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FAMILIARIZANDO
A
ADOÇÃO
NAS
ESCOLAS
2
3
Familiarizando a adoção nas escolas.
FAMILIARIZANDO
A
ADOÇÃO
NAS
ESCOLAS
4
Copyright © 2009 GEAAF – Grupo Estudos e Apoio à Adoção de
Florianópolis
Capa: Alvaro Dias
Pesquisa e texto elaborados por:
Adrienne Kathlen Melo do Lago, enquanto estagiária do Curso de
Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI/Biguaçu.
Organizadoras:
Carmen Matos da Silva e Regina Helena Cintra Paes de Barros,
membros do GEAAF – Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de
Florianópolis
Revisão de texto: Luiza Lehmkuhl Carreirão
Supervisão Editorial: Regina Helena Cintra Paes de Barros
Diagramação e ilustração: Alvaro Dias
Impressão:
Número de exemplares editados: 5.000
G292f GEAAF. Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de 	Florianópolis
	 Familiarizando a adoção nas escolas / organização Carmen Matos
da Silva e Regina Helena Cintra Paes de Barros. Texto e pesquisa 	
	 Adrienne Kathlen Melo do Lago. 1ed. Florianópolis: GEAAF, 2009.
	 40p. : il.								
	 1. Família – conceitos. 2. Adoção. 3. Educação. I. GEAAF. II. 	
Silva, Carmen Matos da. III. Barros, Regina H. Cintra Paes de 	
Barros. IV. Lago, Kathlen Melo do. V. Título
						 CDD 362.73
Todos os direitos reservados ao
Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis – GEAAF
Largo São Sebastião, 88 – sala 25 – 88015-560 Florianópolis - SC
Fone/Fax: (48) 3224-2251
e-mail: geaafadocao@gmail.com; geaaf@floripa.com.br
Blog: http://geaaf.wordpress.com
5
Familiarizando a adoção nas escolas.
Dedicamos esta cartilha a todos
aqueles que nos ajudaram a plantar
mais esta semente.
6
7
Familiarizando a adoção nas escolas.
Prefácio................................p.08
Apresentação........................p.10
Família.................................p.12
Adoção.................................p.18
Escola..................................p.24
Dicas para práticas docentes....p.30
Grupos de Apoio à Adoção em Santa
Catarina.................................p.34
ÍNDICE
8
Foi com imensa alegria que recebi o
convite do Grupo de Estudos e Apoio à
Adoção de Florianópolis (GEAAF) para
prefaciar este trabalho. Trata-se de
uma excelente iniciativa, que tem a
intenção de esclarecer a população
acerca das questões que envolvem
o importante tema da adoção e das
relações familiares.
Com o sugestivo título “Familia-
rizando a Adoção nas Escolas”,
atinge um importante segmento por
meio de dois núcleos formadores
do indivíduo para o enfrentamento
da vida - a família e a escola -,
possibilitando às pessoas conhecer
PREFÁCIO
9
Familiarizando a adoção nas escolas.
melhor a realidade das crianças e
adolescentes que, após passar pela
difícil experiência do abandono,
encontraram a felicidade de viver
em uma nova família.
Nosso país possui um dos mais
avançados sistemas jurídicos de
adoção,comumcorpotécnicosempre
preparado para enfrentar as mais
diversas situações. Temos controle
total das adoções internacionais e,
ainda em implantação, um sistema
que vai possibilitar saber exatamente
quem é a criança ou adolescente que
está em situação de adoção, e quais
são as características das pessoas e
famílias que se dispõem a adotá-los.
Contudo, isso de nada adianta sem
que a população esteja devidamente
informada e preparada para enfrentar
as situações que decorrem desse
instituto jurídico e social. Recente
pesquisa realizada pela Associação
dos Magistrados Brasileiros (AMB)
mostrou que só um terço das pessoas
procurariam o Poder Judiciário para
adotar. Os demais procurariam
maternidades e abrigos, locais
totalmente inadequados.
Tal dado, por si só, já mostra o grau
de desconhecimento da população
brasileira em relação a esse assunto,
o que justifica ações como esta.
Boa leitura a todos.
Francisco José Rodrigues de
Oliveira Neto
Juiz de Direito da Vara da Infância e
Juventude em Florianópolis-SC
10
Ao longo de seus doze anos de
existência - desde 1996 -, o Gru-
po de Estudos e Apoio à Adoção
de Florianópolis (GEAAF) percor-
reu vários caminhos no universo da
adoção, sempre trabalhando para
assegurar e defender os direitos da
criança e do adolescente, sustenta-
do pelas normas estabelecidas no
Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA, 2005)1
, Lei no. 8.609,
de 13/07/90.
Desmistificar, reconstruir e ampliar
os conceitos acerca do que define
uma família e como ela pode ser
APRESENTAÇÃO
1
ECA, Estatuto da Criança e do Ado-
lescente/Secretaria Especial dos Direitos
Humanos; Ministério da Educação, Asses-
soria de Comunicação Social. – Brasília:
MEC, ACS, 2005.
11
Familiarizando a adoção nas escolas.
constituída tem sido nosso objetivo,
com o lema “Adoção – Vença suas
barreiras”.
Em um cenário de grandes mudan-
ças, que vêm ocorrendo na relação
complexa entre pais e filhos, depa-
ramo-nos com diversas variáveis
do ambiente social, que contribuem
substancialmente para a formação
de um indivíduo. Dentre elas, a
família e a escola desempenham
papel de fundamental importância,
sendo necessário, portanto, um
olhar mais abrangente por parte
dessas duas instituições e daqueles
que nelas atuam.
Reconhecer, respeitar e aceitar a
pluralidade das novas configurações
familiares, que são estabelecidas
não apenas por laços de consan-
güinidade, mas, sobretudo, através
de vínculos de afetividade e amor, é
demonstrar sabedoria e consciência
social.
Com a produção desta cartilha,
abordando os temas família, adoção
e escola, convidamos você, educa-
dor, a nos acompanhar neste cami-
nho de observação e reflexão sobre
a arte de transformar, que se cons-
trói na diversidade.
Compreender é necessário. Escutar
é imprescindível.
Há muito para se aprender com a ri-
queza e as particularidades de cada
história.
O acesso está disponível e as portas
estão abertas.
Vamos entrar?
12
A Família é aqui pensada não como
um fenômeno acabado e natural,
mas como uma instituição que
está em constante construção e
reconstrução, o que talvez seja algo
pouco considerado pela maioria das
pessoas.
FAMÍLIA
CAPÍTULO I
13
Familiarizando a adoção nas escolas.
É comum a representação da família,
principalmente em livros didáticos,
a partir de uma matriz biológica
que naturaliza tal agrupamento,
deixando, dessa forma, de
reconhecer outras possibilidades.
Mãe, a aula foi
bem legal hoje!
Que bacana, meu filho!
O que vocês fizeram lá na escola?
Brincamos muito de bola e lemos um livro sobre
família. E a professora passou um dever de casa
bem diferente!
Explique, então, para a mãe, como
é esse dever de casa.
Assim,olha, em vez de pedir para levarmos
fotos dos nossos pais para mostrarmos
as nossas semelhanças físicas, a professora
quer que a gente faça uma lista
com três atividades que gostamos de fazer
e que temos em comum com eles...
Hummm!!
Por isso que você está contente, hei n?!
Agora vou poder dizer o quanto me pareço
com o Luís e o quanto gostamos de pescar,
jogar tênis e de cozinhar juntos.
Ótimo!
Você não sabe o quanto fico feliz
por saber que vocês estão se identificando
cada vez mais um com o outro.
14
A estória da página anterior nos
remete a configurações familiares
que podem ir além daquelas que
saboreamos ao longo de nossas
vidas.
