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O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer.  Redação do Momento Espírita - Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep
Uma das causas apontadas para as separações conjugais tem sido o tédio.  Aos poucos, a relação que era cálida, doce, vai assumindo um caráter de mesmice, cansaço e rotina.  Os dias do namoro parecem longínquos, quase apagados, surgindo na tela mental como lembranças ligeiras, vez que outra.
São os filhos que surgem, exigindo cuidados e atenções.  É o trabalho profissional que requisita redobrado empenho.  São as tarefas domésticas, repetitivas e cansativas.  Com tudo isto, cada cônjuge vai realizando o que lhe compete, qual se fosse um autômato, um robô.
Nada que escape à rotina das horas e dos dias.  Até o lazer do final de semana, as visitas aos pais de um e de outro, seguem programação prévia, com dia e hora marcadas.  Não é de admirar que os anos tragam para o aconchego do casal o tédio.  Com ele, o desinteresse pelo outro, o relaxamento nas relações e a frieza.
Observando, no entanto, essas relações conjugais duradouras, que completam bodas de prata, de ouro, temos que convir que é possível manter acesa a chama do amor, no transcorrer dos anos.  O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer.
O romantismo que caracteriza o período do namoro deve ser mantido.  Importante não abandoná-lo à conta de conceitos como Isto é para os jovens ou Já passou o meu tempo.
Existem atitudes mínimas que dão um especial sabor e um quê de novidade ao relacionamento.  Uma flor colhida no jardim, no frescor da manhã e colocada à mesa do café:  Um toque diferente.
Um telefonema, em plena tarde, inesperado, somente para indagar:  Como passa minha amada?   Levantar-se antes do outro, preparar uma bandeja com carinho e servir o café na cama.  Quantas mulheres sonham com tal deferência!
Um final de semana inédito.  Por que não deixar as crianças com os avós ou com a babá e sair para um passeio a dois, redescobrindo a lua, contando estrelas, a ver se o bom Deus já não providenciou outras tantas, desde a época do namoro...
Pequeninas coisas.  Quase insignificantes.  Mas que fazem a diferença entre a rotina e o delicado e perene tempero do amor que nunca fenece.  Surpreender o afeto com uma declaração de amor, uma observação gentil ao cabelo, ao traje.
Aproveite as horas enquanto você segue lado a lado com seu amor e fale-lhe do que sente, de como ele é importante em sua vida.  Não permita que o tempo transcorra sem um gesto de carinho, uma palavra de ternura.  Decida-se por reviver os dias do namoro, sempre novos, uma descoberta constante do outro
Não deixe para amanhã, nem programe para o dia do aniversário.   Execute hoje, agora, enquanto é tempo pois que ninguém sabe a hora da partida, quando ficarão somente muitas palavras não ditas, muitos abraços não dados e uma saudade de tudo que não se demonstrou para o outro em afetividade, amor e dedicação. Redação do Momento Espírita - Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Elaborado por João Batista dos Santos Musica: That Thing We Do. Sax With Strings.  Mike Stobbie. PRS. Audio Network US Inc.  Imagens: Internet Participação: Ruth Jacobsen

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  • 1. O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer. Redação do Momento Espírita - Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep
  • 2. Uma das causas apontadas para as separações conjugais tem sido o tédio. Aos poucos, a relação que era cálida, doce, vai assumindo um caráter de mesmice, cansaço e rotina. Os dias do namoro parecem longínquos, quase apagados, surgindo na tela mental como lembranças ligeiras, vez que outra.
  • 3. São os filhos que surgem, exigindo cuidados e atenções. É o trabalho profissional que requisita redobrado empenho. São as tarefas domésticas, repetitivas e cansativas. Com tudo isto, cada cônjuge vai realizando o que lhe compete, qual se fosse um autômato, um robô.
  • 4. Nada que escape à rotina das horas e dos dias. Até o lazer do final de semana, as visitas aos pais de um e de outro, seguem programação prévia, com dia e hora marcadas. Não é de admirar que os anos tragam para o aconchego do casal o tédio. Com ele, o desinteresse pelo outro, o relaxamento nas relações e a frieza.
  • 5. Observando, no entanto, essas relações conjugais duradouras, que completam bodas de prata, de ouro, temos que convir que é possível manter acesa a chama do amor, no transcorrer dos anos. O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer.
  • 6. O romantismo que caracteriza o período do namoro deve ser mantido. Importante não abandoná-lo à conta de conceitos como Isto é para os jovens ou Já passou o meu tempo.
  • 7. Existem atitudes mínimas que dão um especial sabor e um quê de novidade ao relacionamento. Uma flor colhida no jardim, no frescor da manhã e colocada à mesa do café: Um toque diferente.
  • 8. Um telefonema, em plena tarde, inesperado, somente para indagar: Como passa minha amada? Levantar-se antes do outro, preparar uma bandeja com carinho e servir o café na cama. Quantas mulheres sonham com tal deferência!
  • 9. Um final de semana inédito. Por que não deixar as crianças com os avós ou com a babá e sair para um passeio a dois, redescobrindo a lua, contando estrelas, a ver se o bom Deus já não providenciou outras tantas, desde a época do namoro...
  • 10. Pequeninas coisas. Quase insignificantes. Mas que fazem a diferença entre a rotina e o delicado e perene tempero do amor que nunca fenece. Surpreender o afeto com uma declaração de amor, uma observação gentil ao cabelo, ao traje.
  • 11. Aproveite as horas enquanto você segue lado a lado com seu amor e fale-lhe do que sente, de como ele é importante em sua vida. Não permita que o tempo transcorra sem um gesto de carinho, uma palavra de ternura. Decida-se por reviver os dias do namoro, sempre novos, uma descoberta constante do outro
  • 12. Não deixe para amanhã, nem programe para o dia do aniversário. Execute hoje, agora, enquanto é tempo pois que ninguém sabe a hora da partida, quando ficarão somente muitas palavras não ditas, muitos abraços não dados e uma saudade de tudo que não se demonstrou para o outro em afetividade, amor e dedicação. Redação do Momento Espírita - Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
  • 13. Elaborado por João Batista dos Santos Musica: That Thing We Do. Sax With Strings. Mike Stobbie. PRS. Audio Network US Inc. Imagens: Internet Participação: Ruth Jacobsen