O documento discute o sistema de esgotamento sanitário de Santo Antônio de Jesus, apresentando sua missão, componentes, operação e manutenção. Apresenta informações sobre a coleta, tratamento e destinação final do esgoto doméstico na cidade, incluindo a descrição da Estação de Tratamento de Esgoto e dos processos de tratamento realizados. Também discute a importância do saneamento para a saúde pública e a necessidade de licenciamento ambiental dos sistemas.

2. I ENCONTRO MUNICIPAL DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
02.ABRIL.2014
UNIDADE REGIONAL DE SANTO ANTONIO DE JESUS - USA
Eneida Silva de Borborema (Engª Civil)
DIVISÃO REGIONAL DE OPERAÇÃ ESGOTAMENTO SANITÁRIO – USA.E

3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA USA

4. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA
EMBASA
MISSÃO
• Garantir o acesso aos serviços de
abastecimento de água e esgotamento
sanitário, em cooperação com os
municípios, buscando a universalização
de modo sustentável, contribuindo para a
melhoria da qualidade de vida e o
desenvolvimento do Estado.

5. SANEAMENTO AMBIENTAL
“Controle de todos os fatores do meio físico do
homem que exercem ou podem exercer efeito
deletério sobre o seu bem estar físico e social.”
(Organização Mundial da Saúde – OMS)
•Abastecimento de Água;
•Esgotamento Sanitário;
•Resíduos Sólidos (Limpeza Urbana);
•Drenagem (Águas Pluviais);
•Controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças
(ratos, baratas, insetos transmissores de doenças como a
dengue, febre amarela...);
•Controle ambiental do uso e ocupação do solo;
•Prevenção e controle de excesso de ruídos e emissões.
atmosféricas.

6. SANEAMENTO BÁSICO
•Abastecimento de Água;
•Esgotamento Sanitário;
•Resíduos Sólidos (Limpeza Urbana);
•Drenagem (Águas Pluviais).

7. Sistema de Abastecimento de Água - consiste na captação
da água bruta, tratamento, adução, reserva e distribuição
de água tratada para abastecer a população.

8. Sistema de Esgotamento Sanitário - está relacionado
com a coleta das águas servidas, tratamento e disposição
final.

9. Manejo de Resíduos Sólidos (Limpeza Urbana) –
conjunto de ações referentes ao acondicionamento, coleta,
transporte, tratamento e disposição final do lixo.

10. Manejo de Águas Pluviais (Drenagem) - é o escoamento e a
condução das águas de chuva para os rios e mares, através
de tubulações e canais, evitando o alagamento das ruas.

11. CONCEITO DE ESGOTO DOMÉSTICO
Despejo líquido originado principalmente de
residências, estabelecimentos comerciais ou
quaisquer edificações que dispõe de instalações
de banheiros, lavanderias e cozinhas:
•Excretas/vaso sanitário (46%);
•Água de banho (37%);
•Lavanderias (4%);
•Pias (6%) e
•Águas de lavagem (7%).

12. CARACTERIZAÇÃO DO ESGOTO DOMÉSTICO
•Matéria sólida: 1%;
•Líquido: 99%;
•Temperatura: superior à das águas de
abastecimento;
•Odor: de mofo típico de lodo fresco, e de ovo
podre, típico de lodo velho causado pelo
gás sulfídrico;
•Cor e turbidez: cor acinzentada com pouca
turbidez típico de lodo fresco,
e cor preta é típico de esgoto
velho.

13. DOENÇAS RELACIONADAS COM A AUSÊNCIA DE
SANEAMENTO - ESGOTO
É grande o número de doenças cujo controle está
relacionado com o destino inadequado dos dejetos
urbanos.
As principais são:
• ancilostomíase, ascaridíase (lombrigas),
• amebíase, cólera,
• diarréia infecciosa, disenteria bacilar,
• esquistossomose, estrongiloidíase,
• salmonelose, teníase,
• cisticercose, febre tifóide e paratifóide.

14. TIPOS DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
• SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO - Coleta apenas
esgotos domésticos;
• SISTEMA UNITÁRIO – Coleta de águas
pluviais, esgotos domésticos e despejos industriais;
• SISTEMA MISTO - Coleta esgotos domésticos e uma
parcela de águas pluviais (chuva).

15. SES SANTO ANTONIO DE JESUS
EEE Final –
Bacia Casco
EEE 3A –
Bacia Bairro Irmã Dulce
ETE

16. COMPONENTES DE UM SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO TIPO
REDE COLETORA CONVENCIONAL
REDE COLETORA AUXILIAR
INTERCEPTORES
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO
RAMAIS PREDIAIS
EMISSÁRIO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
LIGAÇÕES INTRADOMICILIARES

17. LIGAÇÕES INTRADOMICILIARES

18. LIGAÇÕES INTRADOMICILIARES

19. RAMAL PREDIAL
Poço de visita
Caixa de inspeção

20. REDE COLETORA AUXILIAR

21. REDE COLETORA CONVENCIONAL

22. POÇO DE VISITA

23. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO
(EEE Final – Casco)

24. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO

25. OBJETIVO:
- Remover sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos, Demanda
Química e Bioquímica de Oxigênio (DQO e DBO) e reduzir
microrganismos patogênicos.
Reator UASBCx. Areia
Esgoto
Bruto
Tratamento
Preliminar
Tratamento
Primário
Tratamento
Secundário
Esgoto
Tratado Corpo
Receptor
Figura: Esquema de ETE
• Tratamento Preliminar: remoção de sólidos sedimentáveis
• Tratamento Primário: degradação da matéria orgânica
• Tratamento Secundário: remoção de carga orgânica e organismos
patogênicos
Lagoa Facultativa
Gradeamento
Lagoa Maturação
ou Polimento
Tratamento
Terciário
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - TIPO

26. EFLUENTES
LAGOA FACULTATIVA REATOR UASB
ESGOTO BRUTO

27. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

28. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Reator UASB

29. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Lagoa Facultativa

30. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Lagoa Facultativa
Lagoa de Maturação

31. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Leitos de Secagem

32. MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMA
Limpeza de rede coletora com utilização de equipamento Hidrojato

33. MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO SISTEMA
Remoção de sólidos sedimentáveis da grade de retenção, caixa de areia e poço de sucção

34. LICENÇA AMBIENTAL
• Portaria n° 6871, de 05 de fevereiro de 2014, do
INEMA: Autorização de direito de uso dos
recursos hídricos e Licença de Operação do
Sistema de Esgotamento Sanitário de Santo
Antônio de Jesus, válida por 08 (oito) anos.

35. FIM
“ Não há melhor índice de civilização
e de cultura do que um bom
saneamento”.
(J. C. Stobart)