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1 | www.rmelectro-premium.com
As 10 tendências que vão marcar o mercado
português de TI em 2015
As previsões da IDC revelam que o
mercado nacional de TI atingirá os 3,46
mil milhões de euros em 2015, o que
significa um crescimento de 0,9%. A principal tendência na base desta
melhoria é sobretudo o rápido desenvolvimento da ‘3ª Plataforma de TIC’ que
assenta na Mobilidade, Serviços Cloud, Tecnologias Socias e Big Data.
A empresa de consultoria e eventos para os
mercados das Tecnologias de Informação,
Telecomunicações e Eletrónica de Consumo,
IDC, apresentou um conjunto de previsões sobre
a evolução do setor das TIC em Portugal,
intitulado “Portugal no Ponto de Viragem da
Transformação Digital”. As previsões foram
reveladas no evento IDC Predictions 2015, que
teve lugar no Hotel Pestana Palace, em Lisboa.
A empresa estima que 2014 foi o ano em que o
mercado nacional de TI inverteu a tendência
negativa dos últimos cinco anos, o período de
maior crise de sempre do setor em Portugal, com
um crescimento de cerca de 1,3%. O valor
encontra-se ainda, no entanto, abaixo da média
de crescimento mundial e europeu, de 3,5% e
1,9%, respetivamente.A IDC apresentou ainda as
10 tendências, com destaque para o novo
contexto económico e o rápido desenvolvimento
da 3ª Plataforma de TIC, que levam a prever que
o mercado de IT nacional cresça 0,9% em 2015,
1,7% em 2016 ou 1,9% e 2,2% em 2017 e 2018.
A Mobilidade, Serviços Cloud, Tecnologias
Sociais e Big Data são os quatro pilares
fundamentais do novo paradigma tecnológico que
a IDC designa como a ‘3ª Plataforma tecnológica’
e permite às empresas obter ganhos de
competitividade e agilidade através do suporte
aos processos de internacionalização, aumento
da eficiência operacional e inovação ao nível da
oferta de produtos e serviços. Os mercados
ligados à 3ª Plataforma Tecnológica representam
hoje já cerca de 25% do mercado total das TIC e
vão crescer cerca de 13% a nível mundial em
2015. Esta realidade significa também que os
mercados associados à 2ª Plataforma
Tecnológica entrarão em recessão a partir de
2016.
As 10 Previsões da IDC para 2015:
1- Mercado Nacional de TI entra num novo
ciclo
Após cinco anos de crescimento negativo,
o mercado nacional de Tecnologias de
Informação (TI) entrou num novo ciclo e deverá
registar um crescimento de 0,9% e atingir os 3,46
mil milhões de euros em 2015. No entanto, e
apesar desta alteração, o mercado de serviços
de telecomunicações deverá manter-se em
território negativo (-2.8%).
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2- Cloud Computing continua a crescer a dois
dígitos em Portugal
Após uma primeira fase de adoção de serviços
de cloud computing, caracterizada pela
implementação de projetos ad hoc, as
organizações nacionais começam a equacionar a
implementação sistemática destes serviços para
suporte às suas iniciativas de internacionalização
e de captura e fidelização de clientes. Deste
modo, a procura de serviços de cloud computing
vai continuar a crescer no território nacional.
3- Mobilidade, o motor da inovação nas
organizações nacionais
As tecnologias e soluções móveis vão
representar mais de 40% do crescimento mundial
do mercado de TI. O novo perfil dos
consumidores, mais digitais e móveis, e as
alterações no ambiente de trabalho,
nomeadamente com o crescimento do número de
colaboradores móveis (em Portugal são mais de
2,8 milhões, equivalente a 64% da população
ativa), vieram criar uma pressão adicional para
que as organizações procedam à mobilização
dos seus processos de negócio.
4- Big Data  Analítica de negócio continua na
agenda dos gestores nacionais
O Universo Digital no território nacional tem vindo
a crescer a um ritmo superior ao da economia
nacional. Nos últimos anos, foram implementados
sistemas de armazenamento nas organizações
nacionais com capacidade de mais de 360 Pb.
Face ao crescimento exponencial dos dados no
território nacional e à crescente diversidade dos
dados armazenados, a maioria das organizações
nacionais tem vindo a equacionar a adoção de
tecnologias BDA com o objetivo de melhorar o
desempenho do negócio e, em simultâneo,
melhorar o conhecimento dos clientes e antecipar
as suas necessidades.
5- Segurança vai regressar à agenda dos
decisores nacionais em finais de 2015
A generalidade das organizações nacionais já
enfrentaram incidentes de segurança nos últimos
anos e no entanto a segurança da informação
não é uma prioridade das organizações
nacionais. A inversão do ciclo económico vai
alterar esta realidade e a despesa com
segurança vai crescer em 2015. As organizações
nacionais vão começar a adotar um novo
paradigma de segurança - estar mais
preocupadas com a segurança dos dados do que
a segurança dos equipamentos.
6- Empresas nacionais preparam centros de
dados para a 3ª Plataforma
As empresas nacionais aproveitaram o ciclo
recessivo da economia nacional para adotarem
estratégias de consolidação e de virtualização da
infraestrutura tecnológica, assim como iniciativas
de otimização e de normalização dos processos
do departamento de TI. Concluídas, ou em fase
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de conclusão, estas iniciativas, as organizações
nacionais vão aproveitar a mudança de ciclo
económico para adaptarem os seus centros de
dados à nova realidade tecnológica, iniciar
processos de adoção das tecnologias da 3ª
Plataforma e implementar o conceito de IT-as-a-
Service.
7- IoT vai acelerar a transformação digital nas
organizações nacionais
Em 2020, a IDC estima que existam mais de 68,1
milhões de equipamentos (incluindo PCs,
smartphones, relógios e acessórios inteligentes,
consolas, carros, eletrodomésticos, equipamento
eletrónico, entre outros) ligados à Internet no
território nacional (cerca de 6,4 equipamentos por
pessoa). A adoção de estratégias que
contemplem a Internet of Things (IoT) vai permitir
que as organizações nacionais acelerem a
transformação digital dos seus processos e
iniciativas.
8- Internacionalização continua na agenda das
empresas portuguesas
Confrontadas com o ciclo recessivo da economia
nacional, as empresas nacionais adotaram
estratégias de internacionalização das suas
atividades como forma de ultrapassarem as
dificuldades sentidas no território nacional.
Ultrapassado o ambiente recessivo, a maioria
das empresas continua a privilegiar a adoção
e/ou consolidação das suas estratégias de
internacionalização. Esta realidade tem vindo a
influenciar positivamente o comportamento da
despesa TI e permanece como um dos principais
fatores de crescimento em 2015.
9- Relacionamento com clientes é motor dos
novos projetos de TI em Portugal
A maioria das organizações nacionais tem planos
para reforçar a sua quota nos mercados em que
atuam. Para tal, apostam no desenvolvimento e
novos produtos e serviços e no desenvolvimento
de iniciativas de captação e de fidelização de
clientes. Neste contexto, não será de estranhar
que a implementação, atualização ou expansão
das aplicações de CRM sejam projetos mais
referenciados pelas organizações nacionais para
2015. E, muitos deles com recurso a serviços de
cloud computing, analítica de negócio, mobilidade
e redes sociais.
10- Transformação digital começa a entrar na
agenda das organizações nacionais
A IDC prevê que em 2020, a nível mundial, todos
os setores económicos, desde a indústria,
passando pelo retalho, banca, seguros, energia,
turismo e saúde, serão liderados por empresas
com uma forte presença na economia digital. Em
Portugal a IDC prevê que o tema da
Transformação Digital começa apenas em 2015
a entrar de forma mais significativa na agenda
dos decisores das principais organizações em
Portugal, desde o CIO até ao CEO.
Fonte: IDC
No caso concreto das previsões para Portugal, estas são
desenvolvidas com base no framework metodológico global da IDC,
que combina modelos e taxonomias globais com a recolha de
informação em Portugal
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Tendências- Abril 2015
8 tendências globais no mercado de luxo
O observatório global LuxHub de Research 
Insights lançou o seu primeiro relatório sobre
as tendências globais no mercado de luxo,
concluindo que as marcas serão obrigadas a
mudanças para satisfazer as necessidades dos
seus consumidores, dinamizar o processo de
compra e atrair novos clientes. Algumas das
tendências passarão pela customização das
compras online, entrada em novos mercados ou
mudanças em termos de media.
