4. Deformidade dos dedos menores,
particularmente do segundo dedo, às vezes
está relacionada com a instabilidade da
articulação MTF. Esta anomalia, que tem
gravidade variável desde sinovite até a luxação
que resulta em deformidade crônica tornou-se
um problema reconhecido.
5. • Calçados inadequados
• Doenças neuromusculares
• Congênito
• Variam de leves e flexíveis a rígidas
• Maioria é adquirida
• Podem acometer mais de 1 dedo
6. • Mais comum na população calçada
• Incidência de 2-20%
• Aumenta com a idade
• Pico em 60-70 anos
• Mulheres 4-5:1
7. • Etiologia incerta
• Pressão contra o calçado
• Trauma
• Sequela de tratamento de dedo em martelo
• Artrite inflamatória
• Alta incidência em mulheres (84% são
mulheres)
– Calçados
8. • Mais de um dedo
• Distribuição de frequência igual entre os
dedos
– Ocorre mais no dedo mais longo
• Tensão aumentada do FLD
– Primaria ou secundária?
• Ocorre formação de calo ou pressão no
calçado
– DOR
9. • Causa multifatorial
• Câmara anterior estreita
• 85% são mulheres
• Aumenta com a idade
• Pico 50-70 anos
• Maioria ocorre em mais de um dedo
• Segundo PDT é o mais acometido
10. • Pode ser causado pelo desbalanço muscular
– CMT, Friederich, Mielo, PC, DDD, Esclerose
múltipla
– Pés insensíveis
– Pé reumático
– Hálux Valgo
– Sd. compartimental
11. • Causa incerta
• Origem neuromuscular
– Mesmas do martelo
• Desbalanço entre intrínsecos e extrínsecos
• Contratura do flexores e extensores
• Envolve múltiplos dedos
• Pode ser rígida ou flexível
• Associada a pé cavo
• Evolutiva
13. • Dorsal
• Divide-se em 3 bandas na FP
– A média insere-se na base da falange média
– 2 laterais que inserem-se na falange distal
14. • Se mantém centralizado por uma aponeurose
que ancora e ELD na parte plantar da base da
FP
• Tem função de dorsiflexão da falange
proximal
– Apenas extende a IFP se a FP estiver em flexão
ou fixa em neutro
15. • O FLD se insere na falange distal e flete a IFD
• O FCD se insere na falange média e flete a IFP
16. • Dorsais ao ligamento metatarsal transeverso
• Lumbricais são plantares
• Os dois passam plantar
Ao eixo de movimento da
MTF, fletindo a MTF.
• Passam dorsal ao eixo da IFP e IFD,
extendendo essas.
17. • Estabilizador mais importante da MTF é a placa
plantar
– Combinação da aponeurose plantar e cápsula
– Principalmente durante a marcha
• Perde sua função na deformidade crônica
• O colateral
– Ligamento colateral falangeano
– Ligamento colateral acessório (insere-se na placa plantar)
18. • Se não houver antagonistas para o ELD
– Intrínsecos fracos
– Lesão cápsula
– Lesão placa plantar
19. • Avaliar o estado vascular
• Estado neurológico
– Pode indicar doença sistêmica
• Procurar áreas de pressão, ceratose, calos
• Alinhamento do dedo
• Rigidez da deformidade
• Contratura do tendão calcâneo, FLD
20. • Rx para avaliar a deformidade óssea
associada
• Relações ósseas
• Subluxação
• Artrose – erosões subcondrais
• Desvios mediais e laterais
• Rx com stress
21. • Planejamento pré-op
– Contratura articular impossibilita a correção
passiva
– A rigidez determina o tratamento
– Avaliar sempre de pé (com carga)
– Deformidades associadas – corrigir todas
– Contratura do flexor longo
– Verificar se há espaço para a correção
– Condições do paciente
23. • Indicações
– DuVries para os dedos menores
• Não resulta em fusão
• União fibrosa com 15° de ADM
24.
25.