Por exemplo: quem poderia ser o
Luís que aparece na história?
O namorado da mãe da criança?
O segundo marido?
Um tio?
Um amigo da família?
Faça um debate com seus alunos
e discuta outras possibilidades de
configuração familiar, tais como:
filhos que moram com os avós,
filhos de um primeiro casamento
que moram com filhos de outros
relacionamentos de seus pais, filhos
que vivem somente com o pai ou
com a mãe, filhos por adoção,
entre tantas outras possibilidades
que não dependem exclusivamente
da consangüinidade e que se
estabelecem através do afeto.
	
Mas afinal, o que é família?
O Plano Nacional de Promoção,
Proteção e Defesa do Direito
de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária
(2006) define a instituição “família”
como sendo um conjunto de
sujeitos que são unidos por laços
de consangüinidade, de aliança
e de afinidade. Esses laços são
constituídos por representações,
15
Familiarizando a adoção nas escolas.
práticas e relações que envolvem
obrigações mútuas. Tais obrigações
são organizadas de acordo com a
faixa etária, as relações de geração
e de gênero, que estabelecem o
status da pessoa dentro do sistema
de relações familiares.
POR ISSO,
LEMBRE-SE:
A consangüinidade não implica
necessariamente vínculos de afeto.
Essas alianças transcendem à
biologia, pois todas as relações que
estabelecemos possuem chances de
sucesso ou de fracasso. E isso vai
depender da capacidade de suporte,
de entrega, de trocas afetivas
profundas, verdadeiras, entre os
protagonistas.
E você, sabendo que não existe
um único modelo familiar, como
se relaciona com a diversidade de
perfis de família?
FAMILIARIZE-SE com
outras possibilidades
de FAMÍLIA!
16
INFANTIL
Título: O livro da família
Autor: Todd Parr
PARR, Todd. O livro da família.
São Paulo: Panda Books,
2003.
Título: Todo mundo tem
família
Autora: Anna Cláudia Ramos
RAMOS, A. C. Todo mundo
tem família. Belo Horizonte:
Formato Editore, 2000.
Título: A Margarida friorenta
Autora: Fernanda Lopes de
Almeida
ALMEIDA, F. L. A Margarida
friorenta. São Paulo: Editora
Ática, 1995.
Título: Um Papai sob medida
Autor: Davide Cali
Tradução: Cássia Silveira
CALI, D. Um Papai sob Medida.
Cosac & Naify, 2007.
A Família do Futuro: Lewis
é um jovem e brilhante
inventor que embarca em
uma viagem no tempo para
encontrar a família que ele
nunca conheceu.
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 96
minutos
SUGES
Livros e
Ano de Lançamento (EUA):
2007
Direção: Stephen J. Anderson
Putz! A coisa tá feia: Feio
é um pato recém-nascido
muito feio. A primeira coisa
que ele viu foi Ratso, um rato
esperto e egoísta. Feio passa
a considerá-lo como sua
mãe. Ratso passa a ensinar
Feio como se virar por conta
própria.
Gênero: Animação
Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento (França):
2006
Diretor: Michael Hegner e
Karsten Kiilerich
17
Familiarizando a adoção nas escolas.
TÕES
Filmes:
ADULTO
Título: Família: Modos de usar
Autores: Rosely Sayão e Júlio G.
Aquiro
SAYÃO, Rosely, AQUINO, Júlio G.
Família: modos de usar. Campinas:
Papirus, 2006 .
A Excêntrica Família de Antônia:
Em uma pequena vila européia, uma
matriarca revive os importantes
momentos de sua vida, reunida
com membros de sua família e
amigos, relembrando gerações e
acontecimentos.
Gênero: Drama
Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra):
1995
Diretor: Marleen Gorris
18
Adotar é acolher, aceitar, conhecer
e compreender todos aqueles com
quem estabelecemos relações tanto
pela consangüinidade quanto por
afinidade.
ADOÇÃO
CAPÍTULO II
19
Familiarizando a adoção nas escolas.
É verdade que você é adotada?
É, sim!
E sou muito feliz porque tenho
uma família que me ama.
E como é ser adotada?
Ah, nem sei te explicar.
Deve ser igual como não ser,
desde que se sinta amado e respeitado.
E teus pais verdadeiros, onde estão?
Pais verdadeiros??
Não existem pais verdadeiros
ou pais falsos.
Existem pais que te desejam,
que te acolhem e que te respeitam.
Adotar uma criança/adolescente é
uma forma de ter filhos. É ir além
dos trâmites legais e assumir o
princípio da Proteção Integral
assegurado pelo Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA).
É ter um filho em todos os aspectos
que envolvem uma filiação. É
respeitá-lo, amá-lo, acolhê-lo e
compreendê-lo cotidianamente com
muita responsabilidade e afeto.
20
2
Fonte: BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCA-
ÇÃO – Estatuto da Criança e do Adoles-
cente. Brasília, 2005, pág.18.
3
Para saber mais sobre a Adoção, procure
o Juizado da Infância e da Juventude e os
Grupos de Estudos e Apoio à Adoção de
sua cidade.
O Estatuto da Criança e do
Adolescente, em seu artigo
41, dispõe: “A adoção atribui a
condição de filho ao adotado, com
os mesmo direitos e deveres,
inclusive sucessórios, desligando-o
de qualquer vínculo com pais e
parentes, salvo os impedimentos
matrimoniais.” (ECA, 2005)2
.
Reveja3
os seus conceitos sobre
a adoção, para que o modelo
convencional de família - homem e
mulher que geram filhos - não seja
o único núcleo familiar relevante
a ser abordado e compreendido
na sociedade e, especialmente, no
mundo escolar.
Desvele mitos e vença barreiras:
•	 Os filhos por adoção têm
assegurados os mesmos direitos e
deveres que os filhos biológicos;
•	 Uma criança não apresenta
dificuldades de aprendizagem
porque é filha por adoção. Isso
pode acontecer por diversos
fatores – falta de afetividade, de
sentimento de pertencimento, de
proteção e de comprometimento
– possíveis de serem provenientes
tanto de uma família constituída
pela consangüinidade quanto por
afinidade.
•	 Toda criança requer limites
para ter uma formação integral
adequada. Não aja diferentemente
21
Familiarizando a adoção nas escolas.
por se tratar de um filho por adoção.
•	 Não relacione “pais
verdadeiros” com pais biológicos
e “pais falsos” com pais adotivos.
Utilize a estória do início deste
capítulo em sala de aula e trabalhe
a temática com seus alunos, pois
não existem pais verdadeiros ou
pais falsos, e sim, pais que adotam,
amam, respeitam e desejam
cotidianamente os seus filhos.
•	 Desconstrua a frase “filho do
coração” para designar um filho por
adoção, pois isso já gerou conflitos
para uma criança que pensou ter
nascido literalmente desse órgão.
Todos nós crescemos na barriga de
uma mulher, indiferentemente se ela
é a pessoa que representa a figura
materna ou não.
Agora, o que você pensa sobre a
adoção?
ADOTE DIARIAMENTE
AS SUAS RELAÇÕES!
22
do, descobre os estranhos
modos dos homens.
Gênero: Animação
Duração: 78 minutos
Ano de lançamento (EUA): 1967
Diretor: Wolfgang Reitherman
A Era do Gelo: Durante o
período Glacial, um bebê é
separado de seus pais quando
tigres atacam uma aldeia de
esquimós. Mas um trio de
heróis que estava no lugar
errado, mas na hora certa,
embarcará numa jornada
para ajudá-lo a encontrar sua
família.