A Diretora Executiva Global e Head of Research  Insights da
LuxHub, Tammy Smulders, afirma que “estas tendências
mostram-nos a incrível diversidade das novas oportunidades
para as marcas de luxo aumentarem a sua relevância para os
novos clientes, bem como de melhorarem as suas relações
com os fãs mais leais”.
1. O mercado irá mover-se em três direções diferentes
para responder às necessidades dos consumidores de
luxo. O canal digital irá impulsionar a pesquisa e
reserva dos produtos favoritos, enquanto as lojas
físicas chegarão aos seus clientes através de ofertas
personalizadas como caixas expresso, quiosques de
“top 10 de produtos” e serviços de assistência. Por
último, o entretenimento será essencial como
experiência: o teatro e lifestyle irão estimular a
experiência de compra física, enquanto os conteúdos
vão tornar as compras digitais um ato de maior prazer.
2. Dado o contínuo marasmo na Europa e o
abrandamento na Rússia e na China, a alternativa
começa rapidamente a desenhar-se à volta das novas
áreas geográficas como a África. Enquanto marcas de
moda como a Zegna, MAC e Hugo Boss abriram
recentemente lojas em Lagos, na Nigéria, o novo
hotspot para o luxo, os retalhistas online estão agora a
enviar encomendas para África e começam a
concentrar os seus esforços de marketing nesta
região.
3. Especialmente na Europa, as marcas de luxo
contam cada vez mais com as viagens internacionais
e o turismo para dinamizar as vendas, sobretudo
vindas da China, Rússia, Médio Oriente, EUA e agora
África. Os turistas são, alegadamente, responsáveis
por 55% das vendas de luxo no Reino Unido, 60% em
França e 50% em Itália.
4. No passado, as marcas de luxo tentaram oferecer
múltiplas ofertas de preços, provocando, muitas
vezes, confusão sobre a marca e a erosão das
credenciais de luxo. Neste momento, o luxo está a ser
impulsionado em duas direções opostas e as marcas
terão que escolher uma posição: acessibilidade ou
Ultra-Luxo.
As marcas terão que escolher uma posição:
acessibilidade ou Ultra-Luxo
5. Em termos de media, as revistas, jornais e TV
tornar-se-ão as novas “fachadas de loja” digitais,
reinventando-se para permitir aos clientes comprar os
seus itens favoritos diretamente a partir das páginas
editoriais.
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6. O mercado de moda masculina tende a valorizar-se,
crescendo 1,5 vezes mais do que o da moda feminina.
Enquanto os consumidores masculinos com mais de
35 anos continuam a dominar, a geração millennial
está a dinamizar o mercado através da sua estética
moderna e do seu conhecimento digital. Por isso
mesmo, muitas marcas de moda feminina estão a
lançar ou a reforçar a sua coleção masculina.
O mercado de moda masculina tende a valorizar-
se, crescendo 1,5 vezes mais do que o da moda
feminina
7. A abertura das plataformas digitais dita que, para
fazer com que os clientes de luxo se sintam especiais,
as marcas têm que ser pessoais. A rápida ascensão
do Instagram, live streaming, e filmagens de
bastidores fazem com que os consumidores sintam
que já experimentaram tudo. As marcas são agora
desafiadas a criarem experiências verdadeiramente
pessoais, frescas e relevantes.
8. As marcas de luxo tornar-se-ão, cada vez mais,
canais de media, criando conteúdos muito mais ricos
do que o dos blogs, vídeos ou as revistas
aspiracionais de hoje. As marcas oferecerão múltiplos
canais de elevada qualidade com conteúdos sobre
compras ligados a entretenimento e actualizados a
toda a hora.
Fonte: Observatório global LuxHub de Research  Insights
Fotos: DR
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5 tendências que estão a redefinir o futuro
do atendimento ao cliente.
A Accenture Global revelou que em 2013 cerca
de 66% dos consumidores mudaram de marca
por insatisfação com o atendimento ao cliente.
Segundo a revista online Trendwatching,
disponibilizar um plano B, utilizar vídeo-
chamada, inovar na entrega do produto, saber
usar a informação sobre os clientes e garantir
um ambiente positivo são as cinco tendências
que estão a revolucionar as expectativas dos
consumidores relativamente ao atendimento ao
cliente.
1. Plano B
A atração dos consumidores pela diversidade e a
facilidade de aluguer, arrendamento ou partilha de
produtos levam os consumidores a questionar a
necessidade de correr riscos adquirindo bens que
lhe são menos familiares. As marcas mais
inovadoras têm respondido a este problema
disponibilizando, aos seus clientes, acesso a uma
alternativa ou plano B para suprir potenciais
limitações do original ou em casos de emergência,
saciando também a atração dos clientes por
diversidade.
Por exemplo, quando a BMW lançou o seu veículo
elétrico i3, com uma autonomia de apenas 160km,
anunciou também que os clientes que optassem
pelo i3 e necessitassem de realizar viagens mais
longas teriam também acesso on-demand a
qualquer BMW, a gasolina, da Sixt Rent a Car
com 20% de desconto.
2. Vídeo-chamada
Os consumidores já disfrutm da possibilidade de
interagir com amigos e colegas de trabalho
através de vídeo-chamadas e webcams, mas
quando contactam as marcas de que são clientes,
têm ainda de recorrer ao telefone ou e-mail. As
marcas mais inovadoras começam a providenciar
atendimento ao cliente por vídeo-chamada através
de FaceTime, Skype, Google Hangouts. A
tecnologia já existe e é largamente utilizada por
uma maioria dos consumidores modernos nas
suas vidas privadas, cabendo agora às marcas
acompanhar a tendência.
O “Amazon Mayday button” é um bom exemplo da
Amazon que, com um simples click, liga
diretamente detentores do tablet Kindle Fire HDX
a um representante de atendimento ao cliente da
Amazon, através de uma webcam. Cerca de 75%
das interações entre a Amazon e os clientes
detentores do tablet são já realizados por vídeo-
chamada.
3. Inovar na entrega do produto
A inovação no serviço de entrega dos produtos é
uma tendência que veio para ficar. Desde serviços
de entrega no carro do cliente, aceitar devoluções
no momento ou oferecer conselhos aquando da
entrega do produto, as novas tecnologias abrem,
hoje em dia, grandes possibilidades logísticas e
criativas para corresponder e surpreender os
O “Amazon Mayday button” é um bom
exemplo da Amazon que, com um simples
click, liga diretamente detentores do tablet
Kindle Fire HDX a um representante de
atendimento ao cliente da Amazon, através de
uma webcam.
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clientes, facilitando-lhes a vida e entregando muito
mais do que apenas produtos.
As retalhistas de moda JeansOnline, Easy Fit 
Return e a Lamoda têm um serviço de entrega
que permite aos clientes experimentar as roupas e
devolver as que não querem ou servem, ao
estafeta, que oferece também dicas de moda
gratuitamente. A Volvo lançou uma aplicação
móvel que permite aos seus clientes utilizar o seu
carro como destino de entrega de compras online.
Os clientes são informados pela app para quando
a entrega do produto está marcada e enviam uma
chave digital do porta bagagens, que só é
utilizável uma vez pelo estafeta. Recentemente e
em Portugal a Fnac Oeiras disponibiliza o serviço
de entrega diretamente na viatura quando o
cliente faz uma compra volumosa na loja.
4. Saber usar a informação sobre o
cliente
Com a informação disponível online a tendência é
para que o cliente espere uma personalização,
cada vez maior, no atendimento, não só online. As
marcas têm de saber utilizar informação como a
localização, preferências, histórico de compras
dos clientes e muito mais, em tempo real, e aplicá-
la ao seu atendimento aos clientes.
O centro comercial francês Klépierre estreou o
Inspiration Corridor. Uma cabine que usa software
de reconhecimento facial e corporal, analisando a
idade, o sexo e outras características para
oferecer sugestões personalizadas aos clientes.
5. Garantir um ambiente positivo.
Bom comportamento e civismo gera sentimentos
positivos e várias marcas já se aperceberam que
muitas vezes grande parte do impacto do
atendimento, negativo ou positivo, é também
causado por outros clientes e o próprio ambiente.
