SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
Télécharger pour lire hors ligne
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Aula 11 – Ajuste de Controladores Industriais
Ajuste de Controladores PID
O Controlador PID
Características dos modos Proporcional, Integral e Diferencial
Tarefa
Ajuste de Controladores PID - Método da Curva de Reação
Com base nos métodos de modelagem de processos industriais através da análise do
comportamento da variável de saída do processo operando em malha-aberta, empregando
como sinal de referência um valor constante em sua entrada, apresenta-se nesta seção o
procedimento para determinação dos parâmetros de sintonia de controladores PID.
Consideremos então, para fins de definição das variáveis que serão doravante
utilizadas, o sistema com realimentação unitária e negativa apresentado na Figura 1,
Fig. 1: Sistema de controle em malha-fechada.
ref(t) +
_
Controlador Planta
u(t) y(t)e(t)
sendo
Planta: Sistema físico a ser controlado;
Controlador: Elemento responsável pela excitação da planta.
onde defini-se os seguintes sinais:
ref(t) := Sinal de referência;
e(t) := Sinal de erro;
u(t) := Sinal de controle;
y(t) := Sinal de saída.
O Controlador PID
A função de transferência do controlador PID é apresentada da seguinte forma:
PID s K
K
s
K s
K s K s K
sp
i
d
d p
( ) ( )= + + =
+ +2
i
(1)
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
No diagrama de blocos apresentado na Figura 1, admite-se que no bloco relativo ao
controle tem-se um controlador PID e no bloco relativo ao processo tem-se o processo auto
regulado. A variável e(t), representa o erro ou, a diferença entre o sinal de referência
estabelecido na entrada do sistema e a variável medida na saída do sistema. Este sinal de
erro será a variável de entrada do controlador PID, que tratará de calcular a sua derivada e a
sua integral. O sinal de saída do controlador, u(t), será igual a magnitude do erro
multiplicada pelo ganho proporcional (Kp) mais, o ganho integral (Ki) multiplicado pela
integral do erro e mais o ganho derivativo (Kd) multiplicado pela derivada do erro, i.e.,
u t K e t K e t dt Kd
de t
dtp i( ) ( ) ( )
( )
= + +∫ (2)
Em linhas gerais pode-se dizer que o sinal de controle u(t) será aplicado a planta,
implicando novo valor a variável de saída y(t). Este novo valor será imediatamente
comparado com o sinal de referência ocasionando um novo sinal de erro e(t). O controlador
processa este novo sinal erro que, por sua vez, gera um novo sinal de controle alterando o
valor da saída. Considerando-se uma referência constante ou constante por partes, este ciclo
repetir-se-a automaticamente até que o erro seja eliminado, indicando que a variável de
saída do processo é igual a variável de referência estabelecida pelo operador.
Anti-Windup: É utilizado para evitar que a ação integral mantenha o atuador saturado mesmo quando
o erro diminui.
EXEMPLO PARA MOSTRAR O EFEITO DO ANTI-WINDUP:
Seja um sistema com a função de transferência dada pela equação (3) e controlado por um
controlador do tipo PI com K=0.27, Ti = 7.5. O sistema completo é mostrado na Figura 2.
)1(
1
)(
+
=
ss
sG (3)
Fig. 2: Controle do tipo PI para o sistema G(s).
Na Figura 3 mostra os sinais de controle na saída do atuador e na saída do integrador. Além disso,
também é mostrado o sinal de saída de G(s). Para avaliar o efeito da ação integral quando ocorre a saturação
do atuador é inserido um nível de saturação a igual a ±0.1 no mesmo. Na Figura 4 são mostrados os mesmos
sinais que anteriormente observados na Figura 3. Como foi introduzido uma saturação no atuador, o erro
acumulado durante o transitório aumenta, contribuindo para aumentar a ação integral.
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Fig. 3: Controle do tipo PI com anti-windup para o sistema G(s).
...... Sinal na saida do integrador (ação integral)
----- Sinal de controle na saida do atuador
Sinal de saída de G(s)
Fig. 5.4: Sinais de controle e de saida do sistema G(s) sem colocar saturação no atuador.
...... Sinal na saida do integrador (ação integral)
-----Sinal de controle na saida do atuador
Sinal de saída de G(s)
Fig. 5: Sinais de controle e de saida do sistema G(s) inserindo a saturação no atuador.
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
. ...... Sinal na saida do integrador (ação integral)
-----Sinal de controle na saida do atuador
Sinal de saída de G(s)
Fig. 6: Sinais de controle e de saida do sistema G(s) inserindo a saturação no atuador e utilizando anti-windup
no integrador.
Uma maneira de reduzir o problema causado pela introdução da saturação do atuador é implementar uma
estrutura chamada de anti-windup conforme é apresentado na Figura 3. Na Figura 6 pode-se observar que o
sinal produzido pelo modo integral é reduzido em relação ao controlador PI padrão devido a ação do anti-
windup.
Características dos modos Proporcional, Integral e Diferencial
Admitindo como sinal de referência, ref(t), um sinal constante por partes de
amplitude qualquer, faremos algumas observações sobre o efeito de cada uma das ações de
controle do PID. O controle proporcional atua na resposta transitória do sistema de forma a
diminuir o tempo de subida (tr), diminuindo adicionalmente o erro de regime permanente.
O controlador integral elimina por completo o erro de regime permanente, mas pode piorar
a resposta transitória do sistema. A ação derivativa tem o efeito de aumentar a estabilidade
do sistema, reduzindo o sobrepasso, e melhorando a resposta transitória. O efeito de cada
uma das ações de controle no sistema em malha-fechada é sumariado na tabela abaixo:
Ganhos Tempo de Subida (tr) Sobrepasso (Mp) Tempo de Estab. (ts) Erro de Regime (ess)
Kp Diminui Aumenta Pequena Alteração Diminui
Ki Diminui Aumenta Aumenta Cancela
Kd Pequena Alteração Diminui Diminui Pequena Alteração
Tabela 1: Efeito de cada uma das ações na resposta do sistema.
Note que o efeito final na variável saída do sistema, que é ocasionado pela
conjunção destas ações de controle, pode não seguir exatamente as especificações
observadas na tabela 1. Por esta razão, esta tabela deverá ser empregada somente como um
guia rápido de referência, ficando os ajustes finais do controlador ao encargo do projetista.
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Determinação Inicial dos Ganhos do PID
O conjunto de parâmetros iniciais que serão empregados no controlador PID, isto é,
os ganhos proporcional, integral e derivativo, serão determinados com base na Tabela 2 [3].
Observa-se que tais valores correspondem ao ponto inicial de ajuste dos parâmetros do
controlador para aqueles processos que apresentam características de auto-regulação.
Controlador Ziegler-Nichols Cohen-Coon 3C
Proporcional
0.1−






