Companhia Editora Nacional, a qual informou que foram produzidos até a última edição, a 78a., de 1967, 716.525 exemplares. Esta é da 12a. Edição de 1970. São Paulo Melhoramentos. A 1a. edição é de 1957, cuja tiragem foi de 1.000.000 de exemplares. Até 1970, data da última edição, a 12a., foram produzidos 2.070.000 exemplares.
  • 20. Esta é de 1955, São Paulo: Melhoramentos. Foi inicialmente publicada pela editora Melhoramentos, em 1955, permanecendo até a 14a. edição, de 1972, com um total de 741.000 exemplares A partir de 1972 a cartilha passou a ser editada pela editora Lotus e é quando aparecem também as co-autoras Arminda Cecília Bueno dos Reis Amoroso e Angela Maria Bueno dos Reis Amoroso, filhas de Cecília Amoroso. A mudança de editora marca a alteração no formato e no conteúdo da cartilha, que aumentou de tamanho e recebeu muitos exercícios e atividades, aumentando também o número de páginas. Em 1979, na 17ª edição, a cartilha começou a ser publicada pela Editora Saraiva.
  • 21. Mata borrão Alongador de lápis. Era para usarmos o lápis até virar um toquinho. Frasco de cola goma arábica Frasco de tinta Preta nanquim Canetas de madeira com pena metálica, usada até os anos 60 Estojo Lotus Fabricado pela Johann Faber do Brasil, São Carlos (SP) Estante de madeira e vidro. Ficava na classe e servia para guardar os cadernos que não podíamos levar para casa. Mala usada do 1º ao 4º ano Carteiras dupla usadas nas salas de aula. Repare que esta mais antiga tem um reservatório de tinta no centro Apontador de lápis, de mesa (para uso coletivo) Relógio Clock
  • 22. Boa sorte aos seus netos, Décio Dias São Vicente, 14 de julho de 2010 . E então, amigos... Mataram as saudades? Bons tempos, heim !!!! Bem, vocês me desculpem mais agora eu tenho que ir embora, vou pegar o Bonde 37, até o centro de Santos e fazer umas comprinhas nas “Lojas Sears”e “Discopa”, e mais tarde vou assistir o filme do “Tarzan” no cine Atlântico, no Gonzaga. Tchau garotada !!!! ( MARAPÉ ) Av. Pinheiro Machado, Santos-SP 37 (Canal 1)
  • 23. Até a próxima meninos . Se você não lembra ou não viu nada disso que foi apresentado, pergunte a esses personagens abaixo que eles lembram de tudo. PIU-PIU HOJE COM 61 ANOS BARBIE HOJE COM 51 ANOS SUPER-HOMEM COM 66 ANOS HOMEM-ARANHA HOJE COM 60 ANOS MULHER MARAVILHA COM 60 ANOS BATMAN E ROBIM