Gênero: Animação
Duração: 115 minutos
Ano de lançamento (EUA): 2002
Diretor: Chris Wedge
Stuart Little: A família Little
adota Stuart, um adorável e
falante garotinho que é muito
parecido com um rato. O Sr. e
a Srª. Little se apaixonam por
Stuart de imediato, mas seu
filho George não está muito
certo do que fazer com seu
novo irmão.
INFANTIL
Título: A galinha que criava
um ratinho
Autora: Ana Maria Machado
MACHADO, A. M. A galinha
que criava um ratinho. São
Paulo: Ática, 1999.
Título: Eduque com carinho:
equilíbrio entre amor e limites
(para pais e filhos).
Autora: Lídia Weber
WEBER, L. N. D. Eduque com
carinho: equilíbrio entre amor
e limites (para pais e filhos).
Curitiba: Juruá, 2005.
Título: Conta de novo a história
da noite em que eu nasci.
Autor: Jamie Lee Curtis
CURTIS, J. L. Conta de novo
a história da noite em que eu
nasci. São Paulo: Salamandra,
2005.
Título: Mamãe: por que não
nasci de sua barriga?
Autora: Maria Salete Rodrigues
DOMINGOS, M. S. R. Mamãe:
por que não nasci de sua
barriga? Florianópolis: IOESC,
Fundação Vida, 1993.
Mogli – O menino lobo: Mogli
é um órfão criado por lobos
e amigo de todos os animais
selvagens. Quando ele volta
para sua terra natal, já cresci-
SUGES
Livros e
23
Familiarizando a adoção nas escolas.
TÕES
Filmes:
Gênero: Infantil
Duração: 83 minutos
Ano de lançamento (EUA): 1999
Diretor: Rob Minkoff
Tarzan: Nas profundezas da
selva africana, uma mãe gorila
dáonome“Tarzan”aummenino
e o adota como filho, apesar do
líder Kerchak não considerar a
“maravilha sem pêlo” um dos
seus. Tarzan desenvolve todos
os instintos e agilidade dum
animal selvagem.
Gênero: Animação
Duração: 88 minutos
Ano de lançamento (EUA): 1999
Diretor: Chris Buck e Kevin
Lima
ADULTO
Título: O filho por adoção
Autora: Lídia Weber
WEBER, L. N. D.; PAIXÃO, A.
V. da. O filho por adoção: um
manual para crianças. 1. ed.
Curitiba: Juruá, 2004.
Título: Doce Adoção: a essência
Autor: Luiz Schettini Filho
FILHO, L. S. Doce Adoção:
a essência. Pernambuco:
Bagaço, 2001.
Título: Eduque com carinho:
equilíbrio entre amor e limites
(para pais e filhos).
Autora: Lídia Weber
WEBER, L. N. D. Eduque com
carinho: equilíbrio entre amor
e limites (para pais e filhos).
Curitiba: Juruá, 2005.
Título: Filhos adotivos, pais
adotados: depoimentos e
histórias de escolhas.
Autora: Lídia Weber
WEBER, L. N. D. Filhos
adotivos, pais adotados:
depoimentos e histórias de
escolhas. Curitiba: Volvo,
2007.
O som do coração: Louis
e Lyla têm um filho, August
Rush, Mas, separados pelo
destino, o menino vai parar
em um abrigo. O pequeno
garoto sente no coração, e sai
em busca dos pais em uma
jornada musical.
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Ano de lançamento (EUA): 2007
Diretor: Kirsten Sheridan
24
CAPÍTULO III
ESCOLA
A arte de educar implica na arte de
se permitir aprender.
25
Familiarizando a adoção nas escolas.
Oi! Lembra daquela aula que eu
comentei contigo que eu iria dar?
Sobre família?
Claro que lembro!
Como foi?
Foi maravilhosa! Discutimos as
transformações que ocorrem nas
configurações familiares.
E os alunos, participaram?
Nunca tinha visto os alunos com
tanta motivação! Falaram sobre os
diversos tipos de família, em espe-
cial a que se constitui por adoção.
Que bom que nesse processo de
ensino-aprendizagem estamos
proporcionando aos nossos alunos
momentos de reflexão sobre a
realidade que compartilhamos.
E, além disso, estamos incluindo,
nesse processo, os nossos alunos,
pois cada um deles pertence a um
núcleo familiar distinto.
Mas o melhor de tudo isso, foi o
agradecimento de uma aluna no
final da aula...
É possível perceber na estória que
a escola é um espaço importante
de socialização e de formação de
indivíduosequeelaprecisaatuarcom
práticas didáticas contextualizadas,
principalmente ao abordar questões
relacionadas à família.
26
É fundamental o entendimento
de que família não se
constitui exclusivamente pela
consangüinidade. Existem outras
possibilidades de constituí-la - entre
elas a adoção. Logo, em todos os
casos devem estar presentes a
afinidade e o afeto.
No processo de educação, diversas
identidades se encontram e dividem
o mesmo espaço, e isso pode fazer
com que os indivíduos se sintam
tanto pertencentes ao processo
quanto como alienígenas em sala
de aula. Portanto, o educador, ao
abordar as diferenças em sala de
aula, deverá conhecer e respeitar
sempre as individualidades de seus
alunos e, sobretudo, não tornar a
diferença o referencial.
Lembre-se:
O papel da escola na construção
de vivências que incluam múltiplas
configurações familiares é im-
portante para a elaboração de
diversas representações das reali-
dades sociais das crianças e dos
adolescentes.
Por isso, incentive seus alunos
a refletirem e debaterem sobre
as diversas possibilidades de
constituição familiar, utilizando
livros e recursos didáticos que
contemplem e contribuam para uma
27
Familiarizando a adoção nas escolas.
discussão e um entendimento amplo
sobre família.
Ao contribuir no processo de
socialização, você, educador,
conhece e dá atenção às diversas
relações familiares de seus alunos?
FAMILIARIZE a
ADOÇÃO em sua
ESCOLA!
28
INFANTIL
Título: Tudo bem ser diferente
Autor: Todd Parr
PARR, Todd. Tudo bem ser diferente.
São Paulo: Panda Books, 2002.
ADULTO
Título: A criança de 6 a 10 anos na
família e na escola
Autor: Luiz Schettini Filho
FILHO, Luiz Schettini. A criança de
6 a 10 anos na família e na escola.
Pernambuco: Bagaço, 1997.
A Língua das Mariposas: O mundo
de Moncho vivia em paz até o início
da Guerra Civil Espanhola. É seu
primeiro ano na escola, ele gosta
do professor e encontra um novo
amigo, Roque. O pai e o professor
do menino são republicanos, mas os
rebeldes ganham força, virando a
vida do garoto de pernas para o ar.
Gênero: Drama
Duração: 95 minutos
Ano de lançamento (Espanha): 1999
Diretor: José Luis Cuerda
Sociedade dos Poetas Mortos: Um
carismático professor de literatura
chega à um conservador colégio,
onde revoluciona os métodos de
ensino ao propor que seus alunos
aprendam a pensar por si mesmos.
Gênero: Drama
Duração: 129 minutos
Ano de lançamento (EUA): 1989
Diretor: Peter Weir
SUGES
Livros e
29
Familiarizando a adoção nas escolas.
Vermelho como o Céu: Um garoto
apaixonado por cinema fica cego,
devido a um acidente. Enviado a um
instituto em Gênova, lá ele descobre
um gravador e passa a criar suas
próprias estórias.