=
τ
θ
cKK 333.0
0.1
+





=
−
τ
θ
cKK
956.0
208.1
−






=
τ
θ
cKK
Proporcional
+
Integral
0.1
9.0
−






=
τ
θ
cKK






=
τ
θ
τ
33.3iT
082.09.0
0.1
+





=
−
τ
θ
cKK






+


















+





=
τ
θ
τ
θ
τ
θ
τ
2.20.1
0.11
0.133.3
iT
946.0
928.0
−






=
τ
θ
cKK
583.0
928.0 





=
τ
θ
τ
iT
Proporcional
+
Integral
+
Derivativo
0.1
2.1
−






=
τ
θ
cKK






=
τ
θ
τ
0.2iT






=
τ
θ
τ
5.0dT
27.035.1
0.1
+





=
−
τ
θ
cKK






+


















+





=
τ
θ
τ
θ
τ
θ
τ
6.00.1
0.5
0.15.2
iT






+






=
τ
θ
τ
θ
τ
2.00.1
37.0
dT
950.0
370.1
−






=
τ
θ
cKK
738.0
3514.1 





=
τ
θ
τ
iT
950.0
365.0 





=
τ
θ
τ
dT
Tabela 2: Parâmetros do controlador PID.
A Tabela 2 apresenta o procedimento de cálculo a ser utilizado para determinação
dos ganhos de controladores do tipo Proporcional, Proporcional Integral e Proporcional
Integral e Derivativo, sendo Kp .K, Ki = K / T e Kd = KTi d=
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
II. Exemplo de Aplicação - Processo Térmico
O princípio de funcionamento do processo térmico, apresentado na Figura 7,
consiste em forçar através do ventilador uma corrente de ar no interior da tubulação. Ao
passar pela resistência o ar é aquecido, sendo a temperatura do mesmo medida por um
sensor apropriado cujo sinal é utilizado para a comparação com um valor de temperatura de
referência, ajustado pelo usuário.
Fig. 7 - Diagrama de blocos do processo térmico.
O PWM do processo térmico converte sinais contínuos de baixa potência em sinais
pulsados, como o apresentado na Figura 8, para o acionamento de cargas de potências
elevadas, com o emprego de chaves que utilizam transistores do tipo MOSFET, como pode
ser visto na Figura 9, que ilustra o acionamento de um motor de corrente contínua e de uma
carga resistiva.
Fig. 8: (a)Corrente de alimentação do motor, (b)amostra parcial do
comando de base do inversor (0.24 a 0.25 seg).
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Estas chaves se adaptam as mais diversas aplicações, com grande variação na
alimentação empregada no estágio de potência. No processo térmico, a mesma chave
aciona um motor DC com 24 volts e uma resistência, alimentada por um link DC de 170
volts.
Fig. 9 - Diagrama em blocos do PWM.
II.1 Controle do Processo Térmico Empregado PID
O controle do processo térmico apresentado na Figura 7 será realizado através de
um controlador PID digital, já programado em uma função do controlador lógico
programável, denominada F-PID.065. O diagrama de blocos do controlador utilizado está
representado na Figura 10, onde são definidas as seguintes variáveis:
• PA := Ponto de Ajuste ou SetPoint
• VA := Variável de Atuação
• VM := Variável Medida
• DE := Deslocamento
• GP := Ganho Proporcional
• GI := Ganho Integral
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
• Gd := Ganho Derivativo
É importante observar que existe uma diferença na terminologia empregada nas I e
II. A terminologia aqui apresentada é mais comumente encontrada em ambientes
industriais.
Fig. 10: Diagrama de blocos do sistema de controle proposto.
Tarefa:
i. Observando os diagramas de bloco apresentados nas Figuras 1 e 5 e estabeleça a
relação existente entre as variáveis apresentadas.
II. Ferramenta Para o Ajuste Automático de Controladores PID
Apresentaremos nesta seção um software desenvolvido especialmente para o ajuste
automático de controladores PID. Tal software, deve ser empregado somente em processos
SISO (Single Input Single Output) cuja resposta em malha-aberta a uma entrada do tipo
degrau apresente características super-amortecidas.
A determinação dos parâmetros do controlador, i.e., ganhos proporcional, integral e
derivativo, é realizada com base na curva de reação do processo, como mostra a Figura 6.
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
∆VM∆VA
VM
VA
Fig. 6: Curva de reação de um processo.
O ganho DC do processo é determinado através da divisão ∆VM/∆VA. Mais dois
parâmetros são determinados com base na curva de reação da Figura 6, que são o atraso de
transporte θ, e a constante de tempo τ. De posse destes parâmetros, a dinâmica do processo
que se pretende controlar é aproximada por uma função de transferência de primeira ordem
com atraso de transporte descrita na equação (17).
O emprego do software de sintonia automático, denominado PidTool [4], deve ser
realizado mediante a utilização de uma função responsável pela implementação do
algoritmo de controle PID. Tal função, denominada F-PIDT.065, é apresentada na Figura 7.
Fig.7.: Função que implementa o algoritmo do controlador PID.
CHF
PID (PIDT) 033 (065)
OPER1 OPER3
OPER2 OPER4
Sucesso
Erro
Habilita
Automático/Manual
Direta/Reversa
Pela Figura 7, observa-se que a função F-PID.065 é composta por três entradas,
duas saídas e quatro operandos descritos a seguir:
• OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em