Portanto começam a encorajar os seus clientes a
fazer a sua parte para garantir um ambiente
positivo para todos os outros.
O café La Petite Syrah, no sul de França,
implementou uma política de preços baseada no
comportamento. Os clientes que cumprimentaram
o empregado e usar “por favor” pagam 1.40 euros
por um café, os que não o fizeram pagam 7 euros.
A MTS India recompensou festivaleiros do Bacardi
NH7 Wekeender que depositavam o seu lixo nos
caixotes com um código de acesso a Wifi grátis.
Recentemente e em Portugal a Fnac Oeiras
disponibiliza o serviço de entrega diretamente
na viatura quando o cliente faz uma compra
volumosa na loja.
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Showroomprive, case-study de inovação e
aproveitamento do mobile commerce, aposta
em Portugal
A Showroomprive foi distinguida com o LSA de Inovação pela sua estratégia no
setor do mobile commerce, que representa já cerca de 50% da faturação total da
empresa. O CEO e fundador da Showroomprive.com, Thierry Petit, revela á
Revismarket os quatro pontos-chave na base do desenvolvimento e inovação das
aplicações móveis da empresa e acredita que o mercado português “se encontra
num bom momento para abrir lojas online”.
A Showroomprive é um clube de vendas privadas
que iniciou a sua atividade no setor da moda em
1993, em França. Em 2006 aderiu ao meio online
com a criação da loja online Showroomprive.com,
que segundo o seu CEO e fundador Thierry Petit,
é “uma empresa de moda mas também de
tecnologia”. Apesar de operar e comercializar no
setor da moda, o clube de vendas privadas online
“esteve sempre muito orientado para o
desenvolvimento tecnológico e para a inovação”.
Em 2010 a Showroomprive.com, liderada por
Thierry Petit e formado em engenharia de
telecomunicações, iniciou um processo de
internacionalização, chegando a Portugal em
2012. Em 2011 a empresa começou a
desenvolver as suas primeiras aplicações móveis,
que serviriam como base para uma estratégia de
inovação no setor do mobile commerce.
O seu CEO explica que qualquer processo de
inovação ou desenvolvimento tecnológico da
empresa requer “um grande investimento em
recursos tecnológicos e também na formação de
Atualmente cerca de 50% da faturação e 45%
das vendas da Showroomprive são geradas via
smartphones e tablets.
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capital humano, que para a Showroomprive é
extremamente importante”. Atualmente cerca de
50% da faturação e 45% das vendas da
Showroomprive são geradas via smartphones e
tablets.
Este crescimento e aproveitamento do mobile
commerce tem valido também distinções como o
Grande Prémio de Crescimento Empresarial 2014
pelo Leaders League, prémio Best International
Growth 2014 pela EMOTA, Melhor Loja Online e
Melhor site Ecommerce de Moda 2013 pela
NetcomAwards e mais recentemente o LSA de
Inovação. O juri do LSA de Inovação elogiou
sobretudo o “desenvolvimento de serviços e
soluções disruptivas, adiantando-se às
necessidades dos consumidores e às mudanças
de hábito dos cidadãos” levado a cabo pela
Showroomprive.
Segundo o seu CEO, o sucesso da estratégia
seguido no setor do mobile commerce está
relacionada sobretudo com a inovação e
desenvolvimento de “aplicações móveis que
permitem aos clientes, uma navegação fácil e
intuitiva que lhes permite sentirem-se confortáveis
e satisfeitos com uma experiência da compra
rápida e eficaz”.A empresa aposta em otimizar e
personalizar a experiência de navegação
pensando no seu público alvo, nomeadamente
mulheres que são mães, trabalham e são donas
de casa, concentrando-se sobretudo em quatro
pontos chave: velocidade, segurança, serviços e
desfrutar de uma experiência de compra
agradável em qualquer lugar em que o cliente se
encontre.
A atualização constante das suas aplicações
mobile, adicionando regularmente novas
funcionalidades é também uma das prioridades e
ajudam a explicar os mais de 5 milhões de
descargas das aplicações mobile da
Showroomprive.
Thierry Petit, faz um balanço muito positivo do
peso e importância de Portugal no universo da
Showroomprive, considerando que “a adesão dos
portugueses ao comércio eletrónico está a ser
muito positiva, em especial no setor da moda, o
que é muito bom tanto para Showroomprive como
para os empreendedores e empresas portuguesas
que estão neste momento a realizar uma
transformação para o setor digital”.
Para empresas ou empreendedores interessados
em dinamizar o seu mobile commerce, Thierry
Petit, diz ser “fundamental analisar muito bem os
perfis que realizam com mais frequência compras
através do mobile e não esquecer que quanto
mais rápidamante o utilizador encontrar o produto
mais fácil é a compra e isso é um ponto a favor da
marca”. Acrescenta ainda que é importante não ter
medo do teste, adotando “uma cultura que permita
o teste contínuo”. Testar diferentes preços, cores,
possibilidades de navegação, mensagens e taxas
de envio” trará benefícios a longo prazo ou pelos
fornecerá “informações úteis para um futuro
próximo”.
Portugal representa atualmente 14.5% da
faturação internacional da Showroomprive. Estes
números são similares a países com o triplo dos
habitantes e levam Thierry Petit a destacar que “a
utilização de smartphones pelos consumidores
está em crescimento e o mercado português está
a adquirir um nível de maturidade no que diz
respeito às compras online” que permite concluir
que “Portugal se encontra num bom momento
para abrir lojas online.”
“a adesão dos portugueses ao comércio
eletrónico está a ser muito positiva, em
especial no setor da moda, o que é muito bom
tanto para Showroomprive como para os
empreendedores e empresas portuguesas que
estão neste momento a realizar uma
transformação para o setor digital”.
“o mercado português está a adquirir um nível
de maturidade no que diz respeito às compras
online” que permite concluir que “Portugal se
encontra num bom momento para abrir lojas
online.”
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Dados de mercado- Abril 2015
Consumidores querem equipamentos que facilitem o
dia-a-dia, uma tendência que poderá impulsionar o
“Smart Home Living”
Um estudo da GfK revela que os consumidores, para além de valorizarem muito o preço,
estão também cada vez mais infiéis às marcas. Revela ainda que os portugueses estão
cada vez mais conectados através de smartphones e tablets, o que poderá impulsionar a
tendência “Smart Home Living” em Portugal.
Uma análise da GfK concluiu que os
consumidores estão cada vez mais infiéis às
marcas. O estudo revelou que cerca de 80% dos
consumidores opta por outras soluções se não
estão completamente satisfeitos e 60% tem em
consideração a opinião dos amigos e familiares
no momento da compra.
Esta tendência vai de acordo à principal
conclusão do estudo da Gfk de que os
consumidores estão menos dispostos a
acomodarem-se e cada vez mais interessados
em equipamentos que lhes facilitem o dia-a-dia.
Esta tendência poderá impulsionar o mercado do
“Smart Home Living” em Portugal mas, segundo
os dados revelados pela GfK, há ainda muito
trabalho a fazer no que diz respeito a uma maior
penetração da internet nos lares dos portugueses
e à posse de smartphones ou tablets. Para que a
conetividade atinja índices cada vez mais
elevados, um dos fatores determinantes a ter em
conta é o preço, já que é um dos critérios
decisivos para 71 por cento dos portugueses no
ato da compra.
No que à despesa com a tecnologia diz respeito,
o cenário para 2015 é de estabilidade,
principalmente por causa da manutenção do
poder de compra em 2014. Segundo a GfK, na
Europa, os smartphones são os principais
impulsionadores no mercado digital, com uma
previsão de crescimento de mais oito por cento,
em 2015, impulsionado pela descida contínua
dos preços.
Mobilidade e conectividade são as palavras de
ordem naquela que é considerada a 3ª revolução
tecnológica, a seguir aos computadores pessoais
e à internet. Os convertíveis são uma nova
tendência no mercado que pauta por ter as
capacidades de um computador juntamente com
uma nova dimensão de portabilidade. Este
mercado conta com uma crescente evolução das
vendas dos equipamentos de acesso à internet,
com previsão de crescimento na ordem dos sete
por cento, em 2015.