26. • Corrige a deformidade com ortostatismo –
carga
• Transferência tendinosa
– Melhora da deformidade com o custo da força de
preensão
– Pode ser usada em associação com outras
técnicas
27. • Geralmente é fixa
• Sintomas pela pressão na ponta do dedo
• Calo – lesões
• 75% nos dedos mais longos
• Pode ser tratado conservadoramente
– Coxim
– Calçado adequado
28. • Se for flexível
– Liberação percutânea do FLD
• Se for Rígido
– Condilectomia falange média
– Liberação do FLD
29.
30. • Hiperextensão da MTF
• Falange distal pode estar fletida ou não
• Definir deformidades associadas
• Condição neurológica e vascular
• Definir rigidez
• Kelikian-Ducroquet
31. • Corrigir outras deformidades – cavo
• Observar o local da rigidez e severidade da
garra
• DuVries
• Weil
• Transferência tendionsa
• Artrodese - hálux
36. • Deformidade do hálux com angulação medial
na MTT-Fal
– Diferenciar de metatarso primo varo, onde a
MTT-Falangica não está deformada
• Unilateral
• Não redutível passivamente
37. • Associado
– 1º raio curto
– 1º raio grosso
– Mtt e falanges acessórios
– Varo dos outros mtt
– Bandas fibrosas
38. • Fisiopatologia
– Formação de 2 hálux
– Medial não desenvolve
– Formação de banda fibrosa medial
– A contratura a banda puxa o hálux para medial
– Deformidade em varo
39. • Tratamento depende do grau da deformidade
e da rigidez
• Leve a moderado
– Farmer
• Grave
– Kelikian
– Artrodese
– Amputação (raro)
43. • Classificação de Venn-Watson
Cabeça
metatarsal
ampla
Primeiro
metatarsal
curto
44. • Tratamento: Excisão do raio acessório
• Rx pré-op
– Tipo A ou B
– Mtt extras
• Tipo B
– Podem ser ligados ao nascimento
(autoamputação)
• Tipo A
– Requer excisão e reconstrução – 1 ano
45. • Pré-axial
– Excisão do hálux mais medial
– Reparo da cápsula
– Prevenção do hálux varo (Fio K 4-6 semanas)
– Aparência não fica normal, porém o resultado
funcional é satisfatório
46. • Pós-axial e central
– Alinhamento do dedo
– Ressecção apenas se for comprometer a largura
do pé
47. • Relativamente comum
• Raramente altera a função
• Dividida em 2 tipos
– Zigosindactilia: completa ou incompleta,
geralmente entre o 2/3 PDT
– Polisindactilia: Duplicação do 5 PDT com
sindactilia entre os 5° ou entre os 5° e o 4°
49. • Zigosindactilia
– Raramente sintomática
– Não requer tratamento
• Polisindactilia
– Tratamento cirúrgico para reduzir a largura do
antepé (calçado)
– Excisão do dedo lateral com 1 ano de idade
50. • Deformidade familiar relativamente comum
• Raramente sintomática
• Aduto, flexão dorsal e desvio medial
• 20-30% bilateral
• Tratamento apenas para melhora da dor ou
da função, principalmente na angulação
dorsal
• A direção da angulação determina o
procedimento
51. • Ocorre contratura da cápsula da Mtt-Fal
• Dedo transladado para dorsal e medial
• Sem deformidade IF
• 50% vai evoluir com dor ao usar calçados
52. • Correção de partes moles
• Falangectomia proximal
• Amputação
• Artroplastia de Butler
53.
54. • Deformidade congênita
• Flexão, varo e rotação lateral nas IFS
• Fica por baixo do dedo mais medial
• Comum
• Bilateral
• Simétrica
• HF
55. • Causa incerta
• Associado a tensão excessiva do flexor
• Mais comum do 3/4
• unha virada para lateral
• Assintomática geralmente
• Muitos corrigem espontaneamente
• Pode causar sintomas pela pressão do
calçado