OPER3. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante de memória
com valor 5.
• OPER2 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em
OPER4. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante de memória
com valor 0.
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
• OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarado
através de uma janela visualizada no software programador, quando a instrução
CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é especificado em OPER1,
sendo fixo em 5 para este módulo:
• TMXXXX - Tabela que contém os parâmetros utilizados pelo
algoritmo de controle. Deverá conter 16 posições.
• MXXXX - Memória que contém o valor medido do processo,
normalmente obtido através de uma instrução A/D.
• MXXXX - Contém o ponto de ajuste (set point), que é o valor de
referência ou desejado para a variável de saída do processo.
• MXXXX – Memória que contém o valor de atuação no processo,
geralmente acionando uma instrução D/A.
• AXXXX - Octeto auxiliar que contém pontos de controle da
função.
II.1 Descrição das Entradas e Saídas
• Habilita - Quando esta entrada esta energizada a função é chamada, sendo
analisados os parâmetros programados na instrução CHF. Caso o número de
parâmetros ou seu tipo sejam diferentes daqueles especificados anteriormente,
todas as saídas da instrução são desenergizadas. Se estiverem corretos, o cálculo
do sinal de controle é realizado.
• Automático/Manual - A função poderá ser executada em modo manual,
energizando-se a segunda entrada da instrução CHF. Neste modo, a rotina não
modifica o valor da saída de atuação, mas o acompanha. Com base na variável
de referência (PA) e na variável de saída do processo (VM), são calculados o
termos relativos a parte proporcional e derivativa sendo a parcela devida ao
modo integral, calculada de forma a forçar um valor adequado a variável de
controle (VA) seja igual, numericamente, ao sinal imposto no modo Manual.
Desta forma, quando o controlador for novamente colocado no modo
automático, a variável de atuação assume como valor inicial o mesmo valor
imposto através do modo Manual. Chama-se esta operação de comutação
Manual/Automático balanceada (bumpless transfer).
• Direta/Reversa - A forma de controle poderá ser Direta ou Reversa. Esta seleção
é realizada desenergizando ou energizando a terceira entrada da instrução CHF.
Caso a variável de saída aumente o seu valor conforme o aumento da variável de
entrada, utiliza-se a ação direta. Caso ocorra o contrário, i.e., aumentando a
variável de entrada implique decréscimo da variável de saída, utiliza-se a ação
reversa.
CONTROLADORES INDUSTRIAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Tarefas
i. Construa um diagrama blocos completo, incluindo todas as funções do CLP, que
possibilite fazer o controle do processo térmico empregando um PID digital.
ii. Implementar e testar o controle PID no processo térmico. O ajuste dos ganhos do
controlador PID deverá ser feito empregando um programa denominado
PIDTOOL.
iii. Baseado no diagrama de blocos e no programa ladder desenvolvido, utilize a
variável de controle do ventilador com objetivo de obter uma melhor
performance dinâmica da variável de temperatura.
Bibliografia:
[1] Aström, K. and Hägglund, T.,“PID Controllers: Theory, Design and Tuning”,
Instrument Society of America, Second Edition, 1995.
[2] Ziegler, J.G. and Nichols, B.N., “Optimum Settings for Automatic Controllers”,
Transactions of the ASME, Vol. 64, no
. 11, Nov. 1942.
[3] Smith, C.L., “Digital Computer Process Control” , Intext Educational Publishers, New
York, 1972.
[4] PID-TOOL, Manual de Utilização, Altus Sistemas de Informática S.A., Porto Alegre,
RS, Brasil.
[5] Ogata, Katsuhiko, "Engenharia de Controle Moderno", Prentice-Hall 1998
[6] Kuo, Benjamin C. "Automatic Control Systems", Prentice Hall ,1987
[7] D'azzo, John J. "Linear control system analysis and desing : conventional and modern",
McGraw-Hill Kogakusha 1995.

Contenu connexe

Tendances

Sistemas supervisórios e sdcd
Sistemas supervisórios e sdcdSistemas supervisórios e sdcd
Sistemas supervisórios e sdcdFabiano Sales
 
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerApostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerClaudio Arkan
 
Apostila clp - blocos funcionais
Apostila   clp - blocos funcionaisApostila   clp - blocos funcionais
Apostila clp - blocos funcionaisRobisonpardim
 
Apostila de máquinas elétricas. elaborado por professor luiz sérgio b marque...
Apostila de máquinas elétricas. elaborado por  professor luiz sérgio b marque...Apostila de máquinas elétricas. elaborado por  professor luiz sérgio b marque...
Apostila de máquinas elétricas. elaborado por professor luiz sérgio b marque...Cesar Silva Campelo
 
Exercícios pneumática solução
Exercícios pneumática    soluçãoExercícios pneumática    solução
Exercícios pneumática soluçãoCynthia Janei
 
