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Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
Dados astronómicos
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Órbita
Distância média ao Sol (UA)
Velocidade orbital média (km/s)
Período de rotação (horas)
Período de translação (dias)
Inclinação do eixo de rotação
Número de satélites

- em torno do Sol
- 1,52366
- 24,13
- 24,6597
- 686,980
- 25,19º
-2

Dados físicos e químicos
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Raio médio (km)
Massa (kg)
Densidade média (g/cm3)
Gravidade no equador (m/s2)
Temp. média à superfície (ºC)
Composição da atmosfera (%)

- 3397
- 0,64185 x 1024
- 3,933
- 3,69
- -63º
- CO2 (95,32), N2 (2,70),
Ar (1,60), 02 (0,13)

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Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
Marte é o quarto planeta a contar do Sol, situando-se entre a Terra
e a cintura de asteroides, a 1,5 UA do Sol (ou seja, a uma vez e
meia a distância da Terra ao Sol). Este planeta é um dos seis
facilmente observáveis da Terra à vista desarmada e, por isso, é
conhecido desde a mais remota antiguidade.
É um planeta que possui algumas afinidades com a Terra: tem um
dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e quatro
estações análogas às da Terra, devido à inclinação do planeta
sobre a sua órbita (quase idêntica à da Terra). No entanto, o seu
período de translação é de quase 687 dias.
A sua coloração avermelhada sempre despertou a atenção dos observadores e esse facto, junto com
a trajetória aparentemente irregular que percorre nos céus, cedo cercou Marte de uma aura de
mistério. De noite, aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram
o nome de Marte, o deus da guerra.

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Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
As informações de que dispomos, atualmente, sobre Marte,
foram obtidas através das sondas enviadas em diversas
missões espaciais de observação:
• Mariner 4, 6, 7, 9;
• Mars 3 – 7;
• Viking 1, 2;
• Phobos 1, 2;
• M. Global Surveyor;
• M. 96;
• M. Pathfinder;
• Nozomi;
• 2001 M. OdysseY;
• M. Exploration Rovers;
• M. Express;
• M. Reconnaissance Orbiter;

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Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
As sondas Viking I e II, que pousaram no planeta em 1976,
procederam à análise das primeiras amostras de terreno: eram
avermelhadas, devido à presença de óxidos de ferro.
Efetivamente, a composição da superfície é fundamentalmente
de basalto vulcânico com um alto conteúdo em óxidos de ferro
que proporcionam o vermelho característico da superfície. Pela
sua natureza, assemelha-se com a limonite, óxido de ferro muito
hidratado. Assim como na crosta da Terra e da Lua predominam
os

silicatos

e

os

aluminatos,

no

solo

de

Marte

são

preponderantes os ferrosilicatos. Os seus três principais
constituintes são, por ordem de abundância, o oxigénio, o silício
e o ferro.
Marte é formado por rocha sólida, embora o núcleo seja
constituído por rocha e ferro fundido.

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Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
A atmosfera marciana é uma atmosfera rarefeita de dióxido de
carbono, mas no passado teria sido abundante com precipitações,
chuvas. Apesar disto, Marte apresenta muitas particularidades
curiosas, como neve carbônica, calotas polares de gelo seco,
tempestades de poeira e redemoinhos.
Ao contrário do céu azul da Terra, Marte tem um céu amareloacastanhado, exceto durante o nascer e o pôr-do-sol, quando adquire
uma tonalidade rosa e vermelha. Se a atmosfera fosse limpa de
poeira, o céu de Marte seria tão azul como o da Terra. Em alturas em
que há menos poeira, a cor do céu é então mais próxima do azul da
Terra.
Em Marte, as auroras são diferentes das observadas no resto do
sistema solar. Ao contrário do que sucede na Terra, não ocorrem nos
pólos como na Terra, devido à inexistência em Marte de um campo
magnético global. Assim, as auroras acontecem onde existem
anomalias magnéticas na crosta marciana, que são restos dos dias

______________________________________________________________________________
nos quais Marte tinha um campo magnético.
Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
Marte tem dois pequenos satélites naturais: Fobos e Deimos,
ambos deformados, possivelmente asteróides carbonácios
capturados pelo planeta; outra teoria aponta que possam ser
fragmentos de algum asteróide que tenha chocado contra
Marte. Foram descobertos por Asaph Hall em Agosto de 1877,
com o impulso da sua esposa. Os nomes provêm de dois filhos
do deus Ares (Marte na mitologia romana): Fobos (Φόβος,
medo em grego) e Deimos (Δείμος, do grego pânico e terror).
Ambos os satélites estão ligados pela força da gravidade
apontando sempre a mesma face. Já que Fobos é mais veloz a
orbitar Marte que o próprio planeta a girar, a força da gravidade
irá diminuir o seu raio orbital, que já é o mais curto conhecido
no sistema solar, o que poderá levar à fragmentação de Fobos.

