O poema descreve um cachorro vira-lata vagando pelas ruas à noite, revirando latas de lixo em busca de comida, apesar de ser atingido por pedradas de pessoas sem compaixão. O poeta se identifica com o sofrimento do cachorro, dizendo ter vivido uma vida semelhante de abandono e dificuldades desde a infância.
2. Quando em noites nostálgicas de lua Vagabundeio á sós de madrugada Vejo sempre um cachorro pelas ruas Revirando uma lata na calçada
3. Sem compaixão da grande mágoa sua Nunca falta alguem que lhe atire uma pedrada Mas, ele, estóico, o seu caminho continua Abandonando a lata a tanto custo achada
4. Ao ver-te vira-latas, no abandono A roer ossos sem ninguem, sem dono Tenho pena de ti pobre coitado Pois vivo como tu desde menino
5. Recebendo as pedradas do destino E revirando a grande lata deste mundo Poema retirado do site VIDA DE CÃO (autor desconhecido) Formatado por: Patrícia Perrud www.mensagensvirtuais.com.br