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Dados de mercado-2015
O fenómeno do “turismo para compras” em
Portugal e no Mundo
A Organização Mundial do Turismo organizou este ano a sua primeira conferência sobre o
fenómeno do “turismo para compras” reconhecendo a importância desta tendência para o
turismo e para o retalho. Em Portugal, esta tendência, associada a marcas no segmento de
luxo, está em crescimento sobretudo devido ao grande fluxo de “turistas para compras”
chineses.
O turismo de shopping ou “turismo para compras”
é uma tendência em crescimento, motivada
sobretudo por uma comunicação e marketing das
marcas cada vez mais global. Esta tendência traz
novos desafios e oportunidades de agilização
para o retalho e para o turismo que estão já a ser
explorados por várias marcas. Apostam
sobretudo em estratégias de marketing e
parcerias com implicações geo-estratégicas que
lhes permitem comunicar com estes potenciais
turistas/consumidores. A O.M.T (Organização
Mundial do Turismo) reconhece também a
importância do “turismo para compras” como “um
importante ‘driver’ do crescimento e
desenvolvimento económico global” e realizou a
sua primeira conferência sobre este fenómeno
em Madrid, Espanha, em janeiro de 2015.
Um estudo realizado pela Global Blue sobre o
“turismo para compras”, publicado em abril deste
ano, revelou que em termos globais os chineses
são, pelo sétimo ano consecutivo, os maiores
“turistas para compras”, seguidos pelos russos,
americanos, indonésios e japoneses. Em
Portugal, a Global Blue revela que “o consumo
dos turistas chineses é o que mais tem crescido”
e que “o turista de compras chinês está já no top
dos clientes que mais valor despendem por
compra”. O relatório aponta ainda que os “turistas
para compras” chineses, em Portugal, gastaram
uma média de 935 euros, durante o ano passado,
um valor 3,2 vezes acima da compra média dos
turistas angolanos e 4,2 vezes mais que os
russos.
O fenómeno do “turismo para compras” continua
a estar naturalmente mais associado a marcas
que se posicionam no segmento de luxo e preços
mais elevados, justificando assim o preço das
viagens de longo curso, com uma experiência de
compra de luxo e o glamour de um produto ser
oriundo de cidades como Nova Iorque, Paris ou
Milão sendo uma parte importante do apelo. Um
dos principais exemplos é a parceria, destacada
pela O.M.T, entre o London Luxury Quarter e o
VisitBritain com a British Airways para promover
as marcas presentes nessa área da capital
inglesa junto de potenciais “turistas para
compras” em Xangai e Chengdu. Outra forma
inovadora de explorar a tendência tem sido
combinar a marca ao negócio da hotelaria, como
a Armani com os seus exclusivos branded hotels
Armani Hotel – Dubai.
A O.M.T. avisa que os países e as marcas que
melhor souberem aproveitar as sinergias e
oportunidades “do turismo para compras” estarão
na pole position para beneficiar de um
crescimento médio anual de 3,3% no turismo
internacional até 2030, o que significa um
acréscimo de cerca de 43 milhões de turistas por
ano e 1.8 mil milhões até 2030. De momento, os
destino preferidos dos “turistas para compras”
são a França, os Estados Unidos, Itália e a
Espanha.
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ADN de: João Paulo Norte Ferreira,
country manager da Candy Hoover
Portugal
João Paulo Ferreira tem 47 anos, nasceu em Moçambique e está no
ramo desde 1987. Gosta sobretudo de aproveitar o tempo livre, que quase não tem,
para estar com os filhos.
Fique a conhecer um pouco melhor a pessoa por detrás do country manager da
Candy Hoover Portugal
João Paulo Ferreira é country manager da Candy
Hoover Portugal desde Fevereiro de 2011 mas
começou a trabalhar no setor em 1987. Ingressou
na Sanyo Portugal, em 1990, como vendedor,
passando a chefe de vendas e saindo, em 1998,
para se juntar à Sonicel como key account
manager. Passado um ano assumiu o cargo de
diretor comercial, até janeiro de 2004. De seguida
mudou-se para a LG, ainda no início em Portugal,
como diretor da divisão de Eletrónica de
Consumo. João Paulo Ferreira descreve os cinco
anos que passou na LG Portugal como uma altura
de crescimento para ele e para “uma marca muito
importante”.
No final de 2008 voltaria à Sonicel para assumir a
direção geral dos negócios de Eletrónica e Ar
condicionado até 2010. Quando a empresa perdeu
a representação da Panasonic na área de
eletrónica viu-se obrigado a recorrer a um
despedimento coletivo. É assim que chega à
Candy Hoover Portugal como country manager,
onde lhe foi proposta a difícil missão de restruturar
a companhia e torná-la “sustentável no mercado
numa altura de grande crise”. O que o deixa mais
feliz é sobretudo conseguir estar no mercado
tantos anos, passando por várias organizações, e
“continuar a merecer o respeito de clientes e
colegas”.
Hoje em dia está feliz com a sua função na Candy
Hoover Portugal mas confessa que foi necessária
“muita persistência, sensatez e resiliência para
ultrapassar todas as adversidades do mercado”.
Após três anos de restruturação, a sua missão é,
agora, tentar “extrair” o melhor de todos com
quem trabalha para que a empresa continue a
crescer e mantenha patamares de rentabilidade
que lhe permitam permanecer no mercado
Português. Para 2015, as metas definidas são
ambiciosas, nomeadamente um crescimento na
ordem dos dois dígitos. Uma missão “exigente e
complicada” mas também “interessante e
enriquecedora”.
O que o deixa mais feliz é sobretudo conseguir
estar no mercado tantos anos, passando por
várias organizações, e “continuar a merecer o
respeito de clientes e colegas”.
Para João Paulo Ferreira, liderar pessoas e saber
como motivá-las no dia a dia é o mais exigente da
sua função mas é da opinião que “as chefias não
se impõem, afirmam-se ou sobressaem
naturalmente”, delegando, partilhando informação
PERFIL:
Nome: João Paulo Norte Ferreira
Idade: 47 Anos
Cargo: Country Manager da Candy Hoover
Portugal
Estado civil: Casado com dois filhos
Origem: Lourenço Marques - Moçambique
Formação académica: Inst. Sup. Educação
Fisica – MBA Marketing
Maior qualidade pessoal: Resiliência
Pior defeito pessoal: Impulsividade
Tempos livres: Não tem
Paixões: Motas e Carros
Livro preferido: Blue ocean – W. Chan Kim;
Renée Mauborgne
Música preferida: Hotel california - Eagles
Local preferido: Costa do Sol - (Maputo)
Prato preferido: Caril de camarão
Lema de vida: Partilha
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e sobretudo mantendo a coerência. Chega todos
os dias à empresa por volta das oito da manhã,
verifica o correio eletrónico, assina os pagamentos
e documentos necessários e depois tira os mapas
de gestão diários para analisar como está o
negócio e saber que é necessário e onde precisa
de atuar. O resto do seu dia é muito diversificado,
trabalhando mais de 10 a 12 horas diárias,
dividindo-as entre reuniões internas ou com
clientes, pelo país inteiro. São muitas as vezes
que sai da empresa ao final do dia sem conseguir
despachar nem o que tinha planeado de manhã.
Diz que despedir pessoas é talvez a tarefa que
o deixa mais triste, sobretudo porque “na
maioria das vezes nem sequer existem
razões”.
Essa sobrecarga de trabalho é uma constante
numa companhia com apenas 13 pessoas, onde
todos têm de ser polivalentes e “fazer um pouco
de tudo”. Mas mesmo assumindo que não tem
muito tempo livre, aproveita o que tem para estar
com a família, especialmente com o seu filho, com
quem aprende muito. Confessa que perdeu
demasiado tempo da infância dele mas agora está
“a aproveitar ao máximo”.
Em 2010, quando estava na Sonicel, passou por
uma experiência que não esquecerá ao ter de
organizar um despedimento coletivo onde ele
próprio estava incluído. Diz que despedir pessoas
é talvez a tarefa que o deixa mais triste, sobretudo
porque “na maioria das vezes nem sequer existem
razões”.
Observa o mercado há mais de 30 anos e já viu
várias empresas nascer, crescer e desaparecer,
incluindo marcas que pareciam imbatíveis ou lojas
de referência. Evoluções naturais de um mercado
onde os produtores, clientes e consumidores
estão em constante mudança. Considera que se
continuam a cometer muitos dos mesmos erros
que se cometiam no passado, sobretudo devido a
um fenómeno muito português, conhecido como o
“chico-espertismo”.