______________________________________________________________________________
Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7

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  • 3. Marte é o quarto planeta a contar do Sol, situando-se entre a Terra e a cintura de asteroides, a 1,5 UA do Sol (ou seja, a uma vez e meia a distância da Terra ao Sol). Este planeta é um dos seis facilmente observáveis da Terra à vista desarmada e, por isso, é conhecido desde a mais remota antiguidade. É um planeta que possui algumas afinidades com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e quatro estações análogas às da Terra, devido à inclinação do planeta sobre a sua órbita (quase idêntica à da Terra). No entanto, o seu período de translação é de quase 687 dias. A sua coloração avermelhada sempre despertou a atenção dos observadores e esse facto, junto com a trajetória aparentemente irregular que percorre nos céus, cedo cercou Marte de uma aura de mistério. De noite, aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram o nome de Marte, o deus da guerra. ______________________________________________________________________________ Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
  • 4. As informações de que dispomos, atualmente, sobre Marte, foram obtidas através das sondas enviadas em diversas missões espaciais de observação: • Mariner 4, 6, 7, 9; • Mars 3 – 7; • Viking 1, 2; • Phobos 1, 2; • M. Global Surveyor; • M. 96; • M. Pathfinder; • Nozomi; • 2001 M. OdysseY; • M. Exploration Rovers; • M. Express; • M. Reconnaissance Orbiter; ______________________________________________________________________________ Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
  • 5. As sondas Viking I e II, que pousaram no planeta em 1976, procederam à análise das primeiras amostras de terreno: eram avermelhadas, devido à presença de óxidos de ferro. Efetivamente, a composição da superfície é fundamentalmente de basalto vulcânico com um alto conteúdo em óxidos de ferro que proporcionam o vermelho característico da superfície. Pela sua natureza, assemelha-se com a limonite, óxido de ferro muito hidratado. Assim como na crosta da Terra e da Lua predominam os silicatos e os aluminatos, no solo de Marte são preponderantes os ferrosilicatos. Os seus três principais constituintes são, por ordem de abundância, o oxigénio, o silício e o ferro. Marte é formado por rocha sólida, embora o núcleo seja constituído por rocha e ferro fundido. ______________________________________________________________________________ Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
  • 6. A atmosfera marciana é uma atmosfera rarefeita de dióxido de carbono, mas no passado teria sido abundante com precipitações, chuvas. Apesar disto, Marte apresenta muitas particularidades curiosas, como neve carbônica, calotas polares de gelo seco, tempestades de poeira e redemoinhos. Ao contrário do céu azul da Terra, Marte tem um céu amareloacastanhado, exceto durante o nascer e o pôr-do-sol, quando adquire uma tonalidade rosa e vermelha. Se a atmosfera fosse limpa de poeira, o céu de Marte seria tão azul como o da Terra. Em alturas em que há menos poeira, a cor do céu é então mais próxima do azul da Terra. Em Marte, as auroras são diferentes das observadas no resto do sistema solar. Ao contrário do que sucede na Terra, não ocorrem nos pólos como na Terra, devido à inexistência em Marte de um campo magnético global. Assim, as auroras acontecem onde existem anomalias magnéticas na crosta marciana, que são restos dos dias ______________________________________________________________________________ nos quais Marte tinha um campo magnético. Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7
  • 7. Marte tem dois pequenos satélites naturais: Fobos e Deimos, ambos deformados, possivelmente asteróides carbonácios capturados pelo planeta; outra teoria aponta que possam ser fragmentos de algum asteróide que tenha chocado contra Marte. Foram descobertos por Asaph Hall em Agosto de 1877, com o impulso da sua esposa. Os nomes provêm de dois filhos do deus Ares (Marte na mitologia romana): Fobos (Φόβος, medo em grego) e Deimos (Δείμος, do grego pânico e terror). Ambos os satélites estão ligados pela força da gravidade apontando sempre a mesma face. Já que Fobos é mais veloz a orbitar Marte que o próprio planeta a girar, a força da gravidade irá diminuir o seu raio orbital, que já é o mais curto conhecido no sistema solar, o que poderá levar à fragmentação de Fobos. ______________________________________________________________________________ Miguel Lourenço Pinto – 7º A – nº7