Entradas E Saídas Digitais AnalóGicas
Entradas E Saídas Digitais AnalóGicasEntradas E Saídas Digitais AnalóGicas
Entradas E Saídas Digitais AnalóGicasJÚLIO PEIXOTO
 
indrodução automação industrial
indrodução automação industrialindrodução automação industrial
indrodução automação industrialelliando dias
 
Apostila de Compressores
Apostila de CompressoresApostila de Compressores
Apostila de CompressoresDaniel Garcia
 
Coeficiente de variação
Coeficiente de variaçãoCoeficiente de variação
Coeficiente de variaçãoTuane Paixão
 
Apostila de Instrumentação
Apostila de InstrumentaçãoApostila de Instrumentação
Apostila de InstrumentaçãoTalitha Ferreira
 
Eletropneumatica
EletropneumaticaEletropneumatica
EletropneumaticaElvis Bruno
 
Construção de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoConstrução de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoMoisés Gomes de Lima
 

Tendances (20)

Sistemas supervisórios e sdcd
Sistemas supervisórios e sdcdSistemas supervisórios e sdcd
Sistemas supervisórios e sdcd
 
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerApostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
 
Eletronica de potencia
Eletronica de potenciaEletronica de potencia
Eletronica de potencia
 
Apostila clp - blocos funcionais
Apostila   clp - blocos funcionaisApostila   clp - blocos funcionais
Apostila clp - blocos funcionais
 
Redes Industriais
Redes IndustriaisRedes Industriais
Redes Industriais
 
Apostila de máquinas elétricas. elaborado por professor luiz sérgio b marque...
Apostila de máquinas elétricas. elaborado por  professor luiz sérgio b marque...Apostila de máquinas elétricas. elaborado por  professor luiz sérgio b marque...
Apostila de máquinas elétricas. elaborado por professor luiz sérgio b marque...
 
Exercícios pneumática solução
Exercícios pneumática    soluçãoExercícios pneumática    solução
Exercícios pneumática solução
 
Entradas E Saídas Digitais AnalóGicas
Entradas E Saídas Digitais AnalóGicasEntradas E Saídas Digitais AnalóGicas
Entradas E Saídas Digitais AnalóGicas
 
indrodução automação industrial
indrodução automação industrialindrodução automação industrial
indrodução automação industrial
 
Automacao
AutomacaoAutomacao
Automacao
 
Apostila de Compressores
Apostila de CompressoresApostila de Compressores
Apostila de Compressores
 
Coeficiente de variação
Coeficiente de variaçãoCoeficiente de variação
Coeficiente de variação
 
Maquinas eletricas
Maquinas eletricasMaquinas eletricas
Maquinas eletricas
 
Sensores de Posição
Sensores de PosiçãoSensores de Posição
Sensores de Posição
 
Apostila de Instrumentação
Apostila de InstrumentaçãoApostila de Instrumentação
Apostila de Instrumentação
 
Automação industrial
Automação industrialAutomação industrial
Automação industrial
 
Eletropneumatica
EletropneumaticaEletropneumatica
Eletropneumatica
 
Construção de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoConstrução de Redes de Distribuição
Construção de Redes de Distribuição
 
Automacao
AutomacaoAutomacao
Automacao
 
Transformadores
TransformadoresTransformadores
Transformadores
 

En vedette

Curso de microcontroladores capitulo 07
Curso de microcontroladores capitulo 07Curso de microcontroladores capitulo 07
Curso de microcontroladores capitulo 07Hamiltonn Casallas
 
Estructura del Control PID
Estructura del Control PIDEstructura del Control PID
Estructura del Control PIDPaolo Castillo
 
Control Pid
Control PidControl Pid
Control PidCIMAT
 
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e ParalelaSistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e ParalelaAdriano Teixeira de Souza
 
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...Helder Lopes
 
Ingenieria de control w bolton
Ingenieria de control w boltonIngenieria de control w bolton
Ingenieria de control w boltonMaGuArGu
 
Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.
Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.
Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.José María Delgado Casado
 
Pid controllers
Pid controllersPid controllers
Pid controllersmilind1076
 
PID Controller
PID ControllerPID Controller
PID Controllersaishah72
 
Sistema de Control de Lazo Cerrado
Sistema de Control de Lazo CerradoSistema de Control de Lazo Cerrado
Sistema de Control de Lazo CerradoBiancavick
 
Lazo De Control
Lazo De  ControlLazo De  Control
Lazo De ControlJELEstrada
 
Metrologia – manejo de los instrumentos de medición
Metrologia – manejo de los instrumentos de mediciónMetrologia – manejo de los instrumentos de medición
Metrologia – manejo de los instrumentos de mediciónNatalia Urrego Ospina
 

En vedette (20)

El controlador pid
El controlador pidEl controlador pid
El controlador pid
 
Control pid
Control pidControl pid
Control pid
 
Curso de microcontroladores capitulo 07
Curso de microcontroladores capitulo 07Curso de microcontroladores capitulo 07
Curso de microcontroladores capitulo 07
 
Pid
PidPid
Pid
 
Controlador PID
Controlador PIDControlador PID
Controlador PID
 
Control PID de un levitador magnético
Control PID de un levitador magnéticoControl PID de un levitador magnético
Control PID de un levitador magnético
 
Estructura del Control PID
Estructura del Control PIDEstructura del Control PID
Estructura del Control PID
 
Control Pid
Control PidControl Pid
Control Pid
 
Sintonización pid
Sintonización pidSintonización pid
Sintonización pid
 
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e ParalelaSistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
 
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 3 - Arquiteturas de Sistemas Oper...
 
Ingenieria de control w bolton
Ingenieria de control w boltonIngenieria de control w bolton
Ingenieria de control w bolton
 
Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.
Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.
Unidad 5 - Introducción al control PID e implementación en S7-1200.
 