Equipe Candy Hoover 2011
A inovação, a internet e o fenómeno das cadeias
têm crescido exponencialmente e não vão
abrandar, sendo necessário alterar algumas
mentalidades, pois é importante saber
acompanhar o progresso e “não nos
comportarmos como ‘velhos do restelo’”. É
necessário “saber preparar o futuro, olhando para
o passado porque melhor do que aprender com os
erros, só evitá-los”.
Texto: Miguel Vasconcelos
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  • 3. 1 | www.rmelectro-premium.com As 10 tendências que vão marcar o mercado português de TI em 2015 As previsões da IDC revelam que o mercado nacional de TI atingirá os 3,46 mil milhões de euros em 2015, o que significa um crescimento de 0,9%. A principal tendência na base desta melhoria é sobretudo o rápido desenvolvimento da ‘3ª Plataforma de TIC’ que assenta na Mobilidade, Serviços Cloud, Tecnologias Socias e Big Data. A empresa de consultoria e eventos para os mercados das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Eletrónica de Consumo, IDC, apresentou um conjunto de previsões sobre a evolução do setor das TIC em Portugal, intitulado “Portugal no Ponto de Viragem da Transformação Digital”. As previsões foram reveladas no evento IDC Predictions 2015, que teve lugar no Hotel Pestana Palace, em Lisboa. A empresa estima que 2014 foi o ano em que o mercado nacional de TI inverteu a tendência negativa dos últimos cinco anos, o período de maior crise de sempre do setor em Portugal, com um crescimento de cerca de 1,3%. O valor encontra-se ainda, no entanto, abaixo da média de crescimento mundial e europeu, de 3,5% e 1,9%, respetivamente.A IDC apresentou ainda as 10 tendências, com destaque para o novo contexto económico e o rápido desenvolvimento da 3ª Plataforma de TIC, que levam a prever que o mercado de IT nacional cresça 0,9% em 2015, 1,7% em 2016 ou 1,9% e 2,2% em 2017 e 2018. A Mobilidade, Serviços Cloud, Tecnologias Sociais e Big Data são os quatro pilares fundamentais do novo paradigma tecnológico que a IDC designa como a ‘3ª Plataforma tecnológica’ e permite às empresas obter ganhos de competitividade e agilidade através do suporte aos processos de internacionalização, aumento da eficiência operacional e inovação ao nível da oferta de produtos e serviços. Os mercados ligados à 3ª Plataforma Tecnológica representam hoje já cerca de 25% do mercado total das TIC e vão crescer cerca de 13% a nível mundial em 2015. Esta realidade significa também que os mercados associados à 2ª Plataforma Tecnológica entrarão em recessão a partir de 2016. As 10 Previsões da IDC para 2015: 1- Mercado Nacional de TI entra num novo ciclo Após cinco anos de crescimento negativo, o mercado nacional de Tecnologias de Informação (TI) entrou num novo ciclo e deverá registar um crescimento de 0,9% e atingir os 3,46 mil milhões de euros em 2015. No entanto, e apesar desta alteração, o mercado de serviços de telecomunicações deverá manter-se em território negativo (-2.8%).
  • 4. 2 | www.rmelectro-premium.com 2- Cloud Computing continua a crescer a dois dígitos em Portugal Após uma primeira fase de adoção de serviços de cloud computing, caracterizada pela implementação de projetos ad hoc, as organizações nacionais começam a equacionar a implementação sistemática destes serviços para suporte às suas iniciativas de internacionalização e de captura e fidelização de clientes. Deste modo, a procura de serviços de cloud computing vai continuar a crescer no território nacional. 3- Mobilidade, o motor da inovação nas organizações nacionais As tecnologias e soluções móveis vão representar mais de 40% do crescimento mundial do mercado de TI. O novo perfil dos consumidores, mais digitais e móveis, e as alterações no ambiente de trabalho, nomeadamente com o crescimento do número de colaboradores móveis (em Portugal são mais de 2,8 milhões, equivalente a 64% da população ativa), vieram criar uma pressão adicional para que as organizações procedam à mobilização dos seus processos de negócio. 4- Big Data Analítica de negócio continua na agenda dos gestores nacionais O Universo Digital no território nacional tem vindo a crescer a um ritmo superior ao da economia nacional. Nos últimos anos, foram implementados sistemas de armazenamento nas organizações nacionais com capacidade de mais de 360 Pb. Face ao crescimento exponencial dos dados no território nacional e à crescente diversidade dos dados armazenados, a maioria das organizações nacionais tem vindo a equacionar a adoção de tecnologias BDA com o objetivo de melhorar o desempenho do negócio e, em simultâneo, melhorar o conhecimento dos clientes e antecipar as suas necessidades. 5- Segurança vai regressar à agenda dos decisores nacionais em finais de 2015 A generalidade das organizações nacionais já enfrentaram incidentes de segurança nos últimos anos e no entanto a segurança da informação não é uma prioridade das organizações nacionais. A inversão do ciclo económico vai alterar esta realidade e a despesa com segurança vai crescer em 2015. As organizações nacionais vão começar a adotar um novo paradigma de segurança - estar mais preocupadas com a segurança dos dados do que a segurança dos equipamentos. 6- Empresas nacionais preparam centros de dados para a 3ª Plataforma As empresas nacionais aproveitaram o ciclo recessivo da economia nacional para adotarem estratégias de consolidação e de virtualização da infraestrutura tecnológica, assim como iniciativas de otimização e de normalização dos processos do departamento de TI. Concluídas, ou em fase
  • 5. 3 | www.rmelectro-premium.com de conclusão, estas iniciativas, as organizações nacionais vão aproveitar a mudança de ciclo económico para adaptarem os seus centros de dados à nova realidade tecnológica, iniciar processos de adoção das tecnologias da 3ª Plataforma e implementar o conceito de IT-as-a- Service. 7- IoT vai acelerar a transformação digital nas organizações nacionais Em 2020, a IDC estima que existam mais de 68,1 milhões de equipamentos (incluindo PCs, smartphones, relógios e acessórios inteligentes, consolas, carros, eletrodomésticos, equipamento eletrónico, entre outros) ligados à Internet no território nacional (cerca de 6,4 equipamentos por pessoa). A adoção de estratégias que contemplem a Internet of Things (IoT) vai permitir que as organizações nacionais acelerem a transformação digital dos seus processos e iniciativas. 8- Internacionalização continua na agenda das empresas portuguesas Confrontadas com o ciclo recessivo da economia nacional, as empresas nacionais adotaram estratégias de internacionalização das suas atividades como forma de ultrapassarem as dificuldades sentidas no território nacional. Ultrapassado o ambiente recessivo, a maioria das empresas continua a privilegiar a adoção e/ou consolidação das suas estratégias de internacionalização. Esta realidade tem vindo a influenciar positivamente o comportamento da despesa TI e permanece como um dos principais fatores de crescimento em 2015. 9- Relacionamento com clientes é motor dos novos projetos de TI em Portugal A maioria das organizações nacionais tem planos para reforçar a sua quota nos mercados em que atuam. Para tal, apostam no desenvolvimento e novos produtos e serviços e no desenvolvimento de iniciativas de captação e de fidelização de clientes. Neste contexto, não será de estranhar que a implementação, atualização ou expansão das aplicações de CRM sejam projetos mais referenciados pelas organizações nacionais para 2015. E, muitos deles com recurso a serviços de cloud computing, analítica de negócio, mobilidade e redes sociais. 10- Transformação digital começa a entrar na agenda das organizações nacionais A IDC prevê que em 2020, a nível mundial, todos os setores económicos, desde a indústria, passando pelo retalho, banca, seguros, energia, turismo e saúde, serão liderados por empresas com uma forte presença na economia digital. Em Portugal a IDC prevê que o tema da Transformação Digital começa apenas em 2015 a entrar de forma mais significativa na agenda dos decisores das principais organizações em Portugal, desde o CIO até ao CEO. Fonte: IDC No caso concreto das previsões para Portugal, estas são desenvolvidas com base no framework metodológico global da IDC, que combina modelos e taxonomias globais com a recolha de informação em Portugal