Gênero: Drama
Duração: 96 minutos
Ano de lançamento (ITÁLIA): 2006
Diretor: Cristiano Bortone
O Sorriso de Mona Lisa: Em 1953,
quando o papel das mulheres era
rigidamente definido, a professora
de história da arte Katherine Watson
começa a lecionar na famosa
faculdade feminina Wellesley
College, que apesar de sua
reputação acadêmica é um ambiente
onde o sucesso é medido pelo
casamento das alunas. Encorajando
estas mulheres a lutarem por um
futuro melhor, Watson desafia
a administração e inspira suas
alunas a olhar além das imagens e
considerar as possibilidades do que
elas poderiam ser.
Gênero: Drama
Duração: 117 minutos
Ano de lançamento (EUA): 2003
Diretor: Mike Newell
TÕES
Filmes:
30
CAPÍTULO IV
DICAS PARA
AS PRÁTICAS
DOCENTES
Apresentamos uma coletânea de
situações vividas no ambiente
escolar, a fim de sinalizar a
relevância do cuidado do educador
ao se relacionar com as diversas
formas de família.
31
Familiarizando a adoção nas escolas.
•	 O canal de comunicação,
tanto escrito quanto falado, deverá
ser direcionado ao RESPONSÁVEL
pela criança ou adolescente, sendo
possível, dessa forma, dialogar
com aquele que realmente possui
direitos e deveres sobre a criança
ou adolescente, indiferentemente se
é a mãe, o pai, a avó, o avô, e/ou
outros.
•	 Certa vez, em uma prova
de ciências, uma criança, ao se
deparar com a seguinte pergunta:
“O que muda na criança quando
ela cresce?”, respondeu: “O
sobrenome!”. A professora, sem
conhecer a história de sua aluna,
e tampouco sem buscar conhecer,
considerou a resposta como
incorreta. Esse momento poderia ter
sido um momento de aproximação
entre a escola e a família, uma vez
que a criança sinalizou relevância
no fato de ter sido adotada e ter o
sobrenome modificado.
•	 A Árvore da Família ou Árvore
Genealógica que visa a construir
a história familiar, identificar os
antepassados e as diferentes
relações de parentesco biológico,
precisa ser repensada.
Permita que seus alunos elaborem a
árvore de suas famílias, colocando
as pessoas que têm importância para
eles. Considere que o seu aluno - em
especial, o filho por adoção - pode
possuir duas árvores, a genealógica
32
e a por afinidade. Observe o exemplo
da árvore da família do livro “Conta
de novo a história da noite em que
nasci”, de Jamie Curtis, e trabalhe
a árvore da família voltada para a
história e realidade de seus alunos.
•	 Ao abordar semelhanças
entre as crianças e suas respectivas
famílias, transcenda as semelhanças
físicas e aborde as afinidades.
Incentive os seus alunos a falarem de
atividades que eles gostam de fazer
em comum com seus familiares.
•	 Abordagens como: “Quando
você estava na barriga de sua
mãe...”; ou “traga fotos de quando
você era bebê...”; podem causar
constrangimentos, por diversos
motivos. O aluno pode não se
recordar desses momentos, pode
não possuir registro material, ou
pode, também, não ter vivenciado
essas situações com a família com
a qual convive atualmente. Peça aos
seus alunos para trazerem materiais
que eles consideram agradáveis de
serem compartilhados.
Permita que a escolha seja feita
por eles!
Trabalhe a afetividade!
•	 Em uma determinada ocasião,
ouvimos a seguinte frase: “Sou filha
única de um total de três irmãs”.
Indagamos como isso poderia ser
possível. Tal pessoa explicou que não
possui nenhum tipo de proximidade
33
Familiarizando a adoção nas escolas.
5
Depoimento publicado no livro: WEBER,
L. N. D. . Filhos adotivos, pais adotados:
depoimentos e histórias de escolhas.
Curitiba: Volvo, 2007, pág. 63.
com as irmãs, que eram frutos de
um segundo casamento de seu pai,
e que as chamava de irmãs pelo
fato da consangüinidade. Em sala
de aula, discuta com seus alunos
quem eles consideram como família.
Isso é fundamental, pois, por ser
singular, esse entendimento varia
de indivíduo para indivíduo.
•	 “FILHO ADOTIVO NÃO É
FILHO DOS OUTROS”.
...acho que é a mesma coisa ser da
barriga ou adotado. Pode ser que no
começo seja diferente, mas depois
é tudo igual. Eu não sou filho dos
outros! Eu sou filho da minha mãe e
do meu pai! Eu tenho uma irmã que
é legal, a gente briga e tudo, igual
em outras famílias. Depoimento
dado por Rodrigo Larroid Cardoso,
filho por adoção, aos 10 anos de
idade5
.
AGORA
É COM
VOCÊ!
34
GRUPOS
DE APOIO
À ADOÇÃO
EM SANTA
CATARINA
35
Familiarizando a adoção nas escolas.
ARARANGUÁ
FILHOS DO CORAÇÃO
Grupo de Estudos e Apoio
à Adoção do Extremo Sul
Catarinense
Fórum da Comarca de
Araranguá
Assistente Social: Jaira
Av. Coronel João Fernandes
195 – Centro - CP 317
88900-000 Araranguá – SC
Fone (48) 3521-6000 ou
(48) 3524-6611 - Zilá
BALNEÁRIO CAMBORIÚ
ANJOS DA VIDA
Grupo de Estudos e Apoio
à Adoção de Balneário
Camboriú
Fórum da Comarca de
Balneário Camboriú
Rua 916, no. 645 - 2o
piso –
Centro
88330-000 – Balneário
Camboriú – SC
Fone: (47) 3261-4213 / 4214
E-mail: grupo.anjosdavida@
gmail.com
BLUMENAU
Grupo Regional de Estudos
e Apoio à Adoção das
Comarcas de Blumenau,
Indaial, Pomerode e Timbó
Rua Ursa Maior, 384 - Bairro
Asilo
89037-520 Blumenau - SC
Fone: (47) 3327-0910
E-mail: geaab.blumenau@
terra.com.br
BRUSQUE
Grupo de Estudos e Apoio à
adoção de Brusque - GEAAB
Praça das Bandeiras, 55 –
Centro
88350-051 Brusque - SC
Fone: (47) 3251-1529
E-mail: lm5317@tj.sc.gov.br
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SEMEANDO AMOR
Grupo de Estudos e Apoio à
Adoção de Campos Novos
Fórum da Comarca de
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CAPINZAL
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GEAAF
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Fone:/fax: (48) 3224-2251
E-mail:
geaafadocao@gmail.com
geaaf@floripa.com.br
http://geaaf.wordpress.com/
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Fone: (47) 3331-6144 /
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E-mail: lms9644@tj.sc.gov.br
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FAMILIA INTERATIVA
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37
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DE SANTA
CATARINA:
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ESTADUAL
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ADOÇÃO:
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39
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Largo São Sebastião, 88 – sala 25
88015-560 Florianópolis – SC
Fone/fax: (48) 3224-2251
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São Pedro de Alcântara: liminar suspende decreto que inverteu ordem de priori...