Pid controllers
Pid controllersPid controllers
Pid controllers
 
Pid controllers
Pid controllersPid controllers
Pid controllers
 
DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN DE UN CONTROLADOR PID
DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN DE UN CONTROLADOR PIDDISEÑO E IMPLEMENTACIÓN DE UN CONTROLADOR PID
DISEÑO E IMPLEMENTACIÓN DE UN CONTROLADOR PID
 
PID Controller
PID ControllerPID Controller
PID Controller
 
Sistema de Control de Lazo Cerrado
Sistema de Control de Lazo CerradoSistema de Control de Lazo Cerrado
Sistema de Control de Lazo Cerrado
 
Lazo De Control
Lazo De  ControlLazo De  Control
Lazo De Control
 
Metrologia – manejo de los instrumentos de medición
Metrologia – manejo de los instrumentos de mediciónMetrologia – manejo de los instrumentos de medición
Metrologia – manejo de los instrumentos de medición
 

Similaire à Ajuste de Controladores PID para Processos Industriais

16955622 teoria-de-controle-pid
16955622 teoria-de-controle-pid16955622 teoria-de-controle-pid
16955622 teoria-de-controle-pidTamiris Sousa
 
Sintonia de Controladores PID
Sintonia de Controladores PIDSintonia de Controladores PID
Sintonia de Controladores PIDRayner Theodoro
 
Projeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptx
Projeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptxProjeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptx
Projeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptxLeonardoCarlosSilvaD1
 
Sistemas de controle
Sistemas de controleSistemas de controle
Sistemas de controlearijcp
 
GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)
GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)
GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)Pedro Barata
 
Estratégias de controle
Estratégias de controleEstratégias de controle
Estratégias de controleFabiano Sales
 
MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A METODOLOGIA DE LI...
MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A  METODOLOGIA DE LI...MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A  METODOLOGIA DE LI...
MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A METODOLOGIA DE LI...Pedro Victor Gomes Cabral de Brito
 
Apostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosApostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosCiro Marcus
 
Automao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdf
Automao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdfAutomao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdf
Automao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdfAndersonRicardoPrado
 
Apostila -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriais
Apostila  -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriaisApostila  -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriais
Apostila -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriaisHsneves
 
principiosCap10.pdf
principiosCap10.pdfprincipiosCap10.pdf
principiosCap10.pdfmaria612902
 
Ações de Controle Básica e Controladores Automáticos Industriais
Ações de Controle Básica e Controladores Automáticos IndustriaisAções de Controle Básica e Controladores Automáticos Industriais
Ações de Controle Básica e Controladores Automáticos IndustriaisCleber Fonseca
 

Similaire à Ajuste de Controladores PID para Processos Industriais (20)

16955622 teoria-de-controle-pid
16955622 teoria-de-controle-pid16955622 teoria-de-controle-pid
16955622 teoria-de-controle-pid
 
Aula11 instrumen malhas
Aula11 instrumen malhasAula11 instrumen malhas
Aula11 instrumen malhas
 
Sintonia de Controladores PID
Sintonia de Controladores PIDSintonia de Controladores PID
Sintonia de Controladores PID
 
Corrente Alternada 2
Corrente Alternada 2Corrente Alternada 2
Corrente Alternada 2
 
Projeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptx
Projeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptxProjeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptx
Projeto e Controle de Processos - 1 AVD - 2023 - v4.pptx
 
Apostila módulo 1 instrumentação industrial ETPC
Apostila módulo   1 instrumentação industrial ETPCApostila módulo   1 instrumentação industrial ETPC
Apostila módulo 1 instrumentação industrial ETPC
 
PID.pdf
PID.pdfPID.pdf
PID.pdf
 
ControladorPID
ControladorPIDControladorPID
ControladorPID
 
Sistemas de controle
Sistemas de controleSistemas de controle
Sistemas de controle
 
GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)
GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)
GAIN SCHEDULING (GANHO PROGRAMADO)
 
Estratégias de controle
Estratégias de controleEstratégias de controle
Estratégias de controle
 
MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A METODOLOGIA DE LI...
MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A  METODOLOGIA DE LI...MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A  METODOLOGIA DE LI...
MODELAGEM E CONTROLE DE UM SISTEMA NÃO LINEAR EMPREGANDO A METODOLOGIA DE LI...
 
Apostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosApostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processos
 
Automao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdf
Automao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdfAutomao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdf
Automao_Industrial_-_Supervisao_Controle_E_Automacao_De_Sistemas.pdf
 
Ts rc
Ts rcTs rc
Ts rc
 
Cap1.pdf
Cap1.pdfCap1.pdf
Cap1.pdf
 
Apostila -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriais
Apostila  -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriaisApostila  -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriais
Apostila -instrumenta__o,_controle_e_automa__o_de_processos_industriais
 
ATmega Prática
ATmega PráticaATmega Prática
ATmega Prática
 
principiosCap10.pdf
principiosCap10.pdfprincipiosCap10.pdf
principiosCap10.pdf
 
Ações de Controle Básica e Controladores Automáticos Industriais
Ações de Controle Básica e Controladores Automáticos IndustriaisAções de Controle Básica e Controladores Automáticos Industriais
Ações de Controle Básica e Controladores Automáticos Industriais
 

Plus de Mércia Regina da Silva

Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...
Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...
Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...Mércia Regina da Silva
 
Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.
Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.
Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.Mércia Regina da Silva
 
Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.
Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.
Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.Mércia Regina da Silva
 

Plus de Mércia Regina da Silva (20)

Vicmetro
VicmetroVicmetro
Vicmetro
 
Revista piclistbr maio2009
Revista piclistbr maio2009Revista piclistbr maio2009
Revista piclistbr maio2009
 
Revista piclistbr dez2009
Revista piclistbr dez2009Revista piclistbr dez2009
Revista piclistbr dez2009
 
Histerese e indut ncia m-tua
Histerese e indut ncia m-tuaHisterese e indut ncia m-tua
Histerese e indut ncia m-tua
 
Geogebra
GeogebraGeogebra
Geogebra
 
WEG Transformadores.
WEG Transformadores.WEG Transformadores.
WEG Transformadores.
 