  • 6. 1 | www.rmelectro-premium.com Tendências- Abril 2015 8 tendências globais no mercado de luxo O observatório global LuxHub de Research Insights lançou o seu primeiro relatório sobre as tendências globais no mercado de luxo, concluindo que as marcas serão obrigadas a mudanças para satisfazer as necessidades dos seus consumidores, dinamizar o processo de compra e atrair novos clientes. Algumas das tendências passarão pela customização das compras online, entrada em novos mercados ou mudanças em termos de media. A Diretora Executiva Global e Head of Research Insights da LuxHub, Tammy Smulders, afirma que “estas tendências mostram-nos a incrível diversidade das novas oportunidades para as marcas de luxo aumentarem a sua relevância para os novos clientes, bem como de melhorarem as suas relações com os fãs mais leais”. 1. O mercado irá mover-se em três direções diferentes para responder às necessidades dos consumidores de luxo. O canal digital irá impulsionar a pesquisa e reserva dos produtos favoritos, enquanto as lojas físicas chegarão aos seus clientes através de ofertas personalizadas como caixas expresso, quiosques de “top 10 de produtos” e serviços de assistência. Por último, o entretenimento será essencial como experiência: o teatro e lifestyle irão estimular a experiência de compra física, enquanto os conteúdos vão tornar as compras digitais um ato de maior prazer. 2. Dado o contínuo marasmo na Europa e o abrandamento na Rússia e na China, a alternativa começa rapidamente a desenhar-se à volta das novas áreas geográficas como a África. Enquanto marcas de moda como a Zegna, MAC e Hugo Boss abriram recentemente lojas em Lagos, na Nigéria, o novo hotspot para o luxo, os retalhistas online estão agora a enviar encomendas para África e começam a concentrar os seus esforços de marketing nesta região. 3. Especialmente na Europa, as marcas de luxo contam cada vez mais com as viagens internacionais e o turismo para dinamizar as vendas, sobretudo vindas da China, Rússia, Médio Oriente, EUA e agora África. Os turistas são, alegadamente, responsáveis por 55% das vendas de luxo no Reino Unido, 60% em França e 50% em Itália. 4. No passado, as marcas de luxo tentaram oferecer múltiplas ofertas de preços, provocando, muitas vezes, confusão sobre a marca e a erosão das credenciais de luxo. Neste momento, o luxo está a ser impulsionado em duas direções opostas e as marcas terão que escolher uma posição: acessibilidade ou Ultra-Luxo. As marcas terão que escolher uma posição: acessibilidade ou Ultra-Luxo 5. Em termos de media, as revistas, jornais e TV tornar-se-ão as novas “fachadas de loja” digitais, reinventando-se para permitir aos clientes comprar os seus itens favoritos diretamente a partir das páginas editoriais.
  • 7. 2 | www.rmelectro-premium.com 6. O mercado de moda masculina tende a valorizar-se, crescendo 1,5 vezes mais do que o da moda feminina. Enquanto os consumidores masculinos com mais de 35 anos continuam a dominar, a geração millennial está a dinamizar o mercado através da sua estética moderna e do seu conhecimento digital. Por isso mesmo, muitas marcas de moda feminina estão a lançar ou a reforçar a sua coleção masculina. O mercado de moda masculina tende a valorizar- se, crescendo 1,5 vezes mais do que o da moda feminina 7. A abertura das plataformas digitais dita que, para fazer com que os clientes de luxo se sintam especiais, as marcas têm que ser pessoais. A rápida ascensão do Instagram, live streaming, e filmagens de bastidores fazem com que os consumidores sintam que já experimentaram tudo. As marcas são agora desafiadas a criarem experiências verdadeiramente pessoais, frescas e relevantes. 8. As marcas de luxo tornar-se-ão, cada vez mais, canais de media, criando conteúdos muito mais ricos do que o dos blogs, vídeos ou as revistas aspiracionais de hoje. As marcas oferecerão múltiplos canais de elevada qualidade com conteúdos sobre compras ligados a entretenimento e actualizados a toda a hora. Fonte: Observatório global LuxHub de Research Insights Fotos: DR
  • 8. 1 | www.rmelectro-premium.com 5 tendências que estão a redefinir o futuro do atendimento ao cliente. A Accenture Global revelou que em 2013 cerca de 66% dos consumidores mudaram de marca por insatisfação com o atendimento ao cliente. Segundo a revista online Trendwatching, disponibilizar um plano B, utilizar vídeo- chamada, inovar na entrega do produto, saber usar a informação sobre os clientes e garantir um ambiente positivo são as cinco tendências que estão a revolucionar as expectativas dos consumidores relativamente ao atendimento ao cliente. 1. Plano B A atração dos consumidores pela diversidade e a facilidade de aluguer, arrendamento ou partilha de produtos levam os consumidores a questionar a necessidade de correr riscos adquirindo bens que lhe são menos familiares. As marcas mais inovadoras têm respondido a este problema disponibilizando, aos seus clientes, acesso a uma alternativa ou plano B para suprir potenciais limitações do original ou em casos de emergência, saciando também a atração dos clientes por diversidade. Por exemplo, quando a BMW lançou o seu veículo elétrico i3, com uma autonomia de apenas 160km, anunciou também que os clientes que optassem pelo i3 e necessitassem de realizar viagens mais longas teriam também acesso on-demand a qualquer BMW, a gasolina, da Sixt Rent a Car com 20% de desconto. 2. Vídeo-chamada Os consumidores já disfrutm da possibilidade de interagir com amigos e colegas de trabalho através de vídeo-chamadas e webcams, mas quando contactam as marcas de que são clientes, têm ainda de recorrer ao telefone ou e-mail. As marcas mais inovadoras começam a providenciar atendimento ao cliente por vídeo-chamada através de FaceTime, Skype, Google Hangouts. A tecnologia já existe e é largamente utilizada por uma maioria dos consumidores modernos nas suas vidas privadas, cabendo agora às marcas acompanhar a tendência. O “Amazon Mayday button” é um bom exemplo da Amazon que, com um simples click, liga diretamente detentores do tablet Kindle Fire HDX a um representante de atendimento ao cliente da Amazon, através de uma webcam. Cerca de 75% das interações entre a Amazon e os clientes detentores do tablet são já realizados por vídeo- chamada. 3. Inovar na entrega do produto A inovação no serviço de entrega dos produtos é uma tendência que veio para ficar. Desde serviços de entrega no carro do cliente, aceitar devoluções no momento ou oferecer conselhos aquando da entrega do produto, as novas tecnologias abrem, hoje em dia, grandes possibilidades logísticas e criativas para corresponder e surpreender os O “Amazon Mayday button” é um bom exemplo da Amazon que, com um simples click, liga diretamente detentores do tablet Kindle Fire HDX a um representante de atendimento ao cliente da Amazon, através de uma webcam.
  • 9. 2 | www.rmelectro-premium.com clientes, facilitando-lhes a vida e entregando muito mais do que apenas produtos. As retalhistas de moda JeansOnline, Easy Fit Return e a Lamoda têm um serviço de entrega que permite aos clientes experimentar as roupas e devolver as que não querem ou servem, ao estafeta, que oferece também dicas de moda gratuitamente. A Volvo lançou uma aplicação móvel que permite aos seus clientes utilizar o seu carro como destino de entrega de compras online. Os clientes são informados pela app para quando a entrega do produto está marcada e enviam uma chave digital do porta bagagens, que só é utilizável uma vez pelo estafeta. Recentemente e em Portugal a Fnac Oeiras disponibiliza o serviço de entrega diretamente na viatura quando o cliente faz uma compra volumosa na loja. 4. Saber usar a informação sobre o cliente Com a informação disponível online a tendência é para que o cliente espere uma personalização, cada vez maior, no atendimento, não só online. As marcas têm de saber utilizar informação como a localização, preferências, histórico de compras dos clientes e muito mais, em tempo real, e aplicá- la ao seu atendimento aos clientes. O centro comercial francês Klépierre estreou o Inspiration Corridor. Uma cabine que usa software de reconhecimento facial e corporal, analisando a idade, o sexo e outras características para oferecer sugestões personalizadas aos clientes. 5. Garantir um ambiente positivo. Bom comportamento e civismo gera sentimentos positivos e várias marcas já se aperceberam que muitas vezes grande parte do impacto do atendimento, negativo ou positivo, é também causado por outros clientes e o próprio ambiente. Portanto começam a encorajar os seus clientes a fazer a sua parte para garantir um ambiente positivo para todos os outros. O café La Petite Syrah, no sul de França, implementou uma política de preços baseada no comportamento. Os clientes que cumprimentaram o empregado e usar “por favor” pagam 1.40 euros por um café, os que não o fizeram pagam 7 euros. A MTS India recompensou festivaleiros do Bacardi NH7 Wekeender que depositavam o seu lixo nos caixotes com um código de acesso a Wifi grátis. Recentemente e em Portugal a Fnac Oeiras disponibiliza o serviço de entrega diretamente na viatura quando o cliente faz uma compra volumosa na loja.