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Familiarizando a Adoção nas Escolas

  • 2. 2
  • 3. 3 Familiarizando a adoção nas escolas. FAMILIARIZANDO A ADOÇÃO NAS ESCOLAS
  • 4. 4 Copyright © 2009 GEAAF – Grupo Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis Capa: Alvaro Dias Pesquisa e texto elaborados por: Adrienne Kathlen Melo do Lago, enquanto estagiária do Curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI/Biguaçu. Organizadoras: Carmen Matos da Silva e Regina Helena Cintra Paes de Barros, membros do GEAAF – Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis Revisão de texto: Luiza Lehmkuhl Carreirão Supervisão Editorial: Regina Helena Cintra Paes de Barros Diagramação e ilustração: Alvaro Dias Impressão: Número de exemplares editados: 5.000 G292f GEAAF. Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis Familiarizando a adoção nas escolas / organização Carmen Matos da Silva e Regina Helena Cintra Paes de Barros. Texto e pesquisa Adrienne Kathlen Melo do Lago. 1ed. Florianópolis: GEAAF, 2009. 40p. : il. 1. Família – conceitos. 2. Adoção. 3. Educação. I. GEAAF. II. Silva, Carmen Matos da. III. Barros, Regina H. Cintra Paes de Barros. IV. Lago, Kathlen Melo do. V. Título CDD 362.73 Todos os direitos reservados ao Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis – GEAAF Largo São Sebastião, 88 – sala 25 – 88015-560 Florianópolis - SC Fone/Fax: (48) 3224-2251 e-mail: geaafadocao@gmail.com; geaaf@floripa.com.br Blog: http://geaaf.wordpress.com
  • 5. 5 Familiarizando a adoção nas escolas. Dedicamos esta cartilha a todos aqueles que nos ajudaram a plantar mais esta semente.
  • 6. 6
  • 7. 7 Familiarizando a adoção nas escolas. Prefácio................................p.08 Apresentação........................p.10 Família.................................p.12 Adoção.................................p.18 Escola..................................p.24 Dicas para práticas docentes....p.30 Grupos de Apoio à Adoção em Santa Catarina.................................p.34 ÍNDICE
  • 8. 8 Foi com imensa alegria que recebi o convite do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis (GEAAF) para prefaciar este trabalho. Trata-se de uma excelente iniciativa, que tem a intenção de esclarecer a população acerca das questões que envolvem o importante tema da adoção e das relações familiares. Com o sugestivo título “Familia- rizando a Adoção nas Escolas”, atinge um importante segmento por meio de dois núcleos formadores do indivíduo para o enfrentamento da vida - a família e a escola -, possibilitando às pessoas conhecer PREFÁCIO
  • 9. 9 Familiarizando a adoção nas escolas. melhor a realidade das crianças e adolescentes que, após passar pela difícil experiência do abandono, encontraram a felicidade de viver em uma nova família. Nosso país possui um dos mais avançados sistemas jurídicos de adoção,comumcorpotécnicosempre preparado para enfrentar as mais diversas situações. Temos controle total das adoções internacionais e, ainda em implantação, um sistema que vai possibilitar saber exatamente quem é a criança ou adolescente que está em situação de adoção, e quais são as características das pessoas e famílias que se dispõem a adotá-los. Contudo, isso de nada adianta sem que a população esteja devidamente informada e preparada para enfrentar as situações que decorrem desse instituto jurídico e social. Recente pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) mostrou que só um terço das pessoas procurariam o Poder Judiciário para adotar. Os demais procurariam maternidades e abrigos, locais totalmente inadequados. Tal dado, por si só, já mostra o grau de desconhecimento da população brasileira em relação a esse assunto, o que justifica ações como esta. Boa leitura a todos. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude em Florianópolis-SC
  • 10. 10 Ao longo de seus doze anos de existência - desde 1996 -, o Gru- po de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis (GEAAF) percor- reu vários caminhos no universo da adoção, sempre trabalhando para assegurar e defender os direitos da criança e do adolescente, sustenta- do pelas normas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adoles- cente (ECA, 2005)1 , Lei no. 8.609, de 13/07/90. Desmistificar, reconstruir e ampliar os conceitos acerca do que define uma família e como ela pode ser APRESENTAÇÃO 1 ECA, Estatuto da Criança e do Ado- lescente/Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, Asses- soria de Comunicação Social. – Brasília: MEC, ACS, 2005.
  • 11. 11 Familiarizando a adoção nas escolas. constituída tem sido nosso objetivo, com o lema “Adoção – Vença suas barreiras”. Em um cenário de grandes mudan- ças, que vêm ocorrendo na relação complexa entre pais e filhos, depa- ramo-nos com diversas variáveis do ambiente social, que contribuem substancialmente para a formação de um indivíduo. Dentre elas, a família e a escola desempenham papel de fundamental importância, sendo necessário, portanto, um olhar mais abrangente por parte dessas duas instituições e daqueles que nelas atuam. Reconhecer, respeitar e aceitar a pluralidade das novas configurações familiares, que são estabelecidas não apenas por laços de consan- güinidade, mas, sobretudo, através de vínculos de afetividade e amor, é demonstrar sabedoria e consciência social. Com a produção desta cartilha, abordando os temas família, adoção e escola, convidamos você, educa- dor, a nos acompanhar neste cami- nho de observação e reflexão sobre a arte de transformar, que se cons- trói na diversidade. Compreender é necessário. Escutar é imprescindível. Há muito para se aprender com a ri- queza e as particularidades de cada história. O acesso está disponível e as portas estão abertas. Vamos entrar?
  • 12. 12 A Família é aqui pensada não como um fenômeno acabado e natural, mas como uma instituição que está em constante construção e reconstrução, o que talvez seja algo pouco considerado pela maioria das pessoas. FAMÍLIA CAPÍTULO I
  • 13. 13 Familiarizando a adoção nas escolas. É comum a representação da família, principalmente em livros didáticos, a partir de uma matriz biológica que naturaliza tal agrupamento, deixando, dessa forma, de reconhecer outras possibilidades. Mãe, a aula foi bem legal hoje! Que bacana, meu filho! O que vocês fizeram lá na escola? Brincamos muito de bola e lemos um livro sobre família. E a professora passou um dever de casa bem diferente! Explique, então, para a mãe, como é esse dever de casa. Assim,olha, em vez de pedir para levarmos fotos dos nossos pais para mostrarmos as nossas semelhanças físicas, a professora quer que a gente faça uma lista com três atividades que gostamos de fazer e que temos em comum com eles... Hummm!! Por isso que você está contente, hei n?! Agora vou poder dizer o quanto me pareço com o Luís e o quanto gostamos de pescar, jogar tênis e de cozinhar juntos. Ótimo! Você não sabe o quanto fico feliz por saber que vocês estão se identificando cada vez mais um com o outro.
  • 14. 14 A estória da página anterior nos remete a configurações familiares que podem ir além daquelas que saboreamos ao longo de nossas vidas. Por exemplo: quem poderia ser o Luís que aparece na história? O namorado da mãe da criança? O segundo marido? Um tio? Um amigo da família? Faça um debate com seus alunos e discuta outras possibilidades de configuração familiar, tais como: filhos que moram com os avós, filhos de um primeiro casamento que moram com filhos de outros relacionamentos de seus pais, filhos que vivem somente com o pai ou com a mãe, filhos por adoção, entre tantas outras possibilidades que não dependem exclusivamente da consangüinidade e que se estabelecem através do afeto. Mas afinal, o que é família? O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006) define a instituição “família” como sendo um conjunto de sujeitos que são unidos por laços de consangüinidade, de aliança e de afinidade. Esses laços são constituídos por representações,
  • 15. 15 Familiarizando a adoção nas escolas. práticas e relações que envolvem obrigações mútuas. Tais obrigações são organizadas de acordo com a faixa etária, as relações de geração e de gênero, que estabelecem o status da pessoa dentro do sistema de relações familiares. POR ISSO, LEMBRE-SE: A consangüinidade não implica necessariamente vínculos de afeto. Essas alianças transcendem à biologia, pois todas as relações que estabelecemos possuem chances de sucesso ou de fracasso. E isso vai depender da capacidade de suporte, de entrega, de trocas afetivas profundas, verdadeiras, entre os protagonistas. E você, sabendo que não existe um único modelo familiar, como se relaciona com a diversidade de perfis de família? FAMILIARIZE-SE com outras possibilidades de FAMÍLIA!
  • 16. 16 INFANTIL Título: O livro da família Autor: Todd Parr PARR, Todd. O livro da família. São Paulo: Panda Books, 2003. Título: Todo mundo tem família Autora: Anna Cláudia Ramos RAMOS, A. C. Todo mundo tem família. Belo Horizonte: Formato Editore, 2000. Título: A Margarida friorenta Autora: Fernanda Lopes de Almeida ALMEIDA, F. L. A Margarida friorenta. São Paulo: Editora Ática, 1995. Título: Um Papai sob medida Autor: Davide Cali Tradução: Cássia Silveira CALI, D. Um Papai sob Medida. Cosac & Naify, 2007. A Família do Futuro: Lewis é um jovem e brilhante inventor que embarca em uma viagem no tempo para encontrar a família que ele nunca conheceu. Gênero: Animação Tempo de Duração: 96 minutos SUGES Livros e Ano de Lançamento (EUA): 2007 Direção: Stephen J. Anderson Putz! A coisa tá feia: Feio é um pato recém-nascido muito feio. A primeira coisa que ele viu foi Ratso, um rato esperto e egoísta. Feio passa a considerá-lo como sua mãe. Ratso passa a ensinar Feio como se virar por conta própria. Gênero: Animação Duração: 90 minutos Ano de Lançamento (França): 2006 Diretor: Michael Hegner e Karsten Kiilerich
  • 17. 17 Familiarizando a adoção nas escolas. TÕES Filmes: ADULTO Título: Família: Modos de usar Autores: Rosely Sayão e Júlio G. Aquiro SAYÃO, Rosely, AQUINO, Júlio G. Família: modos de usar. Campinas: Papirus, 2006 . A Excêntrica Família de Antônia: Em uma pequena vila européia, uma matriarca revive os importantes momentos de sua vida, reunida com membros de sua família e amigos, relembrando gerações e acontecimentos. Gênero: Drama Duração: 102 minutos Ano de Lançamento (Inglaterra): 1995 Diretor: Marleen Gorris
  • 18. 18 Adotar é acolher, aceitar, conhecer e compreender todos aqueles com quem estabelecemos relações tanto pela consangüinidade quanto por afinidade. ADOÇÃO CAPÍTULO II
  • 19. 19 Familiarizando a adoção nas escolas. É verdade que você é adotada? É, sim! E sou muito feliz porque tenho uma família que me ama. E como é ser adotada? Ah, nem sei te explicar. Deve ser igual como não ser, desde que se sinta amado e respeitado. E teus pais verdadeiros, onde estão? Pais verdadeiros?? Não existem pais verdadeiros ou pais falsos. Existem pais que te desejam, que te acolhem e que te respeitam. Adotar uma criança/adolescente é uma forma de ter filhos. É ir além dos trâmites legais e assumir o princípio da Proteção Integral assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É ter um filho em todos os aspectos que envolvem uma filiação. É respeitá-lo, amá-lo, acolhê-lo e compreendê-lo cotidianamente com muita responsabilidade e afeto.
  • 20. 20 2 Fonte: BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCA- ÇÃO – Estatuto da Criança e do Adoles- cente. Brasília, 2005, pág.18. 3 Para saber mais sobre a Adoção, procure o Juizado da Infância e da Juventude e os Grupos de Estudos e Apoio à Adoção de sua cidade. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 41, dispõe: “A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmo direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.” (ECA, 2005)2 . Reveja3 os seus conceitos sobre a adoção, para que o modelo convencional de família - homem e mulher que geram filhos - não seja o único núcleo familiar relevante a ser abordado e compreendido na sociedade e, especialmente, no mundo escolar. Desvele mitos e vença barreiras: • Os filhos por adoção têm assegurados os mesmos direitos e deveres que os filhos biológicos; • Uma criança não apresenta dificuldades de aprendizagem porque é filha por adoção. Isso pode acontecer por diversos fatores – falta de afetividade, de sentimento de pertencimento, de proteção e de comprometimento – possíveis de serem provenientes tanto de uma família constituída pela consangüinidade quanto por afinidade. • Toda criança requer limites para ter uma formação integral adequada. Não aja diferentemente
  • 21. 21 Familiarizando a adoção nas escolas. por se tratar de um filho por adoção. • Não relacione “pais verdadeiros” com pais biológicos e “pais falsos” com pais adotivos. Utilize a estória do início deste capítulo em sala de aula e trabalhe a temática com seus alunos, pois não existem pais verdadeiros ou pais falsos, e sim, pais que adotam, amam, respeitam e desejam cotidianamente os seus filhos. • Desconstrua a frase “filho do coração” para designar um filho por adoção, pois isso já gerou conflitos para uma criança que pensou ter nascido literalmente desse órgão. Todos nós crescemos na barriga de uma mulher, indiferentemente se ela é a pessoa que representa a figura materna ou não. Agora, o que você pensa sobre a adoção? ADOTE DIARIAMENTE AS SUAS RELAÇÕES!
  • 22. 22 do, descobre os estranhos modos dos homens. Gênero: Animação Duração: 78 minutos Ano de lançamento (EUA): 1967 Diretor: Wolfgang Reitherman A Era do Gelo: Durante o período Glacial, um bebê é separado de seus pais quando tigres atacam uma aldeia de esquimós. Mas um trio de heróis que estava no lugar errado, mas na hora certa, embarcará numa jornada para ajudá-lo a encontrar sua família. Gênero: Animação Duração: 115 minutos Ano de lançamento (EUA): 2002 Diretor: Chris Wedge Stuart Little: A família Little adota Stuart, um adorável e falante garotinho que é muito parecido com um rato. O Sr. e a Srª. Little se apaixonam por Stuart de imediato, mas seu filho George não está muito certo do que fazer com seu novo irmão. INFANTIL Título: A galinha que criava um ratinho Autora: Ana Maria Machado MACHADO, A. M. A galinha que criava um ratinho. São Paulo: Ática, 1999. Título: Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites (para pais e filhos). Autora: Lídia Weber WEBER, L. N. D. Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites (para pais e filhos). Curitiba: Juruá, 2005. Título: Conta de novo a história da noite em que eu nasci. Autor: Jamie Lee Curtis CURTIS, J. L. Conta de novo a história da noite em que eu nasci. São Paulo: Salamandra, 2005. Título: Mamãe: por que não nasci de sua barriga? Autora: Maria Salete Rodrigues DOMINGOS, M. S. R. Mamãe: por que não nasci de sua barriga? Florianópolis: IOESC, Fundação Vida, 1993. Mogli – O menino lobo: Mogli é um órfão criado por lobos e amigo de todos os animais selvagens. Quando ele volta para sua terra natal, já cresci- SUGES Livros e
  • 23. 23 Familiarizando a adoção nas escolas. TÕES Filmes: Gênero: Infantil Duração: 83 minutos Ano de lançamento (EUA): 1999 Diretor: Rob Minkoff Tarzan: Nas profundezas da selva africana, uma mãe gorila dáonome“Tarzan”aummenino e o adota como filho, apesar do líder Kerchak não considerar a “maravilha sem pêlo” um dos seus. Tarzan desenvolve todos os instintos e agilidade dum animal selvagem. Gênero: Animação Duração: 88 minutos Ano de lançamento (EUA): 1999 Diretor: Chris Buck e Kevin Lima ADULTO Título: O filho por adoção Autora: Lídia Weber WEBER, L. N. D.; PAIXÃO, A. V. da. O filho por adoção: um manual para crianças. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2004. Título: Doce Adoção: a essência Autor: Luiz Schettini Filho FILHO, L. S. Doce Adoção: a essência. Pernambuco: Bagaço, 2001. Título: Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites (para pais e filhos). Autora: Lídia Weber WEBER, L. N. D. Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites (para pais e filhos). Curitiba: Juruá, 2005. Título: Filhos adotivos, pais adotados: depoimentos e histórias de escolhas. Autora: Lídia Weber WEBER, L. N. D. Filhos adotivos, pais adotados: depoimentos e histórias de escolhas. Curitiba: Volvo, 2007. O som do coração: Louis e Lyla têm um filho, August Rush, Mas, separados pelo destino, o menino vai parar em um abrigo. O pequeno garoto sente no coração, e sai em busca dos pais em uma jornada musical. Gênero: Drama Duração: 100 minutos Ano de lançamento (EUA): 2007 Diretor: Kirsten Sheridan
  • 24. 24 CAPÍTULO III ESCOLA A arte de educar implica na arte de se permitir aprender.
  • 25. 25 Familiarizando a adoção nas escolas. Oi! Lembra daquela aula que eu comentei contigo que eu iria dar? Sobre família? Claro que lembro! Como foi? Foi maravilhosa! Discutimos as transformações que ocorrem nas configurações familiares. E os alunos, participaram? Nunca tinha visto os alunos com tanta motivação! Falaram sobre os diversos tipos de família, em espe- cial a que se constitui por adoção. Que bom que nesse processo de ensino-aprendizagem estamos proporcionando aos nossos alunos momentos de reflexão sobre a realidade que compartilhamos. E, além disso, estamos incluindo, nesse processo, os nossos alunos, pois cada um deles pertence a um núcleo familiar distinto. Mas o melhor de tudo isso, foi o agradecimento de uma aluna no final da aula... É possível perceber na estória que a escola é um espaço importante de socialização e de formação de indivíduosequeelaprecisaatuarcom práticas didáticas contextualizadas, principalmente ao abordar questões relacionadas à família.
  • 26. 26 É fundamental o entendimento de que família não se constitui exclusivamente pela consangüinidade. Existem outras possibilidades de constituí-la - entre elas a adoção. Logo, em todos os casos devem estar presentes a afinidade e o afeto. No processo de educação, diversas identidades se encontram e dividem o mesmo espaço, e isso pode fazer com que os indivíduos se sintam tanto pertencentes ao processo quanto como alienígenas em sala de aula. Portanto, o educador, ao abordar as diferenças em sala de aula, deverá conhecer e respeitar sempre as individualidades de seus alunos e, sobretudo, não tornar a diferença o referencial. Lembre-se: O papel da escola na construção de vivências que incluam múltiplas configurações familiares é im- portante para a elaboração de diversas representações das reali- dades sociais das crianças e dos adolescentes. Por isso, incentive seus alunos a refletirem e debaterem sobre as diversas possibilidades de constituição familiar, utilizando livros e recursos didáticos que contemplem e contribuam para uma
  • 27. 27 Familiarizando a adoção nas escolas. discussão e um entendimento amplo sobre família. Ao contribuir no processo de socialização, você, educador, conhece e dá atenção às diversas relações familiares de seus alunos? FAMILIARIZE a ADOÇÃO em sua ESCOLA!
  • 28. 28 INFANTIL Título: Tudo bem ser diferente Autor: Todd Parr PARR, Todd. Tudo bem ser diferente. São Paulo: Panda Books, 2002. ADULTO Título: A criança de 6 a 10 anos na família e na escola Autor: Luiz Schettini Filho FILHO, Luiz Schettini. A criança de 6 a 10 anos na família e na escola. Pernambuco: Bagaço, 1997. A Língua das Mariposas: O mundo de Moncho vivia em paz até o início da Guerra Civil Espanhola. É seu primeiro ano na escola, ele gosta do professor e encontra um novo amigo, Roque. O pai e o professor do menino são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar. Gênero: Drama Duração: 95 minutos Ano de lançamento (Espanha): 1999 Diretor: José Luis Cuerda Sociedade dos Poetas Mortos: Um carismático professor de literatura chega à um conservador colégio, onde revoluciona os métodos de ensino ao propor que seus alunos aprendam a pensar por si mesmos. Gênero: Drama Duração: 129 minutos Ano de lançamento (EUA): 1989 Diretor: Peter Weir SUGES Livros e
  • 29. 29 Familiarizando a adoção nas escolas. Vermelho como o Céu: Um garoto apaixonado por cinema fica cego, devido a um acidente. Enviado a um instituto em Gênova, lá ele descobre um gravador e passa a criar suas próprias estórias. Gênero: Drama Duração: 96 minutos Ano de lançamento (ITÁLIA): 2006 Diretor: Cristiano Bortone O Sorriso de Mona Lisa: Em 1953, quando o papel das mulheres era rigidamente definido, a professora de história da arte Katherine Watson começa a lecionar na famosa faculdade feminina Wellesley College, que apesar de sua reputação acadêmica é um ambiente onde o sucesso é medido pelo casamento das alunas. Encorajando estas mulheres a lutarem por um futuro melhor, Watson desafia a administração e inspira suas alunas a olhar além das imagens e considerar as possibilidades do que elas poderiam ser. Gênero: Drama Duração: 117 minutos Ano de lançamento (EUA): 2003 Diretor: Mike Newell TÕES Filmes:
  • 30. 30 CAPÍTULO IV DICAS PARA AS PRÁTICAS DOCENTES Apresentamos uma coletânea de situações vividas no ambiente escolar, a fim de sinalizar a relevância do cuidado do educador ao se relacionar com as diversas formas de família.
  • 31. 31 Familiarizando a adoção nas escolas. • O canal de comunicação, tanto escrito quanto falado, deverá ser direcionado ao RESPONSÁVEL pela criança ou adolescente, sendo possível, dessa forma, dialogar com aquele que realmente possui direitos e deveres sobre a criança ou adolescente, indiferentemente se é a mãe, o pai, a avó, o avô, e/ou outros. • Certa vez, em uma prova de ciências, uma criança, ao se deparar com a seguinte pergunta: “O que muda na criança quando ela cresce?”, respondeu: “O sobrenome!”. A professora, sem conhecer a história de sua aluna, e tampouco sem buscar conhecer, considerou a resposta como incorreta. Esse momento poderia ter sido um momento de aproximação entre a escola e a família, uma vez que a criança sinalizou relevância no fato de ter sido adotada e ter o sobrenome modificado. • A Árvore da Família ou Árvore Genealógica que visa a construir a história familiar, identificar os antepassados e as diferentes relações de parentesco biológico, precisa ser repensada. Permita que seus alunos elaborem a árvore de suas famílias, colocando as pessoas que têm importância para eles. Considere que o seu aluno - em especial, o filho por adoção - pode possuir duas árvores, a genealógica
  • 32. 32 e a por afinidade. Observe o exemplo da árvore da família do livro “Conta de novo a história da noite em que nasci”, de Jamie Curtis, e trabalhe a árvore da família voltada para a história e realidade de seus alunos. • Ao abordar semelhanças entre as crianças e suas respectivas famílias, transcenda as semelhanças físicas e aborde as afinidades. Incentive os seus alunos a falarem de atividades que eles gostam de fazer em comum com seus familiares. • Abordagens como: “Quando você estava na barriga de sua mãe...”; ou “traga fotos de quando você era bebê...”; podem causar constrangimentos, por diversos motivos. O aluno pode não se recordar desses momentos, pode não possuir registro material, ou pode, também, não ter vivenciado essas situações com a família com a qual convive atualmente. Peça aos seus alunos para trazerem materiais que eles consideram agradáveis de serem compartilhados. Permita que a escolha seja feita por eles! Trabalhe a afetividade! • Em uma determinada ocasião, ouvimos a seguinte frase: “Sou filha única de um total de três irmãs”. Indagamos como isso poderia ser possível. Tal pessoa explicou que não possui nenhum tipo de proximidade
  • 33. 33 Familiarizando a adoção nas escolas. 5 Depoimento publicado no livro: WEBER, L. N. D. . Filhos adotivos, pais adotados: depoimentos e histórias de escolhas. Curitiba: Volvo, 2007, pág. 63. com as irmãs, que eram frutos de um segundo casamento de seu pai, e que as chamava de irmãs pelo fato da consangüinidade. Em sala de aula, discuta com seus alunos quem eles consideram como família. Isso é fundamental, pois, por ser singular, esse entendimento varia de indivíduo para indivíduo. • “FILHO ADOTIVO NÃO É FILHO DOS OUTROS”. ...acho que é a mesma coisa ser da barriga ou adotado. Pode ser que no começo seja diferente, mas depois é tudo igual. Eu não sou filho dos outros! Eu sou filho da minha mãe e do meu pai! Eu tenho uma irmã que é legal, a gente briga e tudo, igual em outras famílias. Depoimento dado por Rodrigo Larroid Cardoso, filho por adoção, aos 10 anos de idade5 . AGORA É COM VOCÊ!
  • 35. 35 Familiarizando a adoção nas escolas. ARARANGUÁ FILHOS DO CORAÇÃO Grupo de Estudos e Apoio à Adoção do Extremo Sul Catarinense Fórum da Comarca de Araranguá Assistente Social: Jaira Av. Coronel João Fernandes 195 – Centro - CP 317 88900-000 Araranguá – SC Fone (48) 3521-6000 ou (48) 3524-6611 - Zilá BALNEÁRIO CAMBORIÚ ANJOS DA VIDA Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Balneário Camboriú Fórum da Comarca de Balneário Camboriú Rua 916, no. 645 - 2o piso – Centro 88330-000 – Balneário Camboriú – SC Fone: (47) 3261-4213 / 4214 E-mail: grupo.anjosdavida@ gmail.com BLUMENAU Grupo Regional de Estudos e Apoio à Adoção das Comarcas de Blumenau, Indaial, Pomerode e Timbó Rua Ursa Maior, 384 - Bairro Asilo 89037-520 Blumenau - SC Fone: (47) 3327-0910 E-mail: geaab.blumenau@ terra.com.br BRUSQUE Grupo de Estudos e Apoio à adoção de Brusque - GEAAB Praça das Bandeiras, 55 – Centro 88350-051 Brusque - SC Fone: (47) 3251-1529 E-mail: lm5317@tj.sc.gov.br CAMPOS NOVOS SEMEANDO AMOR Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Campos Novos Fórum da Comarca de Campos Novos Assistente Social: Idiamar Fornara Machado Praça Lauro Müller, 121 89620-000 Campos Novos – SC Fone: (49) 3541-6408 E-mail: www.semeandoamor. org.br CAPINZAL 25 DE MAIO Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Capinzal Fórum da Comarca de Capinzal Assistente Social: Araci Pessoa Morossini Rua Carmelo Zocolli 133 –
  • 36. 36 Centro 89665-000 Capinzal - SC Fone: (49) 3555-8003 E-mail: geaa25demaio@ gmail.com CHAPECÓ CRIANÇA FELIZ, FAMÍLIA FELIZ Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Chapecó Fórum da Comarca de Chapecó Assistente Social Dagmar Rua Augusta Müller Bonner, 300-D – Bairro Passos dos Fortes 89805-900 Chapecó – SC Fone: (49) 3321-9461 CRICIÚMA AMOR INCONDICIONAL Grupo de Apoio à Adoção de Criciúma Fórum da Comarca de Criciúma Asssitente Social: Maria Dolores Fontana Baldin Av. Santos Dumont, s/nº - Bairro Milanezi 88804-301 Criciúma - SC Fone: (48) 3431-5220 E-mail: mrml4752@tj.sc.gov.br FLORIANÓPOLIS GEAAF Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis Largo São Sebastião, 88 - sala 25 - Centro 88015-560 Florianópolis – SC Fone:/fax: (48) 3224-2251 E-mail: geaafadocao@gmail.com geaaf@floripa.com.br http://geaaf.wordpress.com/ GASPAR E ILHOTA Grupo de Apoio à Adoção Atos de Amor – GEAAGI Avenida Deputado Francisco Mastella, s/n Bairro Sete de Setembro 89037-002 Gaspar – SC Fone: (47) 3331-6144 / 3331-6100 E-mail: lms9644@tj.sc.gov.br ITAJAÍ FAMILIA INTERATIVA Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Itajaí Rua Dionisio Veiga, 71 – Centro 88302-204 Itajaí-SC Fone: (47) 3341-1784 JARAGUÁ DO SUL BENDITO FRUTO Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Jaraguá do Sul Fórum da Comarca de Guaramirim Assistente Social: Maike
  • 37. 37 Familiarizando a adoção nas escolas. Evelise Pacher Rua João Sotter Corrêa, s/no – Bairro Amizade 89270-000 Guaramirim -SC Fone: (47) 3375-7242 E-mail: maikeevelise@ hotmail.com JOINVILLE GEAAJ Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Joinville Rua dos Bancários, 473 – Bairro Petrópolis 89232-400 Joinville – SC Fone: (47) 3439-3034 / 9949-0898 E-mail: geaaj@bol.com.br LAGUNA LAÇOS DE CARINHO Grupo de Apoio à Adoção de Laguna Fórum da Comarca de Laguna Av. Arcangelo Bianchini, 69 88790-000 Laguna – SC Fone: (48) 3644-8352-Valmor ou (48) 3644-8300 - Mônica E-mail: vs2724@tj.sc.gov.br MAFRA GARRA Grupo de Apoio, Reflexão e Respaldo à Adoção Rua José Boiteaux, 870 89300-000 Mafra – SC Fone: (47) 3642-1373 E-mail: garra-mfa@bol.com.br RIO DO SUL Grupo de Apoio à Adoção de Rio do Sul Fórum da Comarca de Rio do Sul Assistente Social: Rossana Rua Dom Bosco, 820 89160-000 Rio do Sul - SC Fone: (47) 3531-4731 / 3531-4700 SÃO BENTO DO SUL GERANDO AMOR Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de São Bento do Sul Av. Dom Pedro II, nº 406 (fundos da locadora) – Centro 89290-000 São Bento do Sul - SC Fórum: (47) 3631-1906 Assistente Social: Isabel Bittencourt E-mail: adocao@gerandoamor.org.br; Site: www.gerandoamor.org.br VIDEIRA CASA - Centro de Apoio e Serviço a Adoção Av. Manoel Roque, 268 - Bairro Alvorada
  • 38. 38 89560-000 Videira – SC Fone: (49) 3551-1739 E-mail: casa@yahoo.com.br XANXERÊ Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Amigos da Criança de Xanxerê Fórum da Comarca de Xanxerê Assistente Social: Elizabeth Aparecida Scheffer Rua Victor Konder, 898 – Centro 89820-000 Xanxerê –SC Fone: (49) 3441-7128 E-mail: eas9144@tj.sc.gov.br TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA: www.tj.sc.gov.br COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO - CEJA: www.tj.sc.gov.br/ corregedoria CENTRAL DE ADOÇÃO: adocao@tj.sc.gov.br
  • 40. Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis Largo São Sebastião, 88 – sala 25 88015-560 Florianópolis – SC Fone/fax: (48) 3224-2251 http://geaaf.wordpress.com e-mails: geaafadocao@gmail.com geaaf@floripa.com.br