Circuitos Resistivos
Circuitos ResistivosCircuitos Resistivos
Circuitos Resistivos
 
Fontes de corrente
Fontes de correnteFontes de corrente
Fontes de corrente
 
Estatística Descritiva
Estatística DescritivaEstatística Descritiva
Estatística Descritiva
 
Função
FunçãoFunção
Função
 
Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...
Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...
Mercia regina portfólio-interdisciplinar-individual - analise-de-sistemas-1º-...
 
Html manual
Html manualHtml manual
Html manual
 
Apostila html1
Apostila html1Apostila html1
Apostila html1
 
Apresentando o HTML
Apresentando o HTMLApresentando o HTML
Apresentando o HTML
 
Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.
Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.
Confira manual escrever bom texto dissertativo argumentativo.
 
Aplicativos para Escrita.
Aplicativos para Escrita.Aplicativos para Escrita.
Aplicativos para Escrita.
 
Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.
Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.
Separamos 5 aplicativos para melhorar a escrita.
 
Redes
RedesRedes
Redes
 
Redes industriais - Marcelo
Redes industriais - MarceloRedes industriais - Marcelo
Redes industriais - Marcelo
 
Aula pid analogico_interfaces_processo
Aula pid analogico_interfaces_processoAula pid analogico_interfaces_processo
Aula pid analogico_interfaces_processo
 

Dernier

atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

Ajuste de Controladores PID para Processos Industriais

  • 1. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Aula 11 – Ajuste de Controladores Industriais Ajuste de Controladores PID O Controlador PID Características dos modos Proporcional, Integral e Diferencial Tarefa Ajuste de Controladores PID - Método da Curva de Reação Com base nos métodos de modelagem de processos industriais através da análise do comportamento da variável de saída do processo operando em malha-aberta, empregando como sinal de referência um valor constante em sua entrada, apresenta-se nesta seção o procedimento para determinação dos parâmetros de sintonia de controladores PID. Consideremos então, para fins de definição das variáveis que serão doravante utilizadas, o sistema com realimentação unitária e negativa apresentado na Figura 1, Fig. 1: Sistema de controle em malha-fechada. ref(t) + _ Controlador Planta u(t) y(t)e(t) sendo Planta: Sistema físico a ser controlado; Controlador: Elemento responsável pela excitação da planta. onde defini-se os seguintes sinais: ref(t) := Sinal de referência; e(t) := Sinal de erro; u(t) := Sinal de controle; y(t) := Sinal de saída. O Controlador PID A função de transferência do controlador PID é apresentada da seguinte forma: PID s K K s K s K s K s K sp i d d p ( ) ( )= + + = + +2 i (1)
  • 2. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA No diagrama de blocos apresentado na Figura 1, admite-se que no bloco relativo ao controle tem-se um controlador PID e no bloco relativo ao processo tem-se o processo auto regulado. A variável e(t), representa o erro ou, a diferença entre o sinal de referência estabelecido na entrada do sistema e a variável medida na saída do sistema. Este sinal de erro será a variável de entrada do controlador PID, que tratará de calcular a sua derivada e a sua integral. O sinal de saída do controlador, u(t), será igual a magnitude do erro multiplicada pelo ganho proporcional (Kp) mais, o ganho integral (Ki) multiplicado pela integral do erro e mais o ganho derivativo (Kd) multiplicado pela derivada do erro, i.e., u t K e t K e t dt Kd de t dtp i( ) ( ) ( ) ( ) = + +∫ (2) Em linhas gerais pode-se dizer que o sinal de controle u(t) será aplicado a planta, implicando novo valor a variável de saída y(t). Este novo valor será imediatamente comparado com o sinal de referência ocasionando um novo sinal de erro e(t). O controlador processa este novo sinal erro que, por sua vez, gera um novo sinal de controle alterando o valor da saída. Considerando-se uma referência constante ou constante por partes, este ciclo repetir-se-a automaticamente até que o erro seja eliminado, indicando que a variável de saída do processo é igual a variável de referência estabelecida pelo operador. Anti-Windup: É utilizado para evitar que a ação integral mantenha o atuador saturado mesmo quando o erro diminui. EXEMPLO PARA MOSTRAR O EFEITO DO ANTI-WINDUP: Seja um sistema com a função de transferência dada pela equação (3) e controlado por um controlador do tipo PI com K=0.27, Ti = 7.5. O sistema completo é mostrado na Figura 2. )1( 1 )( + = ss sG (3) Fig. 2: Controle do tipo PI para o sistema G(s). Na Figura 3 mostra os sinais de controle na saída do atuador e na saída do integrador. Além disso, também é mostrado o sinal de saída de G(s). Para avaliar o efeito da ação integral quando ocorre a saturação do atuador é inserido um nível de saturação a igual a ±0.1 no mesmo. Na Figura 4 são mostrados os mesmos sinais que anteriormente observados na Figura 3. Como foi introduzido uma saturação no atuador, o erro acumulado durante o transitório aumenta, contribuindo para aumentar a ação integral.
  • 3. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Fig. 3: Controle do tipo PI com anti-windup para o sistema G(s). ...... Sinal na saida do integrador (ação integral) ----- Sinal de controle na saida do atuador Sinal de saída de G(s) Fig. 5.4: Sinais de controle e de saida do sistema G(s) sem colocar saturação no atuador. ...... Sinal na saida do integrador (ação integral) -----Sinal de controle na saida do atuador Sinal de saída de G(s) Fig. 5: Sinais de controle e de saida do sistema G(s) inserindo a saturação no atuador.
  • 4. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA . ...... Sinal na saida do integrador (ação integral) -----Sinal de controle na saida do atuador Sinal de saída de G(s) Fig. 6: Sinais de controle e de saida do sistema G(s) inserindo a saturação no atuador e utilizando anti-windup no integrador. Uma maneira de reduzir o problema causado pela introdução da saturação do atuador é implementar uma estrutura chamada de anti-windup conforme é apresentado na Figura 3. Na Figura 6 pode-se observar que o sinal produzido pelo modo integral é reduzido em relação ao controlador PI padrão devido a ação do anti- windup. Características dos modos Proporcional, Integral e Diferencial Admitindo como sinal de referência, ref(t), um sinal constante por partes de amplitude qualquer, faremos algumas observações sobre o efeito de cada uma das ações de controle do PID. O controle proporcional atua na resposta transitória do sistema de forma a diminuir o tempo de subida (tr), diminuindo adicionalmente o erro de regime permanente. O controlador integral elimina por completo o erro de regime permanente, mas pode piorar a resposta transitória do sistema. A ação derivativa tem o efeito de aumentar a estabilidade do sistema, reduzindo o sobrepasso, e melhorando a resposta transitória. O efeito de cada uma das ações de controle no sistema em malha-fechada é sumariado na tabela abaixo: Ganhos Tempo de Subida (tr) Sobrepasso (Mp) Tempo de Estab. (ts) Erro de Regime (ess) Kp Diminui Aumenta Pequena Alteração Diminui Ki Diminui Aumenta Aumenta Cancela Kd Pequena Alteração Diminui Diminui Pequena Alteração Tabela 1: Efeito de cada uma das ações na resposta do sistema. Note que o efeito final na variável saída do sistema, que é ocasionado pela conjunção destas ações de controle, pode não seguir exatamente as especificações observadas na tabela 1. Por esta razão, esta tabela deverá ser empregada somente como um guia rápido de referência, ficando os ajustes finais do controlador ao encargo do projetista.
  • 5. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Determinação Inicial dos Ganhos do PID O conjunto de parâmetros iniciais que serão empregados no controlador PID, isto é, os ganhos proporcional, integral e derivativo, serão determinados com base na Tabela 2 [3]. Observa-se que tais valores correspondem ao ponto inicial de ajuste dos parâmetros do controlador para aqueles processos que apresentam características de auto-regulação. Controlador Ziegler-Nichols Cohen-Coon 3C Proporcional 0.1−       = τ θ cKK 333.0 0.1 +      = − τ θ cKK 956.0 208.1 −       = τ θ cKK Proporcional + Integral 0.1 9.0 −       = τ θ cKK       = τ θ τ 33.3iT 082.09.0 0.1 +      = − τ θ cKK       +                   +      = τ θ τ θ τ θ τ 2.20.1 0.11 0.133.3 iT 946.0 928.0 −       = τ θ cKK 583.0 928.0       = τ θ τ iT Proporcional + Integral + Derivativo 0.1 2.1 −       = τ θ cKK       = τ θ τ 0.2iT       = τ θ τ 5.0dT 27.035.1 0.1 +      = − τ θ cKK       +                   +      = τ θ τ θ τ θ τ 6.00.1 0.5 0.15.2 iT       +       = τ θ τ θ τ 2.00.1 37.0 dT 950.0 370.1 −       = τ θ cKK 738.0 3514.1       = τ θ τ iT 950.0 365.0       = τ θ τ dT Tabela 2: Parâmetros do controlador PID. A Tabela 2 apresenta o procedimento de cálculo a ser utilizado para determinação dos ganhos de controladores do tipo Proporcional, Proporcional Integral e Proporcional Integral e Derivativo, sendo Kp .K, Ki = K / T e Kd = KTi d=
  • 6. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA II. Exemplo de Aplicação - Processo Térmico O princípio de funcionamento do processo térmico, apresentado na Figura 7, consiste em forçar através do ventilador uma corrente de ar no interior da tubulação. Ao passar pela resistência o ar é aquecido, sendo a temperatura do mesmo medida por um sensor apropriado cujo sinal é utilizado para a comparação com um valor de temperatura de referência, ajustado pelo usuário. Fig. 7 - Diagrama de blocos do processo térmico. O PWM do processo térmico converte sinais contínuos de baixa potência em sinais pulsados, como o apresentado na Figura 8, para o acionamento de cargas de potências elevadas, com o emprego de chaves que utilizam transistores do tipo MOSFET, como pode ser visto na Figura 9, que ilustra o acionamento de um motor de corrente contínua e de uma carga resistiva. Fig. 8: (a)Corrente de alimentação do motor, (b)amostra parcial do comando de base do inversor (0.24 a 0.25 seg).
  • 7. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Estas chaves se adaptam as mais diversas aplicações, com grande variação na alimentação empregada no estágio de potência. No processo térmico, a mesma chave aciona um motor DC com 24 volts e uma resistência, alimentada por um link DC de 170 volts. Fig. 9 - Diagrama em blocos do PWM. II.1 Controle do Processo Térmico Empregado PID O controle do processo térmico apresentado na Figura 7 será realizado através de um controlador PID digital, já programado em uma função do controlador lógico programável, denominada F-PID.065. O diagrama de blocos do controlador utilizado está representado na Figura 10, onde são definidas as seguintes variáveis: • PA := Ponto de Ajuste ou SetPoint • VA := Variável de Atuação • VM := Variável Medida • DE := Deslocamento • GP := Ganho Proporcional • GI := Ganho Integral
  • 8. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA • Gd := Ganho Derivativo É importante observar que existe uma diferença na terminologia empregada nas I e II. A terminologia aqui apresentada é mais comumente encontrada em ambientes industriais. Fig. 10: Diagrama de blocos do sistema de controle proposto. Tarefa: i. Observando os diagramas de bloco apresentados nas Figuras 1 e 5 e estabeleça a relação existente entre as variáveis apresentadas. II. Ferramenta Para o Ajuste Automático de Controladores PID Apresentaremos nesta seção um software desenvolvido especialmente para o ajuste automático de controladores PID. Tal software, deve ser empregado somente em processos SISO (Single Input Single Output) cuja resposta em malha-aberta a uma entrada do tipo degrau apresente características super-amortecidas. A determinação dos parâmetros do controlador, i.e., ganhos proporcional, integral e derivativo, é realizada com base na curva de reação do processo, como mostra a Figura 6.
  • 9. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ∆VM∆VA VM VA Fig. 6: Curva de reação de um processo. O ganho DC do processo é determinado através da divisão ∆VM/∆VA. Mais dois parâmetros são determinados com base na curva de reação da Figura 6, que são o atraso de transporte θ, e a constante de tempo τ. De posse destes parâmetros, a dinâmica do processo que se pretende controlar é aproximada por uma função de transferência de primeira ordem com atraso de transporte descrita na equação (17). O emprego do software de sintonia automático, denominado PidTool [4], deve ser realizado mediante a utilização de uma função responsável pela implementação do algoritmo de controle PID. Tal função, denominada F-PIDT.065, é apresentada na Figura 7. Fig.7.: Função que implementa o algoritmo do controlador PID. CHF PID (PIDT) 033 (065) OPER1 OPER3 OPER2 OPER4 Sucesso Erro Habilita Automático/Manual Direta/Reversa Pela Figura 7, observa-se que a função F-PID.065 é composta por três entradas, duas saídas e quatro operandos descritos a seguir: • OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em OPER3. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante de memória com valor 5. • OPER2 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em OPER4. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante de memória com valor 0.
  • 10. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA • OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarado através de uma janela visualizada no software programador, quando a instrução CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é especificado em OPER1, sendo fixo em 5 para este módulo: • TMXXXX - Tabela que contém os parâmetros utilizados pelo algoritmo de controle. Deverá conter 16 posições. • MXXXX - Memória que contém o valor medido do processo, normalmente obtido através de uma instrução A/D. • MXXXX - Contém o ponto de ajuste (set point), que é o valor de referência ou desejado para a variável de saída do processo. • MXXXX – Memória que contém o valor de atuação no processo, geralmente acionando uma instrução D/A. • AXXXX - Octeto auxiliar que contém pontos de controle da função. II.1 Descrição das Entradas e Saídas • Habilita - Quando esta entrada esta energizada a função é chamada, sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF. Caso o número de parâmetros ou seu tipo sejam diferentes daqueles especificados anteriormente, todas as saídas da instrução são desenergizadas. Se estiverem corretos, o cálculo do sinal de controle é realizado. • Automático/Manual - A função poderá ser executada em modo manual, energizando-se a segunda entrada da instrução CHF. Neste modo, a rotina não modifica o valor da saída de atuação, mas o acompanha. Com base na variável de referência (PA) e na variável de saída do processo (VM), são calculados o termos relativos a parte proporcional e derivativa sendo a parcela devida ao modo integral, calculada de forma a forçar um valor adequado a variável de controle (VA) seja igual, numericamente, ao sinal imposto no modo Manual. Desta forma, quando o controlador for novamente colocado no modo automático, a variável de atuação assume como valor inicial o mesmo valor imposto através do modo Manual. Chama-se esta operação de comutação Manual/Automático balanceada (bumpless transfer). • Direta/Reversa - A forma de controle poderá ser Direta ou Reversa. Esta seleção é realizada desenergizando ou energizando a terceira entrada da instrução CHF. Caso a variável de saída aumente o seu valor conforme o aumento da variável de entrada, utiliza-se a ação direta. Caso ocorra o contrário, i.e., aumentando a variável de entrada implique decréscimo da variável de saída, utiliza-se a ação reversa.
  • 11. CONTROLADORES INDUSTRIAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Tarefas i. Construa um diagrama blocos completo, incluindo todas as funções do CLP, que possibilite fazer o controle do processo térmico empregando um PID digital. ii. Implementar e testar o controle PID no processo térmico. O ajuste dos ganhos do controlador PID deverá ser feito empregando um programa denominado PIDTOOL. iii. Baseado no diagrama de blocos e no programa ladder desenvolvido, utilize a variável de controle do ventilador com objetivo de obter uma melhor performance dinâmica da variável de temperatura. Bibliografia: [1] Aström, K. and Hägglund, T.,“PID Controllers: Theory, Design and Tuning”, Instrument Society of America, Second Edition, 1995. [2] Ziegler, J.G. and Nichols, B.N., “Optimum Settings for Automatic Controllers”, Transactions of the ASME, Vol. 64, no . 11, Nov. 1942. [3] Smith, C.L., “Digital Computer Process Control” , Intext Educational Publishers, New York, 1972. [4] PID-TOOL, Manual de Utilização, Altus Sistemas de Informática S.A., Porto Alegre, RS, Brasil. [5] Ogata, Katsuhiko, "Engenharia de Controle Moderno", Prentice-Hall 1998 [6] Kuo, Benjamin C. "Automatic Control Systems", Prentice Hall ,1987 [7] D'azzo, John J. "Linear control system analysis and desing : conventional and modern", McGraw-Hill Kogakusha 1995.