  • 10. 1 | www.rmelectro-premium.com Showroomprive, case-study de inovação e aproveitamento do mobile commerce, aposta em Portugal A Showroomprive foi distinguida com o LSA de Inovação pela sua estratégia no setor do mobile commerce, que representa já cerca de 50% da faturação total da empresa. O CEO e fundador da Showroomprive.com, Thierry Petit, revela á Revismarket os quatro pontos-chave na base do desenvolvimento e inovação das aplicações móveis da empresa e acredita que o mercado português “se encontra num bom momento para abrir lojas online”. A Showroomprive é um clube de vendas privadas que iniciou a sua atividade no setor da moda em 1993, em França. Em 2006 aderiu ao meio online com a criação da loja online Showroomprive.com, que segundo o seu CEO e fundador Thierry Petit, é “uma empresa de moda mas também de tecnologia”. Apesar de operar e comercializar no setor da moda, o clube de vendas privadas online “esteve sempre muito orientado para o desenvolvimento tecnológico e para a inovação”. Em 2010 a Showroomprive.com, liderada por Thierry Petit e formado em engenharia de telecomunicações, iniciou um processo de internacionalização, chegando a Portugal em 2012. Em 2011 a empresa começou a desenvolver as suas primeiras aplicações móveis, que serviriam como base para uma estratégia de inovação no setor do mobile commerce. O seu CEO explica que qualquer processo de inovação ou desenvolvimento tecnológico da empresa requer “um grande investimento em recursos tecnológicos e também na formação de Atualmente cerca de 50% da faturação e 45% das vendas da Showroomprive são geradas via smartphones e tablets.
  • 11. 2 | www.rmelectro-premium.com capital humano, que para a Showroomprive é extremamente importante”. Atualmente cerca de 50% da faturação e 45% das vendas da Showroomprive são geradas via smartphones e tablets. Este crescimento e aproveitamento do mobile commerce tem valido também distinções como o Grande Prémio de Crescimento Empresarial 2014 pelo Leaders League, prémio Best International Growth 2014 pela EMOTA, Melhor Loja Online e Melhor site Ecommerce de Moda 2013 pela NetcomAwards e mais recentemente o LSA de Inovação. O juri do LSA de Inovação elogiou sobretudo o “desenvolvimento de serviços e soluções disruptivas, adiantando-se às necessidades dos consumidores e às mudanças de hábito dos cidadãos” levado a cabo pela Showroomprive. Segundo o seu CEO, o sucesso da estratégia seguido no setor do mobile commerce está relacionada sobretudo com a inovação e desenvolvimento de “aplicações móveis que permitem aos clientes, uma navegação fácil e intuitiva que lhes permite sentirem-se confortáveis e satisfeitos com uma experiência da compra rápida e eficaz”.A empresa aposta em otimizar e personalizar a experiência de navegação pensando no seu público alvo, nomeadamente mulheres que são mães, trabalham e são donas de casa, concentrando-se sobretudo em quatro pontos chave: velocidade, segurança, serviços e desfrutar de uma experiência de compra agradável em qualquer lugar em que o cliente se encontre. A atualização constante das suas aplicações mobile, adicionando regularmente novas funcionalidades é também uma das prioridades e ajudam a explicar os mais de 5 milhões de descargas das aplicações mobile da Showroomprive. Thierry Petit, faz um balanço muito positivo do peso e importância de Portugal no universo da Showroomprive, considerando que “a adesão dos portugueses ao comércio eletrónico está a ser muito positiva, em especial no setor da moda, o que é muito bom tanto para Showroomprive como para os empreendedores e empresas portuguesas que estão neste momento a realizar uma transformação para o setor digital”. Para empresas ou empreendedores interessados em dinamizar o seu mobile commerce, Thierry Petit, diz ser “fundamental analisar muito bem os perfis que realizam com mais frequência compras através do mobile e não esquecer que quanto mais rápidamante o utilizador encontrar o produto mais fácil é a compra e isso é um ponto a favor da marca”. Acrescenta ainda que é importante não ter medo do teste, adotando “uma cultura que permita o teste contínuo”. Testar diferentes preços, cores, possibilidades de navegação, mensagens e taxas de envio” trará benefícios a longo prazo ou pelos fornecerá “informações úteis para um futuro próximo”. Portugal representa atualmente 14.5% da faturação internacional da Showroomprive. Estes números são similares a países com o triplo dos habitantes e levam Thierry Petit a destacar que “a utilização de smartphones pelos consumidores está em crescimento e o mercado português está a adquirir um nível de maturidade no que diz respeito às compras online” que permite concluir que “Portugal se encontra num bom momento para abrir lojas online.” “a adesão dos portugueses ao comércio eletrónico está a ser muito positiva, em especial no setor da moda, o que é muito bom tanto para Showroomprive como para os empreendedores e empresas portuguesas que estão neste momento a realizar uma transformação para o setor digital”. “o mercado português está a adquirir um nível de maturidade no que diz respeito às compras online” que permite concluir que “Portugal se encontra num bom momento para abrir lojas online.”
  • 12. 1 | www.rmelectro-premium.com Dados de mercado- Abril 2015 Consumidores querem equipamentos que facilitem o dia-a-dia, uma tendência que poderá impulsionar o “Smart Home Living” Um estudo da GfK revela que os consumidores, para além de valorizarem muito o preço, estão também cada vez mais infiéis às marcas. Revela ainda que os portugueses estão cada vez mais conectados através de smartphones e tablets, o que poderá impulsionar a tendência “Smart Home Living” em Portugal. Uma análise da GfK concluiu que os consumidores estão cada vez mais infiéis às marcas. O estudo revelou que cerca de 80% dos consumidores opta por outras soluções se não estão completamente satisfeitos e 60% tem em consideração a opinião dos amigos e familiares no momento da compra. Esta tendência vai de acordo à principal conclusão do estudo da Gfk de que os consumidores estão menos dispostos a acomodarem-se e cada vez mais interessados em equipamentos que lhes facilitem o dia-a-dia. Esta tendência poderá impulsionar o mercado do “Smart Home Living” em Portugal mas, segundo os dados revelados pela GfK, há ainda muito trabalho a fazer no que diz respeito a uma maior penetração da internet nos lares dos portugueses e à posse de smartphones ou tablets. Para que a conetividade atinja índices cada vez mais elevados, um dos fatores determinantes a ter em conta é o preço, já que é um dos critérios decisivos para 71 por cento dos portugueses no ato da compra. No que à despesa com a tecnologia diz respeito, o cenário para 2015 é de estabilidade, principalmente por causa da manutenção do poder de compra em 2014. Segundo a GfK, na Europa, os smartphones são os principais impulsionadores no mercado digital, com uma previsão de crescimento de mais oito por cento, em 2015, impulsionado pela descida contínua dos preços. Mobilidade e conectividade são as palavras de ordem naquela que é considerada a 3ª revolução tecnológica, a seguir aos computadores pessoais e à internet. Os convertíveis são uma nova tendência no mercado que pauta por ter as capacidades de um computador juntamente com uma nova dimensão de portabilidade. Este mercado conta com uma crescente evolução das vendas dos equipamentos de acesso à internet, com previsão de crescimento na ordem dos sete por cento, em 2015.
  • 13. 1 | www.rmelectro-premium.com Dados de mercado-2015 O fenómeno do “turismo para compras” em Portugal e no Mundo A Organização Mundial do Turismo organizou este ano a sua primeira conferência sobre o fenómeno do “turismo para compras” reconhecendo a importância desta tendência para o turismo e para o retalho. Em Portugal, esta tendência, associada a marcas no segmento de luxo, está em crescimento sobretudo devido ao grande fluxo de “turistas para compras” chineses. O turismo de shopping ou “turismo para compras” é uma tendência em crescimento, motivada sobretudo por uma comunicação e marketing das marcas cada vez mais global. Esta tendência traz novos desafios e oportunidades de agilização para o retalho e para o turismo que estão já a ser explorados por várias marcas. Apostam sobretudo em estratégias de marketing e parcerias com implicações geo-estratégicas que lhes permitem comunicar com estes potenciais turistas/consumidores. A O.M.T (Organização Mundial do Turismo) reconhece também a importância do “turismo para compras” como “um importante ‘driver’ do crescimento e desenvolvimento económico global” e realizou a sua primeira conferência sobre este fenómeno em Madrid, Espanha, em janeiro de 2015. Um estudo realizado pela Global Blue sobre o “turismo para compras”, publicado em abril deste ano, revelou que em termos globais os chineses são, pelo sétimo ano consecutivo, os maiores “turistas para compras”, seguidos pelos russos, americanos, indonésios e japoneses. Em Portugal, a Global Blue revela que “o consumo dos turistas chineses é o que mais tem crescido” e que “o turista de compras chinês está já no top dos clientes que mais valor despendem por compra”. O relatório aponta ainda que os “turistas para compras” chineses, em Portugal, gastaram uma média de 935 euros, durante o ano passado, um valor 3,2 vezes acima da compra média dos turistas angolanos e 4,2 vezes mais que os russos. O fenómeno do “turismo para compras” continua a estar naturalmente mais associado a marcas que se posicionam no segmento de luxo e preços mais elevados, justificando assim o preço das viagens de longo curso, com uma experiência de compra de luxo e o glamour de um produto ser oriundo de cidades como Nova Iorque, Paris ou Milão sendo uma parte importante do apelo. Um dos principais exemplos é a parceria, destacada pela O.M.T, entre o London Luxury Quarter e o VisitBritain com a British Airways para promover as marcas presentes nessa área da capital inglesa junto de potenciais “turistas para compras” em Xangai e Chengdu. Outra forma inovadora de explorar a tendência tem sido combinar a marca ao negócio da hotelaria, como a Armani com os seus exclusivos branded hotels Armani Hotel – Dubai. A O.M.T. avisa que os países e as marcas que melhor souberem aproveitar as sinergias e oportunidades “do turismo para compras” estarão na pole position para beneficiar de um crescimento médio anual de 3,3% no turismo internacional até 2030, o que significa um acréscimo de cerca de 43 milhões de turistas por ano e 1.8 mil milhões até 2030. De momento, os destino preferidos dos “turistas para compras” são a França, os Estados Unidos, Itália e a Espanha.
  • 14. 1 | www.rmelectro-premium.com ADN de: João Paulo Norte Ferreira, country manager da Candy Hoover Portugal João Paulo Ferreira tem 47 anos, nasceu em Moçambique e está no ramo desde 1987. Gosta sobretudo de aproveitar o tempo livre, que quase não tem, para estar com os filhos. Fique a conhecer um pouco melhor a pessoa por detrás do country manager da Candy Hoover Portugal João Paulo Ferreira é country manager da Candy Hoover Portugal desde Fevereiro de 2011 mas começou a trabalhar no setor em 1987. Ingressou na Sanyo Portugal, em 1990, como vendedor, passando a chefe de vendas e saindo, em 1998, para se juntar à Sonicel como key account manager. Passado um ano assumiu o cargo de diretor comercial, até janeiro de 2004. De seguida mudou-se para a LG, ainda no início em Portugal, como diretor da divisão de Eletrónica de Consumo. João Paulo Ferreira descreve os cinco anos que passou na LG Portugal como uma altura de crescimento para ele e para “uma marca muito importante”. No final de 2008 voltaria à Sonicel para assumir a direção geral dos negócios de Eletrónica e Ar condicionado até 2010. Quando a empresa perdeu a representação da Panasonic na área de eletrónica viu-se obrigado a recorrer a um despedimento coletivo. É assim que chega à Candy Hoover Portugal como country manager, onde lhe foi proposta a difícil missão de restruturar a companhia e torná-la “sustentável no mercado numa altura de grande crise”. O que o deixa mais feliz é sobretudo conseguir estar no mercado tantos anos, passando por várias organizações, e “continuar a merecer o respeito de clientes e colegas”. Hoje em dia está feliz com a sua função na Candy Hoover Portugal mas confessa que foi necessária “muita persistência, sensatez e resiliência para ultrapassar todas as adversidades do mercado”. Após três anos de restruturação, a sua missão é, agora, tentar “extrair” o melhor de todos com quem trabalha para que a empresa continue a crescer e mantenha patamares de rentabilidade que lhe permitam permanecer no mercado Português. Para 2015, as metas definidas são ambiciosas, nomeadamente um crescimento na ordem dos dois dígitos. Uma missão “exigente e complicada” mas também “interessante e enriquecedora”. O que o deixa mais feliz é sobretudo conseguir estar no mercado tantos anos, passando por várias organizações, e “continuar a merecer o respeito de clientes e colegas”. Para João Paulo Ferreira, liderar pessoas e saber como motivá-las no dia a dia é o mais exigente da sua função mas é da opinião que “as chefias não se impõem, afirmam-se ou sobressaem naturalmente”, delegando, partilhando informação PERFIL: Nome: João Paulo Norte Ferreira Idade: 47 Anos Cargo: Country Manager da Candy Hoover Portugal Estado civil: Casado com dois filhos Origem: Lourenço Marques - Moçambique Formação académica: Inst. Sup. Educação Fisica – MBA Marketing Maior qualidade pessoal: Resiliência Pior defeito pessoal: Impulsividade Tempos livres: Não tem Paixões: Motas e Carros Livro preferido: Blue ocean – W. Chan Kim; Renée Mauborgne Música preferida: Hotel california - Eagles Local preferido: Costa do Sol - (Maputo) Prato preferido: Caril de camarão Lema de vida: Partilha
  • 15. 2 | www.rmelectro-premium.com e sobretudo mantendo a coerência. Chega todos os dias à empresa por volta das oito da manhã, verifica o correio eletrónico, assina os pagamentos e documentos necessários e depois tira os mapas de gestão diários para analisar como está o negócio e saber que é necessário e onde precisa de atuar. O resto do seu dia é muito diversificado, trabalhando mais de 10 a 12 horas diárias, dividindo-as entre reuniões internas ou com clientes, pelo país inteiro. São muitas as vezes que sai da empresa ao final do dia sem conseguir despachar nem o que tinha planeado de manhã. Diz que despedir pessoas é talvez a tarefa que o deixa mais triste, sobretudo porque “na maioria das vezes nem sequer existem razões”. Essa sobrecarga de trabalho é uma constante numa companhia com apenas 13 pessoas, onde todos têm de ser polivalentes e “fazer um pouco de tudo”. Mas mesmo assumindo que não tem muito tempo livre, aproveita o que tem para estar com a família, especialmente com o seu filho, com quem aprende muito. Confessa que perdeu demasiado tempo da infância dele mas agora está “a aproveitar ao máximo”. Em 2010, quando estava na Sonicel, passou por uma experiência que não esquecerá ao ter de organizar um despedimento coletivo onde ele próprio estava incluído. Diz que despedir pessoas é talvez a tarefa que o deixa mais triste, sobretudo porque “na maioria das vezes nem sequer existem razões”. Observa o mercado há mais de 30 anos e já viu várias empresas nascer, crescer e desaparecer, incluindo marcas que pareciam imbatíveis ou lojas de referência. Evoluções naturais de um mercado onde os produtores, clientes e consumidores estão em constante mudança. Considera que se continuam a cometer muitos dos mesmos erros que se cometiam no passado, sobretudo devido a um fenómeno muito português, conhecido como o “chico-espertismo”. Equipe Candy Hoover 2011 A inovação, a internet e o fenómeno das cadeias têm crescido exponencialmente e não vão abrandar, sendo necessário alterar algumas mentalidades, pois é importante saber acompanhar o progresso e “não nos comportarmos como ‘velhos do restelo’”. É necessário “saber preparar o futuro, olhando para o passado porque melhor do que aprender com os erros, só evitá-los”. Texto: Miguel Vasconcelos Fotos